segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Os olhos também precisam de cuidados nas brincadeiras em casa ou fora

 

Quem já está pensando o que fazer com os filhos no Dia das Crianças, a primeira dica é planejar um local seguro e que dê para curtir com tranquilidade. Ainda mais agora com muita coisa já funcionando, não é mesmo? Tem família que vai para a praia, outras seguirão para um restaurante, residência de parentes ou a uma casa no litoral. E há também quem vá ficar no aconchego do lar mesmo. 

Independente do local, além das máscaras e do protetor solar, é preciso cuidado com os olhos da meninada. Isso mesmo. Como é dia de brincadeira, eles querem se divertir e sair do confinamento. Aí tem areia, risco de um machucão, outra criança bater com a mão ou algum objeto ferir ou provocar inflamação nos olhos. 

Telas eletrônicas - Já para as crianças que permanecerão em casa ou que sairão, mas continuarão ‘coladas’ a um smartphone ou tablet, por exemplo, é preciso haver moderação. Além das aulas pelo celular ou computador, nas horas vagas, muitos ainda permanecem com os olhos diante das telas. Tanto que um estudo indiano do Hospital JK Lone chegou à conclusão de que 65% das crianças estão viciadas em eletrônicos, como computador, videogame, smartphones e tablets. 

“É preciso interagir com as crianças, brincar com elas com atividades mais criativas e fugir mais das telas”, adianta a oftalmologista do Instituto de Olhos Fernando Ventura (IOFV), Catarina Ventura. Segundo a médica, um dos distúrbios que poderá ocorrer pelo excesso de exposição às telas é a miopia, um erro de refração que afeta a visão à distância das pessoas. 

Pisque mais - “O uso frequente de telas pode causar ainda olho seco, ardência e tem um papel importante na progressão da miopia. Atualmente, crianças de 6 anos já precisam de óculos. Em décadas passadas, os jovens brincavam mais nas ruas, tinham outras formas de diversão. Importante haver bom senso dos pais para controlar os filhos”, acrescenta Catarina. Ela reforça ainda: “se for usar telas, evite ficar mais de uma hora sem pausa. Faça intervalos, olhe pela janela, estimule a visão de longe. E pisque mais os olhos para lubrificar o globo ocular. E boa diversão!”.

Lançamento de filme celebra 90 anos de uma das mais antigas iyalorixás e juremeiras de Pernambuco.

 

Lançamento do documentário em homenagem a Mãe Terezinha Bulhões, promovido pelo Quilombo Cultural Malunguinho em parceria com a Angola Filmes, inaugura o projeto Mourão que não bambeia de registro e preservação da memória e patrimônio cultural do povo de terreiro em Pernambuco.

Existe um mar de amor, caridade, verdade e fé no coração do Recife pulsando há 90 anos. Espalhando acolhimento e muito axé, Mãe Terezinha Bulhões é uma das juremeiras e iyalorixás mais antigas do Estado. Viva e ativa em seus trabalhos espirituais e sociais, com incontáveis filhos e filhas na religião, ela é uma referência importante da tradição de matriz africana e indígena no Brasil. Herdeira e continuadora das insígnias sagradas do candomblé e da Jurema Sagrada, Terezinha é um verdadeiro patrimônio vivo dos povos tradicionais de terreiro, tendo prestado assistência a toda sua comunidade ao longo de sua trajetória.

Como homenagem à sua caminhada e fundamental contribuição à nossa religião, Alexandre L’Omi L’Odò assume o papel de diretor e roteirista de um filme (média metragem) que registra a memória e história dessa grande liderança religiosa de nosso tempo, que não havia recebido nenhum registro oficial e documental sistematizado de sua existência, até então. Com produção audiovisual da Angola Filmes, instituição liderada pelo documentarista e militante das causas negríndias e comunitárias Adriano Lima e realização do Quilombo Cultural Malunguinho e a Casa das Matas do Reis Malunguinho, o projeto Mourão que não bambeia tem como objetivo registrar e salvaguardar a memória, história oral e tradicional do povo de terreiro de PE, através de pesquisa, registro documental e audiovisual. A iniciativa faz nascer seu primeiro trabalho de memória oral dos grandes sacerdotes e sacerdotisas da religião de terreiro em Pernambuco.

A missão desse filme é eternizar a memória de Mãe Terezinha Bulhões, trazendo a iyalorixá como protagonista de sua própria história, mostrando à toda sociedade que ela existe e merece respeito. O projeto desfaz o apagamento da memória ancestral, afinal sabemos que existe uma lacuna imensa a ser preenchida sobre a história de nossa religião. Quase não há registros qualificados dos mais velhos dos terreiros e quando esses e essas morrem, toda sua trajetória se apaga no mar do esquecimento do racismo estrutural que nos assola socialmente.

Assim, o objetivo do projeto é barrar esse processo, abrindo espaço e escutando a voz de pessoas como Mãe Terezinha e tantas outras que merecem ser reconhecidas ainda em vida pela sua importante contribuição na história e desenvolvimento da sociedade como um todo.

Atenciosa, carinhosa e muito acessível, mesmo na altura dos seus 89 anos, ela dá atenção e ouve cada filho e filha. Realiza anualmente todos os ciclos festivos da religião e adora dançar um coco. Essa é a filha dileta de Iyemojá Sessú, uma mulher guerreira que tem muito amor para dar, mesmo tendo sofrido tanto em sua infância.

No coração do Recife tem um mar, um oceano de amor sim. Lá na Vila das Lavadeiras (Rua Palmares, nº 56, Areias) mora a felicidade e a resistência negro-indígena dos povos tradicionais de terreiro e toda sua história que forma a identidade deste país que precisa se encontrar consigo próprio para se reconhecer e prosperar.

