sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Tem Virada Cultural de Camaragibe, na Praça da Cidade. A entrada é franca.


Colônia de Férias em Caruaru






Entre os dias 15 de janeiro e 8 de fevereiro, os moradores dos Residenciais Luiz Bezerra Torres I e II, de Caruaru, irão curtir as primeiras férias escolares na casa nova com muita diversão e uma programação repleta de atividades educativas e culturais para toda a família. O local, que já conta com diversas áreas de lazer e espaços esportivos, ficará ainda mais atrativo com os jogos e brincadeiras recreativas da colônia de férias que será promovida no empreendimento.

O projeto faz parte do trabalho social que a empresa Diagonal vem realizando nos residenciais, por meio do Plano de Desenvolvimento Sócio Territorial, em parceria com a Prefeitura de Caruaru, através da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos.

Para as crianças, a programação contará com circuito de jogos populares, cinema, e as oficinas de teatro, horta comunitária e reaproveitamento de materiais, entre outras. Já os adolescentes e jovens poderão se divertir com o minicurso de fotografia e a oficina de grafitagem. Os adultos também entrarão na diversão com a realização de um bingo comunitário, teatro, oficina de criação de jardins e paisagismo.

A programação de janeiro já foi definida e será dividida entre os dois residenciais, para se alcançar um maior número de participantes, com as atividades acontecendo nas praças do LBT 1 (a de baixo) e do LBT2 (a de cima). Para participar, basta chegar no horário e local das atividades e entrar na brincadeira. É necessário ser morador do empreendimento.

Programação de janeiro:

15/01 - 15h - Jogos Populares (LBT1)

16/01 - 15h - Jogos Populares (LBT2)

17/01 - 15h - Oficina de Horta Comunitária (LBT1)

- 18:30 - Cinema(LBT1)

18/01 - 15h - Oficina de Horta Comunitária (LBT2)

- 18:30 - Cinema (LBT2)

22/01 - 9h - Oficina de Reaproveitamento de Materiais reciclados, produção de jarros para Paisagismo (Adultos) - (LBT1)

- 15h - Oficina de Reaproveitamento de Materiais reciclados, Produção de sua sementeira caseira (Crianças) - (LBT1)

23/01 - 9h - Oficina de Reaproveitamento de Materiais reciclados, produção de jarros para Paisagismo (Adultos) - (LBT2)

- 15h - Oficina de Reaproveitamento de Materiais reciclados, Produção de sua sementeira caseira (Crianças) - (LBT2)

24/01 - 9h - Oficina de Criação de Jardins(Mudas e Paisagismo) (LBT1)

15h - Oficina de Horta Comunitária para crianças - produzinda sua propria sementeira.(LBT1)

25/01 - 9h - Oficina de Criação de Jardins(Mudas e Paisagismo) (LBT2)

15h - Oficina de Horta Comunitária para crianças - produzinda sua propria sementeira.(LBT2).

29/01 - 15h - Teatro sobre Hábitos de Higiene(LBT1)

30/01 - 15h - Teatro sobre Hábitos de Higiene (LBT2)

31/01 - 15h - Minicurso de Fotografia (LBT1)




Secretaria de Direitos Humanos de Caruaru

Obra emergencial de esgoto altera trânsito no bairro de Rio Doce

Uma inspeção de rotina durante as ações preventivas realizadas pela Companhia Pernambuco de Saneamento – Compesa, identificou um trecho danificado da rede coletora de esgoto na Avenida Coronel Frederico Lundgren, na 1ª etapa, de Rio Doce, Olinda no cruzamentocom a Rua Manoel Graciliano de Souza. Para evitar que haja obstrução no sistema de esgoto nessa área, a Companhia vai realizar uma obra emergencial na próxima segunda-feira (15), a partir das 9h, alterando o percurso de nove linhas de ônibus que trafegam no local. A previsão é de concluir os serviços até a quarta-feira (17).

Para execução da obra será preciso interditar um trecho de sete metros da Avenida Frederico Lundgren. A intervenção prevê a substituição de três metros da rede coletora, que possui 150 milímetros de diâmetro que está a mais de dois metros de profundidade. Os veículos devem seguir os desvios que estarão sinalizados nas vias utilizadas como rota alternativa. A obra será executada pela BRK Ambiental, parceira privada da Compesa - responsável pela operação, manutenção, ampliação e implantação de sistemas de esgotamento sanitário nos 15 municípios da Região Metropolitana do Recife.

Imprensa Compesa

SAMU Agreste passa por atualização em atendimento ao politraumatizado

Os acidentes de carro e moto envolvendo politraumatismos são os que mais solicitam o atendimento do Samu Agreste em Caruaru e cidades atendidas pela base do município. Com o objetivo de aperfeiçoar a prática dos profissionais a atuar no ambiente pré-hospitalar diminuindo a morbimortalidade e buscando encaminhar os pacientes ao hospital com uma estabilidade maior foi realizado, nesta quinta (11) e sexta-feiras (12), uma atualização em atendimento inicial ao Politraumatizado com as bases descentralizadas do SAMU Agreste.

