quarta-feira, 19 de novembro de 2025

🔆Pinturas tribais africanas simbolizam resistência no espetáculo “Mátria” #AoVivoEemCores


Na noite desta quarta-feira (19), o espetáculo “Mátria”, da Trupe Arte na Mochila, ocupou a Rua Mamede Simões, no Recife, com poesia, música e performance. 🌍✨ Entre os elementos mais marcantes da montagem estão as pinturas tribais africanas, que transformam os corpos dos artistas em símbolos vivos de resistência e ancestralidade.  

🎨 Significados das pinturas  
As marcas corporais evocam a memória dos povos africanos escravizados e reafirmam a identidade negra frente ao apagamento histórico. Cada traço e cor carrega um sentido coletivo: proteção espiritual, pertencimento e força comunitária. No espetáculo, elas funcionam como mapas da ancestralidade, conectando arte e espiritualidade.  

🌿 Candomblé e orixás  
Inspiradas nos rituais do Candomblé, as pinturas estabelecem um elo entre o humano e o divino. Cada orixá possui atributos que podem ser representados nos desenhos:  
- Oxum: águas doces, fertilidade e amor 💛  
- Xangô: fogo e justiça 🔥⚖️  
- Ogum: ferro e luta ⚔️  
- Iansã: ventos e transformação 🌪️  
- Oxóssi: matas e abundância 🌳  

Esses símbolos reforçam que a arte é também um ato político e espiritual, capaz de manter viva a memória coletiva e a resistência cultural.  

🎭 Em “Mátria”  
As pinturas tribais dialogam com a música e a poesia, criando uma atmosfera ritualística que aproxima o público da experiência dos terreiros. O espetáculo reafirma que resistir é também celebrar a cultura e a fé, transformando a rua em palco e o corpo em território de memória.