sexta-feira, 26 de maio de 2017

#VocêNãoEstáSó

Encerrando a série de ações realizadas ao longo deste mês em alusão ao Dia Internacional Contra a Homofobia, o Centro Estadual de Combate à Homofobia (CECH) percorre, a partir da 22h desta sexta-feira (26/05), locais frequentados pela população LGBTT em três bairros da área central do Recife. Além da campanha de sensibilização, o objetivo da ação é divulgar os serviços oferecidos pelo Centro. A ação contará com a participação da equipe técnica composta por psicólogos, advogados e assistentes sociais.

O roteiro contempla os bairros da Boa Vista, Soledade e Recife Antigo. Entre os locais que serão visitados estão: Clube Metrópole, Conchittas Bar, Santo Bar, Boate MKB - Meu Kaso Bar e Nosso Jeito Bar. O CECH integra o Sistema Estadual de Proteção a Pessoa, da secretaria Executiva de Direitos Humanos (SEDH), órgão vinculado a secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH).

BALANÇO – Ao longo do mês de maio o CECH promoveu inúmeras ações para discutir e dar visibilidade à temática LGBTT. Foram realizadas formações de sensibilização sobre o respeito à diversidade sexual e de gênero em unidades de ensino e órgãos municipais. Dentre os assuntos abordados: direitos humanos, saúde integral, identidade de gênero e orientação sexual, nome social e o enfrentamento a LGBTfobia.

Também foi realizado, no último dia 15, um fórum para discutir políticas públicas de atenção a população LGBTT em situação de rua com o objetivo de otimizar o acesso desse público aos mecanismos de controle para que o segmento seja atendido pelas políticas. Entre os temas que debatidos: desemprego, falta de formação escolar e profissional, conflitos familiares, violação dos direitos e ausência de moradia. 

Em paralelo, foi realizada nas redes sociais do Governo do Estado de Pernambuco a campanha “Você Não Está Só” que, além de sensibilizar a sociedade a respeito pela população LGBTT, teve por objetivo estimular a denúncia de casos de homofobia através das redes sociais com o uso da #vocenaoestaso e outros mecanismos. O monitoramento e acompanhamento será realizado pela equipe técnica do CECH.

SERVIÇO

Panfletagem em locais frequentados pelo público LGBTI

Dia: Sexta-feira (26/05)

Horário: A partir das 22h

Ponto de partida: Clube Metrópole. Rua das Ninfas, 125, Soledade.



ROTEIRO: Clube Metrópole. Rua das Ninfas, 125 – Soledade | Conchittas Bar. Avenida Manoel Borba, 654 - Boa Vista | Santo Bar. Rua das Ninfas, 84 – Soledade | Boate MKB - Meu Kaso Bar. Rua Corredor do Bispo, nº6 - Soledade | Nosso Jeito Bar. Rua Bispo Cardoso Ayres, 65 – Soledade | Rua da Moeda – Bairro do Recife


Imprensa SEDH PE

Teatro Itinerante visita comunidades de Olinda

A Associação de Teatro de Olinda com apoio cultural da Secretaria de Patrimônio e Cultura da cidade apresentará neste domingo (28.05), às 15h30, na Comunidade Maternidade Brites de Albuquerque, o ATORELÂMPAGO.

O evento leva teatro e música para vários pontos do município. A programação propõe a discussão de temas como a cultura negra no Brasil com o grupo IFÁ-RHADHA DE ART’NEGRA, brincadeiras com o Palhaço Nescau, música e poesia com Luci da Poesia e Mary France.

O espetáculo também aborda temas rotineiros, como a feira nos mercados públicos com o Grupo Independente dos Atores de Olinda.


Secretaria de Comunicação de Olinda

Parceria com Aché reforça Pernambuco como um hub de distribuição para o Norte e o Nordeste

Cinco meses após o governador Paulo Câmara e o presidente do Aché Laboratórios, Paulo Nigro, firmarem acordo assegurando a implantação de uma planta industrial e de uma Central de Distribuição (CD) no Complexo de Suape, o chefe do Executivo estadual e representantes da empresa assinaram, nesta sexta-feira (26.05), no Palácio do Campo das princesas, o contrato de compra e venda do terreno de 25 hectares onde serão construídos os empreendimentos. A parceria é mais uma iniciativa que reforça a atuação de Pernambuco como um hub de distribuição para o Norte e o Nordeste.

