quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Elevador da Prefeitura do Recife despenca do 15º andar e deixa feridos

O elevador de número dois do prédio da Prefeitura do Recife (PCR), localizada no Cais do Apolo, despencou do 15º andar e deixou sete pessoas feridas, por volta do meio-dia desta quinta-feira (29). Três delas deram entrada no setor de trauma do Hospital da Restauração, no Derby, área Central do Recife, e passam bem. As vítimas foram identificadas como Erivelton Gustavo, de 18 anos, Nadilson Borges de Melo, 58, e Ariane Carla Lima Dias, 23. Uma mulher identificada como Gilmara Regueira da Silva Braga foi encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Imbiribeira e encontra-se na ala vermelha. Embora esta ala seja destinada a pacientes em estado grave, a paciente teve apenas luxações leves. Outra pessoa, uma senhora que não teve o nome divulgado, foi levada para o Hospital Esperança e, segundo a assessoria da unidade de saúde, não corre risco de morte. As demais vítimas foram encaminhadas para UPA's da região.
O técnico administrativo da PCR, José Florêncio, acredita que o motivo da queda tenha sido excesso de passageiros, já que o elevador não apresentava problemas e recebe manutenção periodicamente. Ainda de acordo com José Florêncio, a capacidade máxima é de 22 pessoas. O técnico administrativo também informou que o tempo entre a queda e a abertura da porta foi de 10 minutos. Quatro viaturas do Corpo de Bombeiros e uma ambulância do Samu foram acionadas para prestar socorro às vítimas.

Mobilização foi feita para os primeiros socorros
De acordo com o administrador do prédio, João Roberto, que trabalha na PCR há oito meses, os seis elevadores do local são vistoriados diariamente. Desde quando ele assumiu o cargo, o elevador que despencou, o de número dois, não teria apresentado nenhum problema. Os elevadores do local têm 12 anos e, no mês passado, o prefeito do Recife, Geraldo Júlio, abriu licitação para a compra de elevadores mais modernos. Ainda segundo João Roberto, o prazo para troca das máquinas é de 18 meses. O prédio recebe, diariamente, cerca de 10 mil pessoas.

No momento da queda, funcionários de todos os setores fizeram uma mobilização para realizar os procedimentos de primeiros socorros. O secretário de Saúde, Jailson Correia, também participou do socorro. Segundo informações de testemunhas, grande parte das pessoas que estavam no elevador são funcionários da Secretaria de Saúde e iriam almoçar.
A Secretaria Municipal de Administração informou que a máquina sofreu uma pane e teve o freio de emergência acionado. De acordo com o órgão, cerca de 18 pessoas estavam no elevador no momento do acidente e sete delas foram encaminhadas para unidades de saúde. A possibilidade de o acidente ter sido provocado não foi descartada pela Polícia Civil. Por causa disso, a titular da Delegacia da Boa Vista, Patrícia Oliveira, instaurou um inquérito para investigar as causas da queda. 
    O Instituto de Criminalísticas (IC) enviou dois peritos e um técnico para o local, para realizar a perícia inicial. O órgão deverá apresentar um laudo no prazo estimado de 10 dias. O cumprimento deste prazo vai depender da necessidade do uso de equipamentos que apenas a Universidade Federal de Pernambuco detém. Além do IC, profissionais da Atlas - empresa responsável pela manutenção do equipamento - também foram enviados ao cenário em busca de pistas sobre as causas do acidente. A empresa deverá se pronunciar sobre o ocorrido ainda hoje.

    Folha PE

    "Natan Donadon seria cassado se votação fosse aberta", diz deputada federal.

    Dois meses depois dos protestos que pararam as ruas de todo o País, a Câmara deu mostras de que esqueceu a agenda positiva e manteve na noite de quarta-feira o mandato do deputado Natan Donadon, que foi condenado por formação de quadrilha e peculato, e está preso na Penitenciária da Papuda, em Brasília, por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

    Numa sessão que foi esticada para tentar recolher o maior número de votos, faltaram 24 votos para cassar o mandato do deputado. Foram 233 a favor da cassação, 131 contra e 41 abstenções. Eram necessários, no mínimo, 257 votos. Donadon, que foi autorizado pela Justiça a se defender em plenário, ajoelhou-se e rezou, com as mãos para cima, logo após saber do resultado.

