quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Ivan Moraes contra a censura artística

No plenário da Câmara dos Vereadores, Ivan Moraes (PSol) fez um pronunciamento contra a censura da peça O Evangelho segundo Jesus Rainha do Céu.


Monge católico escreve carta de apoio a peça Jesus Rainha do Céu

O monge beneditino católico Marcelo Barros, que no passado trabalhou como secretário de Dom Helder Câmara após a morte do Padre Henrique, em 1969, escreveu em seu blog um texto de apoio à equipe da peça O Evangelho segundo Jesus, Rainha do Céu, com uma bênção à atriz Renata Carvalho. Leia a seguir a reprodução do texto:



Carta aos irmãos e irmãs, cristãos de Garanhuns

“Pouco importa a motivação, se Cristo está sendo anunciado, eu me alegro com isso” (Paulo aos filipenses 1, 18). 

Queridos irmãos e irmãs cristãos da cidade de Garanhuns, 

Quem lhes escreve é um irmão na fé, monge beneditino e amante do evangelho. O que me move a lhes escrever é saber que um grupo que se diz cristão protesta e tenta impedir a apresentação de uma peça intitulada “O evangelho segundo Jesus, rainha do céu”. 

Não tive oportunidade ainda de ver a peça ou ao menos ler o texto. Sei que, também muitos dos que a condenam não a viram nem querem saber do seu conteúdo. A imprensa diz que o motivo da condenação é porque, na peça, Jesus é representado por uma atriz transexual. Ainda há cristãos que acham que Jesus não pode ser representado por uma transexual. 

O Jesus no qual creio se identificou com todos os que sofrem discriminações sociais e são mal vistos pela sociedade. Naquele tempo, se acreditava que as pessoas eram doentes ou sofriam porque haviam pecado. Jesus rompeu com essa crença. Solidarizou-se a tal ponto com os marginalizados e excluídos da sociedade que afirmou: “Eu tive fome e me deste de comer. Tive sede e me deste de beber. Estava nu e me vestiste, preso e me visitaste...”. “Todas as vezes que fizestes isso a um desses pequeninos foi a mim que fizestes” (Mt 25). Aos professores da Bíblia que se julgavam mais perto de Deus, ele chegou a dizer: “Os cobradores de imposto e as prostitutas chegarão antes de vocês no reino dos céus” (Mt 21, 31). 

Assim sendo, creio que, independentemente da peça, Jesus se revela presente mais na figura da atriz transexual que transmite o amor universal que ele pregou, do que nos mantenedores de uma sociedade injusta que o papa Francisco chama do “descarte” e da indiferençapara com o outro. 

Provavelmente, outros, cristãos que leem a Bíblia de modo fundamentalista, se sentem agredidos porque ao chamar Jesus de “rainha”, a peça estaria insinuando ofensas à masculinidade de Jesus. 

Provavelmente, esses irmãos não sabem que toda a Teologia feminista atual tenta recuperar a dimensão feminina presente no Cristo. Fazem isso não para negar a masculinidade de Jesus de Nazaré, mas para reafirmar a universalidade de sua atuação, na qual homens e mulheres podem se sentir representados. Na Idade Média, místicas cristãs como Santa Catarina de Sena, Santa Hildegarda de Bingen, Santa Juliana de Norwich e outras religiosas (beguinas), falaram de Jesus como Mãe, meditaram sobre o sangue derramado na cruz como sangue menstrual e nunca nenhuma Igreja as condenou por isso. 

Sei que, no ano passado, durante meses, essa peça foi encenada na nave de uma Igreja evangélica em Curitiba e todos os que a viram saíram da experiência comovidos pela sua mensagem de amor universal. 

