domingo, 16 de março de 2025

Projeto itinerante une circo e frevo em apresentações gratuitas pelo interior de Pernambuco

 

Neste domingo, (16/3), o Agreste pernambucano recebeu a estreia de um projeto que promete emocionar, divertir e encantar plateias de todas as idades. O Coletivo 3º Ato, grupo recifense conhecido por sua ousadia e criatividade, levou para as cidades de João Alfredo e Limoeiro o espetáculo Frevo na Ponta do Nariz, uma mistura única de circo, música e história, que celebra o frevo como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade e resgata a tradição circense do Nordeste.

O enredo do espetáculo gira em torno dos palhaços Carambola (Paula de Tássia), Dunga (Davison Wescley) e Geleia (Flávio Santana), personagens carismáticos que conduzem o público por uma jornada lúdica e cheia de humor. Eles contam a história do frevo, desde suas origens nas ruas do Recife até sua consagração como símbolo da identidade pernambucana. A narrativa envolve números de palhaçaria, acrobacias e muita interação com o público, tudo embalado por uma mini orquestra de frevo que toca ao vivo.

Com um formato pioneiro, o Frevo na Ponta do Nariz, incentivado pelo Governo de Pernambuco, por meio dos recursos do Funcultura, abre espaço para a participação de músicos locais em cada cidade visitada. No Agreste, quatro artistas da região se juntam à orquestra, após um processo de preparação e intercâmbio cultural. Essa iniciativa não só valoriza os talentos locais, mas também fortalece os laços entre as comunidades e a cultura tradicional.

O frevo, reconhecido pela UNESCO como Patrimônio Imaterial da Humanidade, é o grande protagonista do espetáculo. Mas ele não está sozinho. A cultura do circo, tão presente no imaginário nordestino, ganha destaque na figura dos palhaços, que resgatam a tradição dos antigos picadeiros e levam ao público uma mensagem de resistência e alegria.

A estreia do projeto aconteceu na tarde deste domingo, em João Alfredo, e à noite, o espetáculo seguiu para Limoeiro, onde se apresentou no Centro de Criação Galpão das Artes. Em março, o projeto também passará pela Mata Sul, com apresentações em Palmares e Catende no dia 26. Já em abril, o Sertão recebe o espetáculo, com datas marcadas para Sertânia (5/4) e Arcoverde (6/4).

Concurso de fotografia do Recife com R$ 5 mil em prêmios fecha inscrições neste domingo, 16

 

O Recife, cidade conhecida por sua rica diversidade cultural e beleza singular, está prestes a coroar os talentos que melhor capturam sua essência através das lentes. O Salão de Fotografia do Recife, que encerra suas inscrições neste domingo (16/3), é uma iniciativa que busca reconhecer, valorizar e difundir a produção fotográfica local, com premiações que somam R$ 5 mil e uma exposição coletiva que promete celebrar a arte e a identidade da capital pernambucana. O regulamento sobre o concurso está disponível no link (https://encurtador.com.br/uCOCa).

Com inscrições gratuitas e abertas a todos os recifenses maiores de 18 anos, o concurso é uma oportunidade para fotógrafos amadores e profissionais mostrarem seu talento. As imagens inscritas serão avaliadas por uma comissão de três especialistas, que selecionarão 15 finalistas. O primeiro lugar, R$2.000,00; o segundo lugar, R$1.500,00; e o terceiro lugar, R$1.000,00.

A edição deste ano ganha um sabor especial por coincidir com o Mês da Mulher. Embora o concurso seja aberto a todos os públicos, a organização destacou a importância da participação feminina, reforçando o papel das mulheres na arte e na cultura. O edital prioriza a diversidade, incentivando a inscrição de fotógrafas cis e trans, negras, indígenas, LGBTQIAPN+ e pessoas com deficiência. Essa iniciativa busca garantir que a exposição final reflita a pluralidade e a riqueza cultural do Recife.

