terça-feira, 22 de julho de 2025

#EntrevistasInéditas Dan Stulbach e o Mercador de Veneza


Em uma montagem moderna e arrojada de O Mercador de Veneza, clássico de Shakespeare, um veterano do teatro brasileiro se aprofunda em um dos personagens mais complexos da literatura dramática: Shylock. O ator, com uma vasta carreira que transita entre teatro, cinema e televisão, revela os desafios e o processo de criação por trás da sua interpretação.

O maior desafio, segundo ele, foi construir um personagem que não caísse em um estereótipo. Para isso, o trabalho começou muito antes de pisar no palco, com longas conversas com o adaptador Bruno sobre o texto e a essência da peça. "Primeiro teve um período de grande conversa e diálogo sobre o papel, sobre o texto, e sobre o que a gente estava querendo dizer", explica.

Diferente das famosas interpretações de Al Pacino (raivoso e amargurado) ou Patrick Stewart (bom vivão, mas deslocado), o ator optou por um Shylock "múltiplo", com carências e desejos claros por aceitação, que se manifestam de diversas formas: "Uma hora com humor, uma hora com raiva, outra hora com calma. Eu vou variando." A decisão de dar um sotaque ao personagem foi outro ponto crucial para sublinhar a sua condição de estrangeiro, tornando o preconceito ainda mais evidente.

Apesar de ter apenas cinco cenas — o que torna Shylock o personagem principal de Shakespeare com menos tempo em cena —, o ator enxergou nisso uma oportunidade de aprimorar cada momento: "Isso é ruim e é bom também, porque você pode trabalhar melhor todas elas."

A direção de Danielle Stiebloff e a relevância da peça

A direção de Danielle Stiebloff, que morou em Londres e trouxe uma visão contemporânea ao espetáculo, foi fundamental para o processo criativo. "Ela trouxe os vídeos, trouxe o microfone, trouxe a bateria", conta o ator, que elogia a abordagem moderna e a colaboração sem pressa da diretora. "Ela deixa que eu faça, que eu erre, daí eu testo uma outra coisa... Onde eu estou sem pressa, é tudo o que você quer."

Para o público, a montagem é uma oportunidade rara de ver uma peça de Shakespeare que não é encenada no Brasil há mais de 20 anos. "É um espetáculo diferente, com texto pouco montado, mas que é muito atual", garante o ator, destacando a concepção moderna, a acessibilidade e a forma como a peça provoca o público.
A relevância da obra para os dias de hoje, que aborda temas como justiça, preconceito e vingança, é "total" para o ator. Ele compara a dinâmica social a um elástico: "Ela vai, volta pouco, aí vai, volta pouco. É uma dança." Nesse contexto, a arte cumpre o papel de impulsionar o avanço e o entendimento mútuo.

O ator também revela que, além de seu personagem, se sentiu intrigado por Antônio, o mercador, por sua complexidade e angústias. Ele ainda aponta para a personagem de Pórsia, uma mulher forte que, para ser aceita e ter voz no tribunal, precisa se disfarçar de homem. O ator ressalta a genialidade de Shakespeare em criticar as normas sociais da época.

Sobre a diferença de preparação para teatro e cinema, ele explica que, no cinema, o tempo é mais curto e o diretor tem uma visão mais definitiva. Já no teatro, o processo é mais longo e aprimorado a cada apresentação. "O aprimoramento do teatro vai em outro lugar, né? Eu digo assim, é o corpo inteiro, é diferente", conclui.


Vamos ler a entrevista exclusiva com Dan Stulbach?

O Mercado do Veneza é uma obra.
Clássica e complexa de Shakespeare. Qual foi o maior desafio para interpretar seu personagem e como você se preparou para ele?

