sábado, 16 de outubro de 2021
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PCR leva ações de prevenção das arboviroses para bairros de San Martin e Iputinga
A Prefeitura do Recife continua atuando fortemente na prevenção das arboviroses e, neste fim de semana, promove mais um mutirão de controle do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. São 38 agentes de saúde ambiental e controle de endemias (asaces) farão a inspeção de dois mil imóveis e pontos estratégicos nos bairros de San Martin e Iputinga, na Zona Oeste da cidade. Além disso, profissionais da Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde do município também realizarão vacinação antirrábica animal nos bairros de São José, Peixinhos e Cajueiro.
Nos dois dias, os asaces visitarão 500 imóveis em San Martin e outros 500 na Iputinga. Neste último, os profissionais da Vigilância Ambiental contarão com a parceria de promotores da campanha ‘Bora Se Cuidar’, que acompanharão os agentes de combate às endemias para fazer abordagens educativas com a população sobre como prevenir as arboviroses mais comuns, como dengue, chikungunya e zika, e também outras doenças.
Além disso, também será feita a eliminação mecânica dos focos e aplicação de larvicida biológico nos depósitos de água. É importante lembrar que os moradores da cidade devem sempre aumentar os cuidados em casa, já que 80% dos focos dos mosquitos são encontrados dentro das residências.
Os asaces ainda visitarão 16 locais classificados como Pontos Estratégicos, a exemplo de borracharias e ferros-velhos, que são imóveis com grande potencial de conter criadouros de mosquito dentro da comunidade. Eles ainda farão a verificação em três cemitérios do Barro, da Várzea e no Parque das Flores, em Tejipió. Nesses locais, eles farão eliminação de depósitos que acumulam água, aspirações de alados (mosquitos adultos) e também tratamento químico com inseticida.
As áreas escolhidas para as ações apresentam um maior índice de infestação do mosquito e risco de adoecimento da população, de acordo com indicadores entomológicos e epidemiológicos.
VACINAÇÃO ANTIRRÁBICA - A Secretaria de Saúde do Recife montará pontos de vacinação antirrábica animal para que a população possa levar cães e gatos para serem vacinados contra a raiva no Residencial Saramandaia, em Peixinhos, e para o Polo Jovem Cap da Academia da Cidade, em Cajueiro.
lmprensa Recife
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“Macacos” estreia temporada virtual abordando o racismo
Depois de se apresentar em diversos festivais e ganhar prêmios, Macacos, da Cia. do Sal, com direção, criação e atuação de Clayton Nascimento, faz sua primeira temporada no formato on-line. As apresentações acontecem nos dias 16, 17, 23, 24, 30 e 31 de outubro de 2021, sempre às 21h, no youtube.com/corporastreado. Convidados especiais como Alexandre Mate e Jhonny Salaberg participam de bate-papo sobre temas que perpassam o espetáculo, como o racismo estrutural, respostas artísticas à sociedade atual, criação cênica ao final de algumas das sessões ao final do espetáculo.
O nome do espetáculo faz referência a uma das formas de xingamento mais usada para ofender os negros no mundo todo. O preconceito contra os povos pretos é abordado em cena a partir do relato de um homem-negro que busca respostas para o racismo que rodeia seu cotidiano e a história de sua comunidade.
Macacos se desenrola num fluxo de pensamentos, desabafos e elucidações que surgem em cena, pautados na história do Brasil e situações vividas por grandes artistas negros, de Elza Soares a Machado de Assis, até alcançar relatos e estatísticas de jovens presos e executados pela polícia. Aílton Graça fez a provocação cênica.
O projeto foi contemplado pela Lei Aldir Blanc (Lei 14.017/2020), por meio do Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura e Prefeitura Municipal de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura.
O dever do artista
Macacos começou a ser escrita em 2015 e fez sua estreia em 2016. Desde então, a peça já participou de festivais em Fortaleza, Curitiba, Brasília, Porto Alegre, Rio de Janeiro, São
Paulo, Fortaleza, Pernambuco e Amazonas. E acumula mais de uma dezena de premiações, entre eles “Prêmio Especial do Júri por Relevância Temática e Proposição Cênica” do IX Festival Niterói em Cena, do XIV Fesq, do XX Festival de Teatro do Rio de Janeiro e do VIII Festival de Teatro do Amazonas.
Na versão virtual, o monólogo absorve questões atuais e cada vez mais urgentes. O Brasil é o território com maior índice de homicídios causados pela Polícia Militar e Sociedade Civil à comunidade negra e indígena quando comparado a qualquer país do mundo.
