sexta-feira, 21 de abril de 2017

Campanha Baleia Rosa usa redes sociais para incentivar boas ações


Uma página nas redes sociais traz 50 tarefas para serem executadas, uma por dia, para promover o bem, tanto aos outros, como a si mesmo. A campanha Baleia Rosa está no ar desde 13 de abril, no Facebook. Em pouco mais de uma semana, a página foi curtida por mais de 240 mil pessoas.

Criado por dois amigos publicitários, o projeto tem página no Facebook, no Twitter e no Instagram, além do site oficial. Entre as tarefas propostas, estão olhar no espelho e agradecer por tudo que tem na vida, ligar para os avós, usar uma roupa nova em plena segunda-feira, pedir desculpas ou perdoar alguém – desbloquear nas redes sociais também vale – e conversar com alguém com quem não fala há muito tempo.

A intenção é que os chamados filhotes rosa, aqueles que aceitam o desafio, postem nas redes sociais registros das tarefas executadas.

“Estamos vivendo uma época de muita descrença, ódio, negatividade, impaciência, indiferença, incertezas. Parece que falta esperança nas pessoas! Nadando contra esta maré, sabemos que a internet pode ser uma poderosa ferramenta para reverter este quadro. Acreditamos que todos têm a capacidade de ajudar outras pessoas e construir o bem”, diz a descrição da página.

Inicialmente voltado a adolescentes, o projeto também conquistou seguidores adultos. Os criadores, um rapaz de 28 anos e uma moça de 30, preferem não se identificar. Acreditam que as pessoas se sentem mais confortáveis em desabafar e procurá-los sem conhecer o interlocutor.

“Fizemos uma lista com 80 tarefas e fomos enxugando até chegar em 50. Começou a viralizar. Nossa ideia é disparar um pouco o bem e fazer com que as pessoas se olhem mais, melhorem a autoestima”, dizem.

Desde quando a campanha entrou no ar, os criadores foram procurados por pessoas que pediam ajuda, que se sentiam deprimidas de alguma forma. Para lidar com casos mais complicados, contam com ajuda de uma psicóloga. Eles estão compilando uma lista de psicólogos que atendem gratuitamente para divulgar nas redes. “Temos de acordar, têm muitos adolescentes que estão com problemas, que têm depressão, e isso não é frescura, não é coisa simples”, alertam.

A Baleia Rosa não pretende encerrar as atividades com 50 tarefas. O grupo estuda lançar novos conjuntos de desafios. Os criadores dizem, no entanto, que várias páginas têm surgido com o mesmo nome e nem sempre “bem intencionadas”. Eles orientam a olhar a certificação nas redes sociais de que a página é a verdadeira. Eles não têm grupo no WhatsApp.

Depressão

No Dia Mundial da Saúde, em 7 de abril, a Organização Mundial da Saúde (OMS) escolheu a depressão como tema. O número de pessoas que vivem com o problema, segundo a OMS, aumentou 18% entre 2005 e 2015. A estimativa é que atualmente mais de 300 milhões de pessoas de todas as idades sofram com a doença em todo o mundo.

Outro dado alarmante é o que mais de 800 mil pessoas cometem suicídio a cada ano no mundo. No Brasil, o último dado do Ministério da Saúde mostra que em 2014 foram mais de 10,6 mil casos no país. Um dos canais para obter ajuda é o Centro de Valorização da Vida (CVV), que pode ser acionado tanto por telefone como pela internet.

Agencia Brasil

Professora universitária é morta a facadas em Alagoinhas

Uma professora universitária foi encontrada morta na casa onde morava, em Alagoinhas, na manhã desta sexta-feira (21). Rosângela Gomes Costa, 35 anos, que é enfermeira e lecionava em instituições do município, estava desaparecida desde a última quinta-feira (20) e foi encontrada amarrada na própria cama, amordaçada e com pelo menos oito perfurações pelo corpo.

A suspeita é que ela tenha sido morta a facadas. Segundo a polícia, um vizinho da vítima acionou socorro na manhã desta sexta após ouvir barulhos na residência dela durante a madrugada. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, que ainda não tem maiores detalhes.

Segundo informações prévias, os barulhos ouvidos pelo vizinho durante a madrugada foram provocados por uma suposta briga entre Rosângela e um homem, de identidade ainda desconhecida. Rosângela era professora do Centro Territorial de Educação Profissional (Cetep) e de uma faculdade local. O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Alagoinhas.

