quarta-feira, 21 de junho de 2017

Pastor pisa em bandeira LGBT ao vivo em TV no Chile

O programa El Interruptor, no canal chileno Via X, serviu de palco para a demonstração de intolerância com o público LGBT. Na última segunda, o pastor Javier Soto era entrevistado pelo apresentador José Miguel Villouta, que é homossexual. No meio da conversa, Soto tirou do bolso uma bandeira do movimento LGBT e começou a pisar em cima dela. 

"Eu sou homossexual, esse é meu programa, e pra mim isso parece uma falta de respeito", reagiu Villouta.

Soto retrucou e afirmou que aquilo era apenas um pedaço de pano e negou estar ofendendo alguém. Mas a justificativa não foi aceita pelo apresentador. 

A diretora do programa então entrou no ar e disse ao pastor: "Te convidamos com todo o carinho, para mim parece ofensivo o que está fazendo. Assim, queremos pedir que, se vai continuar conosco, que respeite nossa casa", pediu. Ao negar a solicitação, Soto levantou-se e saiu o estúdio. 


Veja abaixo:





Notícias ao Minuto (Rio)

Celpe monta operação especial de atendimento no São João

A partir desta quinta-feira (22.06), a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) coloca em operação o Esquema Especial de São João para assegurar o fornecimento de energia dos arraiais e a animação dos festejos juninos. Até o encerramento das comemorações, no dia de São Pedro (29), técnicos, eletricistas, engenheiros e coordenadores extras estarão mobilizados para monitorar o fornecimento e atuar em possíveis situações emergenciais. Ao todo, cerca de 600 profissionais estarão se revezando em escalas de plantão ininterrupto. Para imprimir maior agilidade ao atendimento, equipes ficarão distribuídas em pontos estratégicos, de onde poderão ser deslocadas em eventuais ocorrências ao fornecimento.

Preventivamente, a empresa executou inspeções e manutenções na rede elétrica que abastece os principais locais de animação. No Grande Recife, aproximadamente 90 turmas estão escaladas. Uma equipe permanecerá especialmente nas proximidades do Sítio da Trindade, um dos polos mais movimentados da capital.

Em Caruaru, antecipando-se aos festejos que acontecem desde o início do mês, a Celpe realizou ações preventivas, preparando o sistema para as demandas extras de energia. Os circuitos de alta tensão que atendem o Pátio do Forró, Alto do Moura, Estação Ferroviária e Polo Azulão passaram por vistorias termográficas e adequações, como a instalação de transformadores em caráter provisório. Além disso, foram substituídos 600 metros de cabos e realizadas podas na vegetação próxima aos condutores elétricos. Equipes vão permanecer mobilizadas próximas ao Pátio do Forró, polos descentralizados e nas festas das comidas gigantes.

O esquema especial da Celpe inclui, ainda, o reforço no suprimento de energia em Gravatá, que recebe um maior fluxo de pessoas nesta época. A rede de distribuição de energia que atende a cidade e região recebeu também adequações às cargas exigidas pelos arraiais e polos. Foram realizadas inspeções termográficas e podas ao longo dos circuitos de média tensão que suprem a cidade.

IMPORTANTE – Em caso de ocorrência, os clientes podem entrar em contato com a Celpe por meio dos diversos canais de relacionamento da empresa. Além do teleatendimento gratuito 116, a concessionária oferece um aplicativo para smartphones no qual os usuários podem solicitar o serviço de prontidão. A concessionária disponibiliza, ainda, um serviço para comunicar falta de energia por meio de torpedos via celular. É preciso enviar uma mensagem de texto para o número 26560, informando apenas o número da conta contrato do imóvel onde está ocorrendo a interrupção de energia. A resposta da concessionária com o registro do protocolo e a informação sobre o prazo de atendimento da solicitação será enviada ao cliente em até três minutos.

FUNCIONAMENTO DAS LOJAS - As Lojas de Atendimento Celpe em todo o Estado vão funcionar em horário especial no feriado de São João. Na sexta-feira (23), véspera de São João, o atendimento vai das 8h às 16h – com exceção da unidade do Shopping Guararapes, que se estenderá até as 19h. No sábado (24), as lojas estarão fechadas. O atendimento será retomado normalmente na segunda-feira (26).


Imprensa Celpe

São João da Casa Astral

Dia 23 vamos fazer uma fogueira com uma edição super especial do Baile de Forró de Rabeca do grupo Forró na Caixa.

Casa abre às 19h
Baile de 21h às 0h ( pelo menos)
Criançada como sempre é bemvinda :)
Contribuição $20 na hora ou $10 ( antecipado)

Dia de São João - No dia de São João vai ter mais Forró com Diego Reis + Betto do Bandolim +Sonnia Aguiar e banda Pé de Chinela. É a boa e velha Confra num clima mais familiar onde cada um traz sua bebida e uns pratinhos pra compartilhar. Nosso bar também vai tá funcionando como opção e apoio.

Grupo Vila premia colaboradores por ideias inovadoras

Referência no segmento funerário nordestino, o Grupo Vila desponta por mais um caminho inovador na área de gestão. Para incentivar os colaboradores da empresa a sugerirem ideias inovadoras, a empresa promoveu este mês a primeira edição do Sistema Integrado de Melhorias em Processos (SIMP). A iniciativa visa tanto melhorar os processos da empresa como também fazer com que os mais de 900 funcionários das unidades localizadas em Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba se sintam ainda mais como parte integrante do grupo.

