sábado, 4 de setembro de 2021
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Espetáculos experimentais marcam programação online do Teatro WeDo!
Em setembro, a programação do Teatro WeDo!, que alia cultura e tecnologia, conta com a estreia virtual de dois espetáculos. A montagem digital Desculpe não responder antes, texto e direção de Wallace Lau, chega ao on-line dia 7 de setembro, terça-feira, a partir das 18h e Agridoce, com produção da WeDo! Entretenimento, estreia dia 19 de setembro, domingo, a partir das 18h.
Inaugurado em fevereiro de 2021 o Teatro WeDo! comemora a marca de 40 mil acessos e 15 mil espectadores distribuídos por 23 estados brasileiros e 13 países. Com a realização de três festivais teatrais e 13 espetáculos, o primeiro espaço da área cultural homologado pela plataforma Sympla, já recebeu peças de grandes nomes do teatro brasileiro, como Zé Celso, Irene Ravache, Pedro Granato, Silvero Pereira, Liliana Castro e Luis Lobianco.
No espetáculo experimental Desculpe não responder antes o público é convidado a um pensamento íntimo sobre a fluidez das relações afetivas através de cenas e diálogos que poderiam acontecer com qualquer pessoa. Já o solo Agridoce, com o ator João Mar, abarca relatos reais sobre a violência sexual sofrida pela comunidade LGBTQIA+, a partir de relatos e do conto homônimo, de Pedro Leão.
Democratização do teatro
O Teatro WeDo! integra a produtora cultural WeDo! Entretenimento criada pelos jovens artistas João Mar, Carolina Guimarães e Pedro Leão em São José dos Campos. Além das peças produzidas pela produtora, a ideia é que o Teatro WeDo! transmita espetáculos do país inteiro abrindo espaço para novos artistas e para a cultura regional fomentando a produção de e-Teatro.
Para Pedro Leão a democratização ao acesso ao teatro é o ponto principal na criação do Teatro WeDo!. “Nosso objetivo é levar o teatro para todos e com esta plataforma o público pode assistir espetáculos em cartaz de qualquer cidade do País da mesma forma que veria em um teatro. A plataforma digital nos permite oferecer experiências únicas tanto para os fãs do teatro quanto para aqueles que não têm acesso fácil aos espetáculos, tanto pela distância quanto pelo preço dos ingressos”, explica ele.
Desculpe não responder antes
Com texto e direção de Wallace Lau e elenco formado pelos atores Bruna Mascarenhas, Elisa Caldeira, João Pedro Novaes e Zane Harari, a montagem apresenta uma proposta poética e atual. Desculpe não responder antes traz à cena reflexões entre o superficial e o fundamental; o ponto em que as relações se dão por companheirismo e necessidade de troca ou por individualismo e necessidade de autossatisfação. Até chegar ao comodismo, que permite que as relações sejam cada vez mais líquidas e distantes.
Agridoce
O espetáculo, de Pedro Leão, autor do texto e que também assina a direção, estreou na 1ª Mostra de e-Teatro da WeDo!, em novembro de 2020, e contemplado com o ProAC Expresso LAB retorna agora em temporada no Teatro WeDo! O texto que dá base a peça foi contemplado e publicado pelo Prêmio Trajetória Literária de Suzano, em 2011, e trata do intenso processo de aceitação sexual do autor. Agridoce aborda o assédio sexual e o processo de aceitação da sexualidade, passando pela primeira paixão homoafetiva.
Temporadas
Além das estreias, a programação de setembro do Teatro WeDo! conta com apresentações de mais dois espetáculos. A montagem Amazonas – O maior espetáculo do Brasil, da amazonense Companhia Espatódea Trupe faz temporada até 12 de setembro, domingos, às 18h e Meus Cabelos de Baobá, do Rio de Janeiro, segue em cartaz até 17 de setembro, sextas-feiras, às 18h.
