terça-feira, 9 de agosto de 2016

Brasileiros podem ganhar o Ouro dos jogos... De 1980


Os recentes escândalos de doping que levaram à suspensão do atletismo russo fortaleceram o sonho de quatro ex-nadadores brasileiros de obter do Comitê Olímpico Internacional (COI) o reconhecimento da medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de 1980, disputados em Moscou (Rússia). Jorge Fernandes, Marcus Mattioli (foto), Cyro Delgado e Djan Madruga conquistaram o terceiro lugar no revezamento 4 por 200 metros nado livre. O bronze foi colocado no peito em um pódio dividido com as equipes da União Soviética, que ficou com o ouro, e da Alemanha Oriental, que levou a prata.
Segundo Marcus Mattioli, há detetives e advogados montando o processo e reunindo provas de que as equipes adversárias fizeram uso de substâncias ilegais para potencializar o desempenho na competição de 1980. Depoimentos de alemães justificam o pleito. Após as Olimpíadas, o grupo encaminhará a documentação ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB), que deverá ser o responsável por apresentar o pedido ao COI. "Uma vez que o doping não foi constatado durante aquela edição das olimpíadas, é um pleito difícil. O COI também é muito lento nessas análises. Mas vamos à luta."
A busca pelo reconhecimento ocorre há cerca de 10 anos. Os brasileiros começaram a se movimentar após o surgimento de diversas denúncias da existência de esquemas de doping na Alemanha Oriental, como era conhecida a República Democrática da Alemanha. Um dos treinadores acusados de participar do sistema era Norbert Warnatzsch. Ele teria sido responsável por aplicar o esteroide anabolizante turinabol em atletas de natação. Um dos envolvidos no experimento seria Detlev Grabs, nadador que integrou a equipe que terminou em segundo lugar no revezamento 4 x 200 metros.
Outro atleta da equipe, Jörg Woithe concedeu entrevistas a jornais alemães negando o uso de substâncias ilegais, mas assumiu que recebeu ofertas financeiras para participar do esquema. A hipótese é também reforçada pela morte do atleta Frank Pfütze, em 1991, aos 32 anos de idade. Ele morreu de insuficiência cardíaca súbita. Na Justiça alemã, tramita um processo aberto pela sua família que acusa o governo de ser o responsável pela morte, uma vez que Frank teria sido induzido a usar uma alta quantidade substâncias proibidas.
Política de doping
A política de doping na Alemanha Oriental incluía diversas modalidades. Alguns atletas, que desenvolveram problemas de saúde, criaram o Grupo de Apoio às Vítimas de Doping, atualmente presidido pela ex-corredora Ines Geipel. Há alguns anos, ela pediu a retirada de um recorde conquistado em 1984 no revezamento 4 por 100 metros.

Marcus Mattioli ressalta que já há indícios de que a equipe campeã da União Soviética também nadou sob efeito de substância proibidas. Um membro da Comissão de Doping da Alemanha Steven Selthoffer, em consulta feita pelos brasileiros, admitiu que a possibilidade de doping da equipe alemã naquele ano e acrescentou que os soviéticos também possuíam um esquema semelhante. "Os países do Leste europeu adotavam uma política de promover os governos através do esporte e, para isso, se valia de doping", diz Mattioli.
A decisão do COI de suspender o atletismo russo de competições internacionais, inclusive das Olimpíadas deste ano, fortalece o pedido. Após denúncias de ex-atletas e uma investigação profunda, descobriu-se que o doping na Rússia era institucionalizado e organizado por dirigentes e técnicos. As drogas eram fornecidas aos atletas, e a Federação Russa de Atletismo pagava propina aos laboratórios credenciados pelo COI para simular a legalidade dos testes.
Recursos também eram transferidos a dirigentes da Federação Internacional de Atletismo (IAAF), para que os russos não fossem flagrados em competições internacionais. "É preciso haver investigação. Não acredito que esse esquema da Rússia seja algo recente. Há evidências de que isso já vem de muitos anos", diz Marcus Mattioli.
Conquista
Em 1980, o Brasil conquistou quatros medalhas. Além do revezamento 4 por 200 metros nado livre, foram dois ouros no iatismo e um bronze no salto triplo, com João do Pulo. Mas a primeira vitória foi justamente a da natação, que se tornou a grande surpresa do país naquelas edições dos Jogos Olímpicos.
O Brasil não conquistava medalhas há 20 anos na modalidade. A última havia sido a de Manuel dos Santos Júnior, nos 100 metros livres, nas Olimpíadas de 1960 disputadas em Roma (Itália). A conquista de Jorge Fernandes, Marcus Mattioli, Cyro Delgado e Djan Madruga foi também a primeira da história do país no revezamento.
O quarteto brasileiro classificou-se para as Olimpíadas após fazer o tempo de 7m38s92 e conquistar a prata nos Jogos Pan-Americanos de 1979, sendo superado apenas pelos nadadores dos Estados unidos. O tempo entrou para a lista dos recordes sul-americanos, mas era ainda bem abaixo dos adversários, considerados favoritos para a disputa em 1980. "Fomos para Moscou sem muita expectativa, já felizes por realizar o sonho de participar de uma Olimpíada", conta Mattioli.
O quadro começou a mudar quando, na fase eliminatória, os brasileiros baixaram em mais de sete segundos o tempo obtido nos Jogos Pan-americanos. Eles se classificaram para as finais com o terceiro melhor desempenho. "A gente se olhava surpreso com nós mesmos. Ali nós começamos a acreditar", lembra Mattioli. Com o tempo de 7m29s30 na decisão, o bronze foi conquistado. "Foi uma coisa absurda, algo de outro mundo. Cada um conseguiu baixar seu tempo em mais de dois segundos. A probabilidade de isso ocorrer é muito pequena", diz Mattioli.
Em meio ao ocorrido, uma situação curiosa chamou a atenção do nadador. "Eu tinha o hábito de olhar meu horóscopo. Mais por curiosidade, porque não acreditava muito nessas coisas. Eu me lembro que, nesse dia, no meu signo, estava escrito que era um período propício para esportes, principalmente natação. Desde então, eu passei a acreditar. Agora eu costumo ver, esperando ler alguma vez que é um dia propício pra jogar na loteria."

