segunda-feira, 30 de junho de 2014

Camaragibe/CDU continua em operação

O Grande Recife informa que a linha 469 – Camaragibe/CDU continuará em operação até a inauguração do Terminal Integrado da IV Perimetral. O TI tem previsão de entrar em atividade no segundo semestre deste ano. Com a inauguração, está prevista a implantação de uma linha que fará a ligação direto do TI para a Cidade Universitária, sem transtornos para os usuários do Transporte Público da Região Metropolitana do Recife.

Imprensa Grande Recife

Artesanato feito por detentos estará exposto na FENEARTE

Está tudo pronto para a Secretaria Executiva de Ressocialização - Seres, vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, participar de mais uma edição da Fenearte, que acontece entre os dias 2 e 12 de julho.
 Os reeducandos capricharam na confecção das peças que serão expostas no stand da Seres durante os dez dias em que acontece uma das principais feiras de artesanato da América Latina.
As peças foram fabricadas por cerca de 150 artistas de diversas unidades prisionais do Estado. Os materiais utilizados na confecção dos produtos são variados, como madeira, papel, palito, tecido, metal e palha de bananeira.
As formas das peças são diversificadas. As que mais chamam atenção, são: tabuleiro de xadrez, casinha de boneca, almofada, artigos para decoração, brinquedos infantis, toalhas bordadas e baú decorativo em madeira.
De acordo com o secretário da Seres, Romero Ribeiro, o trabalho é uma das principais ferramentas de ressocialização.  “Incentivamos este tipo de atividade, pois além de ocupar a cabeça do recluso, serve como fonte de renda para os artesãos”, explicou o gestor. “A cada ano as peças ficam mais bonitas”, concluiu Ribeiro.
O stand da Seres está localizado Rua 18, nº 360.
Secretaria de Ressocialização de Pernambuco

Itep coordena estudos para produção e comércio de gesso

O Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep) está participando de uma importante iniciativa para o desenvolvimento comercial e tecnológico do Estado. Em maio, foi instalada, em Pernambuco, pela Associação Brasileira de Normas Técnica (ABNT), a Comissão Especial de Estudo (CEE) voltada para a normalização do gesso natural, seus componentes e argamassas. A CEE é composta por representantes dos produtores, dos consumidores e de outras instituições, consideradas neutras, como o Itep. Dentre as atribuições da Comissão está a de definir o calendário dos encontros e o cronograma de atividades. O objetivo da comissão é atualizar as normas e requisitos para produção, aplicação e métodos de ensaio do gesso.  
A comissão é a instância de discussão técnica e de validação dos requisitos técnicos propostos para as novas normas e para a atualização de outras que estão em vigor. A atualização torna-se necessária, uma vez que alguns textos-base e mesmo algumas normas estão em vigor há cerca de 20 anos. O debate sobre esses novos textos vem ocorrendo desde o ano de 2010, através de parâmetros técnicos definidos por especialistas.  
Segundo o gerente da Unidade de Inspeção de Produtos e Serviços (UIPS) do Itep, engenheiro Antônio Ferreira, que é um dos coordenadores da comissão, a elaboração das normas técnicas é um processo longo, pois, após a validação da CEE, os textos deverão ser submetidos à consulta nacional, oportunidade em que a sociedade proporá a incorporação de novos requisitos ou parâmetros técnicos de avaliação. Após a fase de consulta nacional, caberá à comissão analisar a pertinência das proposições e incorporá-las ou não aos textos. Ao final da fase de consulta nacional, os textos serão submetidos à ABNT para serem formatados, revisados e encaminhados para publicação.  
“É um processo relativamente longo, mas estamos firmes no projeto. Ao serem entregues à ABNT, as normas passarão por uma análise completa: formato, organização, padrão e conteúdo. Após essa tramitação, o projeto volta para a comissão que irá revisar e, se necessário, aplicar alguma correção e, novamente, volta para a associação, que colocará as normas em consulta nacional, com um prazo para consulta pública de até 60 dias”, explica Antônio Ferreira.
Instituto de Tecnologia de Pernambuco