O treinamento foi ministrado pela médica do SAMU, Dra Adlay Menezes e contou com a participação de 150 pessoas ligadas ao SAMU e a Rede de Atenção às Urgências (RAU) de Caruaru e dos municípios da Macrorregião que estão sob a Regulação médica do município.

“Este treinamento dá continuidade as ações de Educação Permanente da Secretaria de Saúde de Caruaru, pois atualizando o conhecimento dos nossos profissionais, a possibilidade dele executar um trabalho com sucesso é muito maior”, explicou o Coordenador do SAMU, Tiago Acioli.

Secretaria de Saúde de Caruaru

Volta às aulas do Extra

O período de volta às aulas se aproxima e, com ele, o momento de realizar as compras dos materiais escolares novinhos. Para este ano, o Extra preparou um sortimento repleto de variedade para os alunos, com ótimos preços. A campanha acontece entre os dias 12 de janeiro e 14 de fevereiro. A novidade da campanha “Volta às Aulas” da rede são os combos de produtos para os clientes tirarem nota dez na economia. As ofertas para o público infantil incluem combinados como mochilas com rodinhas + lancheira + estojo por preços a partir de R$ 177,52. Os consumidores poderão encontrar diversos artigos licenciados Disney® dos personagens de Frozen, Miraculous, Show da Luna, Carros, Toy Story, entre outros.

Já para os alunos maiores, as apostas da rede são para os cadernos universitários a partir de R$ 4,99, fichários de várias cores por R$ 44,90 e mochilas escolares a partir de R$ 12,90. Ainda, itens como estojos, kits de lápis de cor, entre outros materiais que compõem a lista podem ser encontrados com preços bastante competitivos, a exemplo do pacote de papel sulfite A4 500 folhas 75g Report, que sai por R$ 17,26 cada na compra de três unidades.

Figurinha carimbada em edições anteriores das campanhas de Volta às Aulas, o Extra repete o sucesso da promoção Compre Ganhe. Este ano, a cada R$ 30 em compras de produtos de papelaria Disney, os clientes ganham na hora a um vale-ingresso para assistir ao novo filme da Disney® Pixar “Viva – a Vida e uma festa” no cinema. A promoção é válida em todos os Hipermercados Extra do País durante todo o período da campanha ou enquanto durarem os estoques.

Procon-PE faz fiscalizações em estabelecimentos das praias dos litorais Sul e Norte

Com a abertura da temporada de praias em todo o Estado, o Governo de Pernambuco, preocupado com o consumidor pernambucano está realizando diversas fiscalizações em mercadinhos e supermercados localizados nas praias do Litoral Norte e Sul. Os fiscais do Procon-PE já passaram pelas praias de Ponta de Pedras; Itamaracá, Nossa Senhora do Ó; Maria de Farinha e Porto de Galinhas.

Foram encontradas irregularidades em dois estabelecimentos da Ilha de Itamaracá. No Varejão da Ilha, os fiscais encontraram produtos sem precificação, sem identificação de fabricação e inexistência de caixa preferencial. Já no Mercadinho Patrícia, cerca de 60 pacotes de salgadinhos e amendoins foram descartados. Todos vencidos desde o mês de dezembro de 2017.

Ainda no Litoral Norte, no Empório Karla, localizado na Praia de Nossa Senhora do Ó, também forma descartados alimentos impróprios para consumo. Além de oito sacos de temperos, vencidos em setembro do ano passado, os fiscais excluíram 130 quilos de queijo prato e 29,640 quilos de queijo mozzarella. Os queijos não possuíam identificação de fabricação.

Também serão fiscalizados os estabelecimentos de outras praias do Litoral Sul. 

Imprensa Procon PE

Risco de contrair conjuntivite aumenta durante o verão

Considerada como a estação mais aguardada do ano, no verão é comum encontrar praias lotadas e festas que reúnem grande número de pessoas. No entanto, é nesta época que costuma acontecer epidemias de conjuntivite. Por conta da temperatura mais elevada especialistas alertam para a necessidade de cuidados especiais com a visão. Usar bonés, óculos de sol de boa qualidade, tomar muito líquido e ingerir alimentos saudáveis que contenham vitaminas A e C, são algumas das recomendações.


De acordo com João Vilaça, oftalmologista do HVisão e Membro do Conselho e da Sociedade Pernambucana de Oftalmologia, a conjuntivite bacteriana é caracterizada por uma secreção espessa, amarelada e com consistência cremosa, que deixa a pessoa com os olhos inchados e, em alguns casos, pode parecer que se formou uma bola de pus embaixo do olho.


“Já a conjuntivite viral se espalha com mais facilidade em dias de calor intenso. Ela é contagiosa e pode ser contraída em banhos de mar e piscina sem cloro, além de ambientes fechados com grande concentração de pessoas, pode também causar inflamações”, disse o oftalmologista, e acrescentou que o tratamento pode ser iniciado com aplicação de compressas de água filtrada nos olhos.


Ainda de acordo com o médico, piscinas com excesso de cloro e praias com areias sujas e mar impróprio para banho reúnem fungos e vírus que colocam em risco a saúde ocular causando diversos tipos de doenças. 


Dentre as inflamações na córnea existe a ceratite actínica. “Causada por uma inflamação na córnea que ocorre devido a exposição por mais de seis horas ao sol, sem qualquer proteção, a ceratite actínica tem como sintomas a vermelhidão, dor na região ocular e aquela sensação de areia nos olhos”, disse Vilaça e ressaltou que logo que os sintomas surgirem é necessário procurar um oftalmologista para que seja indicado o tipo de tratamento adequado.

PM mata flanelinha no Rio

Um policial militar da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) de Manguinhos matou a tiro um flanelinha após uma discussão ocorrida em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. O crime ocorreu no fim da tarde desta quinta-feira. O cabo Leandro Augusto José Graciano apresentou-se espontâneamente à Delegacia de Homicídos (DH) da Capital, foi autuado e responderá ao crime em liberdade. Na briga, duas mulheres foram atingidas por estilhaços de bala.

A confusão aconteceu pouco antes das 18h. De acordo com informações de policiais militares do 40º BPM (Campo Grande), Romário de Oliveira Rezende, de 27 anos, havia jogado água no para-brisa do carro onde estavam o PM e sua mulher — o veículo estava parado no Viaduto Prefeito Alim Pedro. O flanelinha teria pedido dinheiro e o agente teria se recusado a dar.

Romário, então, ainda de acordo com o 40º BPM, teria tentado agredir a esposa de Leandro Augusto. O PM reagiu e, após bate-boca, iniciou uma briga com o flanelinha. Durante a luta corporal, o cabo atirou, atingindo Romário. O flanelinha morreu no local, onde, posteriormente, uma perícia foi realizada.

Duas mulheres que estavam perto da briga foram atingidas por estilhaços de bala. As duas foram socorridas no Hospital municipal Rocha Faria, também em Campo Grande. Após medicadas, elas foram liberadas e encaminhadas para prestar depoimento.

Em nota, a assessoria de imprensa das UPPs informou que um "procedimento apuratório interno foi aberto para investigar as circunstâncias do fato".

Jornal Extra (Rio)

Trump: "Países de merda!"

O presidente Donald Trump manifestou nesta quinta-feira sua frustração com a questão da imigração durante encontro com congressistas no Salão Oval, quando eles discutiam sobre garantir a entrada nos EUA de imigrantes do Haiti, de El Salvador e de países africanos, como parte de um acordo migratório.

“Por que estamos recebendo todas essas pessoas de países de merda”, disse o presidente, referindo-se aos imigrantes dos países citados pelos congressistas. Então, Trump sugeriu que os EUA poderiam trazer mais pessoas de países como a Noruega, cuja primeira-ministra ele recebeu na quarta-feira. O presidente, segundo um funcionário da Casa Branca, também sugeriu que os EUA poderiam receber mais imigrantes de países asiáticos, pois eles poderiam ajudar os EUA economicamente.

Trump citou explicitamente o Haiti ao dizer aos congressistas que os imigrantes desse país deveriam ser deixados de fora de qualquer acordo, disseram as fontes. “Por que precisamos de mais haitianos?”, questionou Trump, segundo pessoas que participaram da reunião. “Deixe-os fora”, acrescentou.

Os congressistas americanos ficaram chocados com os comentários, disseram pessoas que presenciaram as reações. Os senadores Lindsey Graham (republicano) e Richard Durbin (democrata) propuseram cortar em 50% o programa de sorteio de permanências e dar prioridade aos países que já estão no sistema, disse um funcionário da Casa Branca.

Repressão. Uma porta-voz presidencial defendeu a posição de Trump sobre a imigração, sem mencionar diretamente as declarações do presidente. Durante sua campanha e presidência Trump adotou duras posições sobre a imigração, prometendo construir um muro na fronteira com o México e reduzir à metade a imigração legal, entre outras posições. 

Funcionários do Departamento de Segurança Interna dos EUA ampliaram as operações anti-imigração desde o início do mandato de Trump. Esta semana, dezenas de lojas de conveniência da rede 7-Eleven em 17 Estados foram alvo das operações. Os donos das franquias são acusados de contratar imigrantes em situação ilegal.

Com informações de Estadão (SP) e Washington Post (EUA)

Corte Interamericana determina que 20 países reconheçam casamento gay

A Corte Interamericana de Direitos Humanos proferiu na terça-feira, 9 de janeiro, uma decisão que foi considerada histórica pelos defensores das minorias sexuais, ao determinar a seus países membros que reconheçam direitos plenos aos casais do mesmo sexo e permitam a troca de identidade sexual nos registros civis. O tribunal internacional, com sede em San José (Costa Rica), considerou “necessário” que a figura do matrimônionão se restrinja às uniões heterossexuais, apesar da forte resistência demonstrada por grupos conservadores que exercem sua influência nos países da América Latina e Caribe.