Agência Brasil

No vídeo a seguir, Djan Madruga participa da final olímpica:

Atletas militares do Brasil

Felipe treinava em casa sem equipamentos adequados e em espaços menores do que nas competições. Rafaela treina desde criança na Cidade de Deus e precisou vencer o preconceito para se sagrar campeã mundial e olímpica.
Os medalhistas Felipe e Rafaela são atletas militares e beneficiários do programa Bolsa Pódio do governo federal, ou seja, fazem parte de uma complexa rede formada há anos para o Brasil conseguir medalhas.
Há quem acuse a imprensa de não dar o devido crédito ao esporte militar. Há quem diga que esse fator não interfere na preparação dos atletas. Os argumentos parecem se perder na briga reducionista entre "coxinhas" e "petralhas", "reaças" e "progressistas". No meio disso, não entendemos direito como funciona essa complexa rede formada por trás dos nossos atletas olímpicos.
Vamos lá! Felipe e Rafaela são apenas dois dos 145 atletas militares que fazem parte dos 465 esportistas da delegação do Brasil. Entre eles, também está Yane Marques, que conduziu nossa bandeira na cerimônia de abertura.
Eles fazem parte do Programa Atletas de Alto Rendimento do Ministério da Defesa.
Como funciona? Por meio de um edital, o Ministério da Defesa recruta atletas de ponta, oferece estrutura de treinamento e uma bolsa que pode chegar a R$ 3,2 mil por mês.
Para receber esse valor, é preciso se graduar a terceiro sargento. Já graduados, eles passam a defender o Brasil também nos Jogos Militares.
São recursos públicos do Brasil colocados em prol do esporte. A serviço do Brasil!
É também o Brasil usando instalações esportivas militares.
Em parceria com o Ministério do Esporte, é possível investir em equipamentos para os atletas. Felipe Wu, por exemplo, precisa de local adequado, armas e munições para treinar.
Já a triatleta Juraci Moreira treina no centro de treinamento do Exército na Urca, no Rio de Janeiro.
Tem mais um detalhe aí: além de receber o valor previsto no edital, os atletas militares continuam contando com os recursos do Bolsa Atleta e do Bolsa Atleta Pódio, ambos do governo federal, administrados pelo Ministério do Esporte.
Os dois programas são considerados, hoje, a maior iniciativa de transferência de renda para atletas do mundo. Felipe Wu, Rafaela Silva e Yane Marques também são bolsistas!
Na prática, ser atleta militar e ter o Bolsa Atleta são formas de complementar a renda e contar com mais apoio. É preciso lembrar que boa parte deles não conta com patrocínios milionários, como vemos no vôlei, ou confederações ricas, como no futebol.
Eles precisam de renda, equipamento, espaço e sossego para treinar, entende?
Nos Estados Unidos, jovens promessas do esporte não se aliam a universidades para ter onde treinar e recursos? Pois é! No Brasil, temos os clubes, esses incentivos do governo e, só agora, o Ministério do Esporte está montando uma rede nacional de treinamento mais ampla, inclusive contando com universidades federais.
Mas não para por aí. Esses convênios, bolsas e formas de incentivo fazem parte doPlano Brasil Medalhas. Lançado em setembro de 2012 pela presidente Dilma Rousseff, o Plano Brasil Medalhas instituiu o Bolsa Pódio e Bolsa Atleta com o objetivo de nos colocar entre os 10 primeiros países no quadro de medalhas dosJogos Olímpicos e cinco primeiros nos Jogos Paralímpicos Rio 2016.
Pois é, tem mais esse detalhe! Todos os 22 melhores atletas paralímpicos de 2015 são beneficiários do Bolsa Atleta ou Bolsa Pódio.
Desde a criação do programa, 8.991 atletas com deficiência receberam bolsas. Um detalhe: nenhum deles participou desse programa do Ministério da Defesa. Sabe por quê? Porque ainda não há um projeto voltado para paralímpicos.
Isso não nos impede de ter ficado em sétimo lugar no quadro de medalhas nos Jogos de Londres 2012. A propósito, sabe qual foi a posição do Brasil nos esporte olímpico? 22º lugar.
Afinal, quem é o responsável e quem ganha com toda essa rede? Quem ganha com isso? São os militares? O Ministério do Esporte? É o Brasil.
O Brasil ganha não só pelo pódio, mas por toda a rede de benefícios que o esporte traz.
Esporte é saúde. Saúde de verdade, que previne doenças, a que evita que a gente precise de hospitais.
Esporte gera inclusão social, combate preconceito.
Fico pensando... Quantas histórias de Rafaelas Silvas precisamos contar para entendermos isso?
Brasil Post - Artigo de Maria Carolina Lopes