Parabéns para os irmãos e irmãs que enfrentam essas tensões e mantêm sua profecia evangélica. Que Deus abençoe a atriz Renata Carvalho e a autora da peça a escocesa Jo Clifford, assim como a todos/as que fazem essa produção teatral. Deus não assinou contrato de exclusividade com ninguém. A última vez que, no Brasil, alguém se colocou como proprietário de uma empresa com o nome de Jesus.com foi o ex-deputado Eduardo Cunha que abriu essa marca ligada à Assembleia de Deus da Madureira, RJ, para onde desviou milhões de reais. Woody Allen, diretor e ator cinematográfico, dizia: “Deus deve ser um cara bom, mas os amigos que dizem representá-lo, eu não recomendaria”. 

Queridos irmãos e irmãs, prossigam a missão de espalhar que Deus é Amor e, para nós, cristãos, Jesus Cristo é presença desse Amor que nós todos somos chamados/as a viver. 

Abraços do irmão Marcelo Barros


PT de Pernambuco pode decidir por candidatura própria hoje

Nesta quarta-feira (1º) um encontro da Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu, por 17 votos a 8, que o partido apoiaria candidaturas do Partido Socialista Brasileiro (PSB) aos governos dos estados do Amazonas, Amapá, Paraíba e Pernambuco. Marília Arraes, vereadora do Recife e pré-candidata em Pernambuco está, de acordo com as pesquisas de intenção de voto, empatada com o governador Paulo Camara (PSB) na corrida eleitoral pelo Palácio do Campo das Princesas. Após a decisão da Executiva Nacional, ela realizou uma entrevista coletiva, fez duras críticas ao PSB e avisou que vai recorrer à decisão da Executiva.

Rodeada por membros da Direção e da Executiva estadual do partido, além de duas componentes da Direção Nacional do partido, Marília Arraes disse que esta eleição não é como as outras e cobrou do PT uma postura diferente. “Esta não é uma eleição comum. Não podemos comparar com outros pleitos. Este momento após o impeachment da presidenta Dilma – que foi destituída com apoio do PSB e sem cometer crime algum –, somado a todo o desmonte do estado de bem estar social e entrega do nosso patrimônio nacional… Este cenário exige posturas diferentes das lideranças e dos partidos, especialmente do PT”, avaliou a vereadora.

Ela destacou que 10 dos membros da Executiva Nacional – entre eles os pernambucanos Múcio Magalhães e Moara Saboia, protocolaram um recurso junto ao Diretório Nacional pedindo revisão desse posicionamento no caso de Pernambuco. O PT ainda tem mais duas instâncias após a Executiva: o Diretório e o Encontro Nacional. As reuniões decisórias ocorrem na próxima sexta-feira (3) e sábado (4), respectivamente. No domingo se encerra o prazo final dado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que os partidos aprovarem suas candidaturas.

Mas antes, nesta quinta-feira a (2), a partir das 17h, o PT de Pernambuco precisa decidir, em seu Encontro de Tática Eleitoral, se opta pela candidatura própria ou por uma aliança com o PSB. “Vamos ao encontro e teremos maioria dos votos. Essa questão será discutida até as últimas instâncias”, garantiu Marília. O Encontro Estadual já foi adiado três vezes devido às costuras nacionais. Dele participam 300 delegados eleitos no Processo de Eleição Direta (PED) durante o ano de 2017.

No acordo nacional com o PSB, o PT retiraria a candidatura de Arraes, enquanto o PSB retira o nome de Márcio Lacerda da corrida pelo Governo de Minas Gerais, favorecendo a reeleição de Fernando Pimentel (PT). O partido também quis do PSB o apoio nacional à candidatura de Lula, mas a aliança não é aceita no PSB, que está mais próximo da candidatura de Ciro Gomes (PDT). Mas caso o nome de Marília seja mesmo retirado do pleito em Pernambuco, o PSB do estado se comprometeu em costurar um acordo para o partido ficar neutro nacionalmente, evitando a aliança com Ciro. Paulo Camara também teria se comprometido com a defesa de Lula em Pernambuco e com a reeleição do senador Humberto Costa (PT) para o Senado. O senador petista é o grande defensor da aliança entre os dois partidos no estado. O PSB decide sua posição nacional no próximo domingo (5).

