quarta-feira, 1 de março de 2017

Campanha da Fraternidade 2017

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou na manhã desta quarta-feira (1º), em Brasília, a Campanha da Fraternidade deste ano com o tema "Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida". Em carta enviada ao país, o Papa Francisco ressaltou a beleza do Brasil, mas disse que a degradação da natureza ameaça a diversidade de biomas.

Criada em 1962, a Campanha da Fraternidade é lançada todo ano na quarta-feira de cinzas, quando tem início a Quaresma, período de 40 dias no qual a Igreja Católica convida os fiéis a praticar a oração, o jejum e a esmola. A ação vai até o domingo de Ramos, no dia 9 de abril.

Com o lema “Cultivar e guardar a criação”, a Igreja quer chamar a atenção para a diversidade de cada bioma e a necessidade do respeito à vida e à cultura das pessoas que vivem neles. O arcebispo de Brasília e presidente da CNBB, cardeal Dom Sergio da Rocha, disse que a preservação dos biomas exige um modelo de desenvolvimento econômico que preserve os recursos naturais.

A CNBB lembrou ainda que, na mensagem do Papa Francisco aos brasileiros, o pontífice orienta os fiéis a observar o modo como os povos originários de cada bioma convivem com a natureza. Assim, segundo Francisco, “será possível encontrar um modelo de sustentabilidade que possa ser uma alternativa ao afã desenfreado pelo lucro que exaure os recursos naturais e agride a dignidade dos pobres.”

Portal G1

Assaltos a ônibus aumentam no Recife

Dezesseis ônibus foram assaltados na Região Metropolitana do Recife entre a manhã dessa segunda-­feira (27) e a manhã desta terça-­feira (28), segundo contagem feita pela editoria de polícia da Rádio Jornal em parceria com o Sindicato dos Rodoviários. Entre os dias 1º de janeiro e 27 de fevereiro, Pernambuco registrou 665 assaltos a ônibus.

Nos primeiros quatro meses do ano passado, foram registrados 554. Apenas em fevereiro, ocorreram 320 assaltos a coletivos contra 75 em todo o mês de fevereiro de 2016.

Nesta segunda-feira (27), o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), voltou a tentar amenizar a onda de violência que assola o Estado. 

“Eu estou muito satisfeito porque o Carnaval foi muito bem planejado. O momento é difícil, mas a gente está conseguindo fazer uma celebração alegre e muito tranquila. Estamos todos determinados, trabalhando com muito afinco para fazer de Pernambuco um Estado melhor e mais seguro para todos”, declarou ele, que participou o tradicional Encontro dos Maracatus de Baque Solto, em Nazaré da Mata, na Zona da Mata Norte do Estado.

Portal Brasil 247

Brasil defende na ONU língua portuguesa e direitos de afrodescendentes

A ministra de Direitos Humanos do Brasil, Luislinda Valois (foto), discursou na 34ª sessão do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, em Genebra, na Suíça, defendendo a língua portuguesa e os direitos dos afrodescendentes. As informações são da ONU News, em Nova York.

“Inicialmente, cuidemos e mantenhamos a língua portuguesa. Ela também é universal” disse a ministra, numa apresentação de cerca de 12 minutos. A chefe da pasta de Direitos Humanos comentou sobre o combate à corrupção que está sendo feito pelo Brasil e o enfrentamento ao desemprego e à crise no sistema prisional. E disse que o país "está de volta" ao cenário internacional e tem robustez nas suas instituições.

"Temos enfrentado, de forma diligente, consciente, a crise no sistema prisional, a criminalidade e a violência urbana, o desemprego aviltante e a pior recessão de que se tem memória. Estamos recolocando o Brasil nos trilhos," falou.

A ministra pediu aos 47 membros do Conselho de Direitos Humanos que avancem com uma Declaração dos Direitos dos Afrodescendentes. "Não vislumbramos um futuro para a globalização sem a liberdade de não ser discriminado por sua origem (…) ou por preconceito de qualquer outra natureza. Por isso, temos defendido que se inicie, o quanto antes, as negociações para a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Afrodescendentes."

De acordo com a ministra brasileira, deve haver ainda liberdade de religião, de credos e convicções.

