Os meses de agosto e setembro são conhecidos pelo aumento da reprodução dos escorpiões, já que esse período possui algumas condições favoráveis, como o calor e a umidade. Além desses elementos, eles também precisam de alimento, água e abrigo.
Segundo Jhonatta Alexandre, doutor em Farmacologia e docente da disciplina de Toxicologia no curso de Farmácia da UNINASSAU Campina Grande, a picada de escorpião pode ser perigosa. “A intoxicação provocada pelo veneno do animal provoca dores, edemas (acúmulo de líquidos), manchas na pele, sudorese, arritmias, vômito, diarreia e infarto agudo, nos casos mais graves”.
Ele ressalta que algumas situações podem favorecer o aparecimento de escorpiões nas casas, como lixos, paredes com buracos, entulhos e restos de construção. Jhonatta também explica quais providências devem ser tomadas quando uma pessoa é picada.
“É preciso fazer compressa de água morna na região da picada, tomar analgésicos, fotografar o animal e procurar ajuda médica. Em 94% dos casos, o paciente apresenta apenas sintomas locais, como dor, vermelhidão e edema. No hospital, além do tratamento geral, há a utilização de 2 a 4 ampolas de um soro específico”, explica o docente.