O filme será lançado no dia de seu aniversário, 07 de outubro de 2020, com apresentação de maracatu e coco, exibição do filme para toda comunidade e celebração coletiva com parabéns. Será um momento ímpar que devemos vivenciar.

Serviço
Lançamento do documentário e aniversário de 90 anos de Mãe Terezinha Bulhões
Data: 07 de Outubro de 2020
Horário: 19h
Local: Praça da Vila das Lavadeiras, Areias/Recife
Evento gratuito e aberto

Tomar todos os cuidados sanitários de saúde

Só poderão estar no lançamento quem estiver usando máscaras, álcool em gel e cuidando do distanciamento social.

É indicada a participação de 100 pessoas como orienta os órgãos superiores. Haverá contagem.

Mais de 3,5 milhões de chaves já foram cadastradas no Pix

 

Em pouco mais de nove horas, mais de 3,5 milhões de chaves foram cadastradas no Pix, o novo sistema de pagamentos instantâneos operado pelo Banco Central (BC). O volume foi registrado das 9h até pouco depois das 18h30.

O Pix entrou hoje (5) em fase de teste e começará a funcionar em 16 de novembro.

Apenas na primeira hora, informou o BC, foram cadastradas 50 mil chaves. O volume subiu para 200 mil por volta das 11h30 e superou a marca de 1 milhão uma hora depois. Nas seis horas seguintes, mais 2,5 milhões fizeram o cadastro.

As chaves do Pix são uma combinação para que o cliente – pessoa física ou jurídica – possa pagar e receber dinheiro em até 10 segundos. A chave é composta por uma das três informações, número de celular, e-mail ou CPF/CNPJ, que o correntista deverá digitar para fazer as transações.

Caso o cliente não queira cadastrar o celular, o e-mail, o CPF ou o CNPJ, pode pedir ao banco um EVP (sequência de 32 dígitos) como chave do Pix. Essa chave serve como apelido para identificar as contas do novo sistema de pagamentos.

Instabilidades - O tráfego de dados ao longo desta segunda-feira provocou instabilidade em aplicativos de diversas instituições financeiras. Relatos nas redes sociais mostraram lentidão em aplicativos, principalmente durante a manhã. Responsável pela administração do sistema do Pix, o BC informou que a situação se normalizou por volta das 14h30. Embora o cadastro das chaves seja feito no aplicativo ou no site de cada instituição, os dados dos clientes são armazenados em servidores do BC.

Até agora, 677 instituições financeiras, entre bancos, fintechs (startups do setor financeiro), financeiras e cooperativas de crédito estão habilitadas para usar o Pix. Para receber o aval do BC, a instituição precisa passar por testes, como a capacidade de processar determinado volume de transações por segundo.

Custos - Para pessoas físicas e microempreendedores, as transações serão gratuitas, exceto nos casos de recebimento de dinheiro pela venda de bens e de serviços. As pessoas jurídicas arcarão com os custos. As tarifas dependerão de cada instituição financeira, mas o BC estima que será R$ 0,01 a cada dez transações.

O Pix servirá não apenas para transferências instantâneas de dinheiro e poderá também ser usado para o pagamento de boletos, de contas de luz, de impostos e para compras no comércio. Com a ferramenta, será possível o cliente sacar dinheiro no comércio, ao transferir o valor desejado para o Pix de um estabelecimento e retirar as cédulas no caixa.

Agência Brasil

Greve dos Trabalhadores em Educação tem início à meia noite desta terça-feira (6)

 

Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação de Pernambuco deflagraram Greve na tarde desta segunda-feira (5), em uma assembleia geral realizada de forma remota por meio de plataforma online. Chegaram a estar presentes no encontro 1.750 professores, professoras, administrativos e analistas da Secretaria de Educação Estadual, que são representados pelo Sintepe (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco). 

A intitulada Greve em Defesa da Vida terá início às 0h desta terça-feira (6) e ocorrerá por tempo indeterminado. Nesta terça-feira o Sintepe também participa de audiência com o Ministério Público do Trabalho sobre a greve. Na quarta-feira (7) continuarão as negociações com o Governo do Estado em busca de uma resolução para o impasse. 

Com 82% dos votos, a categoria aprovou que a Greve deve abranger quaisquer atividades presenciais da educação, mas excetua as aulas e atividades remotas que porventura ocorram ou que já estão em andamento. Outros 15% votaram em uma "greve total" e 3% se abstiveram.

"Tendo imposição de governos em retomar as atividades presenciais sem a plena garantia da segurança sanitária, é greve pela vida! Greve pela vida significa não retornar às atividades presenciais. Já as atividades remotas continuam", disse Heleno Araújo, presidente da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) e diretor do Sintepe.

Mais de 20 trabalhadores em educação puderam se expressar em quase duas horas de discussões. O presidente do Sintepe, Fernando Melo, ressaltou que o Sindicato vai ficar atento às denúncias da categoria sobre pressões para o retorno presencial. 

Justiça - O Sintepe ajuizou ação civil pública a fim de impedir o retorno às atividades presenciais na rede estadual. Fernando Melo lembra que, desde o anúncio do Governo, o Sindicato tem se posicionado contrário ao retorno em todas as negociações com a Secretaria de Educação, sempre alegando que "no atual estágio da pandemia em Pernambuco, sem estudos técnicos específicos voltados à realidade do espaço escolar, o retorno às aulas é extremamente perigoso", diz. 

O Sintepe vai divulgar novas ações em suas redes sociais no Facebook, Instagram, Twitter (@sintepedigital) e Youtube (youtube.com/TVSintepe).

Com informações do jornalista Jonatas Campos