O espetáculo “Mátria”, da Trupe Arte na Mochila, ocupa a Rua Mamede Simões, no Recife, e traz para o centro da cidade uma experiência que une arte e espiritualidade. 🎭✨ Entre os elementos mais marcantes da montagem estão os ogãs, músicos consagrados no Candomblé, responsáveis pelo toque dos atabaques.
🥁 Ritmo que conecta corpo e fé
No espetáculo, os ogãs marcam o ritmo e invocam a fé, transformando a rua em um verdadeiro terreiro. Cada batida de tambor guia os movimentos dos artistas, criando uma atmosfera ritualística que aproxima o público da ancestralidade africana. O som não é apenas música: é oração, resistência e memória coletiva.
🌍 Espiritualidade e orixás
Os toques dos atabaques dialogam com os orixás, trazendo para a cena a força da natureza e da fé afro-brasileira:
- Xangô: justiça e poder 🔥⚖️
- Oxum: amor e fertilidade 💛
- Ogum: luta e proteção ⚔️
- Iansã: ventos e transformação 🌪️
- Oxóssi: abundância e sabedoria 🌳
Cada ritmo celebra a resistência cultural e reafirma que o corpo e a música são territórios de memória.
🎶 Em “Mátria”
Os ogãs sustentam o espetáculo com ritmo e espiritualidade, mostrando que a música é também um ato político. Ao unir fé e arte, eles transformam o espaço urbano em palco ritualístico, onde cada batida ecoa como celebração da cultura afro-brasileira.