Segundo o gerente de Assessoria em Gestão do Grupo Vila, Emerson Silva, a novidade foi bem recebida, tendo uma boa participação nesta primeira edição. “Todos os funcionários se sentiram motivados por terem a oportunidade de contribuir ativamente com decisões estratégicas da empresa”, avalia. “Tivemos sugestões fantásticas. Duas delas, inclusive, trarão um retorno de investimento muito bom para a empresa”, completa o gerente de Assessoria em Gestão, área que coordena o SIMP.

O Sistema consiste em quatro etapas. A primeira envolve a avaliação de inscrição e preenchimento de formulário. Estando tudo correto, tem início a segunda etapa, a segmentação das ideias pelas áreas da empresa e avaliação dos respectivos coordenadores. Na penúltima etapa, as sugestões são avaliadas pelos diretores do Grupo Vila. Por fim, um comitê técnico escolhe as melhores ideias, que serão implantadas e reconhecidas com uma premiação em dinheiro.

A premiação ocorre em duas etapas. Na Categoria Palco, são premiadas as três melhores ideias que envolvam o cliente. Já a Categoria Bastidores, premia as três melhores sugestões voltadas para os processos internos do Grupo. Foram premiados funcionários de Pernambuco, Rio Grande do Norte e João Pessoa.



Representando o Morada da Paz Recife, a líder de Relacionamento Alessandra Ramos foi premiada por ter sido uma das auditoras que se destacaram no ano de 2016. Outra representante local que teve espaço no evento foi a líder administrativa do plano Sempre de assistência funeral em Pernambuco, Leiliane Rodrigues, que falou sobre sua experiência como auditora e de como isso a ajudou na vida acadêmica e profissional.



Grupo Vila – Somando mais de 65 anos de atuação no mercado funerário nordestino, o Grupo Vila é uma empresa que se destaca por sua tradição, solidez e dedicação. A empresa atua no Rio Grande do Norte, Pernambuco e Paraíba oferecendo um serviço de excelência e diferenciado que premia pelo cuidado com os detalhes, acolhimento e segurança. São mais de 30 empreendimentos entre funerárias, centrais de velório, cemitérios, crematórios e planos funerais, além de 900 mil vidas protegidas e 295 municípios atendidos.

Colégio Motivo realiza apresentação junina no Shopping Plaza

Amanhã, quinta - 22 de Junho, alunos do Colégio Motivo irão se apresentar na Fazendinha do Shopping Plaza, na Zona Norte do Recife. A turma de balé da unidade Casa Forte será responsável pela apresentação do dia 18, quando os alunos farão uma dança junina no espaço. A apresentação está marcada para começar às 17h30. No mesmo dia, os alunos do 3ª ano do Ensino Fundamental irão se apresentar no espaço, ao som das mais tradicionais músicas juninas, com o tema As raízes do São João Nordestino a partir das 19h30. Cada aluno participante poderá levar até dois acompanhantes. Os ingressos para acesso à área interna do evento serão vendidos na bilheteria pelo valor de R$ 5,00. Já os tickets de acesso aos brinquedos e a alimentação serão vendidos separadamente.

Hospitais debatem Reforma Trabalhista

Assessores jurídicos dos sindicatos dos hospitais do País se reúnem no dia 29 de junho em Pernambuco, para tratar, dentre tantos assuntos, da nova lei de terceirização e seus efeitos nas relações trabalhistas na área da saúde, da escassez da mão de obra no setor e do dispositivo ‘negociado sobre o legislado’, contido na proposta da Reforma Trabalhista. O Encontro Jurídico será em Gravatá, no Hotel Canariu’s.

Fruto das tratativas que ocorreram durante a Feira Hospitalar, em São Paulo, no mês passado, o evento será feito em parceria entre o Sindicato dos Hospitais de Pernambuco (Sindhospe) e a Federação Nacional dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde (Fenaess), que pretendem, juntos, centralizar as ações destinadas às unidades de saúde a partir das discussões nascidas na ocasião.

Diretor do Sindicato, delegado junto à Fenaess e coordenador do evento, George Trigueiro acredita que o momento será de fundamental importância para traçar alternativas para o polo médico local. “Além de inaugurarmos o Escritório Regional da Fenaess e a Enaess (Escola Nacional de Ensino em Serviços de Saúde) em Recife, vamos discutir também a regulamentação do setor”, disse.

Para o presidente da Fenaess, Breno Monteiro, o momento será importante para aprimorar a discussão entre diretoria e sindicatos filiados. “Tratar, sobretudo, de assuntos atuais e relevantes para o setor e para a Federação. Neste ano, decidimos inovar ao realizarmos os encontros jurídicos nos estados de cada sindicato filiado, uma maneira de estar mais próximo do nosso associado”, concluiu.

Na visão do advogado da Fenaess, Marcos Ottoni, mais do que estreitar relações, o Encontro Jurídico vai discutir aspectos individuais da categoria em Pernambuco. “Vamos conversar sobre o processo de pejotização, defendido pelas empresas e profissionais; e combatido pelo Ministério do Trabalho, sobre a jornada 12x36 e a insalubridade na jornada para gestantes”, detalhou.