O diretor de operações do Aché Laboratórios, Adriano Alvim, elencou os critérios pelos quais Pernambuco foi escolhido para ser sede do grupo no Nordeste. “Além de as regiões Norte e Nordeste serem as que mais crescem no Brasil no segmento farmacêutico, escolhemos devido à infraestrutura, à oferta de profissionais altamente qualificados, às universidades e escolas técnicas”, avaliou. 

EXPORTAÇÃO - Alvim destacou a localização estratégica do Porto de Suape como um diferencial para o planejamento do Aché. “Especificamente, vamos construir a nossa fábrica no Complexo de Suape porque essa fábrica será a nossa plataforma para crescimento para o Norte e Nordeste, mas, também, para a exportação. É aí que entra a importância do Porto de Suape e de toda a infraestrutura logística”, completou.

A expectativa é de que a nova unidade, quando estiver em plena operação, em 2021, aumente a capacidade produtiva do Aché em cerca de 50%. A nova planta - primeira em solo nordestino - será um importante reforço para o polo Farmacoquímico do Estado, que já conta com 11 empresas. O Aché é uma empresa 100% brasileira com 50 anos de atuação no mercado farmacêutico. Hoje, o grupo paulista, que emprega 4,5 mil pessoas, conta com quatro complexos industriais: em Guarulhos (SP), São Paulo (SP), Londrina (PR) e Anápolis (GO).

Secretaria de Imprensa de Pernambuco

Adutora do Alto Capibaribe é apresentada em audiência pública em Santa Cruz do Capibaribe

O presidente da Compesa, Roberto Tavares, participou hoje (26) de uma audiência pública no município de Santa Cruz do Capibaribe para apresentar e esclarecer dúvidas sobre a Adutora do Alto Capibaribe, obra que foi autorizada ontem (25) pelo governador Paulo Câmara. O empreendimento irá beneficiar mais de 230 mil pessoas nas cidades de Santa Cruz do Capibaribe, Toritama, Jataúba, Vertentes, Vertente do Lério, Santa Maria do Cambucá, Taquaritinga do Norte e Frei Miguelinho. O evento, que ocorreu na Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Capibaribe, contou com a participação do prefeito da cidade, Edson Vieira, do deputado estadual Diogo Moraes, além de vários prefeitos dos municípios beneficiados, ex-prefeitos, vereadores e lideranças da região.

Na ocasião, o presidente da estatal ressaltou a importância da obra para o Polo de Confecções do Agreste, que irá garantir mais água para as oito cidades, além de gerar desenvolvimento, emprego e renda para a população da região. "Essa obra é uma parceria entre o Governo Federal e o Governo do Estado, mas se houver algum problema com relação a liberação de recursos de Brasília, o governador Paulo Câmara já garantiu que bancará o compromisso já assumido com o povo do Agreste, a região que mais sofre com a escassez de água em Pernambuco", informou Roberto Tavares.

O empreendimento receberá investimentos da ordem de R$ 70 milhões. A adutora terá 51 quilômetros de extensão e vai captar água na Paraíba, a partir da Transposição do Rio São Francisco, entre a cidade de Barra de São Miguel e o Açude Boqueirão, com uma vazão 350 litros por segundo. “Consideramos excelente o evento de hoje, com o auditório lotado, participativo, numa demonstração do grande interesse da população sobre a adutora, que irá regularizar o abastecimento de água nesses municípios. Fomos sabatinados e esclarecemos todos os passos que iremos percorrer até a conclusão da obra, prevista para o final deste ano ou início de 2018", explicou o presidente da Compesa.

Imprensa Compesa

IFPE seleciona professores para curso de confeitaria no Grande Recife

O Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) inicia, a partir desta quinta-feira (25), inscrições para um processo seletivo de contratação de professores de gastronomia para os cursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Ao todo, há 16 vagas para o curso de confeitaria, no campus do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife.

As inscrições podem ser feitas até o dia 31 de maio no site do Pronatec. As vagas são destinadas a profissionais técnicos em panificação ou técnólogos e graduados em gastronomia. Para se inscrever, é preciso ter disponibilidade para cumprir carga horária de 16 horas semanais. De acordo com a instituição, a remuneração é de R$ 50 por hora/aula.

A divulgação do resultado do processo seletivo está prevista para o dia 8 de junho. O edital pode ser conferido aqui.


Portal G1

Mulher dá à luz sêxtuplos depois de tentar engravidar durante 17 anos




Depois de 17 anos tentando engravidar, a nigeriana Ajibola Taiwo deu à luz bebês sêxtuplos no último 11 de maio. Os três meninos e as três meninas estão na UTI neonatal do hospital da Virginia Commonwealth University, nos Estados Unidos, onde ocorreu a cesariana, mas todos passam bem.

