segunda-feira, 21 de agosto de 2023

Adutora do Alto Capibaribe deve entrar em fase de testes até dezembro


Nesta sexta-feira (18), o secretário de Recursos Hídricos e Saneamento do estado, Almir Cirilo e o presidente da Compesa, Romildo Porto, fizeram uma visita de acompanhamento das obras do Sistema Adutor do Alto Capibaribe. As equipes partiram do ponto de captação, em Barra de São Miguel, na Paraíba, percorrendo toda a extensão da adutora, até chegar a Santa Cruz do Capibaribe, um dos municípios beneficiados pelo empreendimento – onde a comitiva foi recebida pelo prefeito, Fábio Aragão. 

O sistema Alto Capibaribe é composto pela adutora e a unidade de captação que fica às margens do rio Paraíba. “As obras estão bastante avançadas, com previsão de início da fase de testes já no final deste ano. Muito em breve, levaremos água para as torneiras dos moradores do agreste que são, sabidamente, os pernambucanos que mais sofrem com escassez hídrica”, comemorou o secretário Almir Cirilo.

A Adutora Alto do Capibaribe vai atender oito municípios do Agreste Setentrional, além da cidade paraibana de Barra de São Miguel, com água da Transposição do Rio São Francisco. Com 70 quilômetros de extensão, a adutora irá beneficiar cerca de 230 mil moradores de Santa Cruz do Capibaribe, Toritama, Jataúba, Taquaritinga do Norte, Vertentes, Frei Miguelinho, Santa Maria do Cambucá, Vertente do Lério, em Pernambuco e Barra de São Miguel, na Paraíba. 

“Nós vamos conseguir liberar uma vazão de 350 litros de água por segundo para os municípios de Pernambuco e também 20 litros por segundo para Barra de São Miguel, na Paraíba, que é nosso ponto de captação. Essa obra, assim como o conjunto de projetos voltados para o Agreste do estado, serão a redenção da região que tem a menor quantidade de água per capta do país”, pontuou o diretor de empreendimentos e sustentabilidade da Compesa, Guilherme Freire. 

A obra é fruto de um convênio firmado junto à Caixa Econômica Federal, com recursos do FGTS. “O projeto, que está sendo executado com investimento na ordem de R$ 100 milhões, pelo Governo Federal, com contrapartida de recursos próprios da Compesa, gera em nós uma enorme expectativa, porque, junto com outros projetos de infraestrutura hídrica, como a Adutora do Agreste, que também está com obras bastante avançadas, trará alívio à população que menos tem água em todo o país”, finalizou o presidente da companhia, Romildo Porto.