“O Estado deve reconhecer e garantir todos os direitos que derivam de um vínculo familiar entre pessoas do mesmo sexo”, afirmou a Corte, e para isso considera pertinente utilizar a figura do matrimônio e não outros formatos legais que poderiam prolongar a discriminação. A decisão foi feita em resposta a uma consulta consulta realizada pela Costa Rica em maio de 2016.

O presidente da Costa Rica, Luis Guillermo Solís, reagiu de imediato com satisfação e com o anúncio de um rápido acatamento da sentença. Centenas de pessoas foram comemorar a notícia na fonte da Hispanidad, localizada em uma rotatória na região leste da capital, à qual costumam ir os torcedores de futebol para festejar os triunfos da seleção costa-riquenha. Também houve críticas de alguns setores políticos conservadores que consideram o decreto uma violação da soberania nacional.

A vice-presidenta da Costa Rica, Ana Helena Chacón, considerada pelos ativistas a principal defensora de políticas igualitárias no Governo, comemorou emocionada a decisão por considerar que estimula os países da região a tirar da invisibilidade centenas de milhares de pessoas que se unem a outras do mesmo sexo ou que possuem uma identidade sexual diferente no Registro Civil de seu país.
Ajuste legal

A opinião consultiva da Corte Interamericana tem implicações que vão além da Costa Rica, porque seu acatamento é obrigatório para os 20 países que atualmente reconhecem a competência do tribunal internacional, alguns dos quais já reconhecem o direito ao casamento igualitário. O Centro pela Justiça e Direito Internacional(Cejil), com sede em Buenos Aires, considerou a decisão “histórica”. “É uma jurisprudência enorme para guiar os Estados americanos no desenvolvimento de leis e políticas públicas que garantam os direitos de todas as pessoas, em igualdade, e permitam superar a realidade de discriminação e violência que sofrem as pessoas LGBTI”.

Segundo Jefferson Nascimento, assessor do Programa de Desenvolvimento e Direitos Socioambientais da ONG Conectas, a decisão da Corte Interamericana constitui inegável avanço no entendimento regional sobre identidade de gênero e matrimônio igualitário. "Associando o direito à identidade sexual e de gênero ao conceito de liberdade e possibilidade de todo ser humano de autodeterminar-se e escolher livremente as opções e circunstâncias que dão sentido a sua própria existência, a Corte IDH mandou uma mensagem forte a todos os países sob sua jurisdição sobre o caráter violador de direitos humanos de normas e práticas discriminatórias contra casais do mesmo sexo e pessoas trans".

Dentre os países que reconhecem a competência da Corte, apenas Brasil, Uruguai e Argentina reconhecem o casamento igualitário. No Brasil, desde 2011, Supremo Tribunal Federal determinou que casais homossexuais têm os mesmos direitos e deveres que a legislação brasileira já estabelece para os casais heterossexuais. Em 2017, o STF decidiu ainda equiparar os direitos sucessórios de uma união estável com a de um casamento civil, dando mais um passo no reconhecimento igualitário do direitos entre casais gays e casais heterossexuais.

Apesar dos avanços na prática jurídica, o casamento homoafetivo ainda não é reconhecido pela Constituição brasileira. O Projeto de Lei do Senado 612/2011, que altera o Código Civil para reconhecer a união estável entre pessoas do mesmo sexo e possibilitar a conversão dessa união em casamento, foi aprovado nem março de 2017 pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), e segue em tramitação.

A Argentina foi o primeiro país da América Latina a reconheceu o casamento homoafetivo, em 2010. O Uruguai seguiu o pioneirismo do país vizinho e reconheceu o matrimônio igualitário em 2013.

Os juízes da Corte destacaram a necessidade de que os países comecem logo o ajuste de normas regulamentares ou legais que permitam aplicar esse critério, apesar de ter reconhecido que pode levar tempo por dificuldades burocráticas ou políticas. Afirmou de maneira taxativa que devem ser evitadas considerações religiosas, por ser este um tema próprio dos direitos humanos e não um assunto de fé ou crenças.