Ajibola estava em sua 30ª semana de gestação. A mãe já recebeu alta, mas visita seus filhos no hospital com frequência, já que a proximidade com os recém-nascidos é muito benéfica para a saúde deles.

Adeboye Taiwoe e sua mulher ouviram batidas de quatro corações em novembro, durante a primeira ultrassonografia, e foi pura emoção. Somente em janeiro eles descobriram que havia mais dois bebês a caminho. "Eu fiquei animado", disse o pai dos sêxtuplos. "Pela primeira vez, nós estávamos esperando", acrescentou.

"Nós estamos atravessando essa extraordinária jornada juntos com essa família", disse Ronald Ramus, diretor da maternidade do hospital no estado americano da Virginia.

Ajibola recebeu alta na quinta-feira da semana passada, mas ela e o marido participam ativamente do cuidado dos bebês no hospital. O desenvolvimento de uma relação com os pais é um componente crucial para diminuir os riscos que prematuros enfrentam em suas primeiras semanas de vida.

Jornal Extra (Rio)

Diretor da PF não revela quem financiou o filme da Lava Jato

Embora tenha conhecimento, o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, afirmou que não vai revelar quem são os financiadores do filme “PF – A Lei é Para Todos”. A decisão de manter em segredo está expressa em resposta encaminhada ao deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), que solicitou, via Lei de Acesso à Informação (LAI), uma série de questionamentos sobre as possíveis ilegalidades na relação entre a PF e a equipe de filmagem.

Segundo Daiello, “a Polícia Federal teve acesso à relação de financiadores do filme, mas não é possível o fornecimento de tal documentação”. De acordo com a LAI, a recusa no fornecimento de informação constitui conduta ilícita que enseja responsabilidade do agente público ou militar.

Além de não revelar quem são os financiadores do filme, o diretor-geral admite ainda que a Polícia Federal colaborou com a equipe de filmagens, embora reconheça que “não tenham sido elaborados documentos” prevendo essa colaboração. Por outro lado, os produtores do filme desmentem Leandro Daiello e garantem, sim, que foi firmado um “acordo exclusivo de cooperação” com a PF.

Contrato de “boca”

Para Pimenta, na medida em que reconhece a inexistência de ato formal para a celebração de convênios entre PF e produtores do filme, Daiello confessa irregularidades de várias naturezas. “A falta de um ato formal, além de ser um escândalo, configura ato de improbidade administrativa. Como pode o diretor-geral da PF admitir que estabeleceu um contrato de ‘boca’ com a produção de um filme, em que seus financiadores são mantidos sob segredo para a população brasileira?”, questiona o deputado.

Para Pimenta, ao negar as informações solicitadas, o diretor-geral da PF acabou fornecendo um conjunto de elementos que revelam ilegalidades, e que agora serão levadas ao Ministério Público Federal, que já apura contra Leandro Daiello possível prática de ato de improbidade administrativa, peculato, abuso de autoridade e prevaricação por conta da relação – segundo Pimenta - “promíscua”, estabelecida entre a PF e os produtores do filme.

Financiadores

De acordo com informações recebidas pelo deputado Pimenta, há suspeitas de que a maior parte do filme é financiada por grandes empresas da indústria da carne, que foram beneficiadas por acordos de delação premiada. Como contrapartida, sequer foram instauradas contra essas empresas inquéritos para apurar efetivamente os crimes que tenham cometidos.

O filme “Polícia Federal – A Lei é Para Todos – tem sido alvo de inúmeras críticas por ser uma peça de perseguição política. Em março deste ano, o delegado Igor Romário de Paula confessou que a PF gravou, sem autorização da Justiça, imagens internas do apartamento do ex-presidente Lula, durante condução coercitiva dele, em março de 2016. Segundo noticiado na imprensa, essas imagens foram entregues aos produtores do filme e à revista Veja. Em visita à sede da Polícia Federal de Curitiba, o ator Ary Fontoura, que participa do filme, confirmou as suspeitas sobre a colaboração ilegal cometida pela Polícia Federal: “Vim assistir às gravações que a PF fez da condução coercitiva do Lula”.

Portal Brasil 247


Sérgio Moro absolve Cláudia Cruz na Lava Jato

Contrariando as expectativas, o juiz Sérgio Moro absolveu nesta quinta-feira, 25, a jornalista Cláudia Cruz, mulher do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) dos crimes de lavagem de dinheiro e de evasão fraudulenta de divisas, no âmbito da operação Lava Jato.