Correio da Bahia

Saiba como o governo reverteu a derrota no projeto da reforma trabalhista

Nesta 4ª feira (19.abr.2017), o plenário da Câmara reverteu a própria decisão tomada 1 dia antes e aprovou uma tramitação mais rápida para a reforma trabalhista. Resultado de uma manobra do presidente da Casa, Rodrigo Maia.

A reforma trabalhista é 1 dos projetos prioritários para o governo. A rejeição do regime de urgência havia sido uma grande derrota. O Poder360 explica a seguir o que mudou para o Planalto conseguir neutralizar o revés.

Na nova votação o governo obteve 287 votos favoráveis à aprovação da urgência e 44 contrários, sem abstenções. Dos favoráveis, 269 vieram de sua base aliada, 16 dos partidos que se denominam independentes e 2 da oposição.

Mesmo com menos de 24 horas de diferença entre uma votação e outra, o projeto obteve 57 votos favoráveis a mais. Isso se deve a 1 maior envolvimento da base aliada na apreciação. Do total de aliados, 87% estavam presentes na 2ª votação. Na 1ª, a participação havia sido de 80,9%.

O principal motivo dessa diferença foi 1 erro de Rodrigo Maia. Na 3ª, Maia havia encerrado a votação antes do previsto e muitos deputados ficaram sem registrar suas posições. Com baixo quórum, os partidos da base não conseguiram aprovar o requerimento. Faltaram 27 votos favoráveis.

Mas não foi só isso. Na comparação com a 1ª votação, a aprovação desta 4ª também pode ser atribuída aos seguintes fatores:

- Maior presença de deputados da base aliada ao governo (+41) foi acompanhada por 1 aumento do número de votos a favor (+49) e pela redução dos votos contra (-7);

- Partidos indefinidos também tiveram mais deputados na hora da votação: 7, todos a favor do requerimento;

- O contrário ocorreu com a oposição: menos deputados votaram (-11) e menos votaram contra o governo (-12).

Ou seja, além de conseguir levar a plenário 1 número maior de deputados, a base governista também reverteu 7 votos desfavoráveis.

Oito em cada 10 deputados da base aliada presentes nesta 4ª votaram com o governo. O número é superior, por exemplo, aos registrados na aprovação do projeto de terceirização, em março. Na ocasião, apenas 69,5% dos presentes votaram com o governo.

A fidelidade dos aliados tem sido motivo de preocupação pelo Planalto. Ainda mais em 1 período em que precisa aprovar matérias importantes no Congresso, como as reforma trabalhista e previdenciária.

O receio se deve principalmente a derrotas recentes na Câmara [como a que proibiu universidade públicas a cobrarem por cursos de MBAs] ou por vitórias apertadas, como a da própria terceirização.

Entre uma votação e outra, 10 deputados trocaram o “sim” pelo “não”. A alteração foi compensada, entretanto, por outros 24 congressistas que alteraram seus votos contrários à urgência para votos favoráveis. Apenas o deputado Izaque Silva (PSDB-SP) alterou sua abstenção na 3ª por 1 voto “não” na 4ª.

Leia aqui 1 documento com os congressistas que, de alguma forma, alteraram seus votos entre as duas votações.

Portal Poder 360º

"Agora com essa eu quero morrer"




"Já tava no chão. Agora com essa, quero morrer". Esse foi o desabafo de uma adolescente da Escola Estadual Professora Helena Lombardi Braga, de São Paulo, a uma amiga no Whatsapp na semana passada. Os acontecimentos que a levaram até a declaração se assemelham ao roteiro da série 13 Reasons Why, popular no Netflix, que aborda o suicídio de uma adolescente após meses de bullying machista nos corredores da escola.

Entre os alunos do segundo ano do Ensino Médio da instituição de ensino, tornou-se hábito há algumas semanas eleger, em vídeos viralizados via Whatsapp, as "vagabundas", "putas" e os "broxas" da vez. "Minha amiga tem muitos problemas em casa e está mal de verdade. Nós a apoiamos e aconselhamos", desabafa, preocupada, T.*, a confidente. E completa:

"Este vídeo é machista porque ninguém tem nada a ver com o que a pessoa faz ou não em sua vida sexual. É como se as meninas não tivessem que fazer sexo e os meninos tivessem a obrigação!"

T. também entrou para a seleção como uma menina que "não pode ver macho". Chorou bastante, mas sentiu-se confiante para compartilhar com os pais o incômodo. Os dois foram à direção da escola prestar queixa, mas lá alegam ter ouvido, da diretora Fabiana Freitas, que a escola não podia fazer nada e "sua filha deveria escolher melhor as amizades que tem nas redes sociais". Sem saber para onde ir, eles buscaram a Revista AzMina para denunciar o caso.

