quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Dado não tinha onde sentar no metrô. O que fez? Se pendurou e virou meme

O ator Dado Dolabella decidiu compartilhar em seu Instagram uma foto do momento em que se pendurou na barra de apoio para as mãos do metrô do Rio de Janeiro e ficou de ponta-cabeça. Tudo isso pelo fato de não haver um assento disponível para ele.

"Não tinha aonde sentar no metrô voltando pra casa resolvi fazer um abdominal...", escreveu ele na legenda da foto publicada no Instagram.
O ator estava voltando para sua casa após assistir à goleada da seleção brasileira de futebol sobre Honduras, nessa quarta-feira, 17. Antes, também no Instagram, ele publicou uma foto sem camiseta e erguendo uma bandeira do Brasil para comemorar o resultado.

Com informações do Estadão (SP)

OEA notifica governo interino sobre impeachment

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos enviou na data de ontem notificação ao Estado brasileiro, através da Presidência da República, sobre a denúncia feita pelos deputados do PT contra a natureza golpista do impeachment, que violaria os direitos políticos da presidente afastada Dilma Rousseff e dos eleitores brasileiros que lhe conferiram o mandato. 

A reação do organismo internacional acontece a poucos dias do julgamento final pelo Senado, aumentando o constrangimento dos condutores do processo, que irão se defrontar com a presença da própria Dilma em plenário. Neste momento, a ênfase do PT é na denúncia internacional da escalada de criminalização contra Lula e Dilma, a exemplo da cartilha multilíngue que está sendo divulgada junto a embaixadas e organismos multilaterais, denunciando a perseguição judicial ao ex-presidente. 

Na correspondência, assinada por Mario López Garelli, em nome da Secretaria Executiva da comissão, são pedidas algumas explicações ao governo brasileiro sobre aspectos do processo, como a observância do devido processo legal e do direito de defesa, a existência de recursos judiciais pendentes e os fundamentos da acusação. Cópias da notificação foram enviadas aos deputados Wadi Damous, Paulo Pimenta e Paulo Teixeira, signatários da denúncia.

Jornalista Tereza Cruvinel - Portal Brasil 247

Twitter suspende contas acusadas de terrorismo

O Twitter anunciou nesta quinta-feira a suspensão de outras 235 mil contas que promoviam o terrorismo nos últimos seis meses e condenou novamente os que fazem uso dessa rede social para fazer apologia a ações terroristas.
"O mundo é testemunha de uma nova onda de ataques terroristas mortíferos e abomináveis. Condenamos energicamente estes atos e seguimos comprometidos em eliminar a promoção da violência e do terrorismo em nossa plataforma", disse o Twitter em comunicado.
A empresa californiana explicou também que ampliou o tamanho das equipes que buscam contas que defendem o terrorismo e a violência, o que permitiu uma redução no tempo de atuação na hora de lidar com esses problemas. "No futuro vamos seguir investindo tanto em tecnologia como em outros recursos para enfrentar este problema e atualizaremos os progressos que estamos alcançando de maneira regular", acrescentou a rede social no mesmo comunicado.
Desde que o Twitter começou há um ano a responder críticas pelo uso feito de sua plataforma para fazer apologia do terrorismo e a violência suspendeu um total de 360 mil contas, segundo detalha nesta quinta-feira o jornal "The New York Times".
A companhia se defende das críticas assegurando que não existe um "algoritmo mágico" que permita identificar conteúdo terrorista, mas acrescenta que segue trabalhando com seus analistas para estreitar o cerco aos extremistas.
Jornal O Dia (Rio)

Feira de Profissões em Ipojuca

Depois do sucesso da primeira Feira de Profissões do Ipojuca, no último mês de fevereiro, a Secretaria de Educação do município, através do Centro Municipal de Educação Profissional (CEMEP) realiza, nesta sexta-feira (19), a segunda edição. O objetivo do evento é mostrar aos jovens ipojucanos as várias possibilidades de profissões que podem ser executadas em Ipojuca nas diversas áreas de atuação.
Na feira, vários parceiros da Prefeitura estarão presentes para divulgarem as profissões e oportunidades para os jovens aprendizes. Na relação estão o SENAC, SENAI, SEBRAE, IFPE, NASSAU E SENAT.  Cada Instituição terá direito a uma barraquinha para expor seus produtos e folders e também farão palestras sobre as demandas e ofertas profissionais. 
O público esperado no evento não está restrito apenas aos estudantes do CEMEP, mas a todos os jovens do município com escolaridade e idade de profissionalização, ou seja, 9º ano em diante e EJA. A 2ª Feira de Profissões do Ipojuca acontecerá das 8h às 17h, nas dependências do CEMEP, localizado às margens da PE-60, Km 16, s/n, Edifício Alfa. A entrada é gratuita.
Secretaria de Comunicação de Ipojuca