“A preço de banana”

A vereadora também destacou que o que o PSB promete ao PT em troca da retirada de seu nome é muito pouco. “Não acreditamos que esta decisão da Executiva seja o melhor para a candidatura de Lula. Querem retirar uma candidatura que tem condições de efetivamente defendê-lo aqui no estado, em troca de quê?! De um 'não apoio'. Isso é muito pouco”, reclamou. Entre as várias críticas ao PSB, seu ex-partido, ela disse que o núcleo do partido em Pernambuco “não tem força política” nacionalmente. “Eles não têm liderança nacional para conduzir o partido como um todo numa aliança formal com o PT e nem com alguma outra candidatura. Eles decidiram ficar neutros porque não tinham outra posição para oferecer”, opinou.

A pré-candidata disse que um apoio formal do PSB à candidatura de Lula seria o suficiente para ela se retirar do pleito em nome da aliança. “Nossa postura sempre foi de construir apoio ao presidente Lula, buscando tirar o PT do isolamento nacionalmente, com alianças. O apoio formal do PSB seria um gesto importante. Apesar de achar que essa não é a melhor maneira de unir a esquerda, ainda assim nós aceitaríamos”, garantiu Marília.

Arraes também se queixou de uma suposta “guerra de nervos” que ela e o partido estão enfrentando há meses diante do esforço do PSB para evitar que o PT tenha candidatura própria no estado. “É um esforço dentro de gabinetes, sem diálogo com as bases, sem diálogo com a militância de dentrou do PT ou de fora”, criticou. Sua candidatura, em contrapartida, teria “apoio massivo da sociedade”. “Eu não tenho o direito de retirar a candidatura e colocar a esperança das pessoas numa mesa, como moeda de troca, e da forma que foi colocada: a preço de banana”, reclamou.

Há dirigentes se queixando que a mudança de rumo foi “abrupta”, porque o partido seguia numa direção e, de repente, fecha um acordo de outra posição, aceitando a neutralidade do PSB como suficiente. As queixas sobraram até para o PCdoB, que teria “armado” muito nos bastidores do PT para que o partido firmasse o acordo com o PSB. O PCdoB e o PSB são aliados de longa data em Pernambuco.

Desgastado, acéfalo e cambaleante

Sem contar com a possibilidade real de ser envolvida numa aliança com o PSB na corrida eleitoral dos próximos meses, Marília Arraes não poupou críticas à condução política de Paulo Camara em Pernambuco. Ela o descreveu como “extremamente desgastado”, seu governo como “ruim”, disse que o grupo político que o rodeia é “acéfalo”, que “não sabe para onde vai” e “cambaleia ideologicamente”.

Para ela, o governador “não tem as condições políticas de fazer a defesa do presidente Lula”, destacando que Camara foi um dos articuladores para a posição do PSB nacional à direita nos últimos anos, citando ainda o apoio a Aécio Neves no 2º turno das eleições de 2014. Ela também lembrou que o governador liberou seus secretários para irem a Brasília votar a favor do golpe que retirou de Dilma Rousseff (PT) da Presidência, em 2016. “O que ele quer é uma tábua de salvação para um governo ruim”, resumiu a petista.

A vereadora disse que uma candidatura própria seria importante até mesmo se fosse “só para marcar posição e fazer palanque para Lula”, mas que retirar a candidatura própria no cenário posto é ainda mais grave. “Ao longo desses meses a candidatura ganhou corpo, apoio da população e passou a preocupar os adversários, que estão a todo custo fazendo manobras para evitar a nossa candidatura. Em todos os cenários nós [o PT] vencemos no 2º turno”, disse, em referência às pesquisas. Ela também aproveitou a coletiva de imprensa para alfinetar o Jornal do Commercio, que, segundo ela, teria uma pesquisa do Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau (IPMN) que deveria ter sido publicada nesta quarta-feira (1º), mas que o jornal preferiu não divulgar.

