A recente apresentação da planta do novo Teatro Paulo Freire, em Paulista, pelo secretário de Infraestrutura do município, Jorge Carreiro, gerou discussões entre moradores e frequentadores do espaço cultural. Apesar da modernização prevista, a redução do número de cadeiras e a inclusão de um estacionamento na frente do teatro acabaram por fomentar questionamentos.
O projeto reduz a capacidade do teatro de 400 para 250 assentos, com apenas 150 cadeiras no térreo e 100 no mezanino. Segundo relatos de pessoas que acompanharam a apresentação, a diminuição ocorreu devido à construção de um estacionamento para 34 veículos na entrada do teatro, algo que, para muitos, não é uma necessidade.
Outra questão levantada foi a extensa rampa de acessibilidade, que conta com múltiplas subidas e descidas antes do acesso ao interior do teatro. Além disso, o projeto prevê um café no mezanino, o que, segundo algumas opiniões, compromete ainda mais o espaço que poderia ser utilizado para ampliar a capacidade de público.
Diante das mudanças, há quem defenda ajustes no projeto, como a retirada do estacionamento e a redistribuição dos espaços internos para permitir um número maior de cadeiras. A proposta de manter pelo menos 400 a 500 assentos surge como uma alternativa para garantir maior acessibilidade ao público e preservar a função original do teatro como um espaço de grande circulação artística e cultural.
O debate segue aberto entre moradores e autoridades municipais, à medida que o projeto se aproxima da fase de execução.