segunda-feira, 25 de maio de 2020

LBV ampara famílias atingidas pela Covid-19

A Legião da Boa Vontade (LBV) continua socorrendo, por meio de sua campanha SOS Calamidades, as populações mais afetadas pela pandemia do novo coronavírus. No Recife, a Instituição ampara as famílias atendidas por seus serviços e programas socioeducacionais, oferecendo cestas de alimentos e kits de material de limpeza e de higiene, além de outros itens essenciais à sobrevivência para que não passem fome e se previnam da Covid-19.

Nos dias 12 e 13 de maio, o Centro Comunitário de Assistência Social da LBV recebeu mais 150 famílias, em horários estabelecidos para evitar aglomerações, conforme orientam as autoridades competentes, entregando a elas cestas de alimentos e máscaras de proteção. A unidade socioassistencial da Entidade está localizada na Região Político Administrativa I (RPA1), composta pelos bairros de Recife, Santo Amaro, Boa Vista, Cabanga, Ilha do Leite, Paissandu, Santo Antônio, São José, Coelhos, Soledade e Ilha Joana Bezerra. Nesta localidades, 53,63% dos lares são sustentados por mulheres.

O apoio da Legião da Boa Vontade tem sido, para estas famílias, o único socorro alimentar no enfrentamento à pandemia. Maria de Fátima, profissional de serviço gerais e moradora no Bairro dos Coelhos, relata que mora com outras seis pessoas e somente ela está empregada, como indica a estatística da região. “Se eu não tivesse o amparo da LBV com as cestas de alimentos, as verduras, o material de limpeza, não sei como seriam nossos dias.”

A mãe Rafaela Rodrigues também reitera que, sem a ajuda da LBV, sua família estaria desemparada nesse momento. “Somos em seis pessoas [três adultos e três crianças]. Todos os adultos estão desempregados, sobrevivemos de trabalhos esporádicos como faxina, ajudante de pedreiro, e agora todos parados.” 

A ação teve o apoio do projeto WSolidário, Transforma Recife e Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (Comdica Recife). Para Camila Moraes, representante da WSolidário em Pernambuco,estar ao lado da LBV, levando o socorro às famílias que necessitam nesse momento, foi emocionante. “Somos parceiros no atendimento às famílias que enfrentam a pandemia do novo coronavirus, estamos motivados na luta pela vida. Convido a todos a continuarem a colaborar para que possamos atender o maior números de pessoas para que não encarem a fome. Nosso muito obrigado a todos que nos apoiam" informou.

Milhares de famílias em situação de insegurança alimentar estão sendo beneficiadas com a sua colaboração. Continue ajudando a LBV a amenizar os impactos do coronavírus na vida destas famílias! No Recife/PE, as doações podem ser entregues diretamente no Centro Comunitário de Assistência Social da LBV, localizado à Rua dos Coelhos, 219 – Bairro Coelhos – Telefone: (81) 3413.8601.

Imprensa LBV PE

A Ferreira Costa aposta no e-commerce diante do cenário atual.

Com inúmeras lojas fechadas por conta de decretos municipais e estaduais, que visam evitar o contágio do Covid-19, a alternativa encontrada pelos clientes é o mercado online. O e-commerce segue sem restrições. Por isso, houve um aumento significativo nas vendas nas lojas que disponibilizam o serviço ao consumidor.

Com isso, as pessoas buscam alternativas, fazendo com que as vendas no site tenham um aumento significativo, inclusive pessoas que tinham uma certa restrição em efetuar suas compras através deste canal, estão fazendo pela primeira vez.

E no site da Ferreira Costa não tem sido diferente. Devido ao cenário atual, o Home Center percebeu que 30% das visitas ao seu site www.ferreiracosta.com são de novos usuários, que têm buscado itens essenciais para esse momento, como o álcool em gel e outros materiais de limpeza, cujas vendas apresentaram um crescimento muito expressivo comparado ao mesmo período do ano passado.

O e-commerce é mais um serviço que a Ferreira Costa presta aos seus clientes para garantir que a casa continue funcionando normalmente, mesmo no período da pandemia. Em um momento tão difícil, há uma mudança de comportamento e as pessoas passam a usufruir ainda mais da facilidade de consumir sem sair de casa. Com mais pessoas permanecendo em casa todos os dias, os reparos surgem e se tornam urgentes. Imagina uma torneira começar a vazar? Ou um eletrodoméstico parar de funcionar?

Pensando nessas necessidades, neste mês de maio a Ferreira Costa lançou a campanha Renove sua casa, onde os setores de decoração, pisos e revestimentos, tintas e acessórios, cubas e bacias sanitárias, duchas e chuveiros, acessórios para banheiro, materiais elétricos, utensílios domésticos, móveis, cama mesa e banho, passaram a ter ofertas especiais.



Ao comprar no site da Ferreira Costa, o cliente pode optar por receber os produtos no conforto do seu lar ou até mesmo fazer a retirada em uma das lojas físicas com toda segurança, através do serviço de Clique & Retire. Como medidas preventivas, as lojas estabeleceram cuidados de higienização e limpeza, equipamentos de proteção para colaboradores e máscaras para clientes, normas para distanciamento, entre muitas outras ações. A logística também foi reforçada para atender à crescente demanda da compra online, com controle de segurança nas entregas. Tudo isso visando a segurança dos clientes e funcionários e ainda garantir a qualidade do serviço e entrega dos produtos para seus clientes.