Segundo Moro, faltou 'prova suficiente de que (Cláudia Cruz) agiu com dolo' ao manter conta na Suíça com mais de US$ 1 milhão, dinheiro supostamente oriundo de propina recebida pelo marido. "Absolvo Cláudia Cordeiro Cruz da imputação do crime de lavagem de dinheiro e de evasão fraudulenta de divisas por falta de prova suficiente de que agiu com dolo", assinalou Moro.

Segundo a denúncia do Ministério Público Federal, Cláudia Cruz era a única controladora da conta em nome da offshore Köpek, na Suíça, por meio da qual pagou despesas de cartão de crédito no exterior em montante superior a US$ 1 milhão num prazo de sete anos (2008 a 2014)'.

O Ministério Público Federal apontou que o valor de US$ 1 milhão gasto por Cláudia é 'totalmente incompatível com os salários e o patrimônio lícito de seu marido'. Quase a totalidade do dinheiro depositado na Köpek (99,7%) teve origem nas contas Triumph SP (US$ 1.050.000,00), Netherton (US$ 165 mil) e Orion SP (US$ 60 mil), todas pertencentes a Eduardo Cunha.

Na mesma ação, também eram réus Jorge Luiz Zelada, ex-diretor da Área Internacional da estatal petrolífera, pelo crime de corrupção passiva; João Augusto Rezende Henriques, operador que representava os interesses do PMDB no esquema, por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas; e Idalecio Oliveira, empresário português proprietário da CBH (Companie Beninoise des Hydrocarbures Sarl), pelos crimes de corrupção ativa e lavagem de dinheiro.

Generosidade - O procurador da força-tarefa da Lava-Jato Carlos Fernando Santos Lima classificou como “injustificável” a absolvição da jornalista Cláudia Cruz dos crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Para Santos Lima, a sentença decorre do “coração generoso de Moro”. O procurador sustentou que a jornalista tinha conhecimento e “nível cultural” suficiente para saber que as compras de luxo que fez no exterior em seu cartão tinham como origem a propina recebida pelo seu marido, o ex-deputado cassado Eduardo Cunha, na contratação pela Petrobras de uma plataforma de Petróleo em Benin, na África.

— Isso (a absolvição) decorre muito mais do coração generoso do Sergio Moro. Ao gastar, ela cometeu crime de lavagem. o comportamento dela não é justificado e é criminoso. Ela é jornalista e tinha conhecimento suficiente para saber. Vamos recorrer da decisão e esperamos que no tribunal possa reverter a absolvição. Vamos insistir no pedido de condenação — disse o procurador, em coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira na Polícia Federal em Curitiba.

Santos Lima disse que os alvos da 41ª fase da Lava-Jato, a “Poço Seco”, deflagrada nesta sexta-feira, participaram do esquema de corrupção do poço de Benin e ajudaram a abastecer com propina as contas de Cunha que eram vinculadas ao cartão de crédito de Cláudia Cruz no exterior. A operação mira no ex-gerente da área internacional da Petrobras, Pedro Augusto Cortes Xavier Bastos e no ex-banqueiro do banco BVA, José Augusto Ferreira dos Santos.

Eles e outras cinco pessoas, relacionadas a um total de cinco contas mantidas na Suíça e nos Estados Unidos, são suspeitos de terem recebido pagamentos ilícitos, entre 2011 e 2014, que totalizaram mais de US$ 7 milhões e são investigados neste novo desdobramento da operação. Os fatos podem configurar os crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

O nome da fase “Poço Seco” é uma referência aos prejuízos da Petrobras na aquisição de direitos de exploração de poços de petróleo em Benin. Não é a primeira vez que esses poços de petróleo de Benin são investigados.

Os pagamentos de propina, feitos para concretizar a negociação dos poços, foram intermediados pelo lobista João Augusto Rezende Henriques, operador do PMDB no esquema da Petrobras. João Augusto está preso desde setembro de 2015 na operação Lava Jato e foi condenado a sete anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, em decorrência dos mesmos fatos, em outro processo. Naquele processo, foram condenados também o ex-deputado Eduardo Cunha e o ex-diretor da Petrobras Jorge Luiz Zelada.