Eu primeiro peguei o texto, fiquei muito em cima do texto do Bruno, na adaptação do Bruno, e passei a rediscutir com ele palavras e frases a partir de outras traduções, ou mesmo do texto original no inglês, jeitos melhores de dizer aquilo que eu estava querendo dizer, porque ele suprimiu alguns textos, tirou algumas frases, botou-se, então... Primeiro teve período de grande conversa e diálogo sobre o papel, sobre o texto, e sobre o que a gente estava querendo dizer. Então, todo trabalho, primeiro, definição do que seria dito. Depois, a partir do ponto que eu decorei, e aquilo se tornou realmente o texto, afinar melhor a maneira de dizer aquilo. Ou imprimo isso num tom de humor, ou imprimo isso num tom de raiva.

Shylock, a princípio, de modo geral, é personagem que pode ser feito como uma pessoa já estabelecida, Então ele é nobre ou ele é uma pessoa que ainda... Ou ele é uma pessoa já estabelecida, mas que tem uma relação de raiva com o que ele sofreu. Então, por exemplo, Al Pacino, quando faz o Sherlock, faz Sherlock raivoso, amargurado. No teatro, Patrick Stewart fazia ele bom vivão, cara que não tinha raiva dos outros, mas sabia que não pertencia àquele lugar. Então você tem que escolher o seu caminho, vamos dizer assim. E a partir daí você vai construindo. O meu caminho foi escolher que ele fosse múltiplo. Ele tem carências claras, desejos claros de aceitação, mas ele vai mostrando isso de diversas maneiras. Uma hora com humor, uma hora com raiva, outra hora com calma. Eu vou variando.

Então a partir daí é o aprimoramento dessas escolhas. Aprimorar, aprimorar, buscar mais verdade, não ser igual em uma cena com a outra. São apenas cinco cenas, né? Doze personagens interessantes de Shakespeare é o que menos cenas tem. Então, isso é ruim e é bom também, porque você pode trabalhar melhor todas elas. 

Falando em trabalhar, a Danielle Stiebloff fez a direção. Como foi essa parceria e o que ela trouxe de novo para a sua interpretação ou para a montagem em si?

Eu adoro a Dani, acho ela uma baita artista. O trabalho com ela foi muito bom porque, primeiro, foi muito sincero. A Dani morou muito tempo em Londres, se formou lá. Ela tem uma influência do teatro universal que é muito boa, moderna, contemporânea. Então, ela trouxe os vídeos, trouxe o microfone, trouxe a bateria. E trouxe entendimento, uma visão contemporânea, nova, que acho que fez muito bem ao espetáculo e a mim. Na minha relação comigo como ator, uma relação que ela tem muito carinho por mim, eu tenho muito carinho por ela, e a gente tem muito respeito pela opinião do outro.
Agora, o que eu gosto é que ela é uma diretora sem pressa, ou seja, ela deixa que eu faça, que eu erre, daí eu testo uma outra coisa, daí eu falo, ó, vou fazer diferente hoje, aí eu vou fazendo diferente até A hora que ela fala assim, bom, de tudo isso que você fez, o que eu mais gosto é aquilo. Então ela também me dá parâmetros claros em cima do que eu tô criando, me deixando criar. Onde eu tô sem pressa, é tudo que você quer.

O que o público pode esperar de diferente nessa montagem?

A meu respeito, personagem que nunca fiz de uma maneira que eu nunca fiz. Eu, por exemplo, ensaio durante muito tempo o Shylock sem sotaque. Eu não queria que ele tivesse sotaque, eu não queria que ele tivesse nenhum caminho fácil. Depois a gente entendeu que ele tinha que ter sotaque para que ele fosse estrangeiro, a questão do estrangeirismo se manifestasse ainda mais evidente. Então, ele é personagem na forma, no gesto, na voz, diferente de tudo que eu já fiz. E acho que o público pode ver raro espetáculo. Primeiro, uma montagem de Shakespeare, infelizmente não são muitas. Então, uma montagem de Shakespeare, com uma concepção moderna, com uma acessibilidade absoluta, digo, todo mundo entende o espetáculo, e que é absolutamente contemporânea, e que traz uma história tão pouco montada no Brasil também.