Salto Produnova leva indiana às finas da Ginástica #Rio2016

Não é fácil para uma atleta afirmar-se na ginástica artística, quando cresce num país sem tradição na modalidade (nem meios financeiros), como é a Índia. Para singrar, após percorrer um caminho pedregoso até à elite mundial, Dipa Karmakar precisava de um golpe de asa, um gesto técnico que a fizesse sobressair entre as ginastas das maiores potências: encontrou-o no salto Produnova, o movimento mais perigoso (e maldito) da modalidade. 

E, com a aterradora técnica - se correr mal, pode deixar a praticante tetraplégica ou até matá-la -, fez história: apurou-se para a final de salto (cavalo) do Rio 2016. Na verdade, Dipa, de 22 anos, já fizera história ao tornar-se a primeira ginasta indiana a ganhar medalhas em provas internacionais (Jogos da Commonwealth de 2014 e Campeonatos Asiáticos de 2015) e a participar em Jogos Olímpicos (neste ano). Contudo, o desempenho na qualificação da prova individual de ginástica artística, concluída no domingo à noite, catapultou-a para a ribalta, por se ter apurado para a final de salto (8.º lugar, com 14.850 pontos) e por ter executado, uma vez mais, o temido Produnova.

Para quem não é da ginástica e não faz ideia de como é o Salto Produnova, trata-se de um movimento no cavalo, seguido de três mortais e poucas ginastas se atrevem a tentar fazê-lo (movimentos errados podem deixar a atleta tetraplégica ou mesmo matá-la) e apenas uma conseguiu acertar com êxito, a russa Yelena Produnova, no mundial de 1999. Outras ginastas como a egípcia Fadwa Mahmoud e a dominicana Yamile Peña Diaz tentaram, mas sem sucesso. A primeira atleta a tentar o salto foi a chinesa Choe Jong Sil, em 1980. 

Nos Jogos do Rio, outra ginasta também pretende fazer o salto Produnova. Trata-se de Oksana Chusovitina, do Uzbequistão - que, aos 41 anos, está nos seus sétimos Jogos Olímpicos e se tornou a mais velha participante olímpica de sempre. A usbeque não executou o Produnova na qualificação mas já prometeu fazê-lo na final de salto, no domingo (dia 14). 

POBREZA - É um final feliz para a garota pobre de Tripura, cidadezinha da Índia, que deu um trabalho muito grande ao seu professor Biswaswar Nandi antes mesmo de começar a treinar. Ela tinha pé chato e foi preciso muito exercício para transformá-la uma ginasta profissional.

Os aparelhos com que treinava não eram modernos, muito pelo contrário. E o ginásio sofria inundação anual na época das enchentes, com ratos e baratas circulando pelo local.
A recompensa pelo esforço veio em abril, no Rio, no evento teste da ginástica. O "salto da morte" colaborou muito. Ela conseguiu 15,066 pontos, a mais alta de todas as concorrentes. Fez apenas 11,700 nas barras paralelas, a segunda pior marca. Fez 13,666 na barra e 12,566 no solo. Um total de 52,998, que não lhe permite sonhar alto quando se fala do geral individual.
A chance de Dipa Karmakar é mesmo conseguir o salto desafiador pela terceira vez. Se conseguir, levará uma medalha. Será a primeira medalha de uma ginasta indiana a competir nos Jogos Olímpicos. Uma avenida estará aberta para que outras garotas indianas possam sonhar.



Karmakar conseguiu a proeza pela primeira vez no Campeonato Mundial de Ginástica Artística em 2014, cuja performance você vê no vídeo a seguir:


Com informações do Portal UOL e do Diário de Notícias (Portugal)

Festa dos pais neste domingo nas Pás

O Clube das Pás promove uma grande festa para comemorar o Dia dos Pais, intitulada “Manhã de Sol”, neste domingo (14), a partir do meio-dia, com as bandas Labaredas, Luminar e Metade e os cantores Eliel Barbosa e Paulo Márcio. A abertura da casa fica por conta da Orquestra das Pás.
O ingresso individual custa R$ 20 (preço único), disponível na bilheteria da sede da entidade. O Clube Carnavalesco Misto das Pás fica na Rua Odorico Mendes, 263 - Campo Grande, Recife. Mais informações pelos telefones (81) 98543 -7595 e (81) 98685 - 2409.