    Apesar da vitória na votação, Donadon não poderá exercer o mandato. Dizendo-se constrangido com o resultado, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), mandou convocar o suplente de Donadon, Amir Lando (PMDB-RO), em caráter de substituição enquanto durar o impedimento do titular. Alegou que, por estar preso, Donadon não poderá cumprir as funções de parlamentar. Alves foi elogiado pelos poucos parlamentares que ainda estavam em plenário.

    — Com plena consciência de parlamentar vivido, de quem viveu muitos episódios, digo que este foi um episódio mais constrangedor. Anuncio este comunicado ao plenário e ao país. Vou dar consequência à decisão do plenário. Em razão do cumprimento da pena em regime fechado, o considero (Donadon) afastado do mandato e convoco seu suplente — disse Alves.

    Primeiro deputado condenado em último instância, Donadon saiu de camburão da Penitenciária da Papuda para fazer pessoalmente sua defesa no plenário da Câmara. Às 23h15m voltou para cadeia algemado no mesmo camburão, mas ainda com o mandato.
    — Agradeço a Deus. A justiça está sendo feita — afirmou Donadon ao deixar o plenário.
    A reação foi imediata.
    — A Câmara dos Deputados está de luto — disse o líder do PPS, Rubens Bueno (PR).
    — É um terrível constrangimento. Devemos apressar a aprovação do voto aberto, para não salvarmos futuros deputados — disse Sérgio Zveiter (PSD-RJ), relator do processo e que pediu a cassação de Donadon.

    Alves anunciou que só vai voltar a pôr outro processo de cassação em votação depois de aprovado o projeto que acaba com o voto secreto.

    Quando chegou ao plenário, no início da sessão, Donadon adotou tom religioso. O deputado-presidiário evocou Deus, disse que não é ladrão e que nunca roubou um centavo. Diante dos olhares constrangidos de alguns colegas, o deputado, num longo discurso, descreveu sua situação na cela da Papuda, queixou-se da falta de água e do vaso sanitário. O parlamentar reclamou também que foi obrigado a seguir algemado do presídio para a Câmara e na parte de trás do camburão, e ainda chegou a mandar aos colegas um recado dos presos, que reclamam da qualidade da comida na penitenciária.

    A votação começou às 20h30m. Incomodado com baixo quorum, Alves decidiu dar maior prazo para que os parlamentares comparecessem ao plenário e estendeu a votação até as 23h. Às 22h, o painel registrava 405 votantes. No início da sessão, 469 parlamentares tinham marcado presença. Até as 23h, ninguém mais votou.

    Donadon saiu da Papuda com autorização da Vara de Execuções Penais de Brasília, assinada pelo juiz Ademar Vasconcelos. Quando foi agendada a votação em plenário, a Câmara formalizou um pedido ao juiz para ingressar na Papuda e notificar pessoalmente Donadon.

    Nesse mesmo documento, Alves solicitou que o juiz, se julgasse possível, adotasse as providências cabíveis caso Donadon tivesse interesse em se defender pessoalmente. A sessão começou com a acusação do relator, Sérgio Zveiter. Ele disse que não era uma situação agradável:

    — Foi uma ação criminosa, um assalto aos cofres públicos. Vivemos um momento histórico, e a sociedade tem o direito de impedir que essa impunidade se alastre.

    Da tribuna, Donadon implorou para não tirassem seu mandato, alegando que sua família passa por dificuldades financeiras. Também acusou o MP de seu estado de só enviar ao STF provas que o condenavam, não as que o absolviam.

    — Decidi vir aqui se fosse apenas para falar a verdade. A imprensa omitiu a verdade. Hoje se completam dois meses que estou preso e sendo tratado como um preso qualquer, um preso comum. Está difícil demais para mim passar por isso. Estou no isolamento, como se fosse de segurança máxima — disse Donadon.

    Ele contou até que, para terminar o banho de ontem, precisou recorrer a garrafinhas de água de um colega preso:
    — Tenho sofrido muito. É desumano o que um prisioneiro passa. Minha família tem sofrido. Esta é a primeira oportunidade de me defender. A imprensa foi sensacionalista e irresponsável. A verdade não interessa. Sou inocente.

    Donadon é acusado de, em 1997, fazer parte de uma quadrilha que desviou mais de R$ 8 milhões quando era diretor financeiro da Assembleia Legislativa de Rondônia.