O Mercador, acho que a montagem mais recente foi com Pedro Paulo Rangel. Isso já faz mais de 20 anos, se não me falhar a memória. Então, espetáculo diferente, com texto pouco montado, mas que é muito atual, e montado e construído de uma maneira acessível e interessante, e que tenho certeza você nunca viu. É muito diferente a maneira que o espetáculo acontece.

A peça aborda temas como justiça, preconceito, vingança. Qual a sua leitura sobre a relevância.
Desses temas para o público atual?

A relevância é total. A relevância é total porque ela sempre teve presente as preocupações com igualdade, com justiça, com relação, com entendimento do outro, incapacidade de entendimento do outro, aceitação do outro, aceitação de si mesmo. São questões eternas, muito presentes na história da humanidade, mas nem sempre bem tratadas, bem cuidadas, bem faladas. E o Shakespeare fez isso muito bem. Então, algumas dessas questões, infelizmente, são atuais, mais atuais do que eram. Talvez se a gente fizesse esse espetáculo há 10 anos atrás, algumas coisas, curiosamente, não teriam talvez tanta polêmica quanto tem hoje. Vou abrir parênteses rápido aqui. Eu fiz uma novela chamada A Função do Querer. Trabalhava, entre outras coisas, a questão transexual. Eu tinha personagem da Carol, abordava esse assunto. Contar aquela história, naquele momento que nós contamos em 2017, teve efeito e uma reação.

Talvez há cinco anos, depois que foi reprisada na pandemia, teve outra reação, muito mais violenta, curiosamente. Por momento que o Brasil vivia, por momento... Enfim, talvez troque em lugares diferentes.

A rede social, os grupos radicais mesmo presentes. A sociedade, eu tenho essa impressão, não avança num fluxo natural como o riacho. É elástico, ela vai, volta pouco, aí vai, volta pouco. É uma dança. Então, a arte... Cumpre papel aí, que eu acho que é o de impulsionar o avanço, impulsionar o entendimento e a aceitação. E esse espetáculo é espetáculo que fala disso.
Vai provocar as pessoas nesse sentido.
De novo, acho que sim, sabendo que as melhores pessoas são as que lá estão com a gente. Mas, de novo, estamos fazendo o nosso papel.

Além do seu personagem, há algum outro papel nessa peça que você acha particularmente intrigante, que gostaria de interpretar em algum outro momento ou passou pela sua cabeça?

Eu acho que o Antônio é personagem muito bom, que é o personagem que o César faz, que é o personagem central, o personagem do Mercador de Veneza é ele. Mas não por isso, mas porque eu acho que é personagem muito complexo, interessante de fazer, tem questões ali, muitas angústias, é personagem contraditório. Ele é bom, ele é interessante. E a Pórsia também é baita personagem que a Gabriela faz. Ela tem muito mais fala que eu, é personagem que aparece muito mais. Mas é uma mulher forte, que provoca a sociedade, depois se transveste de homem para poder ser aceita em tribunal, que, aliás, é uma questão que a pessoa traz. Para poder ser reconhecida na sociedade, ela tem que se vestir de homem. E poder ir no tribunal, onde ela é muito inteligente, luta pelo quer.

E se a gente pensa no Shakespeare, só rapidamente, ele faz personagem numa época que só homens podiam fazer teatro. Então, era homem interpretando uma mulher, tendo que ser de homem para poder ser aceita. Quer dizer, ele estava exatamente criticando o fato daquele personagem só poder ser também interpretado por homem. Então, você vai entendendo outras coisas a partir dali, é muito legal.

Você tem uma carreira bem vasta, né? Teatro, TV, cinema. Na tua fase de preparação e de abordagem de personagem, tem alguma diferença? 