Rafaela de Ouro


A judoca Rafaela Silva venceu as cinco lutas que disputou na categoria leve (até 57 kg) e faturou o ouro, o primeiro do Brasil nas Olimpíadas do Rio de Janeiro. Na final, Rafaela bateu simplesmente a mongol Sumiya Dorjsuren, atual líder do ranking mundial.
Para chegar à final, Rafa teve um enorme desafio na semifinal, quando acabou se classificando apenas no golden score em luta contra Corina Caprioriu, da Romênia, em um dos momentos mais emocionantes para os brasileiros até o momento.
Antes de ser ouro no tatame, porém, a judoca da Cidade de Deus precisou de forças para além do esporte. Nas Olimpíadas de Londres 2012, perdeu para a húngara Hedvig Karakas, por conta um golpe ilegal que tentou aplicar. Negra, recebeu como resposta dos brasileiros uma enxurrada de protestos racistas.
Os comentários abalaram a atleta.
Ela entrou em depressão e pensou em desistir do esporte. Mas seu técnico, Geraldo Bernardes, não deixou. “Fizemos uma operação para recuperá-la. Não podíamos perder um talento assim”, disse ele ao UOL.
Com a ajuda de uma psicóloga, a judoca recalibrou a autoestima e, no ano seguinte, também no Rio, se tornou a primeira judoca brasileira a conquistar o ouro em campeonatos mundiais.
Hoje, após a conquista do primeiro ouro para o Brasil na Rio 2016, a atleta declarou emocionada: "Eu acho que a minha vida é o judô. Se não fosse o judô, não sei onde eu estaria agora. Graças a Deus conheci o esporte e estou aqui, campeã mundial e campeã olímpica."
The Huffington Post Brasil

#ForaTemer: está liberado protestar no Rio; COI recorre



O juiz federal substituto João Augusto Carneiro Araújo determinou nesta segunda-feira que o Comitê Rio 2016  libere as manifestações políticas, incluindo as que pedem o "Fora Temer", dentro das instalações olímpicas. Caso a determinação não seja acatada e os organizadores dos Jogos Olímpicos do Riocontinuem censurando a livre manifestação durante as competições, terão que pagar uma multa de 10.000 reais "por cada ato que viole a decisão" do magistrado. A liminar cabe recurso, e o Comitê recorreu da decisão nesta terça.

A decisão liminar (de cumprimento imediato, mas provisória) ocorre apenas dois depois das primeiras noticias sobre torcedores que foram retirados de seus lugares quando gritavam “Fora Temer” ou mostravam cartazes e camisetas contra o presidente interino. Para censurar estes atos, o Comitê Rio 2016 se baseia na lei 13.284, sancionada pela presidenta afastada Dilma Rousseff em 10 maio para a realização dos Jogos. A legislação proíbe bandeiras “que não sejam para fins festivos ou amigáveis”, além de manifestações de caráter “ofensivo, xenófobo, racista ou que estimulem outras formas de discriminação”. A legislação não faz referência a protestos políticos.

O juiz, que pertence a 12ª Vara Federal do RJ, entendeu que a lei assinada por Rousseff trata apenas de manifestações racistas ou xenófobas. Pode haver recursos em instâncias superiores e, eventualmente, a palavra final pode ser dada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
O Comitê Rio 2016 vem proibindo “qualquer tipo de manifestação política ou religiosa, não apenas as contrárias ao Governo Temer”, dizendo aplicar o conceito de "Arena Limpa", segundo confirmou sua assessoria de comunicação ao EL PAÍS. “Respeitamos a democracia, mas acreditamos que dentro da instalação não é o momento”. Entretanto, além de que os protestos políticos não se enquadram em questões racistas, xenófobas ou “não amigáveis”, o mesmo documento faz uma ressalva em um parágrafo (que tem prevalência sobre os incisos anteriores) e garante “o direito constitucional ao livre exercício de manifestação e à plena liberdade de expressão em defesa da dignidade da pessoa humana”. Esta ressalva não é levada em conta pela organização dos Jogos em casos de protestos políticos porque eles "podem gerar violência e ferir o direito dos demais", segundo o Comitê.
A ação contra a censura foi movida pelo Ministério Público Federal contra a União, o Estado do Rio de Janeiro e o Comitê Rio 2016. Nela, pedia para que os responsáveis pela organização dos jogos se "abstenham de impedir a manifestação pacífica de cunho político através da exibição de cartazes, uso de camisetas ou de outros meios lícitos nos locais dos Jogos Olímpicos Rio 2016".
A promotoria se referia a casos como a de um torcedor no sambódromo do Rio que assistia a uma prova de tiro neste sábado. Acompanhado de sua esposa e seus filhos, foi primeiro impedido por um agente da Força Nacional de levantar o seu cartaz. Momentos depois, quatro agentes se dirigiram até ele por supostamente ter gritado “Fora Temer”. "O próprio rapaz que gritou admitiu que havia sido ele. Outras pessoas disseram o mesmo, mas não adiantou, então deu no que deu. Começamos a discutir", explicou a esposa do torcedor ao EL PAÍS. "Um agente chegou a dar voz de prisão, mas questionamos qual era a alegação. Dois deles tentaram levar meu marido a força, pegando pelos braços e pelas pernas. Então ele decidiu acompanhar os agentes numa boa".
A discussão foi gravada e o vídeo viralizou nas redes sociais. Outro caso gravado foi o de um grupo de 12 torcedores que estava no estádio Mineirão, para ver a partida de futebol feminino entre EUA e França neste sábado. Tampouco puderam permanecer em seus lugares, já que nove deles vestiam camisas com letras estampadas que, posicionadas na ordem corretas, formavam a frase “Fora Temer”.
El País