Luislinda encerrou o discurso citando o presidente brasileiro, Michel Temer, na Assembleia Geral da ONU, em setembro, quando ele defendeu a educação de todos em matérias de direitos humanos para "promover um ambiente de respeito e dignidade".

Ela lembrou ainda dos direitos de crianças, povos indígenas, negros e das pessoas com deficiência. 

Agência Brasil

Petrobras vende pré-sal para grupo francês

A Petrobras e a francesa Total assinaram ontem (28) contratos relacionados à Aliança Estratégica firmada em dezembro do ano passado, que envolvem 2,2 bilhões de dólares, de acordo com comunicados desta quarta-feira.

"Com as transações firmadas ontem, a Total pagará à Petrobras o valor global de 2,225 bilhões de dólares, composto de 1,675 bilhão de dólares à vista, pelos ativos e serviços...", disse a estatal.

O acordo também prevê uma linha de crédito que pode ser acionada pela Petrobras no valor de 400 milhões de dólares, representando parte dos investimentos da Petrobras nos campos da área de Iara, além de pagamentos contingentes no valor de 150 milhões de dólares, segundo a nota.

Entre os contratos firmados na véspera está a cessão de direitos de 22,5 por cento da Petrobras para a Total na área da concessão denominada Iara (pré-sal), no Bloco BM-S-11.

O acordo também inclui cessão de direitos de 35 por cento da Petrobras para a Total, assim como a operação, na área da concessão do campo de Lapa, no Bloco BM-S-9, ficando a Petrobras com 10 por cento. O campo de Lapa, também no pré-sal, encontra-se em fase de produção.

Além da venda de direitos nessas áreas do pré-sal, o acordo envolve compartilhamento de terminal de regaseificação, transferência de fatias em térmicas, entre outros negócios.

Os contratos assinados selam a Aliança Estratégica entre as duas companhias, criando ainda novas parcerias nos segmentos de upstream (produção) e downstream (distribuição), juntamente com o fortalecimento da cooperação tecnológica que abrange as áreas de operação, pesquisa e tecnologia.

Agência Reuters

Ela sobreviveu à guerra e ao ebola. Mas morreu de parto

Quando tinha 26 anos, Salome Karwah já tinha desafiado a morte pelo menos três vezes.

Ela sobreviveu à uma epidemia do vírus Ebola, que foi a mais longa e matou mais de 11 mil pessoas na África, incluindo sua mãe, pai, tios e primos. Antes, Salome tinha se escondido de tiroteios para viver as duas guerras civis da Liberia que assassinaram mais de 500 mil liberianos.

No dia 21 de fevereiro, no entanto, Karwah não sobreviveu ao parto de seu segundo filho e se tornou mais uma vítima de um sistema de saúde sem infraestrutura.

Em 2014, a assistente de enfermagem estampou a capa da revista americana como "personalidade do ano". O seu rosto ficou reconhecido como o símbolo da resistência e da esperança de um povo que se via arrasado por um vírus letal, após tanta violência, e ainda tinha que lidar com o silêncio do resto do mundo.

Depois que se curou da Ebola, doença que causa hemorragias, falência dos orgãos e leva à morte, Karwah voltou ao hospital em que recebeu ajuda dos Médicos Sem Fronteiras para prestar assistência aos outros liberianos.

Ela entendia como ninguém o sofrimento de cada um deles e era uma das poucas pessoas que poderiam ajudá-los com o toque humano.

Naquele ano em que estampou a revista, a enfermeira parecia invencível. Em entrevista, ela chegou a afirmar que os sobreviventes do Ebola tinham "super poderes".

Salome Karwah viu o seu povo respirar de alívio quando a epidemia foi controlada. Ela se casou e constituiu uma família. No último 17 de fevereiro, a enfermeira deu à luz a seu segundo filho. Ela permaneceu três dias no hospital e assim que foi liberada para ir para sua casa, começou a ter convulsões.

Ao voltar para o hospital, James Harris, seu marido, disse em entrevista à Times que ninguém prestou assistência a sua mulher."Ela era uma das sobreviventes do Ebola. As pessoas se recusaram a tocar em seus fluídos com medo de infecção. Meu coração está partido", afirmou.