Portal Brasil 247 e Jornal Extra (Rio)

Campanha de vacinação contra a gripe é prorrogada até 9 de junho

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza foi prorrogada até o dia 9 de junho. A previsão inicial do Ministério da Saúde era de que a imunização fosse encerrada hoje (26). A prorrogação, segundo a pasta, tem como objetivo atingir a meta de vacinar 90% do público-alvo (idosos, puérperas, indígenas, crianças, gestantes, professores e trabalhadores de saúde). Até o momento, foram imunizados 63,6% de um total de 54,2 milhões de pessoas.

Balanço do ministério indica que, entre os grupos que integram o público-alvo, os idosos registram a maior cobertura vacinal (72,4%). Em seguida estão puérperas (71,2%) e indígenas (68,6%). Os grupos que menos se vacinaram são crianças (49,9%), gestantes (53,4%), professores (60,2%) e trabalhadores de saúde (64,2%).

Também foram aplicadas 7,1 milhões de doses em pessoas com doenças específicas, privadas de liberdade e em trabalhadores do sistema prisional.

Os estados com a maior cobertura vacinal, até o momento, são Amapá (85,7%), Paraná (78,1%), Santa Catarina (77,7%), Rio Grande do Sul (74%) e Goiás (70,1%). Já os estados com menor cobertura são Roraima (47,9%), Rio de Janeiro (49%), Pará (52,1%), Mato Grosso (55,8%), Rondônia (56,2%), Acre (56,4%) e Mato Grosso do Sul (57,1%).

Entre as regiões do país, o Sul apresenta maio cobertura vacinal, com 76,3%, seguida das regiões Centro-Oeste (63,7%), Nordeste (62,3%); Sudeste (61,2%); e Norte (58,2%).

Público-alvo

A vacina contra a gripe está disponível nos postos de saúde para crianças entre 6 meses e menores de 5 anos, pessoas com 60 anos ou mais (idosos), trabalhadores de saúde, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e pessoas com doenças crônicas não transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais, além dos professores.

A orientação do ministério é que pessoas com doenças crônicas não transmissíveis ou com deficiências específicas apresentem prescrição médica no ato da vacinação. Pacientes cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do Sistema Único de Saúde devem se dirigir aos postos em que estão registrados para receber a vacina, sem a necessidade de prescrição médica.

Segurança

A vacina disponibilizada pelo governo brasileiro protege contra os três subtipos do vírus da gripe determinados pela Organização Mundial da Saúde para este ano (A-H1N1, A-H3N2 e influenza B). A dose, segundo a pasta, é segura e também é considerada uma das medidas mais eficazes na prevenção de complicações e casos graves de gripe.

Como o organismo leva, em média, de duas a três semanas para criar os anticorpos que geram proteção contra a gripe após a vacinação, o ideal, de acordo com o ministério, é realizar a imunização antes do início do inverno. O período de maior circulação da gripe no Brasil vai do final de maio até agosto.

Agência Brasil

PF apreende na casa de Aécio comprovantes de depósitos identificados como ‘cx 2’

A Polícia Federal apreendeu no apartamento do senador Aécio Neves (PSDB-MG) uma série de papéis e objetos — entre eles, “diversos documentos acondicionados em saco plástico transparente, dentre eles um papel azul com senhas, diversos comprovantes de depósitos e anotações manuscritas, dentre elas a inscrição “cx 2”, conforme indica ao relatório dos investigadores enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF). A operação foi realizada em 18 de maio no apartamento que o parlamentar mantém na Avenida Vieira Souto, no Rio de Janeiro. Na ocasião, também foram levados 15 quadros e uma escultura, classificados pela PF como obras de arte.

Também foi apreendido na residência do senador um aparelho bloqueador de sinal telefônico, um telefone celular e um pen drive. No mesmo dia, outra operação de busca e apreensão foi realizada no gabinete de Aécio no Senado, onde foram encontrados outros documentos. Foi apreendida “uma pasta transparente contendo cópias da agenda de 2016 onde verifica-se agendamento com Joesley Batista”. Também foram retiradas do local “folhas impressas contendo planilhas com indicações para cargos federais, com remuneração e direcionamento em qual partido político pertence ou foi indicado”.

A PF também encontrou no gabinete de Aécio “folhas impressas no idioma aparentemente alemão, relativo a Norbert Muller”. De acordo com outras investigações, Muller era um doleiro especializado em abrir contas no exterior para políticos.

A PF também encontrou uma “folha manuscrita contendo dados de CNO (Construtora Norberto Odebrecht)” e um “caderno utilizado para realizar agendamentos, tendo presente Joesley Batista”, também de acordo com o relatório produzido pelos investigadores. Num outro papel manuscrito, havia anotações citando “ministro Marcelo Dantas”, em possível alusão ao ministro Marcelo Navarro Ribeiro Dantas, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), investigado no STF por tentativa de obstruir as investigações da Lava-Jato. Havia no gabinete também “folhas manuscritas contendo correlação entre inquérito e termos de colaboração”.

