sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Prêmio Nobel da Paz de 2011 será compartilhado por três mulheres

Brasília - O Prêmio Nobel da Paz deste ano será compartilhado por três mulheres africanas. A decisão foi anunciada na manhã de hoje (7) pelo Comitê Norueguês do Nobel, em Oslo, na Suécia. As vencedoras são a presidente da Libéria, Ellen Johnson-Sirleaf, a ativista Leymah Gbowee e a jornalista e ativista iemenita Tawakkul Karman.

A escolha deste ano deve ser vista como um forte sinal do comitê do Nobel em favor da luta pela igualdade de direitos entre os gêneros, especialmente no mundo em desenvolvimento. As escolhas do Nobel da Paz nos últimos anos foram cercadas de polêmica.

Johnson-Sirleaf e Gbowee foram escolhidas pela atuação para mobilizar as mulheres liberianas contra a guerra civil no país, enquanto Karman foi premiada por sua luta pelos direitos das mulheres e pela democracia no Iêmen.

Ao anunciar as premiadas, o Comitê Norueguês do Nobel disse que a esperança é que a escolha de Ellen Johnson Sirleaf, Gbowee Leymah e Karman Tawakkul faça com que elas “ajudem a pôr um fim à repressão às mulheres existente em muitos países e a perceber o grande potencial para a democracia e a paz que as mulheres representam”.

O comitê que escolheu as vencedoras deste ano é formado por cinco membros. As três premiadas receberão uma medalha de ouro, um diploma e dividirão 10 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 2,7 milhões), em uma cerimônia em Oslo no dia 10 de dezembro. O Nobel da Paz deste ano teve um número recorde de indicações – entre pessoas e instituições foram 241 indicações.

Havia a expectativa de indicações de pessoas relacionadas aos movimento da Primavera Árabe, como os ativistas egípcios Esraa Abdel Fattah e Ahmed Maher - fundadores do Movimento Jovem 6 de Abril.

Também estavam indicados o executivo da Google Wael Ghonim, que ajudou a inspirar os protestos contra o governo na Praça Tahrir, no Cairo, capital egípcia, e a blogueira tunisiana Lina Ben Mhenni, que relatou pelainternet os movimentos ocorridos nas cidades da Tunísia. O dissidente cubano Oswaldo Payá, a TV árabe Al Jazeera e a União Europeia eram cotados.

O Nobel da Paz é um dos cinco prêmios criados pelo industrial Alfred Nobel, inventor da dinamite, e o único deles cujo comitê de escolha fica baseado na Noruega. Os demais são entregues na Suécia.

No ano passado, o escolhido foi o ativista chinês Liu Xiaobo, que cumpre pena de 11 anos em prisão domiciliar, na China, por organizar um manifesto pró-democracia. O governo chinês protestou contra a escolha. Segundo as autoridades do país, Liu é um criminoso que violou a lei chinesa. Em 2009, o premiado foi o presidente americano, Barack Obama, que tinha menos de dez meses no cargo.

Obama havia herdado de seu antecessor, o republicano George W. Bush, um país imerso em duas guerras, no Iraque e no Afeganistão, e não conseguiu até hoje cumprir sua promessa de campanha de desativar a prisão da base americana na Baía de Guantanamo, em Cuba, onde teriam sido cometidos abusos aos direitos humanos dos presos, capturados durante a chamada Guerra ao Terror.

Renata Giraldi & Graça Adjuto – Agência Brasil

Proposta de exigência de diploma para jornalistas deve entrar em discussão

O presidente do Senado, José Sarney, afirmou que vai incluir na ordem do dia do Plenário a proposta de emenda à Constituição (PEC 33/09), do senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), que estabelece a exigência de diploma para jornalistas.
Na sessão extraordinária de quarta-feira (5), o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), relator da PEC, fez um apelo a Sarney para que a matéria fosse levada à discussão.
- Nós queríamos ter o direito de discuti-la aqui, no Plenário. É uma questão de justiça. Se a maioria quiser rejeitá-la, que rejeite, mas nós queremos debater antes. Todos os líderes já assinaram o pedido para inclusão na pauta, e temos uma oportunidade agora - disse Arruda

A PEC 33 /09 acrescenta o artigo 220-A à Constituição Federal para estabelecer a exigência de diploma de curso superior de Comunicação Social (habilitação em Jornalismo) para o exercício da profissão de jornalista.

No parecer de Inácio Arruda, aprovado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), o senador lembra que a proposta pretende "resgatar a dignidade profissional dos jornalistas". Além disso, "por se tratar de uma profissão que desempenha função social, o jornalismo requer formação teórica, cultural e técnica adequada, além de amplo conhecimento da realidade".

A exigência do diploma vigorou por 40 anos, com base no artigo 4º, inciso V, do Decreto-Lei 972/1969, baixado durante o regime militar. Em junho de 2009, por 8 votos a 1, o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou inconstitucional a obrigatoriedade. O entendimento foi o de que o artigo 4º, bem como o inciso V, do decreto-Lei, ferem a Constituição Federal (CF) de 1988, e que as exigências neles contidas contrariam a liberdade de imprensa e o direito à livre manifestação do pensamento inscrita no artigo 13 da Convenção Americana dos Direitos Humanos, também conhecida como Pacto de San Jose da Costa Rica.

A decisão foi tomada no julgamento de um recurso extraordinário interposto pelo Ministério Público Federal (MPF) e pelo Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão do Estado de São Paulo (Sertesp) contra acórdão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), que afirmou a necessidade do diploma.

Na época, a decisão do Supremo foi considerada polêmica, principalmente pelas declarações do então presidente daquela Corte, ministro Gilmar Mendes. Ele questionou a necessidade de formação específica para os jornalistas, inclusive do ponto de vista das consequências mais sérias que uma reportagem ou matéria possam ter para a sociedade.

"Quando uma noticia não é verídica ela não será evitada pela exigência de que os jornalistas frequentem um curso de formação", disse Mendes durante o julgamento. "É diferente de um motorista que coloca em risco a coletividade. A profissão de jornalista não oferece perigo de dano à coletividade tais como medicina, engenharia, advocacia. Nesse sentido, por não implicar tais riscos, não poderia exigir um diploma para exercer a profissão".

Muitos profissionais da imprensa também consideraram que o ministro se equivocou ao comparar jornalistas e cozinheiros: "Um excelente chefe de cozinha poderá ser formado numa faculdade de culinária, o que não legitima estarmos a exigir que toda e qualquer refeição seja feita por profissional registrado mediante diploma de curso superior nessa área".

Anderson Vieira – Agência Senado

Parque eólico pode vir para o Sertão Pernambucano

Em seu último dia de agenda administrativa na Itália, o governador Eduardo Campos reuniu-se com o presidente mundial da Enel Green Power, Maurizio Bezzecheri (na foto com o governador), para tratar da implantação do primeiro parque eólico do Sertão do estado. A Enel é a maior empresa de energia da Itália e uma das mais importantes do mundo.

Os estudos de impacto ambiental necessários para a instalação das turbinas na cidade de Tacaratu, a 440 km do Recife, devem ser entregues pelo Governo do Estado ainda este ano. “A previsão é que comecemos a gerar energia limpa em Pernambuco a partir do último trimestre de 2013”, disse Bezzecheri nesta sexta-feira (07). A companhia italiana obteve 90 MW no leilão público realizado pelo governo brasileiro em agosto deste ano.

Durante o encontro na Embaixada do Brasil em Roma, Eduardo destacou que Pernambuco busca se consolidar como um polo de geração de energia e que o estado já abriga fornecedores importantes do setor de energia eólica. “No território estratégico de Suape, temos a fábrica de aerogeradores da Impsa e a unidade de produção de torres eólicas da Gonvarri. Nosso desejo é que a Enel se junte a este time, formando um cluster em que todos saiam ganhando”, afirmou. “Além disto, dos quatro núcleos de estudo de energia eólica no Brasil, um deles fica em Pernambuco”, reforçou.

Além da eólica, a Enel trabalha com energia hidrelétrica, solar e geotérmica. Com recursos próprios, a empresa planeja investimentos de mais de R$ 1 bilhão (400 milhões de euros) nos próximos cinco anos. Desse valor, quase R$ 800 milhões devem ficar na América Latina. A Enel é a maior acionista da Endesa, distribuidora de energia com atuação no Ceará, Rio de Janeiro, Goiás e Rio Grande do Sul.

SEMINÁRIO – Pela manhã, o governador Eduardo Campos participou do 16º Meeting Internacional promovido pelo Grupo Lide. Realizado na Confederação das Indústrias, em Roma, o evento reuniu cerca de 200 empresários brasileiros e italianos.Mais uma vez, Eduardo teve a oportunidade de destacar o crescimento do PIB, da geração de empregos, do mercado consumidor e outros fatores positivos que fazem de Pernambuco o estado brasileiro que mais cresce atualmente.

Neste sábado, antes de voltar para Pernambuco, o governador terá um jantar com o primeiro-ministro português Pedro Passos Coelho. O encontro em Lisboa foi requisitado pelo governo luso e vai tratar da relação comercial entre o Brasil e Portugal.

Secretaria de Imprensa de Pernambuco

Gastronomia: Novidades aos domingos no Natrielli

O Restaurante Natrielli Grill & Massas, comandado pelos empresários Alexandre, Vera e Núncio Natrielli (Presidente da Abrasel-PE), na unidade do Shopping Costa Dourada, agora está oferecendo no almoço dos domingos uma deliciosa Feijoada no cardápio do bufê, que já era servida todas as sextas e agora estréia aos domingos. A outra novidade é que além de saborear deliciosos pratos os clientes terão música ao vivo durante o almoço de domingo.

Localizado na área Gourmet do Shopping Costa Dourada, na rota do Litoral Sul e outra unidade na BR 101 Norte em Igarassu, o restaurante oferece toda comodidade em um ambiente climatizado, aconchegante e com excelente cozinha.


Restaurante Natrielli Grill & Massas

Local: Shopping Costa Dourada

PE 60, Km 03, 3200 –

Cabo de Sto. Agostinho - PE

Fone: (81) 3059.2300

www.restaurantenatrielli.com.br





Onde você também pode saborear:

Restaurante Natrielli Grill & Massas

Local: Av. Barão de Vera Cruz, Nº 1612

BR 101 Norte, Km, 46

Cruz de Rebouças – Igarassu-PE

Fone: (81) 3543-0000