A família da Karwah não tem informações sobre a causa da morte, mas suspeitam de algo deu errado durante a cirurgia.

"Se ela tivesse recebido tratamento adequado, talvez tivesse sobrevivido. Mas ela foi estigmatizada e ignorada", desabafou Josephine Manley, irmã de Salome Karwah.

The Huffington Post Brasil

Brasil tem até 31 de março para responder à OEA sobre sistema prisional

O Brasil tem até o dia 31 de março para responder à Organização dos Estados Americanos (OEA) 52 questões sobre o sistema prisional e socioeducativo brasileiro. A resolução do organismo internacional foi encaminhada ao governo brasileiro na semana passada e as respostas estão sendo preparadas pelo Ministério da Justiça.

A cobrança do organismo foi feita após uma análise sobre a quantidade de registros de violações de direitos e pede ao Estado brasileiro explicações e soluções para a violência e a superpopulação carcerária no Complexo Penitenciário de Curado, em Pernambuco; no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, no Maranhão; no Instituto Penal Plácido de Sá Carvalho, no Rio de Janeiro; e na Unidade de Internação Socioeducativa (UNIS), no Espírito Santo. Esses quatro casos estão em discussão na Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da OEA.

Para os membros do tribunal, trata-se de indício de “um problema estrutural de âmbito nacional do sistema penitenciário”. A Resolução da OEA foi comunicada às entidades de direitos humanos peticionárias das denúncias originais. A Corte informou ainda que vai enviar uma delegação ao Brasil para avaliar a situação dos presídios. Os resultados da visita serão levados à audiência pública que vai ocorrer em maio na sede do órgão, na Costa Rica.

A Corte cobrou do Brasil que adote medidas concretas para a redução da população carcerária e do número de presos provisórios, a prevenção do enfrentamento de facções criminosas nas unidades prisionais, o treinamento no controle não violento de rebeliões e a prevenção da entrada de armas e drogas nas prisões.

Decisão - Para a coordenadora da área de violência institucional e segurança pública da organização não governamental (ONG) Justiça Global, a psicóloga Isabel Lima, o reconhecimento da Corte de que há um problema estrutural representa uma vitória dos buscam a garantia dos direitos humanos das pessoas privadas de liberdade no Brasil. “Essa é uma decisão inédita e histórica, porque aponta para o reconhecimento de um problema que é estrutural no Brasil, que fala da incapacidade do Estado brasileiro de garantir condições dignas e reconhece que as condições são desumanas, degradantes e cruéis de maneira geral”, afirmou Isabel.

A Corte começou a determinar medidas provisórias às unidades prisionais do Brasil em 2011, como no caso da Unidade de Internação Socioeducativa, no Espírito Santo. As últimas medidas provisórias a unidades prisionais brasileiras foram emitidas em 2016, no caso Plácido de Sá Carvalho, no Rio de Janeiro. O cumprimento das medidas provisórias emitidas pela OEA é obrigatório para os seus Estados-parte, como é o caso do Brasil.

Para Isabel Lima, as rebeliões que ocorreram em presídios do norte e nordeste do Brasil no início do ano podem ter reforçado as decisões da Corte, mas pesou ainda o histórico de descumprimento das determinações anteriores do organismo. “Algumas dessas medidas provisórias já tramitam há alguns anos. E aí a Corte tem o conhecimento de que o Estado não consegue cumprir as medidas provisórias dos casos, garantir a integridade das pessoas presas e a situação se mostra grave no país todo”, completou.

Notificação - O Ministério da Justiça e Segurança Pública informou à Agência Brasil que recebeu a resolução da OEA na terça-feira (21) e tem um mês para apresentar as ações que estão sendo desenvolvidas pelo Brasil para apoiar os estados na gestão das penitenciárias.

De acordo com o Ministério, entre essas ações está o repasse de R$ 1,2 bilhão aos estados, em dezembro, para investimento no sistema penitenciário. “O governo brasileiro mudou a forma de repasse de recursos, antes era por meio de convênio, que exigia aprovação de projetos, para a modalidade fundo a fundo que torna mais ágil esse processo”, afirmou o Ministério.

Além disso, segundo o ministério, o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) faz vistoria nas penitenciárias e apresenta os relatórios aos governos estaduais.