Para falar sobre os assuntos, foram convidados: Carolina Martins, representante do setor jurídico da Fenaess; Alexandre Zanetti, do jurídico da Confederação Nacional de Saúde (CNS); e Solange Bezerra, assessoria jurídica do Sindhospe, presidido por Severino Omena.

Palestras

Pejotização e os reflexos da nova lei da Terceirização - Dr.ª Carolina Martins (representando a Assessoria Jurídica da Federação Nacional dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde - Fenaess)

Reforma Trabalhista: aspectos sobre o Negociado x legislado - Dr.ª Solange Bezerra (Assessora Jurídica do Sindhospe)

Ações Judiciais para correção da Tabela do SUS - Dr. Alexandre Zanetti (Assessor Jurídico da Confederação Nacional de Saúde - CNS)

PA: Trabalhadores sem-terra encontram granada na sede da fazenda onde estão acampados

O clima é tenso no acampamento Frei Henri, localizado na fazenda Fazendinha, em Curionópolis, distante 672 quilômetros de Belém, capital do Pará. Na segunda-feira (19), os trabalhadores rurais reocuparam a sede da fazenda, que fica em área comprovadamente pública e que é reivindicada pelos camponeses para fins de reforma agrária. No local, eles encontraram granadas e bombas, o que acirrou ainda mais os ânimos.

Também na segunda, foi feito o bloqueio de um trecho da rodovia PA-275, que liga os municípios de Parauapebas e Curionópolis, no sudeste do estado, e que já se encontra liberada. A manifestação e a ocupação são uma resposta à negociação entre o fazendeiro que ocupa a fazenda e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para realizar uma permuta da área reivindicada pelos trabalhadores por outra.

Manoel da Silva, integrante da coordenação estadual do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST-PA), conta que um grupo de trabalhadores rurais ocupou a sede da fazenda e, do local, é possível avistar o acampamento, já que a sede fica situada em uma parte alta do terreno, o que possibilitava os seguranças, pagos pelo fazendeiro, acompanharem toda a movimentação das famílias.

O camponês ressalta que clima de tensão era recorrente no local: “Foram encontradas essas bombas, granada… Isso tudo, a gente já vem sofrendo há vários anos. Essa questão de bomba… de jogarem bomba no acampamento, ficarem ameaçando no meio da estrada, nos barracos na beira da estrada”, conta.

No mês de maio, as lideranças do MST, em Belém,tiveram uma audiência com o secretário de Segurança Pública e de Defesa Social (Segup), Jeannot Jansen. Na ocasião, foi relatado o caso da fazenda Fazendinha e as séries de ameaças que as famílias vêm sofrendo.

Em nota, o MST afirmou que, desde 2010, o Incra comprovou, em laudos, que a área requerida pelas famílias é “improdutiva e grilada” e justificou que a reocupação da sede da fazenda foi um ato de "desespero" das famílias que estão "cansadas" de esperar. O movimento também questionou a postura das autoridades:

“Perguntamos: até quando as famílias camponesas irão esperar? Até quando os fazendeiros da região que ameaçam, intimidam as famílias vão continuar agindo com a conveniência das autoridades? Quando as autoridades tomarão atitudes enérgicas diante da iminência de mais violência em relação aos trabalhadores e trabalhadoras rurais?”.

Permuta

A reportagem encontrou em contato com o Incra e confirmou que o fazendeiro Darlon Lopes Gonçalves Ferreira propôs ao órgão que as famílias fossem remanejadas para uma outra área. Contudo, em assembleia registrada em ata, que pode ser acessada aqui, as famílias declararam que não aceitam a troca e querem que seja efetivada a liminar de despejo do fazendeiro.

Até o momento, não se sabe para qual local elas seriam remanejadas.

Ainda segundo o órgão, a proposta será “submetida à análise da Superintendência do Incra Sul do Pará e, em seguida, à deliberação da Presidência do Incra, em Brasília”.

Terras públicas

De acordo com José Batista, advogado na Comissão Pastoral da Terra (CPT) e que cuida do caso, as terras que o fazendeiro reivindica pertencem à União. Ele explica que as famílias vivem no local há seis anos e, quando foi ocupada, Ferreira entrou com uma ação de reintegração de posse na Vara Agrária de Marabá. O juiz que cuidou do caso, no entanto, negou o pedido ao fazendeiro, por se tratar de terras públicas.“O Incra ingressou com ação de reintegração de posse porque o juiz não autorizou o despejo das famílias sem-terra, não reconheceu a posse do fazendeiro, no entanto, o fazendeiro estava ocupando: tem gado, pasto e curral”, disse Batista

O advogado da CPT ainda relata que a Justiça Federal concedeu liminar de reintegração de posse a favor do Incra. O desembargador Souza Prudente do Tribunal Regional Federal (TRF), em Brasília, enviou uma carta precatória em janeiro deste ano para que a Justiça Federal em Marabá pudesse realizar o mandado de reintegração de posse. Mas, segundo Batista, ele até hoje não foi cumprido.

Batista analisa que a proposta de permuta é uma estratégia “de protelamento, por parte do fazendeiro, para impedir que seja cumprida a reintegração”. Sobre a negociação, o advogado da CPT conta que as famílias não sabem onde seria a suposta área e nem as condições em se encontra o suposto imóvel. Em nota, o Incra informou que sobre a definição do local está pendente à decisão a respeito da permuta.