Acho que sim. Agora estou fazendo filme, né? Uma praia em nossas vidas. Na direção do Guto Boteiro, escrito e dirigido por ele. Então, como foi escrito e dirigido por ele, eu ouço muito do que ele quer de mim. Quando você é escolhido para filme, o diretor tem uma opinião muito forte e presente sobre o que ele quer que você faça. É diálogo também, mas ele, de alguma maneira, é o dono daquele processo. E você normalmente também tem menos tempo para elaborar aquele personagem. E também como a sua escolha também tem muito a ver com a tua aparência, às vezes ele já meio que parece pouco com você no visual e tal, essas coisas vão se trabalhando, vão se moldando, mas o período é mais curto.

Para o teatro, o período é mais longo de preparação e você ainda tem o processo das apresentações para ir aprimorando e mudando. E esse aqui também tem a ver com a complexidade de cada personagem que você encontra. Eu acho que esse aqui do Shylock é dos mais difíceis que eu já fiz. E personagem que eu nunca estava feliz, até certo ponto, eu nunca estava satisfeito. Eu estava sempre mudando, pesquisando, inconformado, não entendia uma palavra. Aí eu li negócio, eu li muito, cara. Vi muito vídeo para... Para conseguir ficar satisfeito na medida, na dimensão que o personagem exige. E já aconteceu no teatro de não ter também tanta essa preocupação pelo personagem ser menos complexo. Então, acho que cada coisa é cada coisa. Agora, afinar o gesto... O momento da filmagem é momento, evidentemente, muito especial na... No cinema.

E o momento da preparação, do ensaio, da definição é momento muito importante no teatro. Porque, às vezes, você chega para filmar e muda coisas ali. E você tem que estar disponível para isso. E o aprimoramento do teatro vai em outro lugar, né? Eu digo assim, é o corpo inteiro, é diferente.


📌 Serviço  

🎭 Espetáculo: O Mercador de Veneza, de William Shakespeare  
📅 Quando: 24 de julho a 2 de agosto (quinta a sábado)  
🕗 Horário: 20h  
📍 Local: Caixa Cultural Recife – Av. Alfredo Lisboa, 505  
🎟️ Ingressos: disponíveis no site caixacultural.gov.br  
💺 Capacidade: 114 lugares  
⏱️ Duração: 1h40  
🎭 Gênero: Comédia dramática  
🔞 Classificação: 12 anos




Olinda e Estado de Pernambuco iniciam plantio de 10 mil mudas para restaurar manguezais


Em uma grande força-tarefa de restauração ecológica, a Prefeitura de Olinda, em parceria com o Governo de Pernambuco e a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), deu início nesta terça-feira (22) ao plantio de 10 mil mudas de espécies nativas em manguezais da cidade. A ação, que começou com o plantio de mil mudas no Mangue da Santa, em Rio Doce, celebra o Dia da Proteção dos Manguezais, comemorado em 26 de julho.

O projeto, batizado de "Plantar Juntos – Manguezais", conta com a participação ativa de escolas, escoteiros, cooperativas e a comunidade local, que se uniram para conter a erosão costeira e recuperar áreas degradadas.
A prefeita de Olinda, Mirella Almeida, esteve presente na ação e destacou a importância da iniciativa para o futuro da cidade. "Preservar os manguezais é preservar a história, a cultura e o futuro da nossa cidade. Essa é uma ação que promove cidadania, educação ambiental e qualidade de vida", afirmou.

A UFRPE, por meio do seu Centro de Educação Ambiental, coordenado pelo professor Paulo Oliveira, fornece o apoio técnico e científico, com uma equipe de voluntários dedicada ao projeto. "Esse é um projeto estratégico de recuperação ambiental, que une preservação, educação e participação popular. Essa região tem um valor ecológico e histórico muito importante", ressaltou o professor.

Durante o evento, um termo de compromisso foi assinado pelos parceiros, formalizando a cooperação mútua para a recuperação dos manguezais e garantindo a continuidade das ações de preservação e educação ambiental no município. Para o secretário de Meio Ambiente e Planejamento Urbano, Guilherme Cabral, a iniciativa representa "um passo importante na construção de uma cidade mais resiliente e sustentável".