Temer estuda reformar previdência sem consultar Congresso

O presidente interino, Michel Temer, estuda uma saída alternativa para o caso de o Congresso demorar a aprovar a reforma da Previdência. O governo pode alterar, por meio de um despacho normativo federal, a interpretação das regras da aposentadoria para trabalhadores da iniciativa privada (via INSS). A alteração não precisaria passar pela Câmara nem pelo Senado Federal e seria feita com base no texto constitucional.
Professor de direito e exímio constitucionalista, Temer tem sustentado para assessores que a Constituição é clara ao estabelecer que os anos de contribuição e a idade mínima são ambas condições necessárias e não excludentes para se aposentar pelo INSS. “A Constituição não diz que a aposentadoria pode ser obtida com apenas uma dessas condições cumpridas”, afirma a interlocutores dentro do Palácio do Planalto.
Eis o que diz o parágrafo 7º do artigo 201 da Carta Magna:
§ 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições:
I – trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher;
II – sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, reduzido em cinco anos o limite para os trabalhadores rurais de ambos os sexos e para os que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal.

O presidente explica como seria possível fazer a reforma da Previdência a jato: “Bastaria um despacho normativo do governo federal, explicando como passaria a ser interpretada a Constituição. É claro que esse despacho seria alvo de impugnação no STF, que daria a palavra final. Mas as chances de sucesso são grandes, pois a Constituição é muito clara”.
Michel Temer não enxerga como ideal essa saída para reformar a Previdência. Sobretudo porque trataria apenas de aposentadorias via INSS, deixando de fora o sistema dos servidores públicos. Essa nova interpretação da Constituição seria um último recurso no caso de as mudanças empacarem no Congresso.
O TAMANHO DO ROMBO
A última estimativa do Ministério do Planejamento é de que o INSS, sistema previdenciário público que atende trabalhadores do setor privado, apresente déficit de R$ 147 bilhões em 2016. No ano que vem, a cifra esperada é de R$ 183 bilhões.

O governo também projeta um rombo de R$ 69 bilhões no regime de previdência dos servidores públicos federais neste ano. Para 2017, o saldo negativo projetado é de R$ 75 bilhões.
Com o envelhecimento da população, a equipe econômica de Michel Temer calcula que o déficit somente desse último sistema chegará a R$ 348 bilhões em 2060 caso as regras atuais sejam mantidas.
CASA CIVIL
Técnicos do ministério afirmam que a disposição no Planalto continua sendo a de trabalhar na construção de um projeto a ser encaminhado ao Congresso. Mesmo com a disposição do presidente interino de usar a alternativa do despacho normativo, o governo entende que são necessárias mais mudanças. O próprio Michel Temer também tem essa avaliação.

O governo tende a tentar propor medidas escalonadas para facilitar a aprovação dos projetos no Congresso. A ideia principal continua a ser a de criar regras unificadas para os diferentes tipos de trabalhadores, como servidores públicos e os que se aposentam pelo INSS.
MERCADO E IMAGEM DO GOVERNO
Incomoda um pouco a Michel Temer uma interpretação que vai se formando a respeito da incapacidade de sua administração aprovar medidas duras na área fiscal. Sucessivos aumentos de salários para funcionários públicos sinalizaram para o mercado financeiro e agentes econômicos uma certa frouxidão nos controles de gastos federais.

Temer não se cansa de dizer que ainda está numa fase de transição e que não poderia avançar além do que as condições políticas atuais permitem. Cita sempre que os aumentos de salários do funcionalismo estavam acertas há muito tempo, desde o governo de Dilma Rousseff. Se simplesmente tivesse rejeitado as propostas, hoje estaria enfrentando uma Esplanada dos Ministérios conflagrada, cheia de carros de som protestando contra o Planalto e servidores em greve.
Por essa razão o presidente se esforça para dizer que tem uma caixa de ferramentas à disposição, quando for o momento, para fazer as reformas estruturais que tem prometido. O caso da Previdência, visto com emblemático, é o que encabeça a lista. A todos que perguntam sobre a capacidade de obter apoio do Congresso, Temer responde com a hipótese, “em último caso'', de fazer alterações no sistema por meio de um “despacho normativo''.
A REAÇÃO DAS CENTRAIS SINDICAIS
A CUT (Central Única dos Trabalhadores) ataca a saída alternativa defendida por Michel Temer. “Se fizer isso, vai ter violenta oposição”, diz Sérgio Nobre, secretário-geral da organização. A central, que tem ligações históricas com o PT, mantém a posição de defender a fórmula 85/95 com progressividade. Nesta regra, é preciso que o tempo de contribuição e a idade, somados, atinjam 85 anos para as mulheres e 95 para os homens. As regras foram sancionadas pela presidente afastada Dilma Rousseff.