Procon-Móvel permanece na FACIPE

Devido à grande procura pelos serviços do Procon-Móvel, suas duas unidades continuarão atendendo durante esta semana em Casa Amarela. Os moradores do bairro e do seu entorno poderão abrir reclamações ou tirar dúvidas sobre o Direito do Consumidor até sexta-feira, 04 de julho, na FACIPE - Unidade Casa Amarela, que fica na Rua Tomé Dias, 201 próximo ao antigo Cinema Albatroz. Nos dias 01, 02 e 03 o atendimento será das 09 às 16h. Já no dia 04 será até às 12h, por conta do jogo do Brasil.  
No local a pessoa poderá relatar seu problema para os atendentes, que juntamente com os advogados irão analisar o caso e direcionar para a resolução do conflito e buscar entendimento entre as partes. Para realizar a abertura de reclamação é preciso apresentar originais e cópias do RG (carteira de identidade), do CPF, do comprovante de residência, e dos documentos que possam comprovar a reclamação, como nota fiscal, ordem de serviço, faturas, comprovante de pagamento, contrato, entre outros.  
As unidades móveis são micro-ônibus adaptados para atendimento ao consumidor, inclusive com acessibilidade, e possuem cada, uma equipe de 05 arte-educadores, 03 atendentes e 02 assessores jurídicos, que estarão orientando o consumidor, que poderá realizar todo o processo antes feito apenas nas unidades físicas.  

Procon-Móvel, que é um programa do Governo de Estado, por meio da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos e seu órgão Procon-PE em parceria com o Ministério da Justiça, foi lançando em janeiro e já atendeu os municípios de Paulista e Cabo de Santo Agostinho. Além do Recife, deverá atender ainda os consumidores de Olinda e de Jaboatão dos Guararapes.
Imprensa Procon/PE

Orkut será extinto em setembro

É oficial: o Orkut será desativado em 30 de setembro deste ano, conforme anúncio feito pelo Google na manhã de hoje, antecipado ao Olhar Digital. A partir desta segunda-feira, já não é mais possível abrir contas no serviço.

A empresa pede desculpas aos usuários pela atitude, mas afirma que ela é necessária porque o Orkut deixou de ser relevante, graças ao surgimento de plataformas melhores.

“Ao longo da última década, YouTube, Blogger e Google+ decolaram, com comunidades surgindo em todos os cantos do mundo”, comenta o diretor de engenharia do Google, Paulo Golgher. “O crescimento dessas comunidades ultrapassou o do Orkut. Por isso, decidimos dizer adeus ao Orkut e concentrar nossas energias e recursos para tornar essas outras plataformas sociais ainda mais incríveis para todos os usuários.”

Confira abaixo o texto, intitulado “Adeus ao Orkut”:

Dez anos atrás, o Google mergulhou pela primeira vez nas redes sociais por meio do Orkut, que nasceu como projeto experimental de um engenheiro que deu nome à rede. As comunidades do Orkut deram forma a conversas e conexões que até então não existiam, antes mesmo que as pessoas soubessem o que eram "redes sociais".

Ao longo da última década, YouTube, Blogger e Google+ decolaram, com comunidades surgindo em todos os cantos do mundo. O crescimento dessas comunidades ultrapassou o do Orkut. Por isso, decidimos dizer adeus ao Orkut e concentrar nossas energias e recursos para tornar essas outras plataformas sociais ainda mais incríveis para todos os usuários.
O Orkut será descontinuado no dia 30 de setembro de 2014. 

Até lá, não haverá impacto para os atuais usuários, para que a comunidade tenha tempo de lidar com a transição. Usuários podem exportar as informações do seu perfil, mensagens de comunidades e fotos usando o Google Takeout (disponível até setembro de 2016). A partir de hoje, novos usuários não podem criar novas contas no Orkut.

O Orkut pode estar indo embora, mas todas as incríveis comunidades criadas pelos usuários vão ficar. Um arquivo com todas as comunidades públicas ficará disponível online a partir de 30 de setembro de 2014. Se você não quiser que seu nome ou posts sejam incluídos no arquivo de comunidades, você pode remover o Orkut permanentemente da sua conta Google.

Foram 10 anos inesquecíveis. Pedimos desculpas para aqueles que ainda utilizam o Orkut regularmente. Esperamos que vocês encontrem outras comunidades online para alimentar novas conversas e construir ainda mais conexões, na próxima década e muito além.

