sexta-feira, 30 de maio de 2025

Dívidas são a principal fonte de estresse financeiro da população, aponta pesquisa


A falta de planejamento e a alta taxa de endividamento têm impactado diretamente o bem-estar dos brasileiros. Segundo um levantamento da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA), 51% da população declara sofrer de alto estresse financeiro, e entre os mais afetados, 59% não possuem nenhuma reserva financeira.

Especialistas apontam que o problema não está apenas na escassez de recursos, mas na dificuldade de organização e gestão dos gastos. Com inflação crescente e rendimentos estagnados, a administração do orçamento se tornou um desafio para grande parte da população.

Outro dado alarmante revela que 71% dos brasileiros gastam mais do que recebem mensalmente, tornando-se dependentes de crédito e aumentando o risco de endividamento excessivo. Segundo Paulo Pereira, líder da XP no Norte e Nordeste, esse cenário afeta não apenas também a saúde mental dos indivíduos.

“O endividamento desenfreado, somado às altas taxas de juros e à falta de planejamento, contribui para o aumento do estresse financeiro. Esse contexto tem reflexos profundos, tanto na vida pessoal das famílias quanto na economia do país”, explica Paulo.

Diante desse cenário preocupante, especialistas recomendam o desenvolvimento de hábitos de controle financeiro e planejamento patrimonial para garantir maior segurança econômica no futuro. Para aqueles que ainda não possuem reservas, o primeiro passo é criar uma reserva de emergência e definir metas para uma maior autonomia financeira.

Além disso, o planejamento patrimonial surge como uma estratégia eficaz para preservar e valorizar o patrimônio ao longo do tempo. Ele envolve organização financeira, gestão de bens e proteção contra riscos, garantindo maior estabilidade. Na XP, assessores especializados acompanham diariamente a carteira de investimentos dos clientes, auxiliando na tomada de decisões estratégicas para minimizar perdas e maximizar ganhos.

“A educação financeira é fundamental para reduzir riscos e garantir um futuro econômico mais seguro. O planejamento estratégico permite maior previsibilidade e melhores condições para administrar recursos”, conclui Paulo Pereira.