“Como disse Nina Simone, o dever do artista é refletir seus tempos”, diz Clayton Nascimento. “Macacos faz um jogo entre arte cênica, as palavras, os fatos e o discurso para debater com o público a violência do racismo que sempre esteve presente na sociedade brasileira. O texto reforça o compromisso de se comunicar com o povo negro, com o nosso olhar”, completa o dramaturgo. Todas os profissionais envolvidos na produção são negros.
O texto da peça traz à luz fatos que não estão escritos nos livros didáticos, fazendo a relação entre números das estatísticas como as coletadas pelo Atlas da Violência do IPEA, e estatísticas coletadas pelo IBGE, e experiências cênicas.
A dramaturgia foi criada a partir do caso do goleiro Aranha, do Grêmio, ofendido pela torcida tricolor gaúcha em 2014. “Já que o xingamento é infelizmente inevitável, transformamos em uma expressão artística. Como diz a professora Rosane Borges é preciso mexer na podridão para provocar a reflexão. A peça é um convite a pensar sobre isso”, completa o artista.
A montagem traz somente Clayton no palco, usando a iluminação, um batom e uma garrafa d’água para falar sobre a urgência da vida negra no Brasil. Para amplificar esse debate, Clayton receberá, ao final de cada apresentação, convidados para desdobrar temas pertinentes aos assuntos, fatos e estatísticas abordados na peça, os convidados/as e datas serão divulgados nas redes sociais da Cia do Sal.
Macacos é uma criação da cia do Sal, fundada por Clayton para desenvolver seus projetos artísticos para fazer parcerias com artistas que compartilham a visão de fomentar o
empoderamento político-social e aproximar essa discussão ao público.
Ficha Técnica
Clayton Nascimento – Diretor, Ator e Dramaturgo
Ailton Graça – Provocador cênico
Aninha Maria Miranda - Diretora de Movimento
Daniele Meirelles - Iluminação
Muca - Arte
Bará Produções – Produção
Corpo Rastreado - Produção
Serviço
Macacos, com Cia do Sal
Online e Gratuito
Dias 16, 17, 23, 24, 30 e 31 de outubro de 2021, sábados e domingos, às 21h, no youtube.com/corporastreado
Duração: 80 min | Recomendação: 14 anos
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Nnguém solta a mão da Lola!
O q me revolta é q o assédio processual vem se tornando cada vez + freq. É um ataque a nossa luta, a nossa liberdad de expressão. Ser condenada por se solidarizar com uma vítima é absurdo! Quem puder ajudar a cobrir os custos, meu pix no BB é meu email, lolaescreva@gmail.com Obg!
— Lola Aronovich (@lolaescreva) October 16, 2021
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Cobogó das Artes leva Lady Macbeth para os palcos do Recife
No mês passado a Cobogó das Artes fez um retorno triunfante aos palcos do Recife. Perdoa-me por me traíres, de Nelson Rodrigues e Sonho de uma noite de verão, de William Shakespeare levaram o público – quase 900 pessoas distribuídas em quatro dias de apresentações – ao teatro. E se a última peça trouxe elfos, fadas e duendes, agora é a vez de bruxas, trevas e feitiçaria. Dia 16 de outubro, às 19h, no teatro Barreto Júnior, a Cobogó vai apresentar Lady Macbeth, do bardo Shakespeare. De acordo com o crítico literário Harold Bloom, o texto é o mais tenebroso dos dramas shakespearianos.
A história acontece na Escócia do século XI. Os generais Macbeth (Ednilson Azevedo) e Banquo (Ericsson Chagas) voltam vitoriosos de uma guerra. No regresso, eles se deparam com três bruxas que fazem uma profecia: Macbeth ganhará um título real e depois será rei; já os filhos de Banquo serão os próximos soberanos. O primeiro presságio logo ocorre, então Lady Macbeth (Kamila Ferreira) fica entusiasmada com a possibilidade de se tornar rainha. Perversa e ardilosa, ela convence o marido de que o assassinato do rei (Adriano Portela) é um passo imprescindível para a realização da profecia. A partir daí inúmeros fatos envolvendo ganância, traição, cobiça e morte passam a acontecer, e o espectador ainda terá um final surpreendente.