Sem Marília

Nas pesquisas internas do partido, percebe-se que os votos de Marília seriam pulverizados entre as demais candidaturas. Mas há dirigentes que avaliam que, caso o nome de Marília seja retirado do páreo, a candidatura que pode herdar mais votos é a da advogada e historiadora Danielle Portela, do PSOL. Nesse cenário, Danielle seria não apenas a única candidata mulher ao Governo de Pernambuco, mas a única à esquerda, o que pode aproximar os movimentos organizados da esquerda. Os militantes petistas “mais disciplinados”, no entanto, podem votar na candidatura de Paulo Camara devido à aliança. Mas o PT também perde a oportunidade de aproximar setores da sociedade que rejeitam o governo Paulo Camara e os entrega de bandeja para a direita, com a candidatura de Armando Monteiro Neto (PTB).

Brasil de Fato - Repórter Vinícius Sobreira e Edição de Monyse Ravenna

Veja a transmissão da entrevista coletiva, feita na noite de ontem:


SP: Iniciativa ajuda cadeirantes na prática de esportes

Praticar esportes, fazer exercícios físicos e passeios culturais, trocar experiências e fazer amizades são aspectos importantes para qualquer pessoa.

Mas, quando os participantes são pessoas com deficiência física, essas simples ações se transformam em momentos especiais e de grande valor.

Pensando nisso, Sandro Brito e Paulo Scarpelli idealizaram e atualmente coordenam o projeto ICEL, que atualmente atende cerca de 20 pessoas com deficiências físicas, que se locomovem através da cadeira de rodas.

Esse trabalho é realizado em cinco etapas, a primeira buscando um pouco mais de condição física, habilidades motoras, treino tático, treino técnico voltado para o Handebol Adaptado, feito com os cadeirantes, adaptação no meio líquido, afim de aprimorar a cada dia a percepção do esporte como lazer e competição, porém ainda não termos nossas cadeiras esportivas para deixar nosso treinos mais dinâmicos. Em 2017 também iniciamos a atividade de tênis de mesa e a adaptação ao meio líquido (iniciação da natação).

A segunda parte do trabalho é feita com cadeirantes, que participam de passeios culturais como; visitas a teatros, a parques, centro culturais e institutos de pesquisa, sendo programado uma vez por mês.Mas, nada disso aconteceria se não fosse o transporte do Serviço ATENDE/SPTRANS, da Prefeitura de São Paulo.

Estamos buscando apoiadores não só para manter o projeto, mas também para expandir nossas atividades, explica o professor Sandro Brito, técnico do time de Handebol, que sonha com a possibilidade de ter o próprio espaço para realizar as atividades com melhor infraestrutura e agregar pessoas andantes que possam fazer parte desta inclusão social, cultural e esportiva.

No final de 2013, o grupo participou de duas etapas do V Campeonato Paulista de HCR4, Handebol em Cadeira de Rodas, representando a cidade de São Paulo (somos o único time da capital), tivemos grandes dificuldades para acompanhar o restante dos times porque não possuímos cadeiras de rodas esportivas essenciais para esta modalidade, sendo assim contamos com a boa vontade das outras equipes em nos cederem as cadeiras de seus atletas.

Para conhecer mais o Icel:






Morre dramaturgo Antonio Cadengue

O ator e diretor teatral Antonio Edson Cadengue, de 64 anos, faleceu nesta quarta (1º) no Hospital Hapvida, no Recife, após ter sofrido uma queda no último fim de semana. De acordo com a família de Antonio Cadengue, o laudo do Instituto de Medicina Legal (IML) apontou como causa da morte um infarto agudo do miocárdio, que evoluiu com um edema agudo de pulmão. 

