segunda-feira, 9 de junho de 2025

Ministra da Cultura Celebra Retomada do Audiovisual e Defende o Fomento à Cultura #AoVivoEemCores


O Recife foi o palco de importantes anúncios para o setor audiovisual brasileiro, com a Ministra da Cultura, Margareth Menezes, celebrando a retomada do fomento e a diversidade da produção nacional. Em seu discurso, a ministra enfatizou a missão de reconstrução cultural do país e o papel estratégico dos investimentos regionais.

A Ministra da Cultura, Margareth Menezes, iniciou sua fala saudando as autoridades presentes, incluindo o Prefeito João Campos e o diretor do festival Alfredo Bertini,  entre outros. Ela elogiou a equipe da Secretaria de Cultura do Recife e destacou a dedicação de Joelma Gonzaga, secretária do audiovisual, na superação dos desafios do setor.

"Nós estamos nesse processo, né? Dessa missão de reconstruir nessa pauta tão importante da pauta cultural do nosso país", afirmou a ministra, ressaltando o cenário de "praticamente de zero" encontrado na cultura brasileira. "Podemos dizer que nós queremos renovar, sair do século passado e mostrar cultura com outra cara, com outra presença, com essa dinâmica de nacionalização, fazendo o fomento chegar a todos os lugares do Brasil. É com esse processo que a gente tem feito a política do Ministério da Cultura."

Margareth Menezes enfatizou a "janela de oportunidades fantástica" que o cinema brasileiro vive atualmente, tanto nacional quanto internacionalmente. Ela citou a presença de 400 brasileiros em Cannes e a conquista da Palma de Ouro como exemplos do amadurecimento e da capacidade de atração do cinema nacional. "O cinema brasileiro, ele é um cinema já amadurecido, amadurecido com tantas lutas, com todas essas dificuldades, mas a gente consegue chamar a atenção do mundo", disse.

A ministra explicou que os arranjos regionais, com um investimento de R$ 300 milhões, são cruciais nessa visão. O plano prevê apoio às regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, além de uma parcela para Espírito Santo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, historicamente menos beneficiadas por investimentos. "Não estamos fazendo política de descentralização, isso que eu gostaria de dizer. Nós estamos fazendo política de nacionalização, abrindo, obrigando, trazendo, abrindo essa janela, essas qualidades que existem no nosso povo, seja visto. O povo brasileiro se vendo nas telas", destacou, defendendo que a cultura é uma "grande indústria" que gera emprego e renda.

A ministra também abordou a necessidade de desmistificar o fomento à cultura. "É preciso informar a sociedade o que que isso tem que doar no país, sabe? Cada vez que a gente fizer alguma coisa, a gente precisa dizer, olha, isso aqui é a gente trabalhando, porque é a única coisa que as pessoas precisam entender, né, pra entender que nós temos os direitos porque a gente contribui com o país. Isso traz retorno pro país, isso traz gente pra conhecer a gente", enfatizou.

Ao final de sua fala, Margareth Menezes fez questão de enaltecer o presidente Lula, que "acredita na cultura" e tem proporcionado "novas oportunidades". Ela mencionou o reconhecimento de Lula na Academia de Cultura da França, que o laureou como uma das maiores personalidades vivas do século XXI, destacando sua história e defesa da humanidade.

"Viva o audiovisual. Parabéns a cada um e cada uma que está aqui. Parabéns a cada um que se dedica ao cinema. Que é uma arte difícil, uma arte cara. Mas é uma arte também que nos traz muitas glórias", concluiu a ministra.