quarta-feira, 19 de abril de 2017

Livros da Turma da Mônica no McDonalds

Dia 18 de abril, foi comemorado o Dia Nacional do Livro Infantil. E, para celebrar a importância dessa data, em iniciativa inédita, os famosos personagens da Turma da Mônica chegam ao McDonald’s no formato de seis livros especiais na nova campanha do McLanche Feliz.

“Temos mais uma vez a oportunidade de incentivar a leitura e apresentar a importância dessa atividade para a construção da imaginação e a criatividade. Seguindo esse objetivo, fechamos essa parceria com a Mauricio de Sousa Produções. Esses personagens icônicos e que marcaram várias gerações vão estimular ainda mais a interação entre toda família”, afirma Roberto Gnypek, Vice-Presidente de Marketing do McDonald’s.

O psicoterapeuta Léo Fraiman comemora a iniciativa. “Para termos um bom desenvolvimento psicoafetivo é essencial oferecer às crianças oportunidades para que exercitem a sua imaginação, pois é desta capacidade: imaginar, sonhar e criar, que poderá advir tanto o sucesso como a felicidade. Alimentar a imaginação é um ato generoso, sábio e amoroso. Ao ler, ao brincar, ao desenhar, ao assistir a um filme, estamos dando asas à nossa imaginação ”, afirma Fraiman, que é especialista em psicologia educacional.

A marca McDonald´s acredita no poder da leitura como atividade de integração e desenvolvimento. Tanto que não é a primeira vez que aposta no tema. Em 2013, a campanha “Diversão com todas as letras” propôs, por meio dos livros, uma viagem ao mundo dos dinossauros, oceanos e predadores. Em 2014, histórias de autores brasileiros povoaram os restaurantes de todo o país. Foram disponibilizados livros de autoria de Vinicius de Moraes e Ana Maria Machado, entre outros. No ano seguinte, foi a vez de Ziraldo, Irmãos Grimmm e Julio Verne se juntarem ao grupo. Ao todo com essas campanhas, 5 milhões de livros foram distribuídos, em grande parte no Brasil.

Dessa vez, a rede disponibilizará seis títulos da Turma da Mônica, formada pelos simpáticos personagens do Bairro do Limoeiro, memória afetiva de seu criador, o desenhista Mauricio de Sousa. Cada um terá duas histórias: O Papãozinho e o Filhote do Bidu; Magalancia e Anjinho: a auréola; O Porcão e Caçando Rã; Um Amor de Ratinho e a Turma do Penadinho: um amigo do outro mundo; A Máquina que Copiava e Astronauta: o Bichinho Comilão, e A Varinha Mágica e a Turma do Horácio: mamãe Canguru, além de sugestões de atividades lúdicas a serem feitas pelas crianças.

“No Brasil, um país onde 30% da população nunca teve acesso a um livro, eu não poderia deixar passar a oportunidade de estimular a leitura por meio da distribuição a cerca de dois milhões de pessoas que circulam pelos restaurantes do McDonald’s por dia”, comenta Mauricio de Sousa.

Itep atua fortemente na oferta de serviços estratégicos na área de construção civil

Segurança e qualidade são palavras de ordem na construção de qualquer empreendimento. Sejam edifícios e casas para moradia ou aeroportos, estádios, pontes e estradas; riscos à população e ao meio ambiente devem ser previstos e eliminados. Mas, nem sempre é o que acontece na prática. Prédios racham, obras desabam, pistas cedem. Por isso, projetos para solucionar problemas como esses são necessários. Em Pernambuco, existe uma série de trabalhos realizados para resolver questões de instabilidade de construções prediais. O principal órgão à frente de atividades desse segmento é o Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep). “Temos um elevado potencial intelectual e técnico, com participações históricas em consultorias, fiscalizações e serviços estratégicos na área de construção civil em diferentes níveis”, ressalta Valdemir Almeida, gerente de Engenharia Sustentável no Itep.

Entre os serviços mais procurados está o controle tecnológico de qualidade do concreto e do solo nos canteiros de obra, que visa monitorar as construtoras em relação à qualidade dos materiais e dos serviços prestados. Aferição de equipamentos, realização de ensaios laboratoriais e de campo, vistorias técnicas em edifícios e avaliação de desempenho estrutural em elementos e sistemas construtivos são algumas atividades realizadas pelo Itep.