Olhar Digital - Portal UOL

Ativistas do #OcupeEstelita acampados na Prefeitura

Cerca de 50 ativistas do movimento Ocupe Estelita ocuparam a Prefeitura do Recife, no Centro da capital, em protesto na manhã desta segunda (30). Eles pedem que integrantes do grupo, do Ministério Público de Pernambuco e também do Ministério Público Federal sejam recebidos pelo prefeito Geraldo Julio nas novas negociações que estão sendo feitas em relação ao projeto Novo Recife. A quinta reunião da Prefeitura acontece nesta manhã e conta com a participação de sete entidades, secretários de diversas pastas e do prefeito. De acordo com o movimento, a ocupação embaixo do viaduto Capitão Temudo, próximo ao Cais José Estelita, continua paralela à da prefeitura. No momento, o clima no prédio é considerado tranquilo.
O movimento Ocupe Estelita é contrário ao projeto Novo Recife, que prevê a construção de 12 torres residenciais e comerciais, com altura variando entre 20 e 41 andares, no terreno do Cais José Estelita, que tem uma área de 10 hectares (aproximadamente, equivalente a 10 campos de futebol). O terreno pertencia ao espólio da Rede Ferroviária Federal e foi adquirido em leilão realizado em 2008, pelo Consórcio Novo Recife, que é formado pelas empresas Ara Empreendimentos, GL Empreendimentos, Moura Dubeux Engenharia e Queiroz Galvão Desenvolvimento Imobiliário. Os integrantes do Ocupe Estelita defendem a elaboração de um novo projeto para o local, com proposta urbanística voltada para a convivência da população com a cidade, de maneira mais orgânica.
O movimento alega que a última vez em que houve conversas entre o Ocupe e a Prefeitura foi no dia 3 de junho. Quatro barracas foram montadas no térreo do prédio, onde os manifestantes se reúnem e discutem as propostas da pauta que deve ser entregue ao governo municipal. Entre as reivindicações, eles pedem que o parecer dos ministérios públicos Federal e Estadual seja considerado pela gestão. Os manifestantes também solicitam que os dois órgãos passem a presidir as negociações, ao invés da gestão do município, que seria mais um integrante da discussão, responsável pela defesa do interesse público.
"No momento está acontecendo uma reunião sem a gente. Essa é a terceira [reunião] feita sem a nossa participação. Somado a isso, entidades que foram legitimadas para participar do processo, como o Cendhec [Centro Dom Helder Câmara] e o Feru [Fórum Estadual de Reforma Urbana], também não estão mais participando, por não aceitar as propostas da prefeitura. Queremos voltar a participar e, além disso, que o prefeito garanta condições mínimas, como cancelar os atos administrativos, um novo plano urbanístico discutido e o Ministério Público como mediador. O ato aqui continua até o prefeito garantir a negociação séria", disse Leonardo Cisneiros, integrante do movimento.
O secretário de Juventude e Qualificação Profissional, Jayme Asfora, e o secretário-executivo de Segurança, Eduardo Machado, pediram para que fosse formada uma comissão dos ocupantes para conversar com um grupo da prefeitura. A proposta, no entanto, não foi aceita pelos manifestantes, pois eles querem participar da reunião e não de um diálogo à parte. "Todos os termos serão levados para a reunião. Já que a proposta não foi aceita, vamos subir, conversar com os secretários e voltamos para trazer uma outra proposta", disse o secretário Jayme Asfora.

O movimento Ocupe Estelita também não concordou com a presença da Ademi [Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco] e Sinduscon [Sindicato da Indústria da Construção Civil de Pernambuco] no processo. "Repudiamos porque essas entidades nada têm a ver com a reforma urbana e com o que propõe o movimento Ocupe Estelita", disse a advogada Liana Cirne Lins, também integrante do movimento.
No dia 18 deste mês, a Justiça Federal em Pernambuco notificou o Novo Recife Empreendimentos a não promover qualquer tipo de demolição ou construção no Cais José Estelita, na área central da cidade. O magistrado atendeu a uma nova solicitação do Ministério Público Federal (MPF), que alegou descumprimento por parte do Novo Recife de ordem judicial anterior, na qual o juiz federal Francisco Barros (titular da 12ª Vara) já havia suspendido a demolição ou construção no local até que fosse apresentada a aprovação do projeto de três órgãos federais.
Também no dia 18 de junho, o Tribunal Regional Federal da 5ª Região informou que os advogados do Novo Recife Empreendimentos recorreram da liminar que suspendeu a demolição ou construção no Cais. Responsável por analisar o caso, o desembargador federal Ivan Lira de Carvalho, do TRF5, adiou a decisão, requisitando mais informações sobre o processo à 12ª Vara Federal. Ele ainda intimou o MPF a se pronunciar sobre o assunto para, então, proferir a decisão.
A assessoria de imprensa do TRF5 informou que o caso será apreciado pela 4ª Turma do Tribunal Regional Federal, da qual o desembargador Ivan Lira de Carvalho faz parte. Normalmente, as reuniões do colegiado ocorrem às terças. Como o próximo encontro, marcado para 24 de junho, foi adiado devido ao feriado de São João, o assunto só deve entrar na pauta dos desembargadores a partir de 1º de julho, quando deve ocorrer uma nova reunião.