Agência Brasil

Nicarágua: evangélica é acusada de "possessão", queimada viva e morre no hospital

Uma "revelação divina" fez com que uma nicaraguense de 25 anos fosse amarrada e queimada viva numa fogueira para ser "curada" em uma suposta tentativa de exorcismo.

Vilma Trujillo (na foto, sendo socorrida), que sofreu queimaduras em 80% de seu corpo, não resistiu e morreu na terça-feira, depois de uma semana de agonia.

A morte da jovem comoveu a Nicarágua. De acordo com a Polícia Nacional do país, a mulher foi levada para "uma oração de cura", no dia 15 de fevereiro, a um templo da igreja evangélica Visão Celestial das Assembleias de Deus, em El Cortezal, no noroeste do país.

Vilma Trujillo teve os pés e mãos amarrados e ficou sob a supervisão do pastor da igreja, identificado por autoridades locais como Juan Gregorio Rocha - homem que a Assembleia de Deus nega reconhecer como pastor.

Seis dias depois, em 21 de fevereiro, depois da meia-noite, Trujillo foi queimada na fogueira.

Segundo a Polícia Nacional, a diaconisa da igreja, Esneyda del Socorro Orozco, havia ordenado que "por revelação divina, deveria ser feita uma fogueira no pátio do templo para curar a vítima por meio do fogo".

Vilma Trujillo teria, então, sido lançada ao fogo com pés e mãos amarrados. A jovem sofreu queimaduras de primeiro e segundo graus em 80% do corpo e, apesar de ter sido levada a um hospital em Manágua, a capital, acabou falecendo.

'Foi bruxaria'

O marido da vítima, Reynaldo Peralta, afirmou que Vilma Trujillo, mãe de duas crianças, foi levada à força pelos integrantes da igreja. Eles a acusavam de ter tentado atacar pessoas com um facão.

Para Peralta, a mulher não estava "possuída pelo demônio", mas havia sido vítima de um ato de "bruxaria".

"Ela tomava um remédio dado por um homem que, pelo que fiquei sabendo agora da família dela, a havia estuprado. Desde que começou a tomar o remédio, mudou um pouco comigo", disse o marido ao jornal La Prensa.

Em sua defesa, Gregorio Rocha afirmou ao mesmo jornal que Trujillo caiu no fogo quando "o espírito do demônio saiu do corpo dela". Ele negou que alguém a tenha jogado na fogueira.

Cinco detidos

Até o momento, cinco pessoas já foram detidas por suspeita de terem participado do crime, entre eles o pastor Gregório Rocha e a diaconisa Esneyda Orozco.

A morte de Vilma Trujillo causou comoção na Nicarágua, onde a proporção de católicos vem caindo há 20 anos - hoje são menos de 50% da população, enquanto que os evangélicos chegam a quase 40%.

O porta-voz da Comissão de Direitos Humanos da Nicarágua, Pablo Cuevas, pediu ao governo um controle mais firme dos grupos religiosos no país.

"É impressionante que, neste momento, isso aconteça. As autoridades precisam avaliar diferentes denominações e religiões. Não podemos deixar acontecer coisas como essas", afirmou Cuevas.

A vice-presidente da Nicarágua, Rosario Murillo, lamentou a morte a morte da jovem e disse que o episódio é "condenável".

"Com certeza reflete uma situação de atraso. É realmente lamentável, uma irmã sendo martirizada pelos membros de sua comunidade. É algo que não pode, não deve se repetir", disse Murillo à mídia local.

BBC Brasil

Luz mais cara em março.

A conta de luz de março volta a incluir a cobrança da taxa extra, a chamada bandeira tarifária. Neste mês, a bandeira será amarela, o que significa que serão cobrados R$ 2 a cada 100 kWh (quilowatts/hora) consumidos. A informação foi divulgada na sexta-feira (24) pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). 

As bandeiras começaram a ser cobradas em janeiro de 2015 e servem para cobrir o custo mais alto de gerar energia por meio das usinas termelétricas, quando a falta de chuvas prejudica os reservatórios das hidrelétricas pelo país. Segundo a Aneel, a previsão de chuvas nos reservatórios das hidrelétricas em março ficou abaixo da expectativa anterior.