Com forte atuação na área de pesquisa, o instituto também realiza estudos na área de construção civil, incluindo a análise deestabilidade de taludes e encostas e do comportamento de maciços rochosos; além de elaborar pareceres técnicos. O Governo de Pernambuco, prefeituras municipais e órgãos como Compesa, Departamento de Estradas e Rodagens e Caixa Econômica Federal estão entre os clientes do instituto em busca de serviços como esses.

PRÉDIOS-CAIXÃO - Um dos trabalhos históricos desenvolvidos pelo Itep que obteve grande repercussão e reconhecimento nacional foi o estudo técnico para identificar o grau de risco potencial presente em prédios do tipo caixão na Região Metropolitana do Recife (RMR). O instituto desenvolveu uma metodologia inédita no país para classificar as construções de quatro pavimentos.

“Criamos o cálculo de risco, gerando um quadro de hierarquia de problemas nos prédios-caixão espalhados na RMR. Após o trabalho, a construção deste tipo de edificação de alvenaria resistente foi proibida, devido aos riscos de desabamento verificados. Mas, continuamos acompanhando a questão, pois há mais de 5 mil prédios como esses de pé no Grande Recife e problemas continuam afetando a população infelizmente”, aponta o engenheiro Carlos Welligton de Azevedo Pires Sobrinho, coordenador do estudo pelo Itep.

“No caso dos vícios construtivos inerentes aos chamados prédios-caixão, o papel do Itep foi fundamental. Inicialmente, a partir das análises técnicas dos casos concretos, ocorridos principalmente no município de Olinda, ao demonstrar que se tratavam, de fato, de vícios decorrentes do método construtivo inadequado, o que possibilitou a propositura de diversas ações civis públicas para garantir o direito à moradia dos consumidores atingidos. Posteriormente, diante da inércia do poder público em reconhecer que não se tratavam de casos isolados, mas de uma falha na política de financiamento e de licenciamento a esse tipo de construção, que permitiu que tal situação se tornasse uma espécie de calamidade pública, foi o Itep que realizou o estudo preliminar nas cidades da Região Metropolitana do Recife”, afirma a promotora de justiça Bettina Guedes (Habitação e Urbanismo da Capital).

O trabalho realizado pelo Itep foi essencial não só para abolir a construção de prédios-caixão como também para fomentar a elaboração de normas com foco na segurança estrutural. “Alguns avanços importantes foram obtidos, uma vez que a metodologia utilizada nos chamados prédios-caixão passou a ser vedada para construções acima de um pavimento no município do Recife (Lei nº 17.184/2006) e as vistorias periciais e manutenções periódicas em edifícios de apartamentos e salas comerciais passaram a ser obrigatórias em todo o estado de Pernambuco (Lei nº 13.032/2006). No entanto, o resultado final só será obtido com a criação de uma política pública (envolvendo o poder público nacional e local) de recuperação ou substituição de todas as edificações construídas em alvenaria resistente ou portante”, destaca a promotora. 


Instituto de Tecnologia de Pernambuco

Compesa realiza Leilão Público na próxima segunda-feira (24)

Na próxima segunda-feira (24), a partir das 14h30, a Compesa inicia o Leilão Público para a venda de veículos, sucatas de ferro, zinco, tubulações e bombas submersíveis, transformadores, pneus, equipamentos de informática, extintores de incêndios, eletrodomésticos, mesas, armários, entre outros materiais. O leilão será realizado na Rua Vinte e Um de Abril, nº 541, no bairro de Afogados, no Recife, de forma presencial ou online, pelo site www.aragaoleiloes.com.br. Podem participar do leilão pessoas físicas e jurídicas, sendo necessário apresentar documentos que comprovem a identificação de cada participante. Nenhuma pessoa, mesmo que credenciada, poderá representar mais de um participante.

A maior parte dos 46 lotes que serão leiloados corresponde a veículos, dos quais 25 são carros da marca Fiat Uno, Ano 2012 e Modelo 2013. Ainda está à venda uma picape da marca Fiat Strada, também Ano 2012 e Modelo 2013, além de dois caminhões. A companhia prevê arrecadar cerca de R$ 311.330,00 - de acordo com a avaliação dos veículos e materiais - com a realização deste Leilão Público.