    — Uma acusação dessas, de 17 anos atrás, não tem cabimento. Nunca pratiquei um ilícito. Sempre fui zeloso com a coisa pública. Eu até ia trabalhar à noite, olhava folha por folha de muitos processos. Nunca roubei um centavo. É injusto. Nunca paguei serviço que não tenha sido realizado — disse Donadon.

    O deputado afirmou, ainda, que quem foi condenado como chefe de quadrilha, na ação, pegou seis anos de cadeia:
    — E eu, que era apenas um cooptado, peguei 13 anos. Um absurdo. Sou muito querido na minha terra.

    Donadon fez um apelo final aos deputados:
    — Amigos deputados, amo minha profissão, amo fazer política. Quantas pessoas culpadas estão soltas por aí?! Pelo mais sagrado, não desviei nada. Deus sabe que sou inocente. Não sou louco de pagar ninguém sem nota fiscal. Não sou ladrão, nunca roubei nada. Por favor, peço a esta Casa que me absolva. Esta Casa é independente. A verdade libertará.
    Quando se esgotaram os 25 minutos a que Donadon tinha direito para se defender, o Henrique Alves pediu que ele encerrasse. Nesse momento, houve uma reação de parte dos deputados que estavam no plenário:
    — Deixa ele falar! Deixa ele falar! — gritavam vários colegas.
    — Pode falar então — acatou Alves.

    Após o discurso, Donadon ficou num canto do plenário, cercado por familiares e alguns deputados. Comeu um sanduíche e tomou um suco. Com o plenário esvaziado, pediu a palavra de novo para transmitir recado dos presos da Papuda aos políticos.

    — Pediram-me para falar sobre a alimentação, que é muito ruim. Peço às autoridades que olhem para isso. Lá não é marmitex. É chamado de xepa. Não é de boa qualidade. Eu também sinto isso, tenho síndrome de intestino irritado — disse.

    No plenário, enquanto aguardava o resultado da votação, Donadon foi encorajado por colegas. O deputado Marcos Rogério (PDT-RO) disse a ele que não haveria os 257 votos necessários para a cassação de mandato:

    — Não vai ter 257, vai ter muita abstenção. Você fez um estrago (com seu discurso). A Sueli Vidigal (PDT-ES) estava aos prantos ali atrás.

    Antes da sessão, no plenário, o parlamentar foi se encontrar com a família, que estava numa das laterais do plenário. Ele abraçou a filha Rebeca e pediu perdão. Abraçou também o filho caçula, Nathan, que chorava muito. A mulher, Rosângela, e ex-assessores estavam presentes.

    A Advocacia Geral da União (AGU) entrou ontem com ação de reintegração de posse do apartamento funcional da Câmara cedido a Donadon (sem partido-RO) e que ainda está sendo ocupado por sua família.

    Poucas horas antes de Donadon ir ao plenário se defender, sua defesa entrou com mandado de segurança no STF pedindo que a Corte anule o ato da Mesa Diretora da Câmara que suspendeu seu salário, verba de gabinete e determinou também a devolução do apartamento.

    Jornal O Globo

    Gravatá realiza evento voltado para família

    Com o objetivo de aproximar os agricultores e seus familiares do sindicato, o SINTRAF Gravatá (Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar de Gravatá) realiza nesta sexta-feira (30) das 8h às 13h um evento que busca promover a interação entre a família agrícola e as ações sindicais.
    O evento, que contará com a presença de personalidades como prefeitos, advogados, procuradores e delegados será aberto ao público e acontece na AABB (Associação Atlética do Banco do Brasil) que fica na Rua Quintino Bocaiúva, s/n, Gravatá - PE.
    Durante o encontro, será realizado um café da manhã para os participantes em geral e atividades voltadas para a família. Em seguida, será montada uma mesa de debates com o objetivo de discutir o cenário atual dos agricultores pernambucanos, a reforma agrária e a agricultura sustentável. Na ocasião serão apresentados dados atualizados sobre a atuação do sindicato e a apresentação dos propósitos de luta. Além disso, serão realizados sorteios de brindes e apresentação de trabalhos relacionados à luta pelos direitos dos agricultores.
    O SINTRAF é uma organização civil de representação sindical que atua em Gravatá há 7 anos abrangendo 15 municípios da região. O sindicato tem como finalidade a representação da classe sindical dos agricultores familiar e atua na luta pela terra, defendendo a reforma agrária, os interesses da classe e promovendo a defesa das condições de vida e de trabalho dos agricultores.