El País

Luis Lobianco se pronuncia após ataques por peça sobre trans em Belo Horizonte: 'Estou exausto'

O ator Luis Lobianco, do Porta dos Fundos e do Vai que Cola (Multishow), pronunciou-se após sofrer ataques referentes à encenação na peça “Gisberta”. Como anunciou o colunista Ancelmo Gois nesta semana, a peça foi alvo de protestos por parte da comunidade trans de Belo Horizonte, que alega que o monólogo deveria ser encenado por uma atriz transexual, e não por um "trans fake". Em seu Facebook, Lobianco falou pela primeira vez sobre o episódio:

“Na semana da reestreia fui contactado por uma representante do grupo Transvest de BH com o intuito de dialogar representatividade e empregabilidade. Por que uma peça que fala sobre a marginalidade que a sociedade impõe às pessoas trans não tem nenhum T em sua equipe? Acho a provocação muito pertinente e um ponto de partida para discutirmos a profissionalização dessas pessoas mas, também, ter consciência do modo arcaico de se fazer esse tipo de teatro no Brasil (...) ‘Gisberta’ um projeto idealizado por mim quando tomei conhecimento de sua história. Chocou-me saber que quando sua morte completou 10 anos nenhum artista trans ou cis desenvolvia uma pesquisa teatral profissional sobre o crime no Brasil”, disse, no início do texto.

O ator continuou o desabafo mencionando como foi a captação de recursos para a realização da peça e citou a "realidade do teatro carioca em 2017" descrevendo: "Crivella na prefeitura num embate declarado contra as artes e nossa classe desesperada com seus projetos na mão à caça dos editais". Lobianco explica ainda que, ao elaborar o projeto, contou com os serviços de uma advogada trans, que os ajudou a ter conhecimento sobre o assunto. Em seguida, o artista opinou sobre o o adjetivo usado para classificá-lo:

"Vieram outros questionamentos por parte do grupo: eu CIS interpretando “transfake”, gays falando de trans, Gisberta ser interpretada. Ainda aqui, mesmo eu não concordando com muitos dos seus pontos de vista, cabe o diálogo. E o teatro não seria a arte do “fake”? (...) O que não cabe mesmo é a comparação com o “blackface” por respeito a outros movimentos e à simbologia desta prática. Para todas as outras questões vamos precisar de muito tempo pra entender. O teatro é milenar e esse questionamento só chegou na classe teatral recentemente. Não é uma matemática. Não tem uma resposta só. Vamos ter que fazer muitas peças e conversar muito pra entender. Estou disponível (...) Como ator assumidamente gay e realizando trabalhos com LGBTs me senti apto a contar essa história. Por uma questão de escolhas dramatúrgicas, a pesquisa caminhou para que eu não interpretasse a Gisberta como personagem da peça. Para tratar de sua ausência criamos um mosaico de personagens fictícios e reais que observam o seu lugar de fala e nunca o assumem".

Luis Lobianco lembra, em seu texto, que em todas as capitais pelas quais a peça passou, o debate foi levado a público. Em seguida, o ator admite estar com dificuldades perante algumas brigas:

"Estou exausto. Questionando se levo adiante futuros projetos com essa temática. Questionando se vale a pena trabalhar tanto usando os meus privilégios a favor de um causa, mirando em um dia ter condições de criar empregos para LGBTs, se na construção desse caminho há tanta difamação".


Esclarecimentos sobre o espetáculo GISBERTA e os protestos em Belo Horizonte. Essa é a minha primeira e única manifestação pública sobre o assunto até aqui.

Em 05 de janeiro de 2018 GISBERTA reestreou em Belo Horizonte. A peça já tem quase um ano de estrada e arrebata casas lotadas por onde passa. É lindo ver o público LGBT presente mas, também e principalmente, o além da nossa bolha de entendimento transformando a consciência pelo teatro. Além de estar em algumas listas de melhores do ano e indicado a alguns prêmios, o espetáculo ganhou um importante reconhecimento da Organização da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo - a maior do mundo - o Prêmio de Cidadania em Respeito à Diversidade 2017 na categoria Artes Cênicas.

Em contraponto, em BH o projeto foi questionado quanto à sua legitimidade, por movimentos de artistas transexuais e travestis. As reações foram as mais diversas - algumas pacíficas, outras questionáveis. Importante dizer que movimentos e pessoas trans estiveram nas nossas plateias e debates ao longo desse ano de apresentações, uma contrapartida do projeto, e o retorno é sempre positivo e de alto reconhecimento do nosso trabalho.

Na semana da reestreia fui contactado por uma representante do grupo Transvest de BH com o intuito de dialogar representatividade e empregabilidade. Por que uma peça que fala sobre a marginalidade que a sociedade impõe às pessoas trans não tem nenhum T em sua equipe? Acho a provocação muito pertinente e um ponto de partida para discutirmos a profissionalização dessas pessoas mas, também, ter consciência do modo arcaico de se fazer esse tipo de teatro no Brasil.

GISBERTA foi um projeto idealizado por mim quando tomei conhecimento de sua história. Chocou-me saber que quando sua morte completou 10 anos NENHUM artista trans ou cis desenvolvia uma pesquisa teatral profissional sobre o crime no Brasil. O conteúdo artístico mais significativo sobre o fato era a música “Balada de Gisberta” do português Pedro Abrunhosa, depois gravada por Maria Bethânia. Decidi ali que eu deveria fazer alguma coisa e não esperar iniciativas que poderiam nunca vir. E o teatro, que é a minha casa, dá conta de todas as histórias. É o berço da democracia.