No entender da CUT, a alternativa defendida por Temer seria uma manobra. “Não pode mexer na Previdência desse jeito. É uma irresponsabilidade”, afirma Nobre.
João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical, é a favor da manutenção das regras atuais, mas afirma que é preciso debater a alternativa apresentada pelo presidente interino. “Nós defendemos a ideia de manter o que está negociado, o progressivo. O presidente Temer abre uma nova proposta que será avaliada”, afirmou ao Blog.
O secretário-geral não descartou a adoção da íntegra do texto da Constituição para os próximos anos. Juruna classifica a ideia, se adotada no futuro, como “interessante”.
Portal UOL - Coluna do Fernando Rodrigues

Bernie Sanders condena impeachment

O senador norte-americano e ex-candidato à presidência dos Estados Unidos Bernie Sanderscondenou na segunda-feira, dia 8 de agosto, os “esforços para retirar a presidenta Dilma Rousseff de seu cargo”. O político, que desenvolveu toda sua carreira como independente, mostrou-se “profundamente preocupado” com a situação atual e com a iniciativa para, segundo suas palavras, retirar “uma presidenta eleita democraticamente”.

“Os Estados Unidos não podem ficar calados enquanto as instituições democráticas de um de nossos aliados mais importantes estão ameaçadas”, diz o comunicado. “Temos de levantar a voz pelas famílias trabalhadoras do Brasil e exigir que esta disputa se encerre com eleições democráticas.”

Sanders se une assim a um grupo de congressistas e várias organizações de trabalhadores que, no mês de julho passado, demonstraram sua preocupação, em termos semelhantes, pelo processo aberto contra a presidenta brasileira. O Departamento de Estado, no entanto, sustenta que não se pronunciará sobre a situação que a democracia brasileira atravessa.
Ex-rival de Hillary Clinton nas primárias democratas, incluiu a situação política do Brasil entre as causas que continua defendendo ultimamente, de volta a seu cargo no Senado, depois de ser derrotado pela candidata democrata.Sanders surpreendeu os Estados Unidos com uma campanha humilde, com poucos recursos e impulsionada principalmente por doações de cidadãos e que foi capaz de obrigar Clinton a incorporar propostas muito mais progressistas do que se imaginava.
“Para muitos brasileiros, assim como para muitos observadores, o controverso processo de impeachment parece mais um golpe de Estado”, afirma Sanders. O senador garante que o governo interino “suspendeu a primeira mulher presidenta do Brasil alegando causas duvidosas e carece de um mandato para governar” e que o processo não constitui um “julgamento legal, mas político”.
O comunicado de Sanders faz eco a algumas das causas defendidas em sua campanha nos Estados Unidos, acusando o governo interino do Brasil de “abolir” o ministério para as mulheres, a igualdade racial e os direitos humanos. “Substituíram imediatamente uma administração diversa por um gabinete formado totalmente por homens brancos”, afirma. “O novo governo não eleito anunciou rapidamente planos para impor austeridade, incrementar as privatizações e instaurar uma agenda política de direita.”
El País

Desenvolvimento de Pernambuco


As ações adotadas pela administração pública pernambucana nos diversos segmentos que contribuem para o crescimento da economia e as potencialidades do Estado serão o foco do seminário “Pernambuco, Celeiro de Desenvolvimento”, realizado pelo Valor Econômico, em parceria com o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, nesta terça-feira (9/8), em São Paulo. A abertura do evento ficou por conta do governador Paulo Câmara, que apresentou como a eficiência da máquina pública estadual se transformou em um vetor de atração de investimentos, um planejamento iniciado no Governo Eduardo Campos e que o gestor trabalha em continuidade.

"Pernambuco é o Estado mais preparado do Nordeste para aproveitar, de forma ágil e eficiente, a retomada do crescimento da economia brasileira. Temos infraestrutura adequada, mão de obra qualificada e um governo com credibilidade e a confiança de investidores nacionais e internacionais. Este seminário promovido pelo Valor Econômico é mais uma oportunidade que temos para mostrar nossas vantagens competitivas", defende o governador Paulo Câmara.

O objetivo do seminário, dividido em três painéis, é tratar de pilares importantes como produção, inovação e infraestrutura. No primeiro painel, o secretário de Desenvolvimento Econômico e presidente do Complexo Industrial Portuário de Suape, Thiago Norões, vai falar sobre a “Política de Desenvolvimento e Atração de Investimentos”.

