domingo, 27 de maio de 2018

Fiscalizações confirmam que há produtos nos supermercados do Recife

A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, através do Procon-PE, estiveram neste sábado (26.05) realizando mais fiscalizações nos supermercados. O objetivo foi constatar que não prática abusiva nos valores dos produtos e se há mercadoria nos estoques.

Foram visitados três grandes supermercados, nos bairros do Pina e Boa Viagem e dois menores, no bairro de Brasília Teimosa. Em nenhum houve irregularidade. Preços e estoques estavam dentro da normalidade.

Além de preços, os fiscais do Procon estão averiguando se os produtos oferecidos estão vencidos. “Ver a data de validade já faz parte da rotina das fiscalizações, mas estamos nos preocupando com isso, além os preços, para que os fornecedores não aproveitem o momento para vender produtos já vencidos, sem que o consumidor perceba”, explicou Erivaldo Coutinho, gerente geral do Procon. 

Imprensa Procon PE

Conta de luz terá bandeira vermelha 2

A bandeira tarifária para a conta de luz no mês de junho será vermelha (patamar 2) com custo de R$ 5 a cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumidos. A informação foi divulgada na tarde desta sexta-feira pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). De acordo com a agência, com o fim do período úmido, os reservatórios do Sul apresentaram redução de volume provocando o aumento do risco hidrológico e o preço da energia no mercado de curto prazo.

Além disso, segundo a Aneel, a previsão de chuvas é baixa quando comparada à média histórica. O GSF e o PLD são as duas variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada.

Será a primeira vez neste ano que a bandeira vermelha 2, a mais cara desse sistema, é aplicada. Neste mês de maio está vigorando a bandeira tarifária amarela na conta de energia.

O sistema de bandeiras sinaliza o custo real da energia gerada. A cor da bandeira é impressa na conta de luz (vermelha, amarela ou verde). Quando chove menos, por exemplo, os reservatórios das hidrelétricas ficam mais vazios e é preciso acionar mais termelétricas para garantir o suprimento de energia no país. Nesse caso, a bandeira fica amarela ou vermelha, de acordo com o custo de operação das termelétricas acionadas.

Jornal Extra (Rio)

10 problemas evidenciados pela greve dos caminhoneiros, segundo a economista Laura Carvalho

Publicado no Facebook da economista Laura Carvalho

10 problemas evidenciados pela greve dos caminhoneiros:

1. A política equivocada de preços da Petrobrás, que para tentar corrigir o subsídio excessivo do governo anterior, passou a adotar o extremismo de mercado, deixando os preços absorverem toda a volatilidade dos mercados internacionais.

2. A falta de uma agenda de crescimento para resolução dessa crise econômica profunda. A crise atingiu em cheio o setor de transportes de carga, que por isso não consegue repassar para preços o aumento brusco do custos com combustíveis.

3. As deficiências do nosso regime de concessões rodoviárias, que não regula adequadamente os aumentos excessivos nas tarifas de pedágio.

4. O poder político excessivo das associações patronais, que estão sempre atuando para pressionar o governo por uma redução de impostos que beneficie os setores empresariais. Dada a agenda implementada de ajuste fiscal, isso acaba fazendo o custo da crise recair sobre os mais pobres, que sofrem com os cortes no Orçamento destinados a áreas prioritárias.

5. A grave injustiça tributária brasileira, que deveria ter peso muito menor de impostos sobre consumo, produção e renda do trabalho e muito maior sobre a renda do capital e o patrimônio.

6. O excesso de vulnerabilidade a choques externos causada pela porta giratória de capitais especulativos de curtíssimo prazo, que entram e saem do país a partir das condições financeiras internacionais. A regulação desses fluxos é essencial para reduzir a volatilidade do preço do dólar em reais.

7. A falta de investimentos em malha ferroviária, hidroviária e metroviária, que leva à dependência excessiva do transporte rodoviário entre estados e dentro das grandes cidades.

8. A dependência excessiva de combustíveis fósseis e a política equivocada de redução da CIDE durante o governo Dilma, que acabou prejudicando a produção de etanol.

9. A falta de incentivos à produção local familiar de alimentos, que faz com que haja enorme dependência de combustíveis para transportar hortaliças. O problema também explica o efeito recorrente de choques no preço dos alimentos sobre o nosso índice de inflação.

10. A falta de legitimidade de um governo não eleito, que faz com que a situação de crise abra espaço para rupturas democráticas ainda mais profundas.


Diário do Centro do Mundo

Caminhoneiros mantêm 554 pontos de bloqueios em estradas, diz PRF



Caminhoneiros ainda mantêm 554 pontos de bloqueio nas rodovias em decorrência da paralisação da categoria, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). O balanço é das 22h de ontem (26) e aguarda atualização. Segundo a PRF, a maioria dos bloqueios é parcial e sem prejuízo à circulação de veículos.

De acordo com a polícia, 625 pontos foram desbloqueados. Os caminhoneiros entraram hoje (27) no sétimo dia do movimento em defesa da redução do preço do óleo diesel e do fim da cobrança de pedágio de veículos que circulam com os eixos levantados.

A PRF informou ainda que, apesar das manifestações, há corredores para a circulação de transporte de animais vivos, gêneros alimentícios, equipamentos essenciais, medicamentos, combustíveis e outras cargas condideradas sensíveis.

Os policiais rodoviários federais garantem também que há apoio aos manifestantes durante as desmobilizações no intuito de garantir a segurança de todos os usuários das rodovias federais. 

Agência Brasil

Bloqueio nas rodovias federais: 
Pontos de bloqueios em rodovias (atualizado às 22h do dia 26/05/2018)
Pontos de bloqueios em rodovias (atualizado às 22h do dia 26/05/2018) - Divulgação/PRF