O espetáculo “Mátria”, da Trupe Arte na Mochila, que ocupa a Rua Mamede Simões, no Recife, traz à cena não apenas poesia, música e espiritualidade, mas também referências poderosas da cultura popular brasileira. 🎭✨ Entre elas, destacam-se versos de Elza Soares, ícone da música e da resistência negra.
🎶 “Mulher do Fim do Mundo”
A canção, lançada em 2015, tornou-se um hino de força e sobrevivência. Ao ecoar o verso “Eu quero cantar até o fim”, Elza reafirma a potência da mulher negra diante das adversidades. Em “Mátria”, essa referência dialoga com a luta feminina e ancestral, reforçando que a arte é também um grito de resistência.
🌍 “Eu vim do Planeta Fome!”
A frase, dita por Elza Soares em sua estreia na televisão nos anos 1950, é um marco da denúncia social. Ao ser questionada sobre sua origem, Elza respondeu com firmeza: “Eu vim do Planeta Fome”, revelando a realidade da pobreza e da exclusão. Em “Mátria”, essa referência ressurge como denúncia da desigualdade histórica e como memória viva da escravidão e da marginalização do povo negro.
💪🏿 Em “Mátria”
- As referências a Elza Soares se entrelaçam com as saudações aos orixás, criando uma narrativa que une música, fé e denúncia social.
- O espetáculo reafirma que resistir é também cantar, e que a voz da mulher negra permanece como símbolo de luta e sobrevivência.
- Ao trazer essas frases para a cena, “Mátria” celebra a memória de Elza Soares e insere sua força poética no teatro de rua.