"Minha filha ficou muito preocupada e não queria mais ir à escola. No dia seguinte, eu e meu marido conversamos muito com ela, porque isso não é normal!", desabafa a mãe de T. Segundo os adolescentes entrevistados, ninguém sabe ao certo quem é o autor ou autora dos vídeos. Seu conteúdo, porém, foi bastante comentado nos corredores e T. afirma que havia algumas pessoas apontando e falando dela nos intervalos.

A diretora Fabiana disse que sua ponderação com relação aos cuidados com as redes sociais era uma recomendação para que os pais estivessem mais atentos ao que a filha postava na internet. Ela acrescentou que os professores de sociologia e filosofia já foram informados sobre o acontecimento e tratariam do assunto com os alunos em seu projeto contra o bullying.

Para a educadora Milena Carasso, responsabilizar somente os pais pelo que os estudantes fazem nas redes sociais seria um erro da escola. "Não é justificativa dizer que é algo do âmbito privado porque foi a escola quem uniu esses indivíduos", defende. "O Whatsapp, assim como as redondezas físicas da escola, são uma extensão de seu espaço. E é também de sua responsabilidade – ainda que parcial – o que se passa neles. Dentro da escola, no dia seguinte e depois, vão estar reunidas essas pessoas, assim como as consequências do que foi dito e feito nas redes."

Mas o que deveria ser feito?

Alguns pais de estudantes chegaram a cogitar fazer uma queixa oficial na polícia. Doutorando em Educação da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, Priscilla Ramalho acredita que seria muito mais produtiva uma abordagem educativa.

"O primeiro ponto a ser trabalhado na escola é entender que isso que aconteceu é, sim, currículo escolar", defende. "Hoje em dia, os principais teóricos da educação trabalham com a ideia de que currículo não é apenas o plano de estudos mas, sim, tudo o que ocorre no recreio, na saída. Não tem como separar o que acontece na sala de aula e fora dela porque os estudantes não separam isso na cabeça deles."

Ela acredita que um trabalho escolar pedindo que os alunos pesquisem mulheres e homens que admiram em sua comunidade e por quê, seguido de um debate guiado por um educador, pode trazer boas reflexões sobre o que os adolescentes entendem dos papéis de gênero.

"Se a escola se ausentar deste tema, estará reproduzindo uma cultura opressora que coloca determinados papéis para as mulheres e outros para os homens", diz.

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo afirmou, através de sua assessoria de imprensa, que apoia as atitudes tomadas pela direção da escola junto aos professores de filosofia e sociologia. Acrescentou que a prevenção ao bullying exige várias frentes de atuação, incluindo a participação dos pais, da comunidade e da polícia.

"Mesmo em episódios que ocorrem fora do ambiente escolar, como o caso mencionado pela reportagem, a Pasta trabalha de forma a conscientizar os alunos sobre temas atuais e de vivência dos adolescentes como violência e sexualidade, além de cyberbullying e uso das redes sociais. Uma das ferramentas é o projeto Prevenção Também se Ensina. A Secretaria também possui um Núcleo de Inclusão Educacional (NINC) que trata de temáticas educacionais para diversidade de gênero e mantém uma parceria com a OAB São Paulo para utilização do Guia de Prevenção ao Bullying, uma cartilha que sugere ações específicas em sala de aula para combater a prática tão comum na sociedade, contendo inclusive a legislação vigente", disse, ainda, através de nota.

Com informações do The Huffington Post Brasil e da revista AzMina

Argentina promulga lei que permite uso medicinal de maconha

A Argentina promulgou nesta quarta-feira (19/04) uma lei que permite o uso medicinal de maconha no país, uma medida que garante a certos pacientes o acesso aos óleos de cannabis e que já tinha sido aprovada pelo Congresso.

As proibições que rodeavam a substância fizeram com que na Argentina existam "poucos estudos sistemáticos", apesar do desenvolvimento "relativamente importante" que os pesquisadores argentinos fizeram no campo da neurologia.

Rubinstein destacou as propriedades paliativas da cannabis, observadas já em cerca de 50 patologias de diferente origem, e afirmou que é "muito efetivo" para atenuar ou eliminar os efeitos adversos de tratamentos oncológicos como quimioterapia, já que reduz as náuseas e a caquexia (perda de apetite).