“Trabalhamos com uma gestão eficiente e que sabe dialogar com o setor privado, o que nos permite bastante otimismo, mesmo na atual situação econômica do país. Desta forma, temos muito a contribuir colocando em evidência cases de sucesso como a interiorização do desenvolvimento e o Porto de Suape”, adianta. Participam como debatedores neste painel, o presidente da Agência de Desenvolvimento de Pernambuco (AD Diper), Jenner Guimarães, e o diretor de Assuntos Corporativos da Unilever Brasil, Antonio Calcagnotto.

Na sequência, será a vez do painel “Oportunidades em Tecnologia e Inovação”, que vai reunir a secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação, Lucia Melo; o diretor Jurídico e de Desenvolvimento de Negócios da Fiat Chrysler Automobiles (FCA) para a América Latina; Márcio Lima; e o superintendente do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (CESAR), Sergio Cavalcante. Já no encerramento a pauta será “Investimentos em Infraestrutura e Logística”, que terá como palestrantes o presidente da Compesa, Roberto Tavares; o diretor de Projetos e Novos Negócios da Casa dos Ventos, Lucas Araripe; e o presidente da MSC Brasil, Elber Alves Justo.

Secretaria de Imprensa de Pernambuco


Os 40 anos da LBV no Recife

Há 40 anos, a Legião da Boa Vontade está em terras pernambucanas, desenvolvendo programas socioeducacionais, proporcionando uma infância segura, uma adolescência produtiva e uma terceira idade participativa. Com isso, ajuda a melhorar a qualidade de vida dos atendidos, resgatando a autonomia, a dignidade e os valores éticos, sociais e espirituais.

Na última sexta-feira, 5 de agosto, todos se reuniram no Centro Comunitário de Assistência Social para celebrar essa data importante: o aniversário de trabalho da LBV no Recife. O evento contou com a presença das crianças, jovens, adultos e idosos beneficiados pela Instituição, juntamente com colaboradores, parceiros e artistas. A festa foi marcada com apresentações culturais e muita alegria.

A terceira idade é bem assistida e amparada na Instituição. São centenas de idosos que integram o programa Vida Plena. Eles participam de atividades físicas, artesanais e são empoderados com palestras sobre os direitos e deveres do Estatuto do Idoso. A sra. Edith Correia, 75 anos, comenta que a LBV faz parte da vida dela há duas décadas. “Como sou feliz na LBV. Meus netos foram assistidos por ela, eu participo das atividades dos idosos. Nós participamos de passeios, de atividades esportivas e artesanatos. E digo: adoro as orações que fazemos, porque contribui para a paz em minha família”, disse com alegria.

A sra. Cintia Maria Silva de Lima, mãe dos irmãos Vitória (9) e Otávio Lima (12), relata que encontrou na LBV uma segunda casa: “Sou muito grata a LBV por atender meus filhos. Aqui eles têm muito amor, educação e são respeitados. Para minha família, a LBV é uma segunda casa”, disse.

Todo o esforço empreendido pela LBV em oferecer o melhor a todos os seus beneficiados também é refletido na infraestrutura. Para garantir comodidade, segurança e acessibilidade, a Instituição está sempre buscando ampliar e melhorar seu espaço físico.

A unidade da LBV tem 2.900 metros quadrados e dispõe de amplas salas de atividades. No ambiente externo há uma quadra poliesportiva onde são oferecidas práticas esportivas como o futsal, vôlei e handebol. No Recife, PE, o Centro Comunitário de Assistência Social, da Legião da Boa Vontade, está localizado na Rua dos Coelhos, 219 — Boa Vista. Para outras informações, ligue: (81) 3413-8600.

Com informações da jornalista Vania Besse

#Rio2016 Joanna Maranhão vai processar haters


A nadadora olímpica Joanna Maranhão, de 29 anos, informou, nesta terça-feira, que vai recorrer à Justiça por ter sido ofendida em redes sociais após sua eliminação na prova dos 200 metros medley, ficando de fora da semi-final da modalidade por apenas cinco centésimos.

Em redes sociais, Joanna foi chamada de "perdedora" e também foi condenada por suas convicções políticas. Os ataques começaram no último sábado, quando a nadadora postou no Facebook uma mensagem de agradecimento à torcida depois de fazer sua estreia na Olimpíada.Segundo Joanna, a advogada dela já registrou os nomes e dados pessoais de quem a ofendeu e vai denunciá-los já na próxima semana.

"A todos os perfis verdadeiros que vieram até aqui denegrir, ofender e xingar: muito obrigada! Fiquei em silêncio permitindo que vocês se sentissem à vontade enquanto o advogado coletava nome, dados e CPF de cada um. A partir da próxima semana, estaremos entrando com ação na Justiça, com todas as provas (inclusive cobertura da imprensa). Trata-se de uma causa ganha e com esse dinheiro estaremos potencializando as ações da ONG Infância Livre.Sendo assim: muito obrigada! O ódio de vocês será revertido para uma boa causa; combate à pedofilia", escreveu a nadadora em seu perfil no Facebook.