Seu corpo está sendo velado neste momento no Teatro Valdemar de Oliveira, e o enterro está previsto para logo mais às 14h no Cemitério de Santo Amaro. Nascido em Lajedo, no Agreste do Estado, foi durante os estudos da Faculdade de Psicologia que se encontrou com a vocação do Teatro. Foi professor do Curso de Artes Cênicas da UFPE até sua aposentadoria. Alguns de seus (muitos) espetáculos de sucesso foram Boca Molhada de Paixão Calada, Doroteia, Senhora dos Afogados e Vestígios

Amigos e colegas lamentaram a perda:

"Mesmo perdendo um pedaço de mim, sei que o amor não morre. O resto é silêncio, no Recife e no meu coração" (João Silvério Trevisan, escritor e filósofo)

"Meu coração está partido. A dor que sinto não cabe em palavras" (Igor de Almeida Silva, ator e professor)

"Que Deus o receba ao seu lado, amigo Antonio Cadengue! Passamos lindos momentos juntos, de parceria, de aprendizado... " (Carlos Lira, ator)

"O Homem brilhante das Artes Cênicas. A Cena Pernambucana perde mais um artista. Que saudade das suas direções e de suas famosas aulas." (Ivonete Melo, presidente do SATED-PE)

"Foi embora pra outro plano Antonio Edson Cadengue deixado saudade e boas lembranças aos amigos,familiares e ao teatro. Deixa tudo isso pra mim também, mas uma frustração como ator de nunca ter sido dirigido por você". (Pedro Dias, ator)

"Antonio Cadengue, cuja Morte, prematura e inesperada, chega no vento frio de agosto..." (Stella Maris Saldanha, atriz, jornalista e professora)

"Ele vai brilhar em outros palcos. Viva Cadengue!!!" (Cláudio Bezerra, jornalista e professor)

"Até logo Mestre e amigo Antônio Cadengue. Obrigado pelas inúmeras conversas sobre o teatro, a estética e os mistérios da existência." (Alexandre Figueiroa, jornalista, professor e crítico de cinema)

"Antônio Cadengue gratidão pela sua passagem na terra! Por contribuir na cultura pernambucana! Por ensinar amor e respeito ao teatro! Obrigado Cadengue por não me fazer desistir! Seu brilho será eterno!" (Paulo de Pontes, ator)

"E esse vazio incomensurável deixado por Cadengue, produção? Dilacerada!" (Telma Ratta, atriz)

"Agradeço as contribuições e alegrias compartilhadas não só comigo, mas com o teatro pernambucano. Vai com Deus, mestre! " (Mariângela Borba, jornalista)

"O teatro Pernambucano está de luto com essa grande perde desse profissional da dramaturgia Antônio Cadengue . Que Deus conforte toda a sua família" (Markinhos Lopez, ator)

"Cadengue me dirigiu em três espetáculos: "A Lição", de Ionesco; "Essa noite se improvisa", de Pirandello e "Boca Molhada de Paixão Calada", de Maria Adelaide Amaral. Sempre com maestria. Saudades."(José Mário Austregésilo, Professor e Radialista)

"Meu primeiro diretor de teatro do Curso de Formação do Ator- UFPE. Gratidão, Perplexidade e Saudades" (Manina Aguiar, atriz e comunicadora)

"Um grande encenador teatral fez sua passagem !triste notícia. ,foi-amigo mestre ,conselheiro ,apoiador da vida inteligente e com Arte na cidade Recife ! Diretor e fundador da Cia teatro de Seraphim que tive a felicidade de compor em determinadas fases .Professor do curso de Artes Cênicas UFPE.. Vai na Luz Cadengue ! Obrigado pelos caminhos e sonhos Antonio Edson Cadengue" (Thiago Dinis, ator)

"Meus sentimentos faleceu o professor Antônio Cadengue! Siga na luz..." (Paula Fabiana Fernandes, atriz)

"Puxa vida queria que fosse uma notícia falsa. Que falta fará esse diretor original e pura sensibilidade. Antonio Cadengue" (Gugga Macel, ator e dramaturgo).