“A fotografia é uma ferramenta poderosa para contar histórias e revelar perspectivas únicas. Queremos que as mulheres se sintam encorajadas a compartilhar seus olhares sobre a cidade, contribuindo para uma narrativa mais inclusiva e representativa”, afirma o idealizador, fotógrafo e coordenador do projeto, Ronald Cruz.

Os interessados em participar, precisam comprovar residência no Recife, por meio de documentos como contas de água, luz, telefone ou IPTU. As fotografias inscritas não podem ter sido premiadas em outros concursos, e os autores devem garantir a originalidade das obras.

Além da premiação em dinheiro, os 15 finalistas terão suas obras expostas em uma mostra coletiva e publicadas em um catálogo digital, ampliando a visibilidade de seus trabalhos. Todos os custos serão do próprio projeto. A exposição promete ser um mergulho na alma recifense, revelando ângulos inéditos e histórias que só as lentes sensíveis dos participantes poderiam capturar.

As inscrições devem ser feitas exclusivamente pelo formulário eletrônico disponível no link: https://forms.gle/nAQhgNJSFYKfQvxG8. A divulgação dos resultados será na quarta-feira (26/3), na página oficina do concurso no Instagram - (@salaodefotografiarec). Este projeto conta com incentivo da Secretaria de Cultura, Fundação de Cultura Cidade do Recife e da Prefeitura do Recife, por meio do Sistema de Incentivo à Cultura (SIC).

Serviço:
Concurso de fotografia do Recife com R$ 5 mil em prêmios fecha inscrições neste domingo, 16
Inscrições gratuitas: https://encurtador.com.br/uCOCa

Em evento no Recife, Instituto Ponte recebe apoio de empresários para fortalecer projeto no Nordeste

 

O Instituto Ponte realizou, no sábado (15), o primeiro evento no Nordeste, reunindo mais de 300 pessoas no Recife Expo Center. Empresários, autoridades e alunos apoiados pela ONG se encontraram para debater o impacto da educação como pilar de mudança social e discutir a expansão do Instituto para o Nordeste. A governadora em exercício de Pernambuco, Priscila Krause, e o secretário executivo de Educação do Estado, Natanael Silva, prestigiaram a solenidade e reforçaram a importância de parcerias entre a iniciativa privada e projetos sociais para ampliar o acesso à educação de qualidade.

Atualmente, o Instituto Ponte atende 47 alunos no Nordeste. A meta é aumentar esse número para 80 até 2025, como parte do objetivo de garantir que, até 2029, 30% dos estudantes beneficiados pela instituição sejam da região. A sede da ONG fica em Vitória, no Espírito Santo, e, por meio de uma metodologia híbrida, o Instituto consegue apoiar alunos de todo o Brasil. A presidente do Instituto, Bartira Almeida, compartilhou as razões que a levaram a dedicar sua vida a essa causa e explicou como foi a articulação para chegar a este momento na região.

"Em cada canto desse país, há um menino inteligente só esperando uma oportunidade. E é por isso que viemos ao Nordeste. Aqui, mesmo com uma melhora dos índices educacionais, a região ainda tem 40% a mais de desemprego em relação ao Sudeste, segundo o IBGE, e remunerações 50% menores. Mas eu sei que não falta garra no nordestino, tampouco inteligência. O que estamos trazendo para cá é oportunidade para que esses jovens cresçam junto com a gente", destacou Bartira, diante de uma plateia repleta de empresários.

"O Brasil desperdiça talentos todos os dias. Está nas nossas mãos mudar essa realidade. Com a pandemia, criamos o Instituto Ponte híbrido para chegar mais longe e garantir suporte aos alunos e suas famílias. Nosso compromisso é que 30% dos alunos do Instituto sejam do Nordeste até 2029”, assegurou a presidente da ONG.

Em seu discurso, a governadora em exercício de Pernambuco, Priscila Krause, destacou a relevância da ONG na formação de novos talentos. “É muito importante a existência de institutos como o Instituto Ponte, que têm um compromisso com a educação e com a transformação da juventude do nosso país. Pernambuco despontou há um bom tempo na qualidade da educação pública, e o Instituto chega para fortalecer esse ecossistema, criando mais oportunidades para os nossos estudantes. A integração entre o poder público e esses institutos é fundamental para que possamos ampliar esse impacto", disse Krause.

Empresários firmam compromisso com a transformação social

Durante o evento, os empresários que atuaram como anfitriões locais destacaram a intenção de expandir o Instituto no Nordeste. Romero Maranhão Filho, do Complexo Porto Novo Recife, falou sobre a intenção de retribuir as oportunidades que teve. "Sempre tive o sonho de fazer uma escola para que crianças carentes pudessem estudar mais e, no ano passado, fui convidado para conhecer o Instituto Ponte. Quando entendi o impacto desse projeto, vi que era uma forma de tornar esse sonho realidade. Nós não somos diferentes de ninguém, apenas tivemos a sorte de estar no lugar certo, na hora certa. De alguma forma, precisamos devolver isso à sociedade, e o Instituto Ponte nos dá essa oportunidade”, afirmou.

Niege Chaves, vice-presidente da MobiBrasil, uma das responsáveis pelo movimento que trouxe o evento do Instituto para o Recife, destacou a importância da iniciativa para a região. "Quando conheci o Instituto, percebi que esse projeto fazia total sentido para nossa vida. Acreditamos na transformação por meio do trabalho e da educação. Por isso, eu disse ‘vamos para Recife’, porque sabia que precisávamos fazer algo pela nossa terra. Este é apenas o começo de um sonho, que juntos podemos transformar em realidade", afirmou.

Histórias de garra e superação

Ninguém melhor para contar a história do Instituto Ponte do que os próprios alunos. Por isso, o evento reuniu os depoimentos mais emocionantes, com os estudantes subindo ao palco para compartilhar um pouco de suas trajetórias. Isabela Calegari, aluna da ONG e estudante de Medicina na UESC/BA, emocionou a plateia ao dividir sua jornada.

“A minha história é prova viva de que a educação não só transforma vidas, mas constrói futuros. Se estou aqui hoje, é porque sonhei e, agora, estou neste palco não apenas como alguém que foi ajudada, mas como alguém pronta para inspirar outros jovens a persistirem em seus sonhos”, afirmou Isabela.

No Instituto, os alunos são acompanhados do 7º ano do ensino fundamental até o final da faculdade. Na etapa universitária, a ONG oferece roda de conversa, formação para entrada no mercado de trabalho, mentoria profissional, apoio socioemocional e suporte financeiro eventual.

O pernambucano Otávio Perazzo, natural de Tuparetama, cidade do Sertão, relatou o impacto que a mudança para a capital, onde hoje estuda no Colégio Motivo, teve em sua vida acadêmica. "Foi um desafio me adaptar a um novo modelo de ensino, com professores que exigem mais e uma dinâmica completamente diferente. Mas percebo que meu ensino médio está sendo trabalhado da melhor forma possível, e espero que, no futuro, possa realizar meu grande sonho: cursar Medicina", compartilhou o jovem.

Outro relato emocionante veio da mãe de Giulia Leão, Cristiana Soares Leão, que relembrou a difícil decisão de permitir que a filha, ainda com 14 anos, saísse de Palmares para estudar em Caruaru. "Minha menina precisou sair de casa muito cedo, longe da família, mas era necessário, porque ela precisava voar. Ela precisava dessa oportunidade que não teria na nossa cidade. Hoje, vejo uma jovem responsável, dedicada, estudiosa, e tenho certeza de que fizemos a escolha certa. Agradeço ao Instituto Ponte por permitir que esse sonho se tornasse realidade", declarou.

Expansão e impacto social

Com 10 anos de trajetória, o Instituto Ponte celebra já ter chegado a 12 estados brasileiros, beneficiando mais de 360 alunos com bolsas de estudo em escolas de excelência, cursos de inglês, reforço escolar, mentoria e acompanhamento socioemocional. Alguns dados apresentados no evento reforçaram o impacto e também os desafios da iniciativa:

100% dos alunos do Instituto Ponte concluem o ensino médio na idade certa (enquanto no Brasil a média é de 73,3%, segundo o IBGE).

92% dos alunos apoiados pelo IP ingressam na universidade em até um ano após a conclusão do ensino médio (no Brasil, menos de 25% dos jovens de 18 a 24 anos acessam o ensino superior, segundo o Inep).

38% dos universitários hoje assistidos pelo instituto, a partir do 2º ano de graduação, já têm renda mensal 2,7 vezes maior que a renda per capita familiar de quando ingressaram no programa.

47% dos alunos do Instituto cursam engenharia e tecnologia, e 8% estudam medicina, em universidades como ITA, USP, Unicamp, Insper, Inteli, FGV, UFMG e UFES.

O custo anual por aluno no Instituto Ponte é de R$ 10.800,00, financiado por meio de doações e parcerias privadas.

Processo Seletivo

O Instituto Ponte está com inscrições abertas para seu processo seletivo 2025 até o dia 30 de março, oferecendo 100 novas vagas para jovens de escolas públicas que desejam acesso a um ensino de maior qualidade e suporte integral.

Empresas e instituições interessadas em conhecer melhor a ONG e suas iniciativas podem acessar o site oficial do Instituto.

📌 Mais informações: www.institutoponte.org.br

Peça Dom Casmurro no Teatro Hermilo Borba Filho



Deputado Abimael Santos critica governo de Pernambuco por parceria milionária com escola de samba no Rio


O deputado estadual Abimael Santos (PL) criticou duramente o governo de Pernambuco pela doação de R$ 2.837.700,00 à escola de samba Unidos do Viradouro, do Rio de Janeiro. A verba foi destinada por meio de um termo de fomento para custear o desfile da agremiação, que homenageou o líder quilombola pernambucano Malunguinho no Carnaval de 2025. O anúncio da parceria, feito em 19 de fevereiro, gerou polêmica e levantou questionamentos sobre a prioridade dos investimentos estaduais.  

Para Abimael Santos, o repasse dos recursos ao evento carioca demonstra falta de compromisso com as necessidades básicas da população pernambucana. "Eu não seria contra o envio desse dinheiro se Pernambuco tivesse hospitais de qualidade, estradas boas e água na torneira do povo, mas não têm! Então o certo é priorizar investimentos no nosso estado, e não no carnaval do Rio de Janeiro, que não trará retorno nenhum à economia de Pernambuco", afirmou o parlamentar.  

Esse fato levantou debates na sociedade sobre o quão necessário seria esse tipo de investimento, uma vez que Pernambuco enfrenta desafios constantes. Quanto à legalidade do ato, não houve nenhum problema, no entanto, em termos de moralidade, um investimento desse tipo mancha a imagem da administração pública por não reconhecer as prioridades necessárias para a população.

Previsão de Chuvas para Pernambuco

#SendoProsperidade com Mariângela Borba

 

Nova República faz 40 anos com desafios e conquistas sociais

*por Mariângela Borba


Olá você que acompanha a Sendo Prosperidade aqui pelo blog da Taís Paranhos, tudo bem? Esta semana vamos falar sobre a redemocratização, afinal, há 40 anos e depois de 21 anos de uma odiosa e catastrófica ditadura militar, que assolou o Brasil, um presidente civil, José Sarney, chegou ao poder dando início à Nova República e pondo fim ao período nefasto. Isso porque Tancredo Neves, o presidente na chapa, morreu um pouco antes da posse. Como diz Maquiavel: “muitas vezes o destino é tal qual a fortuna, o tempo”. Então, à época , o Brasil não tinha um presidente, mas um vice, que se tornou presidente e garantiu questões fundamentais, colocando em marcha os trabalhos para a constituição de 1988 e a própria manutenção da democracia. Foi o primeiro presidente civil após mais de duas décadas de ditadura militar, marcando o fim do regime autoritário instaurado após o golpe de Estado de 1964.

No dia de promulgação da Constituição, Ulysses Guimarães, um dos principais opositores da ditadura militar, disse que promulgava a nova Carta com nojo e ódio da ditadura. Disse, também, que não aguentava mais a cidadania e concluiu que a sociedade brasileira era Rubens Paiva e não os tiranos que o mataram.

 Seguindo seu discurso, Guimarães reconhece que a nova Constituição não é “perfeita”, mas alerta: “Amaldiçoamos a tirania aonde quer que ela desgrace homens e nações. Principalmente na América Latina… Foi a audácia inovadora, a arquitetura Constituinte, recusando anteprojeto forâneo ou de elaboração interna”, continuou.

No livro A Construção da Democracia no Brasil, 1985-2025, Mudanças, Metamorfoses, Transformismos, o historiador Alberto Aggio busca sintetizar o processo político brasileiro e explicar o atual momento em que estamos vivendo, onde registra uma situação de mal-estar e desorientação da sociedade em relação à política, no contexto de grandes mudanças globais. De acordo com Aggio, doutor em História (USP), livre docente e titular (Unesp): “ é reconhecível, quase que consensualmente, que há uma crise de legitimação democrática que se bem impondo às democracias”, constata. O historiador analisa a trajetória dos principais partidos, entre os quais o PSDB e o PT, ao longo desses 40 anos.

Para Aggio, a fortaleza institucional da democracia contrasta com a fragilidade da forma como a sociedade vivencia e participa da política. Os partidos políticos, organismos centrais da vida democrática, são incapazes de se abrirem para a dinâmica de transformação que ocorrem na vida social e econômica porque “se oligarquizaram e se enrijeceram”.

As estruturas voltadas para o enriquecimento de suas lideranças provocaram sentimentos de rejeição da sociedade aos partidos e a perda de confiança na política como instrumento de resolução dos problemas. Mas, por outro lado, avanços institucionais importantes, entre os quais o processo eleitoral, transformaram o Brasil numa democracia de massas.

Para o sucesso do bom governo, recorremos a Maquiavel, o “Pai do Pensamento Político Moderno”, que define a política como realidade demasiadamente humana, utiliza dois termos fundamentais, virtú (virtude) e fortuna e por sua abordagem direta:

“Não ignoro que muitos foram e são da opinião de que as coisas desse mundo são governadas pela fortuna e por Deus, e que os homens prudentes não se lhes podem opor, e até não tem remédio contra elas. Por isso poder-se-ia (...) deixar-nos governar pela sorte. (...) Pensando nisso, às vezes, me sinto (...) inclinado a esta opinião entretanto (...) julgo ser possível ser verdade que a fortuna seja árbitro de metade das nossas ações, mas que também deixe ao nosso governo a outra metade (...). (...) Mesmo assim, nada impede que (...) os homens tomem providências (...). (MAQUAVEL, 1996, p. 119).
E é por isso que temos mais é que celebrar, pois a democracia conquistada é um caminho contínuo e exige nossa atenção constante. Em cada avanço, em cada conquista devemos manter a vigilância para garantir os direitos e a justiça social.

Hoje, é possível refletir sobre todas as conquistas e o que ainda temos de construir. Que essa data nos inspire a seguir firmes. DITADURA NUNCA MAIS!


Mariângela Borba é professora, jornalista profissional, revisora credenciada, social media, Produtora Cultural, especialista em Cultura Pernambucana pela Fafire e membro da Associação de Imprensa de Pernambuco (AIP) que teve como um dos fundadores, seu bisavô, jornalista Edmundo Celso.