A adaptação é de Adriano Portela, fundador da Cobogó das Artes, e a direção é de Portela e Polyana Luna. “Esta peça é uma das mais contundentes de Shakespeare. Na época da sua primeira encenação – segundo os pesquisadores foi em 1611, no Globe Theatre, em Londres –, as mulheres não podiam participar das montagens e os homens eram que interpretavam os papéis femininos. Mas, na minha concepção, a Lady Macbeth é a mente pensante desta história. Juntei essa teoria e dei vida a outras personagens mulheres fundamentais para o contexto, e agora essa soberania feminina faz bastante sentido em nossa adaptação”, pontua Portela.
“Fui convidada por Portela para estrear na direção. Fico imensamente feliz por essa oportunidade e acredito que estamos fazendo um trabalho lindo. Portela precisava desse olhar feminino em sua adaptação e eu estou me dedicando ao máximo para suprir essa necessidade, ele me escuta e estamos em total sintonia”, acrescenta Polyana Luna.
O visual gráfico da peça é de responsabilidade de Antonio Valença. Ele que fez um trabalho surpreendente com as artes de Perdoa-me por me traíres e Sonho de uma noite de verão, agora traz um traço mais sombrio e elegante ao mesmo tempo, bem no clima da peça mais sangrante de Shakespeare. “O bom de trabalhar em uma escola de artes é isso, explorar a sua criatividade. O que dá muitas inspirações para criar um material diferente para cada espetáculo. E receber a alegria dos alunos em se vê estampado em um cartaz é muito gratificante.
“Vamos fechar o ciclo dos espetáculos Cobogó em grande estilo. Montar Lady Macbeth é mais que um desafio, é levar o nome do maior dramaturgo de todos os tempos para um momento em estamos encerrando uma fase e já iniciando outra, porque a arte é este ciclo criativo-amoroso sem fim”, diz Rafaella Gomes, diretora de Produção. Ela também garante ao público que o espetáculo vai seguir todos os protocolos de prevenção ao COVID-19.
Na sua equipe, Portela também conta com a atriz e bailarina Vanessa Sueidy na coreografia e trabalho de corpo, com o cosplayer Pedro Hugo na coreografia de luta. Camylla Herculano, figurinista da casa, desta vez trabalhou em parceria com cosmaker Chris Oliveira, que produziu as roupas. As fotos de divulgação são de Rafaella Gomes; a luz do espetáculo é de Horácio Falcão e a maquiagem é de Alê Moura e equipe.
Sobre a Cobogó:
Desde agosto de 2017, Adriano Portela e sua equipe estão à frente da Cobogó das Artes, um espaço de iniciação a todas as categorias artísticas (teatro, dança, cinema, música, artes plásticas etc.). Em maio e julho do ano 2018, a escola estreou o seu primeiro espetáculo: Lisbela e o Prisioneiro, do pernambucano Osman Lins.
A Cobogó também produziu a comédia Lua de Sangue (2019) e o infantil Como se fora brincadeira de roda (2019), ambos do dramaturgo Robson Teles, e fez barulho com o musical A Família Addams (2020).
O objetivo da escola, segundo Portela, é ocupar tanto a mente dos adolescentes da comunidade como levar a arte para quem estiver interessado e que, por vezes, encontra muita dificuldade de acesso, o que inclui a dificuldade financeira. A Cobogó das Artes fica no bairro de Areias, ao lado do estúdio da Portela Produções.
Sobre Adriano Portela (Fundador da Cobogó):
Portela é Jornalista, mestre em Teoria da Literatura (UFPE) e doutorando em Teoria da Literatura (UFPE). Professor de Comunicação e Artes (Unicap). Fundador da Escola Social Cobogó das Artes. Escritor com 11 obras publicadas (romance, conto, ensaio e prefácio); seu romance A última volta do ponteiro recebeu o prêmio internacional José de Alencar 2012 pela UBE do Rio de Janeiro e foi adaptado para o teatro. No cinema, além de vários curtas realizados e premiados, é diretor do primeiro longa-metragem de terror de Pernambuco: Recife Assombrado (2019). O filme foi financiado pela ANCINE e hoje faz parte do quadro do Canal Brasil. Portela também já foi repórter das emissoras: Rede TV!, TV Jornal, TV Clube e TV Golfinho, em Fernando de Noronha.
Serviço:
Teatro Barreto Júnior
Dia: 16 de outubro de 2021
19h
Ingressos: R$ 40 e R$ 20 (meia)
https://www.sympla.com.br/lady-macbeth---cobogo-das-artes__1365418