Contemplado em 1º lugar com o prêmio Feliciano Lana de Artes Cênicas 2020 da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado Amazonas, o musical Amazonas – O maior espetáculo do Brasil, da Companhia Espatódea Trupe e direção de Árlisson Cruz e Emille Nóbrega, transita entre lendas e mitos conhecidos popularmente, que há tempos são passados de pais para filhos através de manifestações artísticas, folclóricas e obras literárias. Já Meus Cabelos de Baobá é inspirado no caráter cíclico das mitologias africanas e costurado por textos da poeta Conceição Evaristo. Com Fernanda Dias, Beá e Ana Paula Black e direção de Vilma Melo, a peça se desenvolve em torno de diálogos da Rainha Dandaluanda com o Baobá, árvore milenar de origem africana, que a ensina sobre os valores africanos e desperta sua autoestima, sua beleza singular, sua força ancestral e sua identidade negra.
Serviço:
DESCULPE NÃO RESPONDER ANTES
De 7 a 21 de setembro, terças-feiras, a partir das 18h.
Temporada On Demand 30h*.
Ingressos a partir de R$ 10,00 em sympla.com.br/teatrowedo | Duração: 50 minutos | Recomendado para maiores de 14 anos.
Elenco: Bruna Mascarenhas, Elisa Caldeira, João Pedro Novaes e Zane Harari | Idealização, Texto e Direção: Wallace Lau | Orientação Artística: Malte Huthoff | Direção de Fotografia: Rebeca Capece | Edição: Aguinaldo Flor / SagaSama Produções | Design Gráfico: Márcio de Andrade / Vinte&Dois | Produção: Lau Artes Cênicas | Realização: PREFIXODES.
AGRIDOCE
De 19 de setembro a 3 de outubro, domingos, a partir das 18h.
Temporada On Demand 30h*.
Ingressos a partir de R$ 10,00 em sympla.com.br/teatrowedo | Duração: 30 minutos | Recomendado para maiores de 16 anos.
Direção, Dramaturgia e Produção Executiva: Pedro Leão | Interpretação: João Mar | Direção de Fotografia: Carolina Guimarães | Direção e Edição de Vídeo: Daniel Beoni |
Iluminação: Juliana Kovalenkinas | Figurino: Ana Luiza Suhr Reghelin | Dramaturgia: Isabella Purcino.
*O espetáculo fica disponível pelo período indicado na plataforma do Teatro WeDo! e pode ser assistido uma única vez pelo espectador.
Teatro WeDo!
Site e Bilheteria – teatrowedo.com
Informações – wedoentretenimento.com
Instagram e Facebook – @wedoentretenimento
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Titus Andronicus é mote de experiência cênica analógica e virtual
Quando a pandemia do novo Coronavírus começou, o coletivo bobik & sofotchka estava preparando o seu próximo projeto: levar aos palcos “Titus Andronicus”, de William Shakespeare. Os primeiros encontros com o texto já estavam acontecendo, mas por causa do isolamento social, tudo precisou ser interrompido. Agora, o grupo retoma o projeto, não em forma de peça online e sim de experimento teatral. Assim nasceu o projeto TITUS ANDRONICUS – o rosto da guerra | Uma experiência analógica para tempos virtuais.
O grupo, formado por sete mulheres, com direção de Marcia Nemer, tem como proposta criar uma forma de lidar com o fazer teatral nas possibilidades atuais. Para isso, a largada vai ser dada com dez vídeos, lançados três a cada semana, entre 6 e 27 de setembro, no Instagram do projeto (@bobik_sofotchka). Nestas transmissões, as atrizes vão contar sobre como foi estudar arduamente o texto de Shakespeare durante mais de um ano, num tempo suspenso entre a expectativa da pandemia acabar e o reconhecimento que seria um processo longo.