De acordo com a liderança do MST em Marabá, Ayala Ferreira, a Policia Federal (PF) foi até a fazenda, mas os policias foram recebidos pelos fazendeiros da região e os agentes recuaram.

A reportagem entrou em contato com o Chefe da Delegacia da PF em Marabá, Ricardo Viana de Sousa, mas ele se recusou a dar entrevista por telefone, disse que o faria apenas se fosse de forma presencial.

Brasil de Fato

Belchior será o homenageado do Festival de Inverno de Garanhuns 2017

O Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), Agreste de Pernambuco, será realizado de 20 a 29 de julho e homenageará o cantor e compositor cearense Belchior. De acordo com a Secult-PE e a Fundarpe, a escolha se deu pela poética que traduz nossos anseios contemporâneos e a esperança que muitos brasileiros precisam vivenciar no Brasil de hoje.


Um concerto em homenagem a Belchior vai marcar a abertura oficial do FIG que, pelo segundo ano consecutivo, acontecerá na Catedral de Santo Antônio. A poesia de Belchior vai estampar a decoração da cidade durante o evento.

Outros dois espaços do FIG também prestarão homenagens a artistas nordestinos. A Praça da Palavra vai lembrar o centenário de Hermilo Borba Filho e e o Palco de Cultura Popular, a partir deste ano, passa a se chamar Palco da Cultura Popular Ariano Suassuna, para marcar o 90º aniversário do escritor paraibano.

Portal G1

Fundo Especial de Amparo aos Municípios Atingidos pelas Chuvas

Para que o Governo de Pernambuco possa garantir respostas cada vez mais rápidas aos municípios da Mata Sul e do Agreste que foram fortemente atingidos pelas chuvas do último mês, o governador Paulo Câmara criou o Fundo Especial de Amparo aos Municípios Atingidos pelas Chuvas – FAMAC, que será vinculado à Secretaria Especial da Casa Militar – órgão gestor. Sancionada nesta quarta-feira (21.06) pelo chefe do Executivo estadual, a Lei, que será publicada no Diário Oficial desta quinta-feira (22.06), irá executar ações de reconstrução das áreas decretadas em situação de Emergência, visando o restabelecimento da situação de normalidade dos municípios.

Os recursos do FAMAC que serão utilizados no enfrentamento aos efeitos das enchentes serão provenientes de doações, auxílios, subvenções e outras contribuições de pessoas físicas ou jurídicas, bem como de entidades e organizações, públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras. De acordo com a Lei, os fundos arrecadados serão aplicados, exclusivamente, para a realização de despesas de assistência às populações afetadas, podendo ser por meio de fornecimento de bens, de prestação de serviços, de execução de obras ou de entregas de unidades habitacionais. Além disso, os recursos também poderão ser destinados por meio de realização de transferências voluntárias.

A Lei prevê, ainda, que as receitas e a alocação dos recursos do FAMAC serão publicados no portal da Transparência do Estado de Pernambuco e serão identificados por meio da criação de uma fonte específica.


Secretaria de Imprensa de Pernambuco

O clima junino da Qualità

Junho é o mês das festas de São João, de dançar na quadrilha, pular a fogueira e se deliciar com os pratos típicos das quermesses. Por isso, Qualitá, marca exclusiva do Extra e Pão de Açúcar, conta com um portfólio amplo de opções para o preparo das receitas juninas. A marca conta com doces prontos para serem saboreados na hora, como a bananada, doce de abobora, doce de leite, a goiabada, milho de pipoca, canjica de milho, além de itens para preparar doces deliciosos, entre eles o fubá, leite de coco, polvilho doce e azedo, farinha de milho pré-cozida.

#OcupeEstelita: Novo Recife de volta à pauta da Câmara do Recife


Do Facebook do vereador do Recife, Ivan Moraes Filho (PSol)

"Nossa suspeita foi confirmada: o Novo Recife e seus 13 espigões no Cais José Estelita estão entre os empreendimentos de impacto beneficiados pela gestão Geraldo Julio (PSB), no pacote de projetos enviado à Câmara Municipal do Recife em regime de urgência.


O projeto de lei do Executivo 11/2017 prorroga por dois anos o prazo das aprovações de projetos arquitetônicos, licenças e autorizações. O Novo Recife foi aprovado no Conselho de Desenvolvimento Urbano (CDU) em dezembro de 2015. E sua validade venceria no próximo mês.

Agora, com a proposta da Prefeitura, o Novo Recife ganha uma sobrevida até 2019. (https://goo.gl/fw8iCu)

Apresentamos duas emendas ao projeto, ambas com o foco na "redução de danos". A primeira limita a prorrogação do prazo dos projetos apenas para os empreendimentos cuja vigência da licença vence em 2017.

A outra emenda solicita que o benefício proposto pela Prefeitura não se aplique aos projetos de impactos, acima de 20 mil metros², como o Novo Recife. As duas emendas serão ainda analisadas, para serem aceitas ou rejeitadas pela Comissão de Legislação e Justiça. Depois o projeto segue à votação no plenário.

Na justificativa do PL 11/2017, a Prefeitura não informou a lista dos empreendimentos que serão contemplados com a medida.

