O centro do Recife é palco de mais uma intervenção artística da Trupe Arte na Mochila, que apresenta o espetáculo “Mátria” na Rua Mamede Simões. 🎭✨ O grupo reafirma sua vocação de ocupar os espaços públicos com arte, transforma a rua em cenário de união, resistência e cultura e convida o público a refletir sobre ancestralidade e identidade.
🌍 Teatro de Rua como ato político
A Trupe Arte na Mochila se destaca por levar o teatro para fora das salas tradicionais e aproxima a arte da comunidade. O espetáculo “Mátria” utiliza poesia, música e performance para celebrar a ancestralidade africana e denuncia o apagamento histórico do povo negro. As pinturas tribais africanas nos corpos dos artistas simbolizam resistência e espiritualidade, dialogam com o Candomblé e com a força dos orixás.
💪 Resistência cultural
O grupo entende o teatro de rua como ferramenta de transformação social. Ao ocupar praças e ruas, reafirma que a arte é direito coletivo e que a memória afro-brasileira se preserva e se celebra. Cada apresentação funciona como manifesto contra o racismo e pela valorização da cultura popular.
🎶 União e coletividade
A montagem nasce de um trabalho colaborativo, em que direção, música, cenografia e figurinos se constroem de forma coletiva. Essa união reflete a essência do teatro de rua: um espaço de encontro, diálogo e partilha.
📌 Em resumo
A força da Trupe Arte na Mochila está em transformar o cotidiano em palco e em mostrar que resistir é também celebrar. O espetáculo “Mátria” reafirma que o teatro de rua é uma arte viva, pulsante e necessária para manter acesa a chama da cultura e da memória.