sexta-feira, 19 de março de 2021

Estresse e ansiedade podem causar problemas de pele

 

Em tempos de pandemia e persistente distanciamento social, o grupo de pessoas acometidas por dermatites atópicas tem sofrido bastante com as recomendações dadas pela Organização Mundial da Saúde. Lavar muito as mãos e usar álcool em gel excessivamente contribuem para irritar as peles fragilizadas e muitas vezes causar alergia. Além disso, são comuns quadros de psoríase, herpes labial e genital, dermatite seborreica, acne, vitiligo, entre outras doenças de pele, devido a estresse, ansiedade e depressão.

Segundo a dermatologista Vanessa Nóbrega (foto), não é apenas se sentir irritado ou cansado. O estresse pode se manifestar de outras maneiras no corpo. Mais uma vez, é a liberação de hormônios, como o cortisol, a responsável por essas mudanças no organismo.

Os quadros de agudização mais comuns são: vermelhidão, prurido/coceira, descamação, formação de placas e até vesículas e bolhas. Muito incômodo e desagradável.

E ainda: por ser um órgão externo, é na pele que são denunciadas a maioria das alterações do organismo, como, por exemplo, as rugas. O estresse e a ansiedade prejudicam as células da pele e seu processo de renovação, já que encurtam os telômeros – capas protetoras dos cromossomos que têm como função preservar o DNA. A consequência disso é o aceleramento do envelhecimento, causando rugas e manchas na pele.