Os veículos podem ser examinados na Rua Vinte e Um de Abril, nº 541, no bairro de Afogados, enquanto que os demais lotes de materiais estão disponíveis no Almoxarifado Peixinhos da Compesa (Avenida Jardim Brasília, s/n, Peixinhos, em Olinda), na unidade Cabanga (Avenida Saturnino de Brito, nº 472, Cabanga) e no Centro de Distribuição da Compesa (Avenida da Recuperação, s/n, Macaxeira). A vistoria dos lotes deve ser realizada pelos interessados até esta quinta-feira (20), no horário das 8h às 11h30 e das 14h às 16h - tendo em vista que na sexta-feira (21), será feriado. O edital está disponível nos endereços eletrônicos: www.compesa.com.br e www.aragaoleiloes.com.br.

O seguro obrigatório DPVAT e o IPVA de todos os veículos relacionados no edital estão quitados até o exercício de 2017, e o pagamento de multas geradas até a data da venda será de responsabilidade da Compesa, que vai emitir a nota fiscal em favor do arrematante. No ato do arremate, também será preciso caucionar 25% do lote, e após a quitação do boleto, o valor será devolvido. O prazo para pagamento do boleto será de até cinco dias úteis e só será considerado quitado, após a compensação bancária. Caso o arrematante não pague o boleto dentro deste prazo, a venda ficará sem efeito. Caberá ainda ao arrematante, o pagamento da comissão do leiloeiro de 5% do valor de arremate e taxa fixa de acordo com o lote.

Mais informações sobre o leilão podem ser obtidas pelo telefone telefone (81) 3428-6022 ou com a Comissão do Leilão da Compesa que fica no Centro Administrativo Governador Eduardo Campos (Avenida Cruz Cabugá, nº 1.387, Santo Amaro, Recife - 2º andar, Gerência de Gestão Contábil, Custo e Orçamento), telefone: (81) 3412.9156/ 9143. 

Imprensa Compesa

Ato lembra vítimas e pede medidas contra escalada da violência em Pernambuco



Homens vestidos de terno arrastaram a bailarina Bella Maia em meio a um protesto realizado hoje (19) no Recife contra a violência crescente em Pernambuco, de acordo com números divulgados pela própria Secretaria de Defesa Social (SDS) do estado. A cena foi uma das performances apresentadas pelo grupo que organizou o ato. A arte foi usada em várias ocasiões para simbolizar casos de repressão e expor a indignação dos presentes em relação aos 1.522 assassinatos ocorridos entre janeiro e março deste ano.

“Nossa ideia é usar a nossa arte como instrumento para essa discussão, essa exposição pública desse modo absurdo de tratar a pessoa humana”, explica o professor universitário e diretor de teatro Marcondes Lima, 50 anos, um dos organizadores do ato que realizado no início da noite na rua lateral do Palácio do Campo das Princesas, sede do governo estadual. A frente do edifício e todas as ruas que circundam a praça em frente ao local estavam isoladas por grades e seguranças.

A manifestação foi pequena em número de participantes, mas chamou atenção pelas performances. Mais cedo, por volta de 17h, o grupo entregou um manifesto a Marcelo Canuto, secretário-executivo de coordenação da Secretaria da Casa Civil do governo estadual. “O governador tem que abrir imediatamente um fórum apropriado de debate com a sociedade, especialistas, com a universidade. Nós queremos ainda investimento em prevenção, atendimento das pautas dos policiais e, de outro lado, o reconhecimento que a violência policial também é parte do problema”, enumera a produtora cultural Liana Cirne, outra organizadora do ato.

A assessoria de comunicação do governo estadual disse que não haveria pronunciamento a respeito do ato e informou que o manifesto foi entregue e protocolado. Um dos principais especialistas em segurança pública de Pernambuco, José Luiz Ratton, participou da manifestação. Ele foi o idealizador do Pacto Pela Vida, programa de redução de homicídios lançado em 2007 pelo então governador Eduardo Campos (PSB) que conquistou seguidas reduções dos números da violência em uma época em que outros estados do Nordeste registravam o movimento contrário. Desde 2014, no entanto, os índices voltaram a subir. O total de mortes de janeiro deste ano já tinha sido o maior dos últimos 10 anos.

“O Pacto Pela Vida foi um programa exitoso a partir de um processo de pactuação com a sociedade e com foco na elucidação dos homicídios e governança das polícias. Mas desde o seu princípio, o Pacto foi incapaz de estabelecer metas mais abrangentes, como a construção de programas de prevenção da violência, humanização e modernização do sistema prisional e da Funase [sistema socioeducativo para menores de 18 anos], investimento em inteligência”, disse Ratton, que também é professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

O sociólogo enumerou medidas emergenciais que poderiam ser tomadas para enfrentar o crescimento da violência no estado, como o fortalecimento do departamento de homicídios e proteção à vida, recuperação da elucidação de casos de assassinatos e articulação com o Ministério Público e a Justiça.