No dia 16 de junho, em uma reunião na Prefeitura do Recife, foi fixado um prazo de 30 dias para serem estabelecidas as novas diretrizes urbanísticas para a área do Cais José Estelita. Participaram entidades como o Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Pernambuco (CAU), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea), Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Uma proposta de procedimentos foi assinada e será encaminhada ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Ministério Público Federal (MPF), Consórcio Novo Recife e movimento Ocupe Estelita, que devem participar do processo de elaboração do novo projeto imobiliário para a área.
Na ocasião, foi combinada a convocação de uma audiência pública pela Prefeitura do Recife após o estabelecimento dessas diretrizes. O Consórcio Novo Recife terá, então, mais trinta dias para realizar o redesenho do projeto. Depois disso, o acordo é realizar uma nova audiência pública para que novas contribuições sejam feitas pelos envolvidos, mediante aprovação da Prefeitura.
Em relação à reintegração de posse do terreno, o prefeito Geraldo Julio disse que o assunto não foi tratado na reunião, mas que deve ser realizado em um acordo entre o movimento e as construturas.
Assinaram o documento representantes do CAU, IAB, Crea, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), UFPE, Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), Centro Dom Helder Câmara de Estudos e Ação Social (Cendhec), Observatório do Recife e Fórum Estadual de Reforma Urbana (Feru). Por telefone, a assessoria de imprensa do Consórcio Novo Recife informou ao G1 que ainda não foi comunicada oficialmente sobre os novos prazos.
Entenda o caso
A área do cais foi ocupada em 21 de maio por manifestantes contrários ao projeto Novo Recife, plano imobiliário de um grupo de construtoras que prevê a construção de torres residenciais e comerciais num terreno de 10 hectares, no Centro Histórico do Recife. Eles pedem a nulidade do processo administrativo que aprovou o projeto, que hoje é objeto de ações judiciais questionando sua legalidade.
No dia 3 de junho, a Prefeitura do Recife anunciou a suspensão da licença que permitia a demolição de galpões da área do cais. No dia 5, o engenheiro Eduardo Moura, representante da Moura Dubeux Engenharia, afirmou que o Consórcio Novo Recife concorda em produzir um novo projeto para o terreno.
O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) concedeu a reintegração de posse da área, atendendo a um pedido feito por advogados do Consórcio Novo Recife. O DU e o Ministério Público recorreram da decisão, que foi analisada pela Justiça estadual no dia 18 de junho e considerada legal. A reintegração de posse foi cumprida no dia 17 de junho, após ação violenta da PM no terreno. Desde então, a ocupação acontece sob o viaduto Capitão Temudo, nas proximidades do Cais, no Centro.
A polêmica
Em 2013, a Prefeitura do Recife aprovou novas medidas referentes ao polêmico projeto imobiliário, exigindo novas ações mitigadoras - tomadas para compensar os possíveis danos causados pela construção. O valor da compensação subiu de R$ 32 milhões para R$ 62,7 milhões, com a inclusão de biblioteca, túnel e um parque linear, entre outros itens. Um termo de compromisso entre a gestão municipal e consórcio de construtoras responsável pelo Projeto Novo Recife foi assinado na ocasião.
Mas desde que foi criado, em 2012, o projeto é alvo de polêmicas. Cinco ações questionam o Novo Recife: uma civil pública do Ministério Público estadual, uma do Ministério Público federal e três ações populares. As ações populares pedem a nulidade do ato administrativo do Conselho de Desenvolvimento Urbano (CDU) que aprovou a proposta imobiliária no fim de 2012.
Portal G1

Ativistas do #OcupeEstelita estão na Prefeitura do Recife

Imagem do local (via facebook), e a qualquer momento teremos outras informações

Update: ativistas transmitem ao vivo pelo http://bambuser.com/v/4745226


Update 2: Imagens do acampamento