No mês passado, a Aneel aprovou a mudança nos valores da taxa extra. Com isso, a cobrança da bandeira amarela subiu de R$ 1,50 para R$ 2 a cada 100 kWh consumidos, enquanto a da bandeira vermelha caiu de R$ 4,50 para R$ 3,50 a cada 100 kWh.

De dezembro até fevereiro, não houve cobrança de taxa, porque estava em vigor a bandeira verde.
Pouca chuva, conta mais cara

Quando há pouca chuva, o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas cai, o que diminui a produção de energia. Para compensar essa queda, o governo manda acionar usinas termelétricas, a carvão, que são mais caras. Foi o que aconteceu no país desde 2013.

Foi criado, então, o sistema de bandeiras tarifárias, uma cobrança extra na conta de luz para bancar esses custos maiores na produção de energia.

Em 2016, a situação melhorou: choveu mais e subiu o volume dos reservatórios das hidrelétricas. Além disso, o consumo das famílias e indústrias caiu, e novas usinas começaram a funcionar.

Por isso, a bandeira foi sendo alterada ao longo do tempo:
De janeiro de 2015 a janeiro de 2016, a bandeira era vermelha e a taxa extra era de R$ 4,50 para cada 100 kWh consumidos;
Em fevereiro do ano passado, passou para bandeira "rosa" e a taxa caiu para R$ 3 para cada 100 kWh;
Em março, a bandeira mudou para amarela e a taxa caiu para R$ 1,50 a cada 100 kWh;
Em abril, entrou em vigor a bandeira verde e a taxa extra deixou de ser cobrada;
Em novembro, vigorou a bandeira amarela, com taxa de R$ 1,50 a cada 100 kWh;
Em dezembro, voltou a valer a bandeira verde, sem cobrança de taxa extra;
Em março deste ano, passou a vigorar a bandeira amarela, com taxa de R$ 2 a cada 100 kWh.

A Aneel pede que os consumidores façam o uso eficiente de energia elétrica e combatam os desperdícios.

Portal Uol

Fnac deixará o Brasil e já procura comprador para lojas locais

A francesa Fnac anunciou que planeja sair do Brasil e já procura um comprador para ficar com as 12 lojas espalhadas pelo País.

O grupo "começou um processo ativo para buscar um sócio que dê lugar à retirada do país", relatou a empresa em comunicado que detalha os resultados de 2016. A companhia afirmou que houve equilíbrio entre despesas e receitas no último ano no país, e que a rentabilidade das vendas têm aumentado.

A Fnac está presente no Brasil desde o fim dos anos 1990, mas, há alguns anos, já tinha apontado dificuldades para atingir os resultados esperados no País. O último ano foi particularmente difícil para empresas que atuam neste segmento que combina livraria com vendas de eletrônicos. Nas últimas semanas, começou a circular a notícia de que Cultura e Saraiva estudam fusão.

O Brasil representa menos de 2% do volume de vendas total da Fnac. O grupo francês registrou lucro líquido ajustado de € 54 milhões, um aumento de 37% em relação ao ano anterior.
A receita anual foi de € 7,4 bilhões, alta de 1,9%. Em julho, a Fnac fechou a compra da varejista de eletrônicos Darty. O objetivo era reduzir a dependência da venda de livros, CDs e DVDs.

Folha SP

Carnaval de 2018 será de 9 a 14 de fevereiro; saiba como a data é definida

Para quem já está pensando na folia do ano que vem e pensa em se programar, a terça-feira de carnaval em 2018 vai cair em 13 de fevereiro. A festa começa na quinta ou sexta-feira anterior, 8 ou 9 de fevereiro (a depender do local), e acaba na quarta-feira de Cinzas, 14. Em algumas cidades, a festa prossegue extraoficialmente até além desta data.

Para saber como é calculada a data do carnaval, basta lembrar que a festa de Momo está diretamente relacionada com os festejos católicos da Páscoa. A folia termina sempre 40 dias antes do domingo de Ramos, que é o domingo que antecede a Páscoa. Da Quarta-feira de Cinzas até o Domingo de Páscoa, são 46 dias, período em que muitos cristãos fazem a Quaresma – um momento espiritual e de reflexão em que também fazem algum tipo de jejum.