Jornal Extra (Rio)

Mateus, agredido em Goiânia na greve geral, aparece em público e mostra a cicatriz

O estudante Mateus Ferreira da Silva, de 33 anos, que foi agredido com um cassetete por um policial militar durante as manifestações do último dia 28 de abril, no Centro de Goiânia, deu uma entrevista exclusiva ao programa Fantástico, da Rede Globo, onde fala sobre o que sentiu no dia em que foi ferido, sua recuperação e diz não sentir mágoas. De acordo com o estudante de Ciências Sociais da Universidade Federal de Goiás (UFG), na hora da agressão, ele pensou que tivesse sido atingido por uma bala. "No momento, eu pensei que fosse um tiro. Não sabia o que que era", relembra.

Com informações do jornal O Popular (GO)

Antônio Campos também pede o Impeachment de Temer

O advogado pernambucano Antonio Ricardo Accioly Campos, irmão do falecido governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), protocolou um pedido de impeachment de Michel Temer junto a Mesa Diretora da Câmara. Com isso, até o momento, sobe para 12 o total de pedidos visando o afastamento de Temer da Presidência da República, sendo que três deles foram protocolados na última terça-feira (24).

Desde que Temer assumiu o cargo por meio do impeachment da presidente eleita Dilma Rousseff, já foram feitos 16 pedidos de abertura de processo para que ele fosse afastado pela suspeita de crime de responsabilidade. A primeira ação do gênero foi registrada em novembro do ano passado, após o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero acusar o também ex-ministro Geddel Vieira Lima de exercer pressão para liberar uma obra embargada em Salvador.

Além do pedido protocolado por Antonio Campos, também deram entrada outros pedidos de impeachment feitos pelo advogado Luís Carlos Crema – que em 2015 também entrou com pedido semelhante contra Dilma Rousseff – e por três servidores públicos do Estado do Espírito Santo. Nesta quinta-feira,  a ordem dos Advogados do Brasil também ingressou com um pedido de impeachment de Temer.

Portal Brasil 247

Janot pede para Fachin autorizar depoimento de Temer

Não é só a Polícia Federal (PF) que deseja ouvir o presidente Michel Temer (PMDB) no inquérito em que é investigado no Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção, organização criminosa e obstrução de justiça. Em documento apresentado na última quarta-feira, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu que o ministro Edson Fachin, relator desse e dos outros processos da Lava-Jato no STF, autorize o depoimento de Temer. Janot não sugere data e diz que depoimento será feito "nos moldes a serem definidos" por Fachin. Até o momento, o ministro não tomou decisão a respeito.

No mesmo documento, Janot argumenta que, ao confirmar diálogo gravado pelo empresário Joesley Batista, Temer acabou fazendo uma confissão extrajudicial. Na gravação, Joesley, dono do frigorífico JBS, fala com o presidente sobre pagamento de propina ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e a um procurador da República, e também pede para o presidente ajudá-lo a pressionar o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. A gravação foi feita sem conhecimento de Temer, e a PF ainda está analisando se ele foi manipulado.

O pedido de Janot para ouvir o presidente foi feito depois que o delegado da PF Josélio Azevedo de Sousa procurou a defesa de Temer para que fosse marcado um depoimento. O plano de Josélio era ouvi-lo na quarta-feira da semana que vem. Os advogados de Temer reclamaram com Fachin, alegando que a perícia no áudio que incrimina o presidente ainda não foi concluída. Em resposta, o ministro disse que a única medida autorizada até agora foi a perícia, deixando em suspenso o depoimento.

No documento, Janot também pede que sejam marcados os depoimentos do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) e do deputado afastado Rocha Loures (PMDB-PR). O plano inicial da PF era ouvi-los respectivamente na quinta e na sexa da próxima semana. Em outro documento, protocolado na última segunda-feira, o perito da PF Getúlio Menezes Bento disse que a análise do áudio de Temer deverá levar até 30 dias. As outras gravações, que envolvem Aécio e Rocha Loures, podem levar até 60 dias para serem periciadas. Temer, Aécio e Rocha Loures são investigados no mesmo inquérito.