Na manhã de hoje (21), perguntamos pessoalmente ao secretário João Braga, de Controle Urbano e Mobilidade. Em resposta, a Prefeitura nos repassou a lista com os empreendimentos identificados por bairro. O Novo Recife e outros quatro empreendimentos de impacto estão lá!"

STF decide se plenário pode rever delação premiada da JBS

O Supremo Tribunal Federal (STF) analisa hoje se o acordo de delação premiada feito pelo empresário Joesley Batista, dono da JBS, pode ser revisto pelo plenário da Corte. A colaboração já foi homologada pelo relator do caso, o ministro Edson Fachin. No entanto, há um questionamento feito pela defesa do governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), que é acusado de receber R$ 10 milhões de propina da JBS. Joesley Batista também apresentou denúncias contra o presidente Michel Temer.

O procurador-geral, Rodrigo Janot, já se manifestou, e o ministro Edson Fachin votou contra a mudança das regras e defendeu sua permanência como relator do caso.

Na petição apresentada ao Supremo, os advogados questionaram os limites da atuação de Fachin na homologação dos acordos. Para a defesa de Azambuja, as delações do Grupo J&F deveriam ter sido distribuídas para outro ministro por meio de sorteio. Eles argumentam que o ministro é responsável pelos casos da Lava-Jato, mas não deve, necessariamente, assumir a relatoria das novas investigações. O governador do Mato Grosso do Sul nega as acusações da JBS.

O ministro Edson Fachin votou pela manutenção de todos os pontos da delação premiada feita pelos executivos da JBS — inclusive o benefício de não serem alvo de denúncia no Judiciário — e defendeu que continue com a relatoria do inquérito aberto para investigar o presidente Michel Temer e o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PA), suspeitos de terem cometido corrupção, organização criminosa e obstrução à Justiça.

Sobre a delação da JBS, o ministro explicou que, como prevê a lei de delações premiadas, o STF e outras instâncias que conduzem investigações decorrentes da delação poderão cancelar benefícios previstos no acordo na fase da sentença. Isso pode acontecer se ficar comprovado que houve quebra de alguma cláusula do acordo por parte dos delatores — como, por exemplo, eventual mentira dita em depoimento.

Fachin ressaltou que cabe ao relator do processo homologar sozinho o acordo de delação premiada. Na fase inicial, o relator teria a tarefa apenas de verificar se há alguma ilegalidade patente e se foram respeitados direitos fundamentais do colaborador. Os termos do acordo poderiam ser revistos apenas ao fim das investigações, quando o plenário do STF poderá analisar a eficácia da delação.

— É no julgamento de mérito, por lei, que o Judiciário poderá analisar a extensão da delação e por consequência o benefício respectivo. A legislação permite ao Judiciário, após a conclusão, avaliar se os termos da delação foram cumpridos e eficácia. Nesta corte, então, a última palavra será sempre do plenário — disse Fachin.

Ao se manifestar, o procurador-geral, Rodrigo Janot, defendeu a manutenção das regras atuais. Assim, segundo ele, um acordo pode ser homologado por um único ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e, após a homologação, não cabe fazer uma revisão dos termos acordados entre delatores e Ministério Público. De acordo com Janot, a decisão tomada pelo STF vai afetar outras delações envolvendo não apenas políticos, mas também crimes como tráfico de armas e terrorismo.

— Permitir a revisão completa terá consequências sim em outros acordos de delação premiada. A mensagem será: ao acordar, o Ministério Público pode, mas não muito; ao acordar, o Ministério Público promete mas, não sabe se vai poder cumprir — afirmou Janot, acrescentando:

— A decisão tomada aqui vai alcançar as delações premiadas para apurar tráfico de drogas, de armas, de pessoas, PCC, Comando Vermelho, sequestro, terrorismo, toda a forma de macrocriminalidade.

O advogado Pierpaolo Bottini, contratado pelos empresários Joesley e Wesley Batista, declarou durante sua manifestação que haverá um “golpe de morte no instituto da delação premiada” se a corte decidir rever pontos específicos do acordo da JBS com o Ministério Público.

— Rever esse acordo no presente momento é um golpe brutal na segurança jurídica, vai gerar frustração na confiança que o cidadão deposita no poder público. Todos aqueles que desejam colaborar vão perceber a fragilidade dos pactos firmados entre o cidadão e o poder público — protestou Bottini.

ENTENDA O CASO

O ministro encaminhou o questionamento ao plenário em 7 de junho. Segundo ele, o questionamento alcança “tanto o momento processual em que se deve proceder a análise judicial das cláusulas pactuadas, quanto a atuação monocrática dos integrantes do STF". Para Fachin, existe relação entre a Lava-Jato e os crimes relatados por Joesley.

O entendimento é o mesmo adotado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que enviou, nesta terça-feira, parecer ao STF no qual defendeu que o ministro Fachin continue na relatoria das delações premiadas de executivos da JBS.

Em seu parecer, Janot afirma que o STF já respondeu qual o papel do relator na homologação dos acordos de delação ao analisar o acordo do doleiro Alberto Youssef. Na ocasião, os ministros concordaram que cabe ao relator somente validar as delações, mas não interferir nos termos do acordo assinado entre o investigado e o Ministério Público.