Amanhã tem show nas Pás

Os cantores Reginho (foto) e Edna Lima sobem ao palco do Clube das Pás nesta sexta (19), a partir das 20h. A Orquestra das Pás abre a noite. Os ingressos custam R$ 30 (homem), R$ 20 (mulher) e R$ 15 (meia-entrada), disponíveis na bilheteria da sede da entidade. O Clube Carnavalesco Misto das Pás fica na Rua Odorico Mendes, 263 - Campo Grande, Recife. Mais informações pelos telefones (81) 98543 - 7595 e (81) 98685 - 2409. 

Workshop artístico na Unicap


De 30 de agosto a 2 de setembro, acontece o Workshop de Criação com Interpretação Artística, na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), na Boa Vista, zona central do Recife. O artista plástico e professor Carlos Vasconcelos ministra o curso que tem a coordenação da professora Ana Lúcia Francisco. O workshop é aberto para alunos da Unicap e público em geral, e acontece das 9h ao meio-dia, na biblioteca da universidade. Segundo Carlos Vasconcelos, o objetivo das aulas é propor a prática da criação através das potencialidades artísticas de cada indivíduo, utilizando retalhos do cotidiano e soluções criativas. O professor ainda destaca no curso, noções de estilo, composição, forma e cor.


Compesa divulga resultado do concurso

A Companhia Pernambucana de Saneamento-Compesa divulgou, hoje (17), o resultado do concurso público para o preenchimento de 65 vagas na  empresa. A lista dos candidatos aprovados já está disponível no site da organizadora do concurso, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) no endereço http://fgvprojetos.fgv.br/concursos/compesa2016  e no  portal  da Compesa  www.compesa.com.brForam disponibilizadas 24 cargos para o nível superior e 41 para o nível médio. 
As vagas foram disponibilizadas para diversos municípios do Estado e as primeiras contratações podem ser realizadas ainda este ano. O prazo de vigência do concurso é de um ano, sendo prorrogável por mais um ano. Os empregos são regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Além da remuneração, os empregados da companhia são contemplados com política que prevê progressões salarias por mérito e por antiguidade, bem como participação nos resultados. Eles recebem atualmente os benefícios de plano de saúde e plano odontológico (empregado e dependentes), previdência privada, vale-alimentação e auxílio-educação.
Imprensa Compesa

Servidora trocada por "melancia" vai processar senador

Depois de 11 anos de trabalho na Superintendência de Patrimônio do DF, Valéria Veloso Caetano deixou o posto este mês para abrir espaço a um afilhado político do senador Hélio José (PMDB -DF). O episódio seria apenas mais uma recorrente negociação de cargos, se o parlamentar não tivesse sido flagrado ao dar uma constrangedora declaração: ele afirmou aos servidores da SPU que, se quisesse, nomearia para a vaga “até uma melancia”. Valéria quebrou o silêncio sobre o caso. “Cheguei para a posse e me deparei com o senador gritando ‘Valéria e companhia, caiam fora daqui’. Fui embora na hora e depois fiquei sabendo que o senador declarou que eu faria parte de uma corja e ainda fez sinal com as mãos como se eu estivesse roubando”, conta. “Fiquei muito abalada. Senti-me constrangida como servidora e como ser humano”, acrescentou. Valéria estuda medidas judiciais nas esferas cível e penal contra o senador.

Correio Braziliense (DF)

Mutirão da saúde e cidadania na LBV

Sob o lema: “Trabalhamos por uma sociedade mais justa e um mundo mais perfeito” acontece neste sábado, 20, dás 9h às 14h, a Ação Cívica Maçônica 2016 – Acima, promovendo mutirão gratuito de serviços de saúde e cidadania. 

O evento é realizado anualmente pelo Grande Oriente Independente de Pernambuco – Goipe em celebração ao Dia do Maçom, com a parceria da iniciativa privada no atendimento às comunidades da Região Metropolitana do Recife. Pelo terceiro ano consecutivo, os bairros dos Coelhos, Coque e Joana Bezerra serão contemplados pela ação.

