sábado, 19 de dezembro de 2020

Insole inova e se transforma na primeira clean-fintech de energia solar do País

 

Após uma longa pesquisa de mercado, estudo sobre o comportamento e as demandas do consumidor, a empresa decidiu ampliar sua atuação transformando-se em uma  clean- fintech, cujo objetivo é oferecer não somente o financiamento de placas solares, mas uma proposta de relacionamento de longo prazo, por meio do qual a empresa durante o financiamento oferece outros serviços e produtos, sem qualquer custo ou investimento por parte do cliente mediante a portabilidade da conta de luz dele para a Insole.

“Estamos dando um novo olhar ao relacionamento do cliente, que além de conseguirmos fazer um ambiente de geração solar sustentável, e uma economia extremamente significativa na despesa mensal de energia para o consumidor, estamos dando um significado e trazendo uma proposta de valor a conta de energia”, afirma Ananias Gomes, presidente da Insole.

CONTA DE ENERGIA - De acordo com os estudos feitos pela Insole, um dos grandes entraves para a ampliação do consumo de energia solar é o valor da instalação da usina em residências e estabelecimentos comerciais. Quem busca recursos no mercado financeiro para essa etapa, nem sempre encontra linhas acessíveis, uma vez que elas dependem do perfil de cada cliente.

Esse custo muitas vezes atua como inibidor para o cliente que deseja utilizar uma energia mais limpa, renovável e mais barata. O que a Insole oferece é a possibilidade de o cliente fazer o financiamento direto com a própria empresa usando a conta de energia como moeda de troca. As vantagens estão na análise de crédito mais ágil e menos burocrática. “Uma vez que o financiamento é feito pela Insole e o cliente paga com sua própria conta de energia, esse acesso passa a ser democratizado e atinge clientes de todos os perfis”, explica Ananias Gomes, cuja expectativa é de ter mais sete mil novos clientes em 2021.

“Trazemos para o mercado a conta de luz como uma nova moeda. A conta de luz sempre foi uma grande dor para o consumidor brasileiro e nosso objetivo é fazer com que ela deixe de ser uma despesa e passe a ser uma fonte de renda, fruto da economia gerada pela geração da energia solar. Nesse modelo, ela passa a ser uma fonte de transformação social. É um novo conceito de microcrédito associado ao mercado de energia solar”, explica.

Energia solar - De acordo com a Absolar, o Brasil alcançou a 16º posição no ranking mundial. Apenas em 2019, o Brasil adicionou 2.120 MW, impulsionados pelo avanço da geração distribuída, que instalou 1.470 MW, e seguidos de 650 MW de geração centralizada. O país fechou o ano de 2019 com R$ 24,1 bilhões em investimentos privados acumulados na fonte solar fotovoltaica, tendo gerado mais de 134 mil empregos acumulados desde 2012. O setor trouxe ao Brasil R$ 10,7 bilhões em novos investimentos e mais de 63 mil empregos. O ranking é liderado pela China, seguida do Japão, Estados Unidos e Alemanha, com destaque para o crescimento significativo da Índia no período. No caso brasileiro, em 2017, o país ocupava a 27° posição. Já em 2018, saltou para 21° e, no último exercício, chegou ao 16° lugar.