Exposição "Memórias da Maroca" em Belo Jardim sorteia artesanato local entre visitantes


Para agradecer a participação do público na exposição "Memórias da Maroca Conceição Augusta", a Prefeitura de Belo Jardim, por meio da Secretaria de Cultura, Turismo e Empreendedorismo, irá sortear cinco peças de artesanato local. O evento, que aconteceu no Complexo Cultural da Estação Ferroviária, atraiu diversos visitantes entre os dias 25 de junho e 13 de julho.

O sorteio será realizado com base na lista de presença assinada durante o período da exposição. Serão contempladas cinco pessoas, uma por semana, e cada ganhador receberá uma peça exclusiva produzida por artesãos da cidade.

Segundo o secretário de Cultura, Filipe Vieira, a iniciativa vai além de valorizar o evento. “Além de preservar a memória de figuras como Conceição Augusta, a exposição teve o papel de aproximar as pessoas da história e valorizar o que é produzido aqui. Esse sorteio simboliza o nosso reconhecimento a quem faz parte da nossa cultura viva”, destacou.

Os nomes dos sorteados serão divulgados no perfil oficial da Prefeitura de Belo Jardim no Instagram (@prefbelojardim). Para retirar o prêmio, os ganhadores deverão se dirigir à Secretaria de Cultura, no Complexo Cultural da Estação, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 13h30, apresentando um documento com foto.

De volta a casa: Pedro Wagner e Magiluth celebram 20 anos com o espetáculo 'Édipo REC' no Recife


O ator pernambucano Pedro Wagner, conhecido por seus papéis em produções de destaque como Irmandade, O Jogo que Mudou a História e a aguardada Guerreiros do Sol da Globoplay, está de volta ao Recife para um reencontro com suas raízes teatrais. Ele retorna aos palcos da cidade natal para duas apresentações do espetáculo Édipo REC, a mais recente montagem do grupo Magiluth, do qual é fundador.

As sessões acontecerão nesta sexta-feira (25) e sábado (26), às 20h, no Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu. O evento é uma celebração dos 20 anos de história do coletivo recifense, que traz para o público local uma obra que já passou por temporadas aclamadas em São Paulo e Rio de Janeiro.

"O teatro é onde volto a ser inteiro," costuma dizer Wagner, e esse espírito de entrega total estará presente na sua atuação como Tirésias. Na versão do Magiluth, o profeta cego da tragédia grega é reimaginado como um oráculo digital, que enxerga os rastros deixados na internet e a ilusão de liberdade em tempos de vigilância constante.

A montagem, dirigida por Luiz Fernando Marques (Lubi) e com dramaturgia de Giordano Castro, subverte o formato tradicional do teatro ao misturar palco, audiovisual e público. Câmeras filmam e projetam a cena em tempo real, transformando a plateia em parte da narrativa e convidando à reflexão sobre controle e verdade.

O elenco conta ainda com Bruno Parmera, Erivaldo Oliveira, Giordano Castro, Lucas Torres, Mário Sérgio Cabral e Nash Laila. Para Pedro Wagner, estar em cena com os colegas de Magiluth "é lembrar por que escolhi o teatro como caminho."

Para os fãs de suas atuações na televisão e no streaming, a oportunidade de vê-lo ao vivo é uma chance de testemunhar a arte em seu estado mais puro e pulsante. Para os amantes do teatro, é a oportunidade de ver um dos grupos mais inventivos do país em ação, numa experiência que desafia as fronteiras entre a cena e a realidade.

Serviço: Édipo REC – Grupo Magiluth
 * Datas: Sexta (25) e sábado (26)
 * Horário: 20h
 * Local: Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu, Recife)
 * Ingressos:
   * Meia-entrada: R$ 60
   * Social: R$ 75
   * Inteira: R$ 120
 * Venda: Exclusivamente pelo site teatroluizmendonca.byinti.com
 * Classificação: 16 anos
 * Mais informações: Instagram do Grupo Magiluth

Despedida das Férias no Teatro do Parque com Festival Infantil


O 21º Festival de Teatro para Crianças de Pernambuco encerra sua programação neste fim de semana, nos dias 26 e 27 de julho, com duas apresentações no Teatro do Parque. As peças prometem levar cultura e diversão para toda a família, marcando a despedida das férias escolares. Ambas as sessões contarão com acessibilidade em Libras.

Espetáculo "Hélio, o balão que não consegue voar" (Sábado, 26 de julho)
No sábado, às 16h30, o palco será da peça "Hélio, o balão que não consegue voar". O espetáculo de formas animadas, baseado no livro do pernambucano Cleyton Cabral, aborda de maneira poética o Transtorno do Espectro Autista (TEA). A narrativa acompanha Hélio, um balão que, diferente dos outros, não voa, e descobre que a verdadeira magia está em aceitar a sua própria singularidade. O espetáculo tem duração de 50 minutos e é de classificação livre.

 * Ingressos: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia-entrada).
Espetáculo "Os 3 Super Porquinhos" (Domingo, 27 de julho)

O domingo, no mesmo horário, recebe a companhia Roberto Costa Produções com a adaptação do clássico "Os 3 Super Porquinhos". A comédia musical promete encantar o público com surpresas e temas contemporâneos como a paz mundial e a preservação do meio ambiente. Segundo o produtor Roberto Costa, a peça é um dos espetáculos mais populares para iniciar a vida cultural das crianças. A duração é de 45 minutos e a classificação é livre.

 * Ingressos: R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia-entrada).
Informações Adicionais
 * Venda de Ingressos: Os ingressos estão disponíveis na plataforma Sympla, através do site oficial do evento, e na bilheteria do teatro, que abre duas horas antes de cada apresentação.
 * Meia-entrada: Benefício válido para crianças a partir de 2 anos, autistas e acompanhantes, estudantes, professores, doadores regulares de sangue ou medula óssea, e idosos.
 * Local: Teatro do Parque, Rua do Hospício, 81, Boa Vista, Recife.

O festival, um dos mais antigos do Brasil, é uma realização da Métron Produções, com curadoria de Marcondes Lima, Ruy Aguiar e Williams Sant’Anna, e incentivo do Sistema de Incentivo à Cultura da Prefeitura do Recife.

Ozzy Osbourne morre aos 76 anos nos Estados Unidos

 

Ozzy Osbourne em 1970 - Foto: Wikipedia


O cantor britânico Ozzy Osbourne, ícone do heavy metal e ex-vocalista da banda Black Sabbath, faleceu nesta terça-feira, 22 de julho de 2025, aos 76 anos, nos Estados Unidos. A informação foi confirmada por sua família e divulgada por veículos internacionais.

Ozzy enfrentava problemas de saúde há anos, incluindo Parkinson e complicações na coluna vertebral, agravadas por uma queda em 2019 e um acidente de quadriciclo em 2003. Em julho, ele realizou sua última apresentação com o Black Sabbath em Birmingham, marcando uma despedida emocionante dos palcos.

Com mais de 100 milhões de discos vendidos, Osbourne foi introduzido ao Rock and Roll Hall of Fame como artista solo e como membro do Black Sabbath. Sua carreira foi marcada por irreverência, talento e uma conexão profunda com os fãs.

A morte de Ozzy Osbourne representa o fim de uma era no rock mundial. Fãs e artistas ao redor do mundo prestam homenagens ao “Príncipe das Trevas”, cuja influência atravessou gerações e estilos musicais.

Veja a seguir uma de suas músicas mais conhecidas: "No More Tears"



Sala de Reboco Divulga Programação Semanal e Novidades para o Forró


Recife, PE – A Sala de Reboco, tradicional casa de forró da capital pernambucana, acaba de liberar sua agenda de shows para a semana, prometendo noites animadas para a "nação forrozeira".

Quem quiser garantir seu lugar, as reservas de mesas (gratuitas) e camarotes (R$ 70,00 pelo espaço físico) podem ser feitas a partir desta quarta-feira pelo telefone 99949-8687. A casa, no entanto, alerta para o horário limite das reservas: mesas ficam garantidas até as 22h nas sextas e sábados, e até as 18h nos domingos. Após esses horários, as mesas não ocupadas serão liberadas.

O horário de funcionamento da Sala de Reboco é: sextas e sábados, das 21h às 4h da madrugada, e aos domingos, das 16h às 22h.

Para os domingos, há promoções especiais para mulheres e estudantes (com apresentação de carteirinha) que chegarem ao local até as 18h.
A programação detalhada dos shows semanais deve ser divulgada em breve. 

Fique atento para não perder nenhum passo e "simbora forrozar"!



Sucesso de Público: "A Noviça Mais Rebelde" Retorna a Recife para Duas Apresentações Especiais


Recife, PE - Em comemoração aos seus 16 anos em cartaz e o enorme sucesso de sua passagem por Recife em 2024, a aclamada comédia musical "A Noviça Mais Rebelde" está de volta à capital pernambucana. Com duas apresentações aguardadas no Teatro do Parque, a peça promete arrancar gargalhadas do público nesta sexta-feira (25 de julho), às 20h, e domingo (27 de julho), às 19h.

Visto por mais de 600 mil pessoas em mais de 700 apresentações e 40 cidades brasileiras, incluindo temporadas de destaque em São Paulo e Rio de Janeiro, o espetáculo traz de volta o carismático ator Wilson de Santos no papel da irreverente Irmã Maria José. A freira nada convencional promete uma noite de canto, dança e muita interação com a plateia, revelando histórias picantes, confissões hilárias e jogos interativos como bingo santo, roleta e até um número de cabaré. Tudo isso, claro, embalado por reflexões bem-humoradas sobre fé, transformação e identidade.

A personagem Irmã Maria José, uma criação original de Wilson de Santos, nasceu a partir da montagem brasileira de "Nunsense", sucesso Off-Broadway. Wilson de Santos é um nome conhecido nos palcos e na televisão, com passagens por montagens icônicas como "A Bofetada" e "Noviças Rebeldes", além de trabalhos com diretores renomados como Bibi Ferreira e Charles Möeller.

O reencontro com o público recifense é motivo de grande entusiasmo para o ator. "Nos anos 90, estive na cidade com a Cia Baiana de Patifaria e fui muito feliz por aqui. Anos depois, voltar com A Noviça Mais Rebelde ao Teatro do Parque foi emocionante. A recepção calorosa do público superou todas as expectativas!", declarou Wilson de Santos. Ele ainda expressou a ansiedade pelo retorno, após o constante pedido dos recifenses em suas temporadas em São Paulo. "A expectativa é grande — e a ansiedade, altíssima no convento! Vai ser lindo! Espero vocês para nos ajudar a levantar os fundos…", brincou o ator, reforçando o convite.

Como diria Irmã Maria José: "Não operamos em milagres, mas rir é o melhor remédio – e não tem contraindicação!"

Serviço:

 * Espetáculo: A Noviça Mais Rebelde
 * Local: Teatro do Parque
 * Datas: 25 e 27 de julho de 2025
 * Horários: Sexta-feira às 20h e Domingo às 19h
 * Ingressos:
   * Meia-entrada: R$ 60,00
   * Inteira: R$ 120,00
   * Ingresso Social: R$ 60,00 + 1kg de alimento não perecível
 * Vendas:
   * Antecipadas pelo site Sympla: https://bileto.sympla.com.br/event/107798
   * Bilheteria do Teatro no dia do espetáculo (com 1 hora de antecedência)
 * Duração: 90 minutos
 * Recomendação Etária: 12 anos
 * Mais informações: (81) 98463-8388