A Quarta-feira de Cinzas representa, portanto, o primeiro dia da Quaresma Como a data é flutuante, a ela pode cair entre 4 de fevereiro e 9 de março. Já o domingo em que se celebra a ressurreição de Jesus Cristo, ou Páscoa, sempre acontece entre 22 de março e 25 de abril.

Com base em relatos bíblicos e históricos, os católicos acreditam que a ressurreição de Cristo ocorreu em um dia de lua cheia, próximo ao equinócio da primavera no hemisfério Norte. Por essa razão, no ano 325, a Igreja Católica realizou o Concílio de Niceia e decidiu que a Páscoa seria celebrada sempre no domingo subsequente ao surgimento da primeira lua cheia após a chegada da primavera.

Assim, como o feriado da Páscoa é variável, a data do carnaval também segue essa mudança.

Quarta-feira de Cinzas não é feriado

Embora a maioria do serviços, comércio e estabelecimentos feche as portas entre sábado e parte da Quarta-feira de Cinzas, as datas não são feriados nacionais estabelecidos por lei federal.

Alguns municípios e estados possuem uma legislação própria para a questão. No Rio de Janeiro, a lei estadual 5243/2008 definiu a terça-feira de carnaval como feriado. Também existem capitais que transformaram a data em feriado municipal, como Belo Horizonte (MG) e Curitiba (PR).

Agência Brasil

PM usa bombas de efeito moral e gás de pimenta para dispersar foliões no centro de SP

Na madrugada desta quarta-feira (1), a Polícia Militar (PM) utilizou bombas de efeito moral e gás de pimenta para dispersar foliões que se aglomeravam na Praça Roosevelt, no centro de São Paulo. A confusão aconteceu por volta das 0h.

Tradicional ponto de encontro, o espaço público fica em meio a uma região residencial. A Secretária de Segurança Pública (SSP) informou que por respeito à vizinhança, o horário máximo de barulho na região era às 22hrs, de acordo com informações do G1.

Moradores da região relataram explosões e gritaria.

Leia na íntegra a nota da PM:

"A Polícia Militar informa que foi acionada por moradores do bairro para atender chamado de perturbação de sossego. Ao chegar na Praça Franklin Roosevelt, na Bela Vista, pessoas que obstruíam a via passaram a jogar garrafas contra os policiais, que precisaram conter os agressores. Duas viaturas foram danificadas e ninguém foi detido."

The Huffington Post Brasil

Em acareação com ex-diretor de Furnas, lobista reafirma propina a Aécio Neves

Quase 12 anos após as primeiras denúncias de corrupção em Furnas, o ex-diretor de Engenharia da empresa Dimas Fabiano Toledo ficou frente a frente com o lobista e delator Fernando Horneaux de Moura, condenado a 16 anos e dois meses de prisão na Lava Jato. Na acareação, Fernando Moura manteve sua versão de que, em 2003, o então dirigente de Furnas teria garantido que um terço da propina arrecadada na estatal iria para o PT nacional, um terço para o PT de São Paulo e um terço para o atual presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG).

A acareação foi realizada pelos investigadores da Lava Jato perante o Supremo Tribunal Federal (STF), no inquérito que apura o suposto envolvimento do senador tucano em um esquema de corrupção na estatal de energia. A investigação é um dos desdobramentos da Lava Jato e foi aberta a partir da delação do ex-senador Delcídio do Amaral (Sem Partido/MS).

Amigo do petista José Dirceu, condenado a 20 anos de prisão na Lava Jato, Fernando Moura auxiliou o então ministro da Casa Civil do governo Lula na definição de cargos do governo, inclusive nas estatais, logo após a posse, em 2003. Em seu relato, o lobista disse que foi informado pelo próprio Dirceu que Aécio Neves havia solicitado ao presidente na época a permanência de Dimas Toledo na estatal de energia. Coube, então, a Moura, informar o dirigente sobre sua permanência no cargo mesmo com a mudança de governo.

Frente a frente com Dimas Toledo, Fernando Moura manteve a versão de que o acerto teria sido uma forma de retribuir o apoio do recém-empossado governo do PT à permanência do então diretor de Furnas, segundo ele uma indicação de Aécio na estatal.