Jornal Extra (Rio)



Produção leiteira em debate

O Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) participou do Painel Campo Futuro em Pernambuco - Custos de Produção de Leite, promovido pela Secretaria de Agricultura Municipal, na quinta-feira (03/08), na Câmara de Vereadores de Arcoverde.
O Instituto foi representado pelos pesquisadores Djalma Cordeiro, Valderedes Martins, Vanda Lúcia Arcanjo, Júlio César Vieira, além do assistente de pesquisa, Rodrigo Cavalcanti. 
Os Técnicos do IPA participaram, junto com pecuaristas, da obtenção de “coeficientes técnicos” de propriedades de criadores de vacas de leite, representativas do município de Arcoverde.
A apresentação teve como facilitadores Thiago Francisco Rodrigues, da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Wagner Hiroshi Yanaguizawa e Raphael Denys Fava, ambos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA).

Instituto Agronômico de Pernambuco

Fã da Marta: depois da fama, a proteção da família

Nesta segunda-feira, a internet entrou em catarse coletiva e compartilhou à exaustão a foto de um menino que riscou o nome de Neymar da camisa da seleção brasileira substituindo pelo de Marta, ao lado de um coração. Todos queriam saber quem era o garoto que resumiu tão bem o sentimento do torcedor de futebol nesta Olimpíada. O EXTRA conseguiu encontrar o pequeno e conversar com seu pai, que nos contou como surgiu a ideia da intervenção na blusa do menino, que chamou a atenção na Arena Carioca 2, no Parque Olímpico, no fim de semana.

— Ele gosta do bom futebol. Estava saindo de casa comigo para a Olimpíada, usando a camisa da seleção. Depois do resultado do futebol masculino, as mulheres da família acharam que a camisa estava "sem tempero" e devia ser empoderada (com a pichação "Marta"). Ele acabou abraçando a ideia — conta o pai do menino.
A família está assustada com a repercussão da história e decidiu preservar a identidade do garoto.

— Meu filho tem 12 anos. Estamos preocupados. Ele não falou nada demais. Tem gente dizendo que ele foi mal instruído pelos pais. Isso nos desagradou muito. Já deu (essa história) — disse o professor universitário.
Foi ele quem levou o filho sozinho para assistir ao judô. Já no estádio, a camisa "pichada" fez sucesso.

— Eu estava sozinho com ele no estádio. Autorizamos as pessoas a fazer fotos da camisa. Ele, no começo, ficou entusiasmado (com a repercussão), mas depois ficou preocupado. É muita exposição. Não somos midiáticos.

No estádio, o menino topou aparecer sendo "entrevistado" por uma torcedora que também tinha ido à partida. Na sequência, o pequeno declara seu orgulho pela seleção feminina de futebol.

"A Marta é apaixonada, ela gosta de jogar futebol. Ela mostra que mulher entende de futebol. A seleção feminina ganhando todas, arrebentando, para mim é um símbolo do feminismo no Brasil. Acho que ela mereceu totalmente (a camisa). Acho que ela merece essa camisa muito mais que o Neymar", diz o menino.

No entanto, o pai do menino garante que não acompanhou a produção do vídeo e não autorizou sua divulgação. Ele pede, inclusive, que as pessoas preservem o pequeno e parem de compartilhar a gravação.

A seleção brasileira feminina vem recebendo diversos elogios da torcida desde o início da Olimpíada. Em contrapartida, a seleção masculina vem sendo alvo de duras críticas após duas atuações que terminaram em 0 x 0. Neste domingo, no jogo contra o Iraque, Neymar e companhia deixaram o estádio Mané Garrincha, em Brasília, com a torcida chamando por Marta.

Jornal Extra (Rio)

Sem Loção faz festa de lançamento do filme Aquarius

Uma edição cinematográfica e com direito à brisa da praia é o que o público pode esperar da próxima edição da Sem Loção, que no dia 20 de agosto, irá realizar a festa de lançamento do filme Aquarius, de Kleber Mendonça Filho, no Recife. O agito comandado pelos DJs residentes, Lala K, Felipe Machado e Rebel K (foto)  acontece a partir das 23h na beira mar do Pina, no Biruta Bar, Rua Bem-te-vi – Brasília Teimosa, Nº 15.

Como de costume, o time de DJs da festa promete um set-list diversificado com muito pop, rock, funk, disco, pós-punk, mash ups e ritmos eletrônicos em suas diversas vertentes, além de uma pitada da trilha sonora do filme, que é um dos pontos altos do longa.

Três vezes eleita pela revista Época e Folha de SP como a melhor festa de São Paulo, a Sem Loção acontece desde 2008, no Recife e é consagrada como uma das melhores baladas da cidade. Os ingressos da Sem Loção – Especial Filme Aquarius custam 30,00 (1º Lote) e já estão disponíveis no site do eventick: https://goo.gl/ZH4jFR.


Serviço:
Sem Loção – Especial Filme Aquarius
Sábado (20), a partir das 23h
No Biruta Bar – Rua Bem-te-vi, Brasília Teimosa – Nº 15
Ingressos: 30,00 (1º Lote)
Informações: (81) 9 9913.4902