Para reforçar o argumento de que houve confissão por parte de Temer, Janot citou uma decisão tomada no ano passado pelo ministro Gilmar Mendes, do STF, que suspendeu a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro da Casa Civil. Ele foi indicado pela então presidente Dilma Rousseff, mas o ato foi interpretado como uma proteção a Lula, de modo a evitar uma eventual prisão por ordem do juiz Sérgio Moro. Como ministro, Lula só poderia ser preso pelo STF.

Na época, Moro divulgou o áudio de um telefonema entre Lula e Dilma que reforçou a suspeita. O áudio foi invalidado depois, mas o próprio Gilmar Mendes, em sua decisão, destacou que Dilma reconheceu a existência do diálogo, o que significaria uma confissão extrajudicial. Agora, Janot cita esse ponto para justificar a continuidade da investigação contra Temer. Mas faz uma diferenciação: enquanto a gravação de Lula e Dilma foi invalidada por ter ocorrido depois de uma decisão suspendendo o grampo, a conversa de Temer foi ambiental, feita por um dos interlocutores, ou seja, Joesley. E a jurisprudência do STF é pela legalidade desse tipo de prova.

"É certo que os fatos sobre os quais versa o MS n° 34.070/DF (em que Gilmar suspendeu a nomeação de Lula) não são idênticos ao caso em tela: no mandado de segurança estávamos diante de uma interceptação telefônica enquanto neste inquérito há uma gravação por um dos interlocutores, o que prescinde de qualquer tipo de autorização judicial. No entanto, no que tange estritamente à confissão extrajudicial, as situações são equivalentes: as confissões espontâneas têm força para provar a existência da conversa e do seu conteúdo. Não obstante a confissão, o Procurador-Geral da República manifestou-se favorável à realização da perícia nos áudios", diz trecho do documento de Janot, ironicamente um desafeto de Gilmar Mendes.



Jornal O Globo (Rio)

Entendeu ou quer que desenhe? Por Latuff

Massacre no Pará: vítimas são enterradas; sete delas eram da mesma família

Enterrados agora à tarde em Marabá, no Sudoeste do Pará, os corpos das 10 vítimas de uma chacina, sendo sete delas de uma mesma família. No funeral, militantes do Movimento Sem Terra fizeram atos de protesto. Nove homens e uma mulher foram mortos na área rural de Pau D'Arco (cerca de 900km de Belém), na última quarta-feira (24) . A fazenda estava invadida por sem-terras, contrariando uma decisão judicial de despejo. Os policias civis e militares, responsáveis pela ação, dizem que houve troca de tiros. Corpos foram removidos antes da perícia.

São da mesma família sete dos dez trabalhadores rurais assassinados na manhã da última quarta-feira (24), em massacre ocorrido no município de Pau d’Arco, no sudeste do Pará. A informação foi apurada pela missão emergencial que está desde ontem no local. Composta pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH), Defensoria Pública da União (DPU) e Procuradoria-Geral de Justiça do Pará, a missão, deliberada ainda na quarta pelo Plenário do CNDH, foi ao local com o objetivo de acompanhar a perícia, exigir celeridade na investigação e a responsabilização dos culpados pelo massacre.

Para a procuradora federal dos Direitos do Cidadão e conselheira do CNDH, Deborah Duprat, a quantidade de mortos de uma mesma família pode sugerir que houve emboscada: “é prematuro afirmar que se trata de uma tocaia, mas o dado traz fortes indicativos desse tipo de ação”.

O grupo também apurou que teria havido tentativa por parte das Polícias Civil e Militar de registrar as mortes como autos de resistência – resistência à ação policial seguida de morte – e simplesmente arquivar o caso. “Ao não proceder com a investigação, o que estão querendo esconder? Esse movimento pode ser um indicativo de que não querem que o caso seja de fato investigado e se descubra como se deram as mortes: se foram execuções, se de fato houve confronto, a quantidade de tiros”, afirma o presidente do CNDH, Darci Frigo.

O grupo foi informado que serão designados dois delegados da Polícia Civil para o inquérito. “De qualquer forma, o Ministério Público Estadual abriu um Procedimento de Investigação Criminal porque até agora não teve informação sobre o inquérito. Três promotores de justiça acompanham o caso”, acrescenta Frigo. 

O massacre – Conforme informações preliminares, dez posseiros – sendo nove homens e uma mulher – foram assassinados durante ação de busca e apreensão em um acampamento situado na Fazenda Santa Lúcia, localizada no município de Pau d’Arco. A reintegração estaria sendo realizada pelas Polícias Civil e Militar. 