Cabe dizer que Pedro Abrunhosa é também um homem cisgênero e sua composição - obra artística tal qual uma peça de teatro - mesmo cantada em primeira pessoa, se tornou um hino no combate à transfobia e trouxe luz à história de Gisberta.

A realidade do teatro carioca em 2017 era a seguinte: Crivella na prefeitura num embate declarado contra as artes e nossa classe desesperada com seus projetos na mão à caça dos editais. Chamei meu marido e 3 amigos para levar a ideia a diante (Lúcio Zandonadi, Claudia Marques, Renato Carrera e Rafael Souza-Ribeiro). Meu marido chamou dois amigos músicos. Meu diretor, Renato, chamou o marido programador visual que chamou a amiga fotógrafa. E assim fomos montando a equipe de parceiros que podíamos, sem um tostão, quem topava trabalhar de graça. Essa é a realidade do teatro no Brasil quando se opta por não fazer um teatro mais comercial. Respeito e faço todos os gêneros teatrais mas, quem entende minimamente do assunto, sabe que não é falando de tragédias LGBTs que se tem facilidades e se pode abrir testes pra contratar pessoas.

Naquele momento, chegamos em GIOWANA CAMBRONE (mulher trans, atriz, advogada com atuação nas matérias de direito civil e público, Professora Universitária, ativista de Direitos Humanos) que prestou consultoria sobre o tema durante a pesquisa do espetáculo e sem o seu conhecimento seria impossível qualquer abordagem.

Precisamos cobrar a formação técnica de pessoas trans das grandes instituições e nos apresentarmos para esse trabalho. Cobrar de bancos, seguradoras, estatais, grupos de comunicação a criação de núcleos de formação. O teatro na sua crise não dá conta disso sozinho! Vale lembrar que com todas as precariedades já existentes, a classe teatral carioca levou um calote do prefeito pastor no fatídico 2017.

Eu e minha equipe de amigos e familiares seguimos trabalhando por 9 meses sem ganhar nada e sem previsão de estreia. Por fim, salvos pelo gongo, fomos acolhidos pelo edital do Banco do Brasil e pudemos realizar a peça com estreia prevista em 3 capitais. Um dinheiro que nos deu a maravilhosa chance de fazer uma peça de alta qualidade mas, em sua contrapartida, a preços populares. Ninguém lucra. Seguimos com a nossa convicção na importância dessa história.

Vieram outros questionamentos por parte do grupo: eu CIS interpretando “transfake”, gays falando de trans, Gisberta ser interpretada. Ainda aqui, mesmo eu não concordando com muitos dos seus pontos de vista, cabe o diálogo. E o teatro não seria a arte do “fake”? O plano harmônico das verdades e mentiras? Em 24 anos de carreira já fiz velho fake, mulher fake, criança fake, até escandinavo fake eu já fui! O que não cabe mesmo é a comparação com o “blackface” por respeito a outros movimentos e à simbologia desta prática. Para todas as outras questões vamos precisar de muito tempo pra entender. O teatro é milenar e esse questionamento só chegou na classe teatral recentemente. Não é uma matemática. Não tem uma resposta só. Vamos ter que fazer muitas peças e conversar muito pra entender. Estou disponível.

Como ator assumidamente gay e realizando trabalhos com LGBTs me senti apto a contar essa história. Por uma questão de escolhas dramatúrgicas, a pesquisa caminhou para que eu não interpretasse a Gisberta como personagem da peça. Para tratar de sua ausência criamos um mosaico de personagens fictícios e reais que observam o seu lugar de fala e nunca o assumem. Além disso, a peça fala ainda das diferenças entre orientação sexual e identidade de gênero. Misturo minhas histórias e histórias da minha equipe ao que foi contado pela família de Gisberta quando nossa pesquisa chegou até ela. Sim, as irmãs de Gisberta nos apoiam 100%, assim como a apoiavam irrestritamente em vida. Sim, a família de Gisberta ofereceu a maior parte do material que temos, nos recebeu com memórias, confiança, documentos e estava na estreia. Temos contato diário na trajetória do espetáculo e nas palavras delas “Agora é tempo de alegria na nossa vida. O teatro faz justiça”.

Vale dizer, que anterior a esses pedidos, é da contrapartida do projeto o debate em todas as capitais que passamos. Fazemos uma noite de conversa sobre arte e gênero aberta ao público com representantes dos movimentos trans. O encontro de BH já estava sendo anunciado.

Houve um diálogo com a mediação do Transvest até às vésperas da estreia. Chegamos a falar sobre apresentação conjunta de uma cena deste coletivo e também num encontro com um representante dos movimentos, mas não chegamos a um acordo porque era fundamental que a peça fosse assistida antes de ser debatida.

