O espetáculo “Mátria”, da Trupe Arte na Mochila, ocupa a Rua Mamede Simões, no Recife, e transforma o espaço urbano em palco de memória e denúncia. 🎭✨ A montagem utiliza poesia, música, pinturas tribais e performance para abordar a escravidão no Brasil, trazendo à cena a dor, a luta e a força da ancestralidade africana.
🌍 Memória da escravidão
“Mátria” evoca os séculos de exploração e violência sofridos pelos africanos escravizados, mas também celebra a sobrevivência e a resistência cultural que emergem desse passado. Ao trazer essa memória para a rua, o espetáculo reafirma que lembrar é resistir e que a arte pode ser instrumento de conscientização coletiva.
🎶 Espiritualidade e resistência
A montagem dialoga com o Candomblé e os orixás, mostrando como a fé afro-brasileira foi fundamental para a resistência durante o período escravocrata.
- Os toques dos ogãs nos atabaques invocam proteção e ancestralidade 🥁
- As pinturas tribais africanas transformam o corpo em território de memória 🎨
- As saudações aos orixás celebram a força da natureza e da fé 🌪️🔥💛
💪 Arte como denúncia
“Mátria” não suaviza a história: expõe a escravidão como ferida aberta e convida o público a refletir sobre seus impactos ainda presentes na sociedade brasileira. O teatro de rua, nesse contexto, se afirma como ato político, capaz de transformar espaços urbanos em lugares de memória e resistência.