quarta-feira, 10 de março de 2021

É preciso continuar a dizer: A PANDEMlA ESTÁ CADA DlA MAlS PERTO DE NÓS

 

A situação está longe, muito longe de terminar. Enquanto a média diária de óbitos por Covid-19é de 1000 mortes (hoje, 9 de março, chegou a 1972), o total de casos já ultrapassou 11 milhões e a vacinação (única arma eficaz contra o coronavírus) só chegou a menos de 3% de brasileiros (1ª dose) e menos de 2% na segunda dose. Os dados a seguir foram publicados ontem (08) pelo lRRD/UFPE - lnstituto de Redução de Riscos e Danos da Universidade Federal Rural de Pernambuco.








Em relação às vacinações, apesar do esforço conjunto de governos e profissionais de saúde, os índices nos estados ainda ainda são baixos (observe a imagem acima e clique para ampliar). Mesmo o Amazonas, estado que mais tem imunizado o seu povo (proporcionalmente falando), ainda está no inicio da luta pela vacinação.



Os diagramas de risco, por sua vez, mostram a gravidade da doença nos estados. De acordo com o gráfico acima, estados como Roraima, Amapá e Santa Catarina estão em altíssimo risco. A metodologia do estudo deste gráfico é através dos Diagramas de Risco, criada em conjunto com o grupo de Biologia Computacional e Sistemas Complexos - BIOCOMSC da Universidade Politécnica da Catalunya, na Espanha. Esses diagramas acompanham a evolução da pandemia e indicam quando as medidas restritivas podem ser flexibilizadas. Explicando melhor aos nossos leitores, a leitura dos pontos dentro das cores do gráfico mostra se o risco está baixo (cor verde), médio (amarelo) ou alto (em vermelho).









Em relação ao número de municípios atingidos pelo coronavirus, 95% das cidades brasileiras tiveram, ao menos, um caso confirmado de covid-19. Em relação às vitimas fatais, 91% dos municipios têm, pelo menos, um óbito por covid-19. 
















Se compararmos o Brasil com outros países, somos o terceiro colocado em número de casos (atrás da lndia e dos Estados Unidos) e o vice campeão em número de óbitos (perdendo apenas para os Estados Unidos). Em relação aos números cumulativo de casos e óbitos, o Brasil é o vice mundial em ambos. Explicando melhor: no gráfico acima, é feita a contagem de dias a partir do 100º caso e da 50ª morte, sempre mostrando crescimento acentuado (a cor do Brasil no gráfico é preta), tanto no número de casos, quanto no de mortes.

Cuidados - Já sabemos que não há tratamento medicamentoso precoce. Portanto, enquanto não há a vacinação em massa no Brasil, os cuidados são os de sempre: uso constante do álcool em gel, a higienização das mãos com água e sabão, a prática do distanciamento social, e o uso de máscaras sempre que sair de casa.