Depois da exibição dos vídeos no mês de setembro e da live simultânea ao final, o projeto entra em uma segunda fase em que a proposta é analógica. Em “TITUS ANDRONICUS – o rosto da guerra” o espectador tem a possibilidade de se afastar do mundo exclusivamente virtual e entrar em contato com um tempo estendido onde experiências são sugeridas e vividas.
Nesta etapa, os participantes recebem pelos Correios uma carta, com instruções e orientações, enviada pelas mulheres do coletivo - serão 100 vagas para participar da experiência. A correspondência sugere uma semana de atividades em que a pessoa assume o papel de participante ao se colocar não como espectador passivo de uma transmissão virtual - onde não há troca possível entre palco e plateia - mas como alguém que opta por participar do experimento com as atrizes e com o texto de Shakespeare. E aceitar (e realizar) as sugestões feitas nas cartas e pistas deixadas nas redes sociais do grupo.
O projeto foi contemplado pela Lei Aldir Blanc (Lei 14.017/2020), por meio do Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura e Prefeitura Municipal de São Paulo, através da Secretaria Municipal de Cultura.
Os vídeos
A cada semana, entre 6 e 27 de setembro, serão publicados três vídeos curtos no instagram do projeto (@bobik_sofotchka). Em cada um deles, as atrizes irão contar a experiência de lidar com o texto de Shakespeare. No décimo vídeo (lançado em 27 de setembro) as artistas antecipam sobre qual será a dinâmica das cartas, para o público já ter proximidade com o experimento.
No dia 1º de outubro, acontece uma live com todo o elenco, para um contato final da adaptação feita por Marcia Nemer e Carol Pitzer para o texto de Shakespeare. Durante esse ‘ao vivo’, cada uma das sete atrizes vai ler o mesmo trecho do texto em seus respectivos perfis, sozinhas, porém assistidas e acompanhadas pelo público. O espectador vai poder ‘pular’ de um Instagram ao outro, já que elas estarão falando o mesmo texto.
Assim, este experimento serve como uma outra forma de pensar ‘a presença’ do/no teatro - e também no digital - mostrando que mesmo juntas, as atrizes estão sozinhas, inclusive vice-versa, estão sós e também na multidão das redes.
Ficha técnica
TITUS ANDRONICUS – o rosto da guerra | Uma experiência analógica para tempos virtuais
a partir de TITUS ANDRONICUS, de William Shakespeare
Concepção e direção: Marcia Nemer
Elenco: Carolina Haddad, Clara Cury, Ediana Souza, Jhessica Daher, Mariana Leme, Naiara de Castro e Pamella Martelli
Dramaturgismo: Carol Pitzer
Idealização e produção: Mariana Leme
Fotos de divulgação: Dani Lopes
Vídeos
Datas dos lançamentos:
Dias 6, 8, 10, 13, 15, 17, 20, 22, 24 e 27 de setembro de 2021
Onde: Instagram @bobik_sofotchka
Horário: 19h
Sinopse: As atrizes contam como foi o trabalho com o texto de Shakespeare, desde os poucos ensaios presenciais na véspera da pandemia até o momento atual em que o teatro procura se reinventar no mundo digital e resgatar o que deixou no analógico.
Live coletiva e simultânea
Dia: 1º/10
Perfis: @bobik_sofotchka (do projeto) e das atrizes @edianasouza_, @titusaexperiencia_carol, @marileme @pamellamartelli @jhessicadaher @titusaexperiencia_naiara e @clara.cury
Horário: 20h
Sinopse: Usando como ponto de partida o texto “Titus Andronicus”, de William Shakespeare, as atrizes lidam com a experiência de como se sentir parte de uma coletividade estando em isolamento. No Instagram, simultaneamente, a partir de suas casas, cada uma faz atuações da mesma dramaturgia shakespeariana, numa cadência concomitante e paralela. Cabe ao espectador escolher qual delas acompanhar, por quanto tempo, e a próxima atuação a ver. A ideia é criar a percepção de um elenco que se apresenta junto, mesmo estando separado.