Além disso, o pesquisador mostrou seu valor "analgésico" e sua capacidade para acalmar a dor e melhorar o estado de ânimo das pessoas que a consomem. Entre as vantagens de sua utilização estão a prevenção de episódios epiléticos e a melhoria da qualidade de vida das pessoas que sofrem com doenças crônicas como a artrite.

Além disso, lembrou que no marco terapêutico são fornecidas doses "relativamente baixas", de forma oral, que são introduzidas no sistema nervoso de maneira "muito lenta" e pouco concentrado.

"A maconha conta com muitas propriedades reconhecíveis e muitas outras que estão sendo descobertas ano a ano nos diferentes lugares do mundo nos quais vai sendo aprovada [a lei que permite seu uso medicinal] ", acrescentou.

A iniciativa legislativa foi impulsionada por organizações civis como "Mamá Cultiva", integrada por mães cujos filhos necessitam dos óleos de cannabis para suportar sua doença, e obteve a autorização da Câmara de Deputados em novembro de 2016.

A norma promulgada habilita a importação da substância até que o Estado tenha condições de produzi-la.

Graças a este texto, a Argentina se une a outros países latino-americanos como Colômbia, Uruguai e Chile, que já contam com medidas que regulam o uso terapêutico do cannabis.

Opera Mundi

"Isso não é amor"

No início do ano, a ex-miss italiana Gessica Notaro (fotos ao lado) foi atacada pelo cabo-verdiano, Edson Tavares, com quem queria terminar o relacionamento que ambos mantinham. Tavares, que não aceitou a situação, atacou Gessica com um líquido que continha ácido, desfigurando-a.

A mulher, de 28 anos, ficou com graves queimaduras e ferimentos nas pernas e na cara, perdendo a visão do olho esquerdo. Desde 10 de janeiro que esteve internada no Hospital de Cesena, onde foi submetida a várias cirurgias plásticas devido aos danos em seu rosto

Apareceu pela primeira vez em público no "Maurizio Costanzo Show", onde falou sobre o que viveu, durante e após o ataque.

Primeiro apareceu com um lenço na cabeça.

Vai conseguir recuperar a visão no olho esquerdo dentro de poucos anos, o que era o seu único desejo. As várias operações correram bem e vão devolver-lhe a visão.

"Vê isto. Isto não é amor", disse, dirigindo-se a Edson Tavares e também a todas as vítimas de violência doméstica.

Tavares está preso na Itália.

Diário de Notícias (Portugal)

Rússia: adolescente atira em escritório de segurança e é morto

Um jovem de 17 anos invadiu o escritório russo de segurança nacional na cidade de Khabarovsk (a 30 km da fronteira com a China e a 8300 km de Moscou) e matou duas pessoas na recepção. Ele estaria munido de uma pistola Kalashinikov quando atirou. Ele foi morto por policiais do local. A polícia suspeita de que Anton Konev (foto) esteja ligado a grupos neonazistas.


Com informações da Novaya Gazeta (Rússia)











Esta senhora parou um tanque em meio a protestos na Venezuela

"Valente" e até "heroica".

É assim que vários usuários de redes sociais descrevem uma mulher idosa que, com a bandeira da Venezuela amarrada no pescoço, parou sozinha um tanque na quarta-feira no centro de Caracas.

A cena foi gravada durante um dos protestos contra o presidente Nicolás Maduro, paralela a outros de apoio ao governo, em um dia que deixou vários mortos - três civis e um guarda - por ferimentos de bala.

A imagem da senhora venezuelana inevitavelmente lembra a do homem parado em frente a uma coluna de tanques, registrada em 5 de junho de 1989, durante os protestos na Praça da Paz Celestial, em Pequim, a capital da China - e que deu a volta ao mundo.

A identidade da manifestante não foi divulgada ainda, e não está claro se ela foi presa ou não.

A cena ocorreu na rua Francisco Fajardo, no centro da capital venezuelana, e vários fotógrafos a testemunharam.

De acordo com um deles, a mulher participava da manifestação pacificamente e estava muito perto das forças de segurança.

"Em alguns momentos, ela se manteve parada na frente das autoridades, que tentaram removê-la com jatos de água. Outros manifestantes tentaram levá-la para algum lugar protegido e também não conseguiram", diz um fotógrafo.

Quando o caminho começou a ser aberto para os tanques passarem, a manifestante decidiu dar um passo adiante e se colocar diante de um deles, diz o mesmo profissional.