Familiares de Vítimas

Suely Araújo e Wilson Araújo, pais de Mirella Sena de Araújo, 28 anos, também participaram do protesto. Ela foi estuprada e morta no dia 5 de abril. O homicídio ganhou repercussão e o acusado – o vizinho Edvan Luiz da Silva, 32 anos - teve a prisão preventiva decretada um dia depois. “A gente sabe que muitos casos têm ficado no esquecimento. Esse caso que aconteceu com minha filha, de repente por ela ter um grau grande de amizades, foi resolvido rápido, quem cometeu o ato foi preso em flagrante e teve essa repercussão. Mas quantos casos já aconteceram, continuam acontecendo e ficam no esconderijo?”, questionou Wilson Araújo.

O advogado da família de Edvaldo da Silva Alves, de 21 anos, Ronaldo Jordão, também esteve presente. Pretinho Alves, como era conhecido o jovem assassinado em Itambé (PE), levou um tiro à queima-roupa com uma munição de borracha pela Polícia Militar (PM) durante um protesto contra a violência. Um vídeo gravado no momento da ação deu grande repercussão ao caso. Depois de 25 dias no hospital, dos quais a maioria em coma, Edvaldo morreu.

O prazo para conclusão do inquérito e a falta do pedido de prisão preventiva dos policiais que aparecem no vídeo foram questionados pelo advogado. “Tivemos um caso parecido no Rio de Janeiro, onde dois policiais executam duas pessoas em frente a uma escola. Lá já concluíram o inquérito e houve denúncia do Ministério Público. Aqui o inquérito sequer foi concluído, depois de um mês”. Ele também afirma que o município de Itambé continua inseguro e que houve um furto durante o velório de Edvaldo.

Performances

Durante o ato, cruzes e velas foram seguradas por cada pessoa - a maior parte vestida de branco. A bailarina Bella teve os nomes de mulheres assassinadas em Pernambuco neste ano escritos em seu corpo, antes que os atores vestidos de segurança a “retirassem” à força da cena. Depois, socorrida pelo público com gritos de “basta”, a bailarina deitou no chão e teve o corpo coberto pelos colegas de cena.

O cantor Carlos Ferreira reconstruiu o hino de Pernambuco, trocando a palavra "imortal" presente no refrão: “Nova Roma de bravos guerreiros/ Pernambuco mortal, mortal”, enquanto várias pessoas liam o nome e a ocasião da morte de cada uma das vítima. A cantora Isaar interpretou a canção A Carne, de Elza Soares.

A palavra “desconforto” também foi usada repetidas vezes durante as encenações em referência à declaração dada pelo governador Paulo Câmara de que “a situação está muito desconfortável” para se referir à violência no estado. “Espero que o governador pense duas vezes antes de chamar o que está acontecendo de ‘desconforto’, e que depois algo seja pensado para diminuir essa calamidade. É muita omissão para continuar calado”, diz o diretor Marcondes Lima.

Agência Brasil

Governo Temer suspende demarcação de terras quilombolas

O governo Temer mandou suspender a titulação de áreas quilombolas até que o STF conclua o julgamento de uma ação sobre a legalidade do processo de demarcação. Não há prazo para que o julgamento ocorra. Com isso, a demarcação de terras quilombolas fica travada, já que a titulação é a última fase do processo e garante à comunidade a posse permanente.

As informações são da BBC Brasil, que teve acesso a um ofício enviado pela Casa Civil ao Ministério Público Federal. Nele, comunicava-se que, após uma reunião em setembro, aceitou-se a devolução de todos os processos relacionados ao assunto para a Secretaria Especial de Desenvolvimento Agrário.

Desde que essas terras começaram a ser regularizadas, em 1995, é a primeira vez que o governo federal suspende a titulação de áreas quilombolas por tempo indeterminado.

Sob forte pressão da bancada ruralista, o governo tem revisado sua política com as comunidades tradicionais e indígenas.

Em entrevista à BBC Brasil, o procurador Júlio José Araújo Júnior afirmou que o fato de haver um julgamento pendente sobre o tema não é argumento válido para a suspensão: “O governo está tentando dar um respaldo jurídico à decisão política de suspender e travar os processos de titulação”, disse.

Além disso, as verbas para demarcação têm caído. Neste ano, houve nova queda: o Orçamento da União destinou R$4,1 milhões, o menor volume desde pelo menos 2009.

Alerta Social