Os serviços a serem oferecidos serão gratuitos e contará com aconselhamento jurídico e médico nas áreas de oftalmologia; oncologia; cardiologia pediátrica, nutricional, psicológica e exames de ultrassonografia, mamografia e da próstata. Haverá também aferição de pressão arterial e glicemia, com número limitado de atendimento.

Quem necessita trocar os óculos poderá adquirir com o Lafepe, armações com preços populares. As crianças participarão de atividades lúdicas que enfatizará a importância da escovação dentária para uma vida saudável.

Os parceiros são: Legião da Boa Vontade - LBV; Lafepe; Sesi; Hospital Memorial São José; Diagmax; Ónkos; Círculo do Coração; Memorial Oftalmo; Hospital Especial Domiciliar; Instituto Cristina Tavares; Fasup e Secretaria Municipal de Saúde da Cidade do Recife.

O mutirão terá como sede o Centro Comunitário de Assistência Social da LBV, localizado na Rua dos Coelhos, 219 – próximo ao Cais José Mariano, realização da Grande Oriente Independente de Pernambuco - Goipe. Informações: (81) 3413.8600.


Serviço:
Ação Cívica Maçônica 2016 – Acima
Local:
Sede da Instituição – Rua dos Coelhos, 219 – B. Coelhos - próximo ao Cais José Mariano
Dia: 20/08/16
Horário: 9h às 14h
Informações: (81) 3413-8600.