"O oficial que conduzia o veículo a empurrou gentilmente com a intenção de movê-la, enquanto o outro que manobrava a arma de atirar gás lacrimogêneo jogava um cartucho de gás, ambos sem efeito", acrescentou.

"Toda vez que o tanque recuava para evitá-la, ela avançava", diz outro fotógrafo que registrou a cena, em que muitas pedras estão no asfalto.

"Alguém da imprensa tentou convencê-la a se afastar. Ela se recusou", disse ele, acrescentando que, em alguns momentos, a mulher parecia muito afetada pelos gases.

Em uma das imagens que circulam nas redes sociais, a venezuelana aparece cobrindo os olhos e nariz com um pano, de costas para o tanque, entre bombas de gás lacrimogêneo.

Outra imagem a mostra sendo levada em uma moto por dois guardar nacionais, já sem o boné e com o cabelo curto e grisalho à vista, embora não esteja claro se foi detida ou não.

O Fórum Penal da Venezuela, uma organização não governamental composta por mais de 200 advogados e que auxilia detidos e vítimas de violações dos direitos humanos, disse à BBC que não recebeu quaisquer queixas sobre a possível prisão da mulher.

Enquanto procuram-se mais dados sobre ela, algumas pessoas nas redes sociais já a alçaram a "símbolo da oposição a Maduro".

Um dia após o episódio, milhões de usuários compartilharam as fotos da mulher pedindo seu nome, elogiando sua atitude ou criticando-a.

"Essa é a nossa mulher venezuelana, bravo! Deus te abençoe, senhora, hoje e sempre", publicou na internet um dos líderes da oposição, Henrique Capriles.

No entanto, em fóruns venezuelanos, como o do jornal El Nacional no Facebook, internautas também se manifestaram contra a atitude da mulher, chamando-a de "irresponsável" ou "golpista".

Ela foi criticada por "querer aparecer" ao ir de encontro ao tanque.

A favor ou contra, a questão é que sua identidade permanece desconhecida.

Para Luis V., um dos milhares que comentaram sobre o assunto nas redes sociais, é melhor não saber quem ela é.

"Não é bom dizer seu nome. Para evitar perseguição. É melhor chamá-la Senhora Liberdade."

Entenda o que ocorre na Venezuela

O jornalista Max Altman, do Portal Opera Mundi, faz um resumo do que ocorre no país vizinho:

Abro o jornal na seção internacional e leio: “Atos anti-Maduro deixam 1 morto e feridos”. O que! A polícia de Maduro matou um manifestante? Nada disso. O morto foi um policial José Molina Ramirez, atacado a tiros por um bando violento no estado Miranda, governado pelo líder da oposição Henrique Capriles. Os feridos foram 120 e 147 os presos. A ação da polícia e das forças de segurança foi a de garantir que os atos fossem pacíficos e que as ações de violência e os violentos fossem contidos. Todas as ações violentas de que resultaram os feridos e os presos ocorreram nos estados. Em Caracas não houve qualquer problema. São os jornais oposicionistas, como o El Nacional, que informaram.

Vou ao editorial da Folha e leio “Sem acordo, a população venezuelana fica à mercê de um presidente [Maduro] fragilizado, sem condições de enfrentar problemas como o desabastecimento e a maior inflação do mundo – e incapaz de perceber que os 17 anos de regime chavista se transformaram numa catástrofe para o país.” A par o viés ideológico de não admitir um regime anticapitalista, Maduro está há três anos e meio na presidência, submetido a brutal campanha local e internacional para derrocá-lo, e se mantém firme à frente de seu país. Sem querer minimizar a gravidade da situação econômica, o desabastecimento está hoje melhor do que há dois ou três meses. O petróleo na faixa de 45 dólares o barril – e não mais em 22 dólares anteriores – permite ingressos suficientes para importar os produtos de primeira necessidade. Quanto à inflação, é em grande parte induzida pelos monopólios e oligopólios importadores que manipulam o câmbio.

O jornal anuncia a grande manifestação da oposição. Foi importante, mas abaixo das expectativas de seus dirigentes que, desta vez, não se aventuraram a divulgar números, quando na manifestação de 1º de setembro chegaram a falar de um milhão. A avenida Francisco Fajardo, local da concentração dos opositores na marcha “Tomada de Caracas” não teve sequer o fluxo de veículos interrompido. Enquanto isso – fato absolutamente ignorado pela nossa imprensa – simultaneamente estava ocorrendo uma grande manifestação de partidários do governo nas cercanias do palácio presidencial de Miraflores.