Por sua vez, Dimas Toledo não negou o encontro com Fernando Moura após ser reconduzido ao cargo. Mas afirmou que "não teria discutido nenhum assunto acerca de redistribuição de valores de Furnas para o PT nacional, para o PT paulista e para Aécio Neves".

O ex-diretor, que deixou a estatal em 2005, reafirmou que a versão do lobista seria "mentirosa". Diante do confronto de versões, o procurador-geral da República Rodrigo Janot pediu ao ministro do Supremo Gilmar Mendes a prorrogação do inquérito por mais 60 dias.

"Na presente hipótese, os elementos informativos já reunidos nos autos apontam para a verossimilhança dos fatos trazidos pelos colaboradores e denotam a necessidade de aprofundamento das investigações, notadamente quanto o envolvimento de Dimas Fabiano Toledo no evento criminoso e a sua relação com o senador Aécio Neves", segue Janot no pedido encaminhado na sexta-feira, 24. "Conquanto o diretor tenha negado participação em qualquer esquema, as declarações de Fernando Antônio Guimarães Horneaux de Moura se coadunam com os elementos trazidos pelos colaborador", crava Janot.

Para o procurador-geral da República, o novo depoimento de Fernando Moura confirma as versões de outros delatores sobre suposto esquema de corrupção em Furnas "comandado" por Dimas Toledo.

Denúncia - Funcionário de carreira na estatal, Dimas Toledo atuou como diretor de Engenharia entre 1995 e 2005 e já chegou a ser investigado em primeira instância a partir de 2005, quando a Polícia Federal no Rio instaurou um inquérito para apurar as denúncias feitas pelo ex-deputado Roberto Jefferson na CPI Mista dos Correios de que haveria um esquema de caixa 2 na estatal de energia que abasteceria partidos políticos.

Ao longo da investigação, o lobista Nilton Monteiro, um dos acusados de atuar no esquema, chegou a apresentar uma lista com nome de 156 políticos que seriam beneficiários do esquema, que ficou conhecida como "lista de Furnas".

Como as perícias da Polícia Federal concluíram que não dava para saber se o documento era falso, as investigações dos nomes citados acabaram não avançando. Em 2012, contudo, o Ministério Público Federal no Rio de Janeiro apresentou denúncia contra 11 acusados de corrupção em dois contratos de termelétricas (em Campos dos Goytacazes e São Gonçalo, no Rio), incluindo Jefferson e Dimas Toledo.

Em março daquele ano, porém, a Justiça Federal entendeu que o caso deveria ser remetido para a Justiça Estadual do Rio. Lá, o caso voltou para a fase de inquérito e foi remetido para a Polícia Civil concluir a investigação.

Na Delegacia Fazendária da polícia, o caso ficou mais quatro anos e, somente em março de 2016, a delegada Renata Araújo concluiu a investigação indiciando Roberto Jefferson e outros seis investigados por lavagem de dinheiro. Em setembro do ano passado, acolhendo um pedido do Ministério Público do Rio, a Justiça Estadual arquivou o caso em primeira instância.

Em dezembro do ano passado, o Ministério Público do Rio encaminhou a "lista de Furnas" para Janot. O documento não é citado no pedido de prorrogação do inquérito contra Aécio, mas o procurador-geral da República pediu ao STF que sejam juntadas cópias da quebra de sigilo de Dimas Toledo, que tramitou em primeira instância na Justiça do Rio, além das investigações que foram realizadas pela Controladoria-Geral da União e pelo Tribunal de Contas da União sobre Furnas na época.

Radio Itatiaia (MG)

SP: Incêndio atinge barracos em Paraisópolis

Um incêndio atingia barracos na Rua Pasquale Galupe, em Paraisópolis, na Zona Sul de São Paulo, nesta quarta-feira (1º). Segundo o Corpo de Bombeiros, pelo menos 20 barracos foram atingidos.

O Corpo de Bombeiros não tem informações sobre vítimas e informou que dez viaturas foram encaminhadas para o local. Paraisópolis é a segunda maior favela da cidade, perdendo apenas para Heliópolis.

Portal G1