Família do município de Capoeiras é exemplo de sucesso do Projeto Dom Hélder

Um exemplo de sucesso do Projeto Dom Hélder Câmara são as ações desenvolvidas na Comunidade Quilombola do Sítio Cascavel , com a família dos agricultores de base familiar de Josefa Quitéria e Eder Bruno Pereira, no município de Capoeiras. Ela é uma das 74 mil famílias atendidas em todo o País e em Pernambuco uma das 5.460 beneficiadas. A propriedade está localizada no Agreste Meridional, na bacia leiteira do Vale do Ipojuca, com grande vocação para a bovinocultura de leite.

A família tem como principal atividade a produção e leite e de queijo coalho, que é comercializado no próprio município. Eles contam com os serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) do IPA, desde 2010, quando ainda sofriam com a dificuldade financeira, falta de orientações sistemáticas e inovações tecnológicas e de manejo. “O mais importante não é o que o projeto Dom Hélder nos deu em materiais e equipamentos, mas o que ele despertou em nós: entusiasmo e a vontade enorme de acreditar na gente”, comemora Quitéria.

O agricultor, Eder, ainda faz serviços externos para complementar a renda da família, mas com a chegada dos serviços de extensão rural a tendência é ele se dedicar totalmente a sua unidade de produção. Foi partir daí, que a Unidade Familiar alcançou muitos avanços, tais como o recebimento e plantio de palma forrageira, a produção de pastagem, a produção de silagem para os períodos de estiagem e o melhoramento do padrão zootécnico de seu rebanho com inseminação artificial de duas vacas.

Em 2017, veio a seleção e inserção no projeto Dom Hélder. A família acreditou na oportunidade e participou de todas as etapas do projeto: diagnóstico, elaboração e planejamento familiar do projeto produtivo, reuniões, oficinas, intercâmbio, seminário e avaliações. “O projeto aprofundou o vínculo do extensionista com a família”, conta o extensionista do IPA, Gustavo Tenório.

Além das ações de ATER prestadas pelo do IPA , com visitas técnica, oficinas, dentre outras atividades, a Unidade Familiar de Produção Agrária (UFPA) foi escolhida para ser uma das Unidades de Referência do PDHC, sendo contemplada com algumas intervenções e equipamentos. “A felicidade é tão grande que me sinto com mais forças e ânimo para continuar trabalhando”, destaca Eder.

Entre as principais mudanças na UFPA, além do serviço de ATER , com orientação técnica para melhoria das condições econômica, social e ambiental , a família conheceu novas tecnologias. “Hoje a família descansa mais, fica mais tempo junta, produz mais e com melhor qualidade. O trabalho de extensão é muito gratificante”, fala Genil Gomes, extensionista rural e articulador estadual do Projeto Dom Hélder.

Os benéficos deste projeto para a família foram a Implantação de Unidade Demonstrativa de Palma Forrageira; aquisição de prensa para queijo e escorredeira e ordenhadeira mecânica (modelo balde ao pé). “O Programa Dom Hélder Câmara foi fundamental no desenvolvimento socioeconômico das famílias envolvidas, pois não levou só assistência técnica, mas também esperança, autoestima e conhecimento”, frisa a extensionista do IPA Célia Holanda.

O projeto, na segunda fase de execução, é realizada pelo Governo do Estado, por meio do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater ) e o Fundo Internacional para Desenvolvimento Agrícola (FIDA).


Imprensa IPA

Acidente de trabalho? Especialista explica direitos do funcionário em tempos de coronavírus

Nesta semana, ganhou destaque no noticiário internacional o caso de um funcionário infectado por coronavírus em Gana que contaminou 533 colegas de sua fábrica. No Brasil, o Superior Tribunal Federal decidiu que o fato do trabalhador ser contaminado por covid-19 é considerado como doença ocupacional, ou seja, equipara-se a acidente de trabalho.

Para o advogado trabalhista João Galamba, do escritório Galamba, Carvalho, Felix e Herculano Advogados, a decisão foi correta e favorece empregados e empregadores, uma vez que evita uma enxurrada de ações.

"A MP colocava a doença ocupacional como uma exceção, o que pode não ser verdadeiro para os trabalhadores essenciais, que atuam na linha de frente contra a doença. Ao meu ver, a intervenção do Supremo foi acertada, uma espécie de luz para o trabalhador e ao empregador, uma vez que a própria Lei Previdenciária 8213 já trazia elementos suficientes para caracterizar o que é ou não acidente de trabalho", disse João Galamba.

A doença ocupacional é prevista na legislação previdenciária. Quando falamos de profissionais de saúde, os mais demandados nessa época, há o nexo causal presumido, oposto ao dos profissionais que atuam em home office ou na função de frentista, por exemplo.

"Temos que levar em consideração que, para se provar esse nexo causal entre a doença e as atividades exercidas, esse ônus não pode ser imposto ao empregado. Neste sentido que o STF entendeu que dá ao empregado o ônus de comprovar que a infecção do covid-19 está relacionada ao trabalho traz enormes prejuízos, tornando impossível sua prova (a chamada, na linguagem do Direito, prova diabólica)", acrescentou Galamba.

Quanto às empresas, o advogado trabalhista ressalta que é primordial que forneça e fiscalize o uso dos EPI's e treinamentos necessários, sigam as recomendações da OMS, dos decretos estaduais e municipais, as diretrizes da Lei 13.979/20, evitando ao máximo o contágio, que talvez seja inevitável. E caso aconteça, tenha as comprovações de que todas as medidas foram tomadas.