Já o colunista Clóvis Rossi, na mesma edição, em “Venezuela, a Síria das Américas” depois de desfilar alguns números alarmantes sobre a situação venezuelana, realça: “A crise no vizinho do Norte já não é apenas política ou ideológica; tem dimensões de catástrofe humanitária.”

Esta não é a opinião de Alicia Bárcena, secretária-executiva da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal): “O país não está em uma crise humanitária, definitivamente não, temos que ter isso claro. Há escassez de certos produtos e tensão política, mas a Venezuela tem ainda muitos elementos para ser um país vibrante e economicamente pujante e está fazendo esforços para diversificar sua produção”, afirmou durante a XIII Conferência Regional sobre a Mulher da América Latina e o Caribe,. Que começou nesta terça-feira, 25, em Montevidéu. “A Venezuela está realizando esforços para diversificar a economia, que depende quase exclusivamente da renda petroleira”, acrescentou.

Bárcena também explicou que na Venezuela houve numerosos avanços sociais, pois “não é possível esquecer que tiraram muita gente da pobreza”.

Desde outubro de 2014 o preço do petróleo começou a baixar, gerando perdas para a economia venezuelana. A estimativa da Cepal para o próximo ano, no entanto, é de um melhor crescimento.

Segundo dados do organismo, a economia vai registrar uma contração de 8% este ano, e de 4% em 2017, “devido à recuperação do preço do petróleo”, comentou.

Segundo a secretária-executiva da Cepal, o presidente venezuelano Nicolás Maduro tem realizado esforços para estabilizar os preços do petróleo “e isso é uma ação positiva”.

“A Venezuela está cumprindo com seus compromissos da dívida, com os pagamentos internacionais, portanto não está em default, continua recebendo financiamento e créditos, talvez a um alto custo, mas continua recebendo”, explicou.

Nos últimos 18 meses o país pagou US$40 bilhões em compromissos financeiros e internacionais.


Com informações da BBC Brasil e do Portal Opera Mundi

Reforma da Previdência nas ondas do rádio: não se deixe levar

O presidente Michel Temer fará uma ofensiva publicitária em rádios regionais no esforço de diminuir a resistência à reforma previdenciária nas bases eleitorais de parlamentares governistas.

A estratégia terá início a partir da semana que vem no Nordeste, região considerada o principal reduto eleitoral da oposição. A ideia é produzir conteúdo específico para as rádios nordestinas, rebatendo o discurso das siglas oposicionistas contra as mudanças na aposentadoria.

Nas últimas semanas, parlamentares governistas relataram ao Planalto que havia bastante resistência popular à iniciativa, com rumores de que a reforma acabaria com a aposentadoria no país.

O receio da gestão peemedebista é que a pressão das bases eleitorais possa reverter o voto de governistas, reforçando o risco de placar apertado para a aprovação da proposta em plenário.

Para tentar blindá-los, Temer recebeu sugestões da base aliada de rádios em que poderia comprar espaço publicitário para defender a reforma. O Palácio do Planalto avalia agora se elas se ajustam à estratégia governista e a critérios técnicos.

Segundo a reportagem apurou, aquelas que passarem pelo crivo governamental devem já ser contempladas com verba publicitária até o fim deste mês. Como o plano de mídia ainda não foi finalizado, não há ainda estimativa do custo da campanha.

Segundo a Secretaria de Imprensa da Presidência da República, em campanha nacional, a gestão peemedebista gastou até agora R$ 29,5 milhões com produção e veiculação de propagandas favoráveis à reforma. Só em rádios, foi R$ 1,9 milhão.

Além de rebater os partidos de oposição, o Palácio do Planalto pretende ressaltar nas campanhas locais pontos do relatório da reforma que condizem com o perfil da população regional. No Nordeste, por exemplo, serão abordadas as flexibilizações feitas na aposentadoria rural.

A equipe do presidente acredita que as flexibilizações feitas na reforma facilitam a busca por votos na base aliada. Para eles, no entanto, ainda é preciso reverter o clima negativo nas bases eleitorais.

"Na hora em que isso for percebido pela população, também vai influenciar no Congresso", disse o secretário de governo Antonio Imbassahy.


Jornal O Popular (GO)


Nota do Blog: Não se deixem levar por propagandas oficiais. Procurem ler de várias fontes e ver porque essa reforma é sim, prejudicial ao Povo Brasileiro. Esse texto pode ajudar você a entender melhor o que digo.