Estou exausto. Questionando se levo adiante futuros projetos com essa temática. Questionando se vale a pena trabalhar tanto usando os meus privilégios a favor de um causa, mirando em um dia ter condições de criar empregos para LGBTs, se na construção desse caminho há tanta difamação.

Falando em privilégios, não vem ao caso dizer o quanto eu briguei pelo meu espaço, nunca tive vocação pra ser vítima e confio minhas muitas tragédias a poucos amigos. O fato é que conquistei o respeito da minha classe e tenho prudentemente uma assessoria de imprensa para as demandas do que movimento. O privilégio seria acionar isso tudo desde o início para expor o meu lado, mas me mantive quieto, observando e tentando entender. Mesmo sendo apontado, vilanizado, tachado de omisso. Observando muita gente falando contra mim sem cogitar que poderia haver outro lado da história.

Somos todos artistas. Por que não lutar por mais espaço pra todos? Vamos gastar mesmo tanta energia contra aliados? LGBTs contra LGBTs mesmo quando há tantos inimigos lá fora torcendo pra que a gente se destrua e poupe o trabalho deles?

Recebi apoio espontâneo de muita gente lúcida nos últimos dias. Artistas trans, classe teatral, profissionais trans da ONU, juíza cis ligada às causas de direitos humanos, o público de Gisberta, o público de BH, travestis em situação de prostituição.... muitas palavras que me abrandaram o coração e deram conta dos meus dias. Mas, por respeito, selecionei a fala da minha amada Jane Di Castro, a Divina Diva, para ilustrar a potência de um fazer teatral:

“O melhor monólogo do momento que conta a história de uma trans com seus dramas e glamour. Em algumas cenas passava um filme na minha cabeça. Enfrentei a ditadura e estou aqui, eles não me venceram, perdi as contas da quantidade de peças que fiz nessa época que foi a mais difícil, sempre trabalhei. Era proibido ser travesti na rua. Hoje sou até síndica do meu prédio, há 10 anos. Rogéria fez uma bisavó numa novela. Recentemente tivemos uma atriz trans numa novela interpretando uma mulher CIS. Já pensou se as atrizes se reunissem e fizessem um protesto contra elas? No final de GISBERTA fui homenageada e me emocionei. Texto e direção perfeitos. Imperdível!”Jane é atriz, cantora, empresária, Divina Diva e trans. Deveria ser óbvio saber quem é a Jane, mas por motivos de “o mundo estar ao contrário” é melhor manter a legenda. Vou publicar outro texto só com as falas de mais gente amiga trans e cis que mandou seu apoio

Ainda acredito no diálogo, nas forças LGBTs unidas contra o conservadorismo crescente - prestes a eleger um presidente em 2018 - e nunca vou questionar o poder da arte. Para quem quiser conversar de forma honesta e equilibrada, estou aqui.

Convoco vocês, pessoas sensatas e que mobilizam tanta gente, um posicionamento, uma defesa da arte, do teatro, da liberdade. Chamo a classe artística para uma tomada de ação. O que está acontecendo com GISBERTA pode acontecer com outros artistas em seus projetos. Pode ser um parágrafo, uma publicação, uma linha, qualquer coisa ajuda. Não sei até onde posso levar esse trabalho nessas circunstâncias. Estou convicto que se a peça GISBERTA parar toda nossa classe perde. Peço ajuda!

Uma curiosidade: nas últimas apresentações um grupo de religiosos, cientes da temática da peça, convidava o público que saía do teatro para os cultos em seus templos. É óbvio que a abordagem não era em vão.

Muito obrigado,
COMPARTILHEM,
Luis Lobianco


Gisberta - Em matéria aqui no blog na série sobre violência contra a mulher, contamos a história da  Gisberta Salce, mulher trans brasileira assassinada em Portugal aos 45 anos depois de uma vida marcada pela descoberta da identidade trans, o sucesso na Europa, o envolvimento com drogas, o vírus HIV e a indigência. Fugiu da transfobia e da violência no Brasil mas encontrou a violação, a tortura e a morte em Portugal, em fevereiro de 2006.


Com informações do Jornal Extra (Rio), do facebook do ator Luís Lobianco e de Arquivo

Igreja Universal: Procuradoria portuguesa foi alertada sobre adoções ilegais

Joana Marques Vidal, atual procuradora-geral em Portugal, foi alertada para "circunstâncias eventualmente menos claras" no processo de adoção de crianças por responsáveis da IURD, confirma uma nota de imprensa da PGR, enviada às redações no seguimento de uma notícia da TVI, segundo a qual, a magistrada interveio no processo de três crianças em particular.

"Da análise dos elementos constantes destes processos tutelares, onde por decisão judicial anterior as crianças tinham ficado ao cuidado de determinada pessoa, não resultaram quaisquer fatos que confirmassem o alerta recebido", diz este comunicado da PGR.

Joana Marques Vidal assumiu, entre 1994 e 2002, a coordenação dos magistrados do Ministério Público no Tribunal de família e Menores e o despacho processual de uma sessão desse tribunal.