Na avaliação do procurador-geral, a possibilidade de o Judiciário alterar os termos do acordo da JBS seria “um golpe de morte à justiça penal negociada”. Segundo ele, a delação é um dos principais instrumentos de combate ao crime organizado.


Jornal O Globo (Rio)



Em cerimônia na Rússia, Temer é alvo de protesto 'discreto'

Um protesto silencioso contra Michel Temer (PMDB) durante a homenagem que o presidente prestou ao soldado conhecido, nesta quarta-feira (21), em meio a sua visita a Moscou. Até o momento, a viagem seguia sem manifestações contra o peemedebista.

Dentre as pessoas que estavam acompanhando a cerimônia, duas vozes femininas gritaram "Fora Temer", de um ponto distante na frente do túmulo, que fica no jardim Alexandrovski, junto à muralha do Kremlin.

As informações são do jornal Folha de S. Paulo. Não é possível afirmar se o presidente ouviu ou não os protestos, uma vez que uma banda militar tocava o clássico "Katiucha" no momento.

A cerimônia seguiu com Temer depositando uma coroa de flores com o cruzeiro do brasão brasileiro em frente à chama eterna do túmulo. Temer deve seguir para um encontro com o presidente Vladimir Putin, ainda esta manhã.

O túmulo do soldado desconhecido é uma obra erguida em 1967 em homenagem aos soldados da antiga União Soviética que lutaram na Segunda Guerra Mundial. Estima-se que o conflito tenha dado fim a vida de 25 milhões de habitantes do país.

Midiamax (MS)

Defesa de Lula entrega alegações finais no caso do triplex

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou nesta terça-feira as alegações finais no processo em que o petista é acusado de receber vantagens da empreiteira OAS por meio de um apartamento tríplex no Guarujá e do armazenamento de parte do acervo presidencial. A partir de agora o juiz da 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba, Sérgio Moro, pode pedir novas diligências ou publicar a sentença.

Em entrevista coletiva realizada nesta terça, em São Paulo, o advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, apresentou documentos que, segundo a defesa, mostram que a OAS não poderia ter repassado o apartamento a Lula pois os direitos econômicos e financeiros do imóvel foram transferidos pela OAS a um fundo gerido pela Caixa Econômica Federal (CEF) em 2010 como parte da execução de uma dívida da empresa.

Em novembro de 2009 o tríplex foi oferecido como garantia de um empréstimo feito pela OAS. Na denúncia, lastreada pelo depoimento do ex-presidente da OAS José Aldemário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro, o Ministério Público Federal (MPF) afirma que Lula recebeu o tríplex como contrapartida por três contratos firmados entre a Petrobras e a empreiteira durante o governo do petista.

Segundo a defesa, os novos documentos seriam a prova de que a OAS não tinha o controle sobre o imóvel e, portanto, Lula nunca foi dono do apartamento. "Qualquer resultado que não seja a absolvição seria resultado de um julgamento político", disse Zanin.

De acordo com ele, a venda ou transferência de qualquer imóvel do Solaris está condicionada ao depósito do valor recebido em uma conta da CEF, o que não ocorreu. Na apresentação das alegações finais os advogados de Lula deixaram em segundo plano o argumento usado pelo ex-presidente durante depoimento ao juiz Sérgio Moro, em maio, de que o interesse pelo tríplex era da ex-primeira-dama Marisa Letícia, que morreu em fevereiro, mas afirmaram que a participação dela no negócio tem papel central na defesa.

"Não me parece que dona Marisa fosse incapaz de tomar decisões sozinha", disse a advogada Valeska Teixeira.

Segundo Zanin, a ex-primeira-dama foi a responsável pela compra da cota no edifício Solaris quando o empreendimento ainda pertencia à Bancoop, cooperativa que teve como presidente o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, preso pela Lava Jato, e também pela administração da cota.

Os advogados de Lula criticaram a postura da Polícia Federal e MPF nas investigações, apontando faltas de interesse em aprofundar as apurações sobre a situação legal do apartamento, e também o juiz Moro que, segundo Valeska, "perdeu as condições de julgar este processo".

Correio do Povo (RS)

Brasileiros denunciam golpe em festival de cinema em Paris

Um grupo de brasileiros realizou hoje (21) uma intervenção em Paris, contra o governo do presidente Michel Temer (PMDB). Com cartazes denunciando um golpe de Estado no Brasil, o coletivo que mantém a página Alerte France Bresil, no Facebook, foi recebido com aplausos e gritos de “Fora Temer” durante a abertura do 19º Festival de Cinema Brasileiro de Paris.

Além de mensagens acusando Temer de conduzir um golpe, os presentes levantaram cartazes com dizeres de “nenhum direito a menos”, em referência às tentativas de reformas do peemedebista e sua coalizão que avançam contra a Previdência e direitos trabalhistas. No domingo (18), o grupo de ativistas realizou uma reunião na Praça da República, na capital francesa, para articular uma agenda de ações em solidariedade ao Brasil.

A reunião tratou, além da agenda de atividades, da unificação das reivindicações por eleições diretas e anulação do impeachment da presidenta eleita em 2014, Dilma Rousseff (PT). O encontro contou com a participação da historiadora brasileira Márcia Camargo. “Nosso objetivo através destas ações é mostrar nossa solidariedade aos resistentes que lutam contra o golpe no Brasil e divulgar informações ao público da França”, afirmam.

