domingo, 19 de setembro de 2021

Coletivo ultraVioleta_s estreia desmontagem no Sesc Pompeia e websérie no Instagram

 

O coletivo ultraVioleta_s apresenta obras inéditas e mostra de repertório a partir de setembro de 2021. O filme Há Dias Que Não Tem Fim estreia na série de artes cênicas Desmontagem, do Sesc Pompeia. Criado a partir do espetáculo Há Dias Que Não Morro, o vídeo inverte a abordagem da artificialidade plástica encenada na peça e faz do contexto urbano real - ruas, pontes e placas da cidade de São Paulo - seu cenário de atuação. A cada quinze dias, artistas e companhias são convidados pelo Sesc a repensar e a desconstruir suas criações e desenvolver uma obra audiovisual para o ambiente digital. A desmontagem estreia dia 24 de setembro de 2021, às 20 horas, no Youtube do Sesc Pompeia (e fica disponível on demand).

Para quem quiser ver ou rever o espetáculo Há Dias Que Não Morro - tal qual foi estreado em 2019, presencialmente - o grupo faz duas sessões em horário agendado, às 20 horas, nos dias 25 e 26 de setembro, em seu Youtube.

A websérie A Prima da Vera estreia no dia 1º de outubro, quando o grupo passa a publicar diariamente os novos episódios, até o dia 28, sempre às 12h28. Com técnica de animação em stop motion, colagem e desenho, a série é caracterizada pelo absurdo e pelo nonsense e conta a história de uma planta que é capaz de ler o futuro de mulheres por meio da interpretação do corrimento vaginal encontrado em suas calcinhas.

De 9 a 17 de outubro, sábados e domingos, 20h o público pode assistir e jogar Ôma, um ex-petáculo, um videogame performativo que apresenta a vida de duas avatares mulheres, vivendo dias de quarentena em suas casas. O público é convidado a ser agente ativo da obra, fazendo com que suas escolhas guiem a trajetória das personagens. Fusão de teatro e game, a experiência pode ser acessada via inscrição pelo site www.corporastrado.com/oma. A exibição acontece pelo Zoom.

O ultraVioleta_s é um coletivo criado em 2007 e composto por Aline Olmos e Laíza Dantas, ambas performers, diretoras artísticas, editoras e animadoras de vídeo. Uma das propostas centrais do coletivo é realizar obras que abarquem tematicamente questões ligadas a formas não hegemônicas de existência na Terra, sendo elas humanas, vegetais ou animais e pesquisar a intersecção entre diferentes linguagens artísticas, como o teatro, circo, performance, artes visuais e artes digitais.