Na madrugada da quinta-feira (25), a procuradora federal dos Direitos do Cidadão, Deborah Duprat, o presidente do CNDH, Darci Frigo, e o procurador-geral de Justiça do Estado do Pará, Gilberto Martins, se deslocaram até a área para obter mais informações e auxiliar nas ações.

Violência no campo – A chacina em Pau d’Arco acontece apenas um dia após o Conselho Nacional de Direitos Humanos, a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão e outras 18 entidades do poder público e da sociedade civil terem realizado, na sede da Procuradoria Geral da República, em Brasília, um grande ato em defesa de direitos e contra a violência no campo. 

O encontro reuniu cerca de 200 pessoas, entre trabalhadores rurais, indígenas, quilombolas, defensores de direitos humanos, parlamentares e ativistas por justiça e paz no campo. O ato contou com depoimentos de vítimas e familiares e buscou denunciar a omissão do Estado diante do aumento da violência no campo. O encontro também buscou chamar atenção para a responsabilidade do poder público na criminalização dos movimentos sociais, na atuação desproporcional das polícias e na aprovação de medidas que agravam os processos de concentração, privatização e estrangeirização de terras brasileiras. Uma carta pública de compromissos foi lançada no evento.

Números – Dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT) apontam que 2016 teve registro recorde no número de conflitos no campo: foram 61 assassinatos de trabalhadores rurais (o dobro em relação à média dos últimos dez anos) e 1.536 conflitos, envolvendo 909.843 famílias. O ano de 2017 já revela a intensificação dos conflitos. Somente nos primeiros cinco meses deste ano haviam sido registrados pela CPT 26 assassinatos em decorrência dos conflitos agrários no Brasil – número duas vezes maior que o registrado no ano passado para o mesmo período. Outros seis casos também estão sob investigação e ainda não foram inseridos no banco de dados da Pastoral. Com as mortes em Pau dÁrco, a violência no campo em 2017 já pode ser apontada como a maior do período em todo o registro histórico já feito pela CPT ao longo dos últimos 25 anos.

A procuradora federal dos Direitos do Cidadão, Deborah Duprat, está no Pará e integra uma missão federal que busca informações sobre a investigação a respeito da morte de 10 pessoas que ocupavam uma fazenda em Pau D'Arco, no sudeste do estado, ocorrida na manhã de ontem (24). O presidente do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH), Darci Frigo, e um representante da Defensoria Pública da União também integram a comitiva que sobrevoou a área antes de pousar em Marabá, a cerca de 300 quilômetros do local da chacina, onde se encontram os corpos das vítimas.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará, as mortes ocorreram durante uma ação policial para cumprimento de 16 mandados judiciais de prisão preventiva, temporária e de busca e apreensão determinada pela Vara Agrária de Justiça de Redenção. Ainda de acordo com a secretaria, os policiais militares e civis foram recebidos a tiros. Nenhum policial, no entanto, foi ferido. Entre os posseiros mortos, há nove homens e uma mulher. Há ainda relatos de que vários posseiros foram feridos durante a ação policial.

A missão do Conselho Nacional dos Direitos Humanos tem o objetivo de acompanhar a perícia e exigir celeridade na investigação e responsabilização dos culpados. As mortes ocorrem um dia após o conselho, órgãos públicos e organizações sociais realizarem um ato contra a violência no campo, em Brasília. De acordo com a Comissão Pastoral da Terra (CPT), no ano passado, foram registrados 61 assassinatos em conflitos no campo, o pior resultado desde 2003. Este ano, o total de mortes no campo já chega a 36 – incluídos os 10 casos de ontem (24).

Segundo a Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Estado do Pará (Fetraf), o caso da Fazenda Santa Lúcia, em Pau D'Arco, só perde em número de mortos para o episódio que ficou conhecido como Massacre de Eldorado do Carajás, em 17 de abril de 1996, quando 19 trabalhadores foram assassinados.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social, os 16 mandados de prisão foram resultado de uma investigação sobre uma suposta tentativa de homicídio. As vítimas da tentativa de homicídio seriam parentes do dono da fazenda e um funcionário de uma empresa de segurança que trabalhava para o dono da propriedade.

A Polícia Civil apreendeu 11 armas de grosso calibre no local, incluindo um fuzil 762 e uma pistola Glock modelo G25. A secretaria informou que o governo estadual enviou para o município de Pau D’Arco uma equipe especial para intensificar as investigações e reforçar a segurança na região da Fazenda Santa Lúcia. 


Com informações da Agência Brasil e da Imprensa do Minstério Público Federal