O grupo acertou que devem ser realizados encontros “todos os fins de semana na Praça da República. Vamos discutir sobre diferentes formas de resistência em solidariedade com o povo brasileiro. Um golpe de estado vergonhoso, ainda em curso, pode impor-se para os próximos 20 anos”, afirmam. Aos sábados, o grupo de ativistas franco-brasileiros também se reúne no local para atividades culturais, como apreciação de danças e músicas brasileiras.

O 19º Festival de Cinema Brasileiro de Paris conta com programação até a próxima terça-feira (27). O tema central da mostra será os 50 anos do movimento da Tropicália, e contará com exibições de longas como Chico, Artista Brasileiro, de Miguel Faria Jr, Tropicália, de Marcelo Machado, e Elis, do cineasta Hugo Prata. A agenda completa pode ser consultada na página do evento.

Rede Brasil Atual

Senador retaliado por voto contra reforma trabalhista ataca governo: “Corrupção por todo lado”

Voto de base contra a reforma trabalhista, o senador Hélio José (PMDB-DF) foi imediatamente retaliado pelo governo Michel Temer com a demissão de dois de seus apadrinhados na administração pública federal. Ontem (segunda, 20), o Palácio do Planalto foi derrotado pela minoria governista com o voto de três senadores na Comissão de Assuntos Sociais, entre eles o de Hélio. Contrariado, a agora ex-aliado de Temer classifica a gestão peemedebista como “balcão de negócios” e diz que o governo está “totalmente atacado de corrupção por todos os lados”.

“Votei de cabeça erguida favorável aos trabalhadores ontem, impondo uma derrota a este projeto ridículo que está sendo colocado. Hoje a gente vê um governo totalmente atacado de corrupção por todos os lados tomando este tipo de atitude, de transformar o governo em um balcão de negócios e de retaliação às pessoas que, inclusive, são da base aliada e que votam de forma correta com o povo brasileiro – que é o pagador de imposto, o pagador do nosso salário”, vocifera o peemedebista.

“[Temer] é um presidente que faz retaliação a quem vota a favor do trabalhador brasileiro. Querem vender os nossos interesses, querem privatizar a Previdência em uma aliança clara com os bancos para prejudicar os trabalhadores”, acrescentou Hélio José, relator da CPI da Previdência, em funcionamento no Senado desde 26 de abril.

Melancia - As exonerações de indicados do senador são Vicente Ferreira, agora ex-diretor de Planejamento da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), e Francisco Nilo, da Superintendência da Secretaria do Patrimônio da União (SPU) no Distrito Federal. Ambas as nomeações foram vistas à época, a três semanas do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, como moeda de troca para que Hélio José votasse contra a petista – e, consequentemente, beneficiasse Temer, com quem o próprio Hélio e outros senadores indecisos sobre como votar no impeachment se reuniram em jantares e outros convescotes.

Na ocasião, áudios com fala do senador a respeito das contratações ganharam o noticiário, como este site mostrou em 5 de agosto de 2016. “Isso aqui é nosso. Isso aqui eu ponho quem eu quiser aqui. A melancia que eu quiser aqui eu vou botar”, afirmou o senador, diante da revolta de servidores da SPU em torno da indicação de Francisco Nilo para a superintendência do órgão.


Veja o desabafo no vídeo a seguir:


Congresso em Foco

Abaixo assinado pela preservação da Caatinga e do Cerrado

A plataforma de abaixo assinados Change.org está com uma nova demanda, desta vez de comunidades tradicionais que vivem em biomas como a Caatinga (Sertão Nordestino) e o Cerrado (Centro-Oeste) que lutam para que esses biomas sejam consideradas patrimônios naturais, a exemplo da Amazônia, da Mata Atlântica e do Pantanal. Veja o apelo de Pedro Piaui, liderança comunitária do Tocantins:


"A história dos povos que sempre viveram no Cerrado protegendo a natureza é rica e vibrante. Somos camponeses, pescadores e ribeirinhos, mais de 80 etnias indígenas, quilombolas, quebradeiras de coco babaçu, comunidades de fundo e fecho de pasto, vazanteiros, agricultores familiares, geraizeiros, sertanejos, assentados e vários outros povos tradicionais. Mas nossas famílias e nosso modo de vida estão ameaçados. Estamos, juntos com nossos irmãos e irmãs da Caatinga, perdendo nossa vegetação nativa, a rica biodiversidade e nossa cultura ancestral para a monocultura da soja, a mineração, a pecuária e as barragens. Estão nos expulsando e nos matando para ocupar nosso espaço e destruir a natureza! E se nos tirarem daqui, não vai sobrar nada de Cerrado. É por isso que precisamos do seu apoio para transformar o Cerrado e a Caatinga em Patrimônio Nacional, assim como a Amazônia, o Pantanal e a Mata Atlântica já são!

O Cerrado é um dos biomas mais antigos do mundo, o segundo maior do Brasil, com 5% da biodiversidade do planeta. É o berço das águas do Brasil, abrigando três grandes aquíferos: Guarani, Bambuí e Urucuia. A água que sai da sua torneira tem grande chance de ser do Cerrado. A crise hídrica que chegou às principais capitais do Brasil, principalmente em 2014 e 2015, pode voltar e ser ainda pior! Nós, povos do Cerrado, junto com os da Caatinga, não desmatamos, não acabamos com os rios, com os animais. Nós protegemos a natureza porque a gente sabe que faz parte dela, que precisa dela. Mas tudo está sendo destruído.