"No âmbito da atividade processual, foi localizada a intervenção da agora Procuradora-Geral da República num processo de confiança judicial respeitante a crianças que são mencionadas nas notícias sobre alegadas adoções ilegais. No decurso desse processo, e para averiguar circunstâncias eventualmente menos claras para as quais havia sido alertada, requisitou os autos tendo em vista um estudo aprofundado dos mesmos. Neste período procedeu, igualmente, à consulta de outros processos (tutelares) relacionados com as mesmas crianças, nos quais não teve intervenção", explica o comunicado, concluindo que não foram detetados factos que confirmassem o alerta recebido.

A PGR indica que este processo foi decidido em 2001 e que "não se inferiu também qualquer circunstância menos clara das diligências realizadas no processo de confiança judicial, entre as quais se incluiu a citação da mãe biológica, bem como da documentação constante do mesmo".

Esta nota da PGR diz ainda que Joana Marques Vidal cessou funções no Tribunal de Família e Menores em 2002 e que não teve conhecimento dos fatos que constam de uma carta enviada ao tribunal em 2003 que foi noticiada recentemente. Garante ainda que essa carta "veio a ser considerada no processo de adoção, no qual a Procuradora-Geral não teve intervenção, e logo a partir da data em que foi apresentada, como fator suscetível de apreciação e de influência na tramitação dos procedimentos de adoção".

Tanto o Ministério Público como o juiz promoveram diligências "tendentes a demonstrar a veracidade do que nela se afirmava, resultados, mas que não vieram a produzir qualquer efeito útil obstativo da constituição do vínculo de adoção requerido", acrescenta o comunicado.

A PGR lembra que o caso da eventual adoção ilegal de crianças acolhidas num lar da IURD deu origem a um inquérito-crime e a um inquérito com vista a examinar a atuação do Ministério Público. "No âmbito do inquérito nada deixará de ser investigado, o que permitirá apurar todos os fatos e eventuais responsabilidades dos magistrados", lê-se no comunicado, em que mal haja conclusões Joana Marques Vidal se pronunciará sobre as mesmas.

A TVI exibiu uma série de reportagens denominadas "O Segredo dos Deuses", na qual noticiou que a IURD esteve alegadamente relacionada com o rapto e tráfico de crianças nascidas em Portugal.

Os supostos crimes teriam acontecido na década de 1990, com crianças levadas de um lar em Lisboa, que teria alimentado um esquema de adoções ilegais em benefício de famílias ligadas à IURD que moravam no Brasil e nos Estados Unidos.

Segundo informações avançadas pela TVI, a IURD tem atualmente 9 milhões de fiéis, espalhados por 182 países, 320 bispos e cerca de 14 mil pastores. A IURD já negou as acusações de rapto e de um esquema de adoção ilegal de crianças portuguesas e considera-as fruto de "uma campanha difamatória e mentirosa".

Diário de Notícias - Portugal

Gravidez de suposto filho de Padre Reginaldo Manzotti é boato

Após ser acusado de engravidar uma jovem de 21 anos, o Padre Reginaldo Manzotti teve seu nome comentado em blogs, portais e na imprensa de todo o País, mas faltava uma fonte. Se falava muito em um "jornal do norte de Minas Gerais", mas nada de dizer que jornal era esse. 

Esta jornalista que vos escreve decidiu conversar com alguém de um veículo local (podendo ser um rádio, um jornal ou um portal, o que é mais comum em cidades do interior, atualmente). E dessa forma, cheguei ao Portal Porteirinha, e lá não havia qualquer notícia sobre a moça. Resolvi conversar com o diretor do site, o jornalista Danniel Olímpio, até pra saber como a cidade reagiu ao boato.

Seria muito provável que a jovem procurasse esse portal, o maior da cidade mineira de Porteirinha, a 588 km de Belo Horizonte. No entanto, não houve qualquer contato. "Ela não nos procurou, Na verdade nem sei quem é. Ninguém aqui na cidade conhece a moça, realmente me parece ser um boato", afirmou Olímpio. 

E como a cidade reagiu ao ter o nome envolvido nessa história toda? "Creio que a maioria ficou sabendo pelos grupos de WhatsApp. Houve grande curiosidade pra saber quem era a tal moça. Mas como ninguém a conhecia, já imaginaram que se tratava de um boato". Porteirinha é uma cidade do norte de Minas Gerais, com pouco mais de 38 mil habitantes, inserida no Polígono das Secas, área delimitada pela SUDENE (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste) como o Sertão Nordestino, com vegetação de caatinga e na bacia do Rio São Francisco. 

Na matéria anterior, eu havia me recusado a colocar o nome da moça e da cidade, mas considerando que se trata de um boato, procurei nas redes sociais alguma referência a Adriele Fernandes. Mas nada foi encontrado sobre ela. Outras Adrieles foram encontradas, mas nenhuma na cidade de Porteirinha.