    SERVIÇO
    O quê: SINTRAF realiza evento voltado para família
    Quando: Sexta-feira (30/08)
    Onde: AABB (Associação Atlética do Banco do Brasil) - Rua Quintino Bocaiúva, s/n, Gravatá – PE
    Horário: 8h às 13h

    Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar de Gravatá

    Passageiros podem ficar sem ônibus e metrô amanhã

    O Dia Nacional de Mobilização e Paralisação, programado para ocorrer na próxima sexta-feira (30), deve afetar várias categorias ligadas às centrais sindicais de Pernambuco. A manifestação pretende chamar a atenção do governo para uma lista de nove reivindicações, como o fim do fator previdenciário, 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação e um reajuste digno para os aposentados.
    Das categorias ligadas ao transporte público do Estado, o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) e os sindicalistas da Oposição Rodoviária de Pernambuco estudam a possibilidade de paralisar as atividades. O assunto está sendo discutido em reuniões agendadas para ocorrer ao longo da  semana.
    De acordo com o presidente da Oposição dos Rodoviários, Jucelino Macedo, a categoria se reuniu nessa segunda-feira (26) e a maioria optou pela paralisação. “Nossa ideia é começar a parar os ônibus a partir das 5h em Suape e descer até o centro do Recife. Com isso nós queremos mobilizar e incentivar as outras categorias a aderirem ao manifesto”, explicou.
    Os detalhes da mobilização serão discutidos em uma nova assembleia que deve ocorrer nesta quarta-feira (28). Já o Sindmetro-PE está convocando todos os integrantes da categoria para uma assembleia extraordinária que será realizada às 18h da próxima quinta-feira (29), na Praça Milverne Lima, localizada na Estação Central. Na ocasião, eles irão decidir se aderem à paralisação de 24 horas na sexta-feira.

    Confira a lista de reivindicações das categorias:

    1-JORNADA DE 40HS, SEM REDUÇÃO DE SALÁRIOS

    2-CONTRA O PL 4.330, SOBRE TERCEIRIZAÇÃO

    3-FIM DO FATOR PREVIDENCIÁRIO

    4-10% DO PIB PARA A EDUCAÇÃO

    5-10% DO ORÇAMENTO DA UNIÃO PARA SAÚDE

    6-TRANSPORTE PÚBLICO DE QUALIDADE

    7-REAJUSTE DIGNO PARA OS APONSENTADOS

    8-REFORMA AGRÁRIA

    9-FIM DOS LEILÕES DE PETRÓLEO

    Portal Leia Já

    Apagão atingiu abastecimento da Adutora do Oeste

    A Compesa informa que a queda de energia elétrica ocorrida na tarde de ontem (28) em todo o Nordeste causou a interrupção do funcionamento do Sistema Adutor do Oeste. Cerca de 300 mil moradores das cidades de Araripina, Bodocó, Exú, Granito, Ipubi, Moreilândia, Ouricuri, Parnamirim, Santa Cruz, Santa Filomena e Trindade, todas no Sertão do Estado, ficaram sem água até as 10h de hoje, quando o problema na estação elevatória (sistema de bombeamento) foi solucionado.
    Em São José do Egito, no Alto Pajeú, os técnicos da Compesa estão trabalhando para religar a estação elevatória do Rosário, que abastece o município. Outras três cidades (Ingazeira, Tuparetama e Iguaraci) também foram afetadas, mas já tiveram o abastecimento restabelecido na noite de ontem.
    Na Região Metropolitana do Recife, o único problema causado pela queda de energia foi registrado na estação elevatória (sistema de bombeamento) de água bruta de Pirapama, que ficou desativada entre as 16h e 22h, deixando o sistema de abastecimento sem funcionar nesse período. Uma equipe de manutenção elétrica da Compesa foi ao local após o retorno da energia para fazer os testes nos componentes elétricos e eletrônicos da unidade e religar o abastecimento. Não houve queima ou quebra de peças.
    No Agreste, os sistemas de abastecimento ficaram desligados apenas durante o apagão e não ocorreram problemas após a volta da energia.
    Imprensa Compesa