A produção massiva de soja, cana, algodão, eucalipto e as grandes propriedades rurais acabarão com o que ainda resta do Cerrado e da Caatinga. Para tentar nos expulsar, usam suas máquinas, seus agrotóxicos - poluindo nossos rios e intoxicando nossa população - e até armas de fogo. Nossos filhos já não vêem futuro. Mas não desistimos. Resistimos!

Os biomas Cerrado e Caatinga precisam da mesma proteção que a Amazônia, o Pantanal e a Mata Atlântica já possuem. Se o Congresso aprovar a lei que transforma o Cerrado e a Caatinga em Patrimônio Nacional, teremos mais força para impedir o desmatamento e o genocídio de nossos povos. Sem nós, os povos do Cerrado e da Caatinga, não haverá conservação da natureza, não haverá água, não haverá vida!

Colabore! Precisamos pressionar a Câmara dos Deputados a votar pela aprovação da PEC 504/2010, que transforma o Cerrado e a Caatinga em Patrimônio Nacional!"

Veja o apelo de Seu Pedro no vídeo abaixo:


Com informações do Change.Org

Avança no Senado proposta de recall do mandato presidencial

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (21) o substitutivo do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 21/2015, que prevê um recall para o mandato de presidente da República. De iniciativa do senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), o texto original estendia a medida a governadores, prefeitos, senadores, deputados (federais, estaduais e distritais) e vereadores após dois anos de exercício no cargo. No entanto, o substitutivo de Anastasia limitou essa possibilidade ao chefe do Executivo, que poderá ter seu mandato revogado por proposta assinada por, pelo menos, 10% do número de eleitores que compareceram à última eleição presidencial.

Com a aprovação na CCJ, tanto a proposta original quanto o substitutivo seguem para dois turnos de votação no plenário da Casa, ainda sem data prevista. Para ser aprovada, é necessário o apoio de dois terços dos senadores. Se aprovado, o texto segue para a Câmara dos Deputados, onde também são necessárias duas votações, também com a aprovação de dois terços dos deputados.

Portal Terra



Jovens índios denunciam na Câmara violação de direitos contra os Guarani Kaiowá

Adolescentes e jovens indígenas entregaram hoje (21) à Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados um manifesto com denúncias de violações de direitos contra o povo Guarani Kaiowá. A etnia se concentra principalmente na área da fronteira do estado de Mato Grosso do Sul com o Paraguai e representa a segunda maior população indígena do País.

Segundo o líder Guarani Kaiowá Eliseu Lopes, a delegação da juventude veio à Brasília para falar da realidade difícil das crianças e jovens de várias aldeias da etnia. “Estamos buscando os direitos das crianças e adolescentes. Eles vivem debaixo de lona, bebem água suja, contaminada por agrotóxico, e sofrem ameaças de paramilitares. As crianças também são os que mais sofrem atropelamentos no Mato Grosso do Sul, porque são expulsas da terra”, relatou Lopez.

O grupo de jovens faz parte do Projeto Direitos e Cidadania de Crianças e Adolescentes, que atende, desde 2014, cerca de 300 jovens em cinco comunidades indígenas do Mato Grosso do Sul. O objetivo do projeto é desenvolver metodologias de empoderamento e participação de crianças e adolescentes indígenas.

Reivindicações

Uma das principais reivindicações da liderança jovem é a melhoria da assistência médica e o fim da violência e mortes causadas por conflitos pela terra. “Estamos sendo muito massacrados, violentados, nossos direitos, garantidos em 1988, não estão sendo cumpridos. O genocídio tem sido frequente. Não utilizamos a terra como mercadoria, a terra é nossa mãe, onde a gente cultiva. Sem a terra não tem educação, não tem saúde, sem terra não há vida", afirmou o líder dos jovens Guarni Kaiowvá Jânio Rocha.

A líder Gionara Gomes acrescentou que é comum o desaparecimento de corpos, invasão de aldeias por pistoleiros, e reclamou que a aliança entre os fazendeiros e as autoridades locais levam à impunidade dos agressores. “Não é fácil viver numa área retomada, porque você não dorme direito, as crianças têm medo, porque toda hora tem tiro em cima. Isso não é vida pra gente” afirmou.

Os parlamentares da comissão subscreveram o documento e afirmaram que vão encaminhar as denúncias para as autoridades competentes. Houve também o pedido para inclusão das lideranças indígenas no programa de proteção de defensores de direitos humanos.

O secretário-executivo do Ministério dos Direitos Humanos, Johaness Eck, disse lamentar que os desafios enfrentados pelo povo indígena ainda não tenham sido superados nos últimos 30 anos sob a vigência da Constituição Federal,e disse que o projeto tem apoio da pasta.

“Assim como estamos apoiando esse projeto, o importante é que essas novas gerações, junto com as atuais, mantenham seus valores tradicionais e sejam empoderadas a participar da formação e da implementação de políticas públicas por parte do Estado”, afirmou Eck.



Agência Brasil