Com informações da jornalista Vania Besse

SP: Escola vítima de racismo passa a se chamar Nelson Mandela

Um sábado ensolarado no meio do inverno paulistano parece que veio para contribuir com a festa. Na quadra da EMEI Nelson Mandela, que fica no bairro do Limão, zona norte de São Paulo, dezenas de crianças dançam, cantam, ouvem histórias e celebram o que foi uma conquista dos pequenos e da diretoria: a mudança de nome da escola, que antes se chamava EMEI Guia Lopes e agora passa a levar o nome do líder sul-africano ícone na luta contra a discriminação e racismo e defensor das causas humanitárias.
A escolha não foi à toa. Mandela, ou "vovô Madiba", como as crianças (todas entre 4 e 5 anos de idade) o chamam, é um patrono da escola, que desde 2011 inclui no seu cotidiano conversas sobre a história africana e a cultura negra."Não é que temos aulas formais de história. Todo mundo senta e vamos aprender sobre História da África. Não. Existe envolvimento", conta a assistente de direção Deise Regina Ferreira, que está há 13 anos na EMEI. O bate-papo vem com as chamadas "figuras de afeto", bonecos que foram criados, a princípio, para cumprir a função de espantalhos na horta comunitária do espaço. 
"Deixamos um dia um espantalho negro lá. As crianças passavam, olhavam, ninguém fazia nada e todo mundo quieto. Aí que eles foram se aproximando e você introduz. Da onde ele veio? Da África. Vamos procurar no mapa? Ele veio da África do Sul. Onde fica? Pega os dois mapas: Brasil e África do Sul. Aí entrou o Mandela. O Mandela entra como o vovô do Azizi", explica a professora. A partir disso, as crianças conversam sobre direitos iguais, conhecem histórias da África, música, poesias e arte africana. Com um sorriso no rosto, Deise se lembra dos debates sobre cor de pele. "Começam os questionamentos: por que o Azizi tem essa cor? Vamos pesquisar? Ah, por causa da melanina. Aí, criou-se uma ação afirmativa: quem tem mais melanina, é o mais negro. Então os negros aqui ficaram se sentido o máximo. Aí o outro 'eu tenho menos, mas não faz mal'", relembra. 
ATAQUES RACISTAS
Em 2011, já conhecida na região por incentivar o debate, a criatividade e a tolerância entre as crianças, a escola sofreu um ataque. "Eu fui a primeira que vi. Eu parei e fui lendo a frase de trás para frente. Fiquei alguns minutos parada no meio da rua porque foi um impacto", conta, emocionada, a diretora da EMEI, a pedagoga Cibele Racy. A escola havia amanhecido com pichações racistas em seu muro principal. 
O ataque racista motivou mais conversa com as crianças, que discutiram o preconceito no dia dia de suas vidas, e se mostraram chocadas com as pichações. A diretoria decidiu reagir e reafirmar sua luta pelo empoderamento negro. Na Change.org, fizeram um abaixo-assinado que recebeu o apoio de quase 20 mil pessoas durante os cinco meses que a mobilização esteve aberta: "Permitam que a nossa escola se chame 'Nelson Mandela'". Deu certo. Um projeto apresentado pelo vereador Antônio Donato foi aprovado e a EMEI, que antes se chamava Guia Lopes, passa agora a ser conhecida como EMEI Nelson Mandela. "O cotidiano da luta contra o racismo se faz também de gestos simbólicos, e esse é um gesto simbólico muito forte", afirma o vereador, que chegou à festa de comemoração no último sábado, 13, acompanhado da primeira-dama da cidade, Ana Estela Haddad. 
Alexandre e Clélia conheceram a escola ao assinar a petição, e acabaram matriculando a filha Eloísa: "Aqui o cidadão vem à frente" (Imagem: Amanda Previdelli/Change.org)
ALEXANDRE E CLÉLIA CONHECERAM A ESCOLA AO ASSINAR A PETIÇÃO, E ACABARAM MATRICULANDO A FILHA ELOÍSA: "AQUI O CIDADÃO VEM À FRENTE" (IMAGEM: AMANDA PREVIDELLI/CHANGE.ORG)
A petição, além de impulsionar a mudança, ainda gerou alguns efeitos inesperados. A pequena Eloisa Rosa, de cinco anos, começou a estudar na EMEI Nelson Mandela em 2016. Ela e seus pais gostam tanto da instituição que chegaram a ficar até duas horas por dia no transporte público para que a menina possa aprender e celebrar suas raízes africanas. "Conheci mais a escola pelo abaixo-assinado que uma colega compartilhou. A partir do abaixo-assinado, eu comecei a acompanhar a escola pelas redes sociais. Depois um dia viemos aqui conhecer o espaço. A gente encontrou na escola uma continuidade da formação que damos para ela em casa, tem uma proposta pedagógica que vem ao encontro dos valores e conhecimento que a gente quer que ela tenha", conta Clélia Rosa.  Seu marido, o fisioterapeuta Alexandre da Silva, completa: "A gente fica mais tranquilo. Tentamos fugir um pouco do que é comum em uma 'escola de resultados'. Aqui, não. Aqui o cidadão vem à frente", diz.
O sábado de festa mostra o resultado desse projeto pedagógico e do engajamento: alunos, ex-alunos, pais, professores e membros da comunidade se reúnem para celebrar uma vitória contra a intolerância e contra o racismo. As crianças prestam homenagem ao vovô Madiba e a EMEI Guia Lopes, que uma vez sofreu ataques racistas, agora aparece como um centro de resistência e valorização da luta contra intolerância. Agora é a EMEI Nelson Mandela

"Esse é o nosso trabalho: trazer referências positivas da negritude"

Conversamos com a educadora Cibele Racy, que há 11 anos é diretora da EMEI.

A diretora cibele racy foi quem deu o primeiro passo: fez o abaixo-assinado, que terminou com quase 20 mil apoios. (imagem: DIVULGAÇÃO/CHANGE.ORG)

A DIRETORA CIBELE RACY FOI QUEM DEU O PRIMEIRO PASSO: FEZ O ABAIXO-ASSINADO, QUE TERMINOU COM QUASE 20 MIL APOIOS. (IMAGEM: DIVULGAÇÃO/CHANGE.ORG)
Como foi montar esse projeto educacional que valoriza a cultura e história africana? De onde surgiu essa iniciativa?
Nos primeiros anos a gente trabalhou com diversidade, mas de uma forma superficial e sem foco. Em 2011, a diretoria municipal de educação nos lançou o desafio de introduzir a lei 10.639 [que determina o ensino de cultura afro-brasileira e indígena nas escolas]. A gente iniciou esse processo ainda titubeando. Através de brincadeiras, de música. 
Em 2011, houve a pichação racista. Qual impacto ela teve na senhora e no corpo discente?
Foi horrível. Foi uma coisa estranha porque eu fui a primeira que vi. Eu parei e fui lendo de trás para frente. Na hora cheguei no meio do quarteirão, parei o carro e consegui ler. Fiquei alguns minutos parada porque foi um impacto. Apesar de a gente saber do racismo, que existe na sociedade… uma escola ser alvo do crime de racismo é algo muito sério. Eu voltei pra casa num misto de indignada, assustada e tudo mais e chamei as professoras para pensar no que a gente ia falar para as pessoas. Aí abriram-se os portões na segunda-feira e todas as crianças já estavam sabendo o que estava escrito porque as famílias tinham visto e se indignaram. As próprias famílias comentaram o que era, como era absurdo e agressivo. A partir daí a gente começou na escola a discussão sobre por que alguém tinha escrito isso.
Como foi explicar para as crianças o que aconteceu?
A gente explicou a suástica, contou a história. E aí a partir disso, da existência de um símbolo como esse, a gente introduziu a simbologia africana, que trata da harmonia, da natureza, da perseverança. São símbolos que têm outros significados. É o que a gente chama de ação afirmativa: pegar a ideia negativa e transformar numa coisa muito maior, de maior valor. As crianças têm sua baixa autoestima porque tudo que chega do continente africano é negativo: fome, miséria. A gente se esquece de contar o outro lado. E esse é o nosso trabalho: trazer referências positivas da negritude.
A senhora tocou em um bom ponto, a questão da autoestima da criança negra. Como isso é trabalhado na escola? 
Não adianta você querer convencer outra pessoa que um tipo de cabelo não é ruim de uma hora para outra. Ela recebe mensagens o tempo inteiro. Então a primeira coisa que a gente faz é trazer referências. O canto da beleza é um deles (foto). A gente faz o dia do cabelo solto. Aí você percebe o quão libertador é para essas crianças soltar o cabelo. Até porque as próprias mães prendem, amarram, esticam, puxam. A gente tem dia de pintura corporal. Sempre por uma série de características. Primeiro você traz referências do que é belo e discute o que é belo para depois desconstruir algumas verdades absolutas. É um processo lento e cuidadoso, as emoções delas podem ficam à flor da pele e elas contam, se emocionam, lembra o seu sofrimento. E criam um vínculo de confiança com a escola, que se torna um território de resistência. Além disso, o número de famílias aceitando a beleza negra dos seus filhos é uma coisa absurda. Fora o impacto com os professores. É impossível você passar um ano na Nelson Mandela e sair do jeito que entrou.
Change.Org

Ataques a bancos em debate

Foi realizada, na última terça-feira (16/08), na sede da Secretaria de Defesa Social – SDS, a primeira reunião do Grupo de Trabalho criado especialmente para traçar novas estratégias de enfrentamento aos recorrentes assaltos a instituições financeiras, que têm se tornado uma verdadeira epidemia no Brasil. As ocorrências avaliadas vão desde as explosões e arrombamentos de bancos e terminais eletrônicos, assim como empresas e veículos de transporte de valores.
O primeiro encontro do grupo serviu para colocar à mesa algumas primeiras propostas de ação, assim como firmar o compromisso dos integrantes de colaboração mútua no sentido de minimizar o poder de fogo das quadrilhas, reduzindo o número de investidas. Estiveram presentes o Secretário Executivo da SDS, Alexandre Lucena, que presidirá o Grupo; o delegado da Polícia Civil  Nelson Souto, titular do Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais; o coronel  Vanildo Maranhão Neto, titular da Diretoria Integrada Especializada da Polícia Militar; a delegada Pollyanna Barros, superintendente do Centro Integrado de Inteligência de Defesa Social; além representantes da Federação Brasileira de Bancos – Febraban, das principais instituições financeiras do País e de empresas de segurança e transporte de valores.
Para o Secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, a principal conquista do Grupo de Trabalho será trazer os bancos para a luta contra essas quadrilhas, através de investimentos na segurança física das agências e caixas eletrônicos, e não apenas priorizar o combate aos crimes cibernéticos, como acontece atualmente. “Estamos esperançosos”, disse Alessandro ao dar as boas vindas aos integrantes do grupo, citando alguns tipos de medidas que podem facilmente ser adotadas pelas instituições, como brigar no Congresso pelo agravamento das penas para quem portar armas de grosso calibre, equipamentos para incineração das cédulas em casos de assalto e a liberação, em tempo real, das imagens dos circuitos de segurança das agências, para facilitar o trabalho da polícia. Esta última medida, inclusive, já é prevista em Lei assinada pelo governador Paulo Câmara, mas os bancos conseguiram uma liminar para não cumpri-la.
Imprensa SDS/PE