terça-feira, 15 de outubro de 2019

Reserva Gurjaú é pauta de diálogo entre o Iterpe e a CPRH

O Instituto de Terras e Reforma Agrária de Pernambuco (Iterpe) e a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) estão afinando diálogo sobre a construção do plano de trabalho a ser firmado por meio de parceria entre as duas instituições, que beneficiará as famílias que vivem no entorno da Unidade de Conservação Reserva Gurjaú. A partir da celebração de convênio entre as duas instituições, o Refúgio de Vida Silvestre do Sistema Gurjaú poderá receber intervenções socioambientais com o objetivo de reassentar a população rural que vive na área.

O plano de trabalho prevê um conjunto de ações ambientais e sociais em uma área rural que contempla três municípios da Região Metropolitana do Recife: Cabo de Santo Agostinho, Jaboatão dos Guararapes e Moreno. Dentre as ações previstas, estão o cadastramento social dos moradores e o levantamento topográfico dos imóveis, com indicação sobre a valoração dos mesmos, para fins de indenização das famílias.

“O trabalho dos dois órgãos fortalece as ações do Estado, contribuindo para a busca de soluções sociais e ambientais de forma conjunta, permitindo que as famílias rurais sejam dignamente reassentadas e a garantia da sustentabilidade da Reserva Gurjaú”, explicou o gerente de Assentamentos Estaduais do Iterpe, Felipe Falcão. O Refúgio de Vida Silvestre do Sistema Gurjaú – RVS Gurjaú é uma unidade de conservação estadual de meio ambiente, conforme Lei nº 14.324/2011, administrada pela Agência Estadual de Meio Ambiente – CPRH e possui uma área de 1.077 hectares no domínio Mata Atlântica. 

“Dentre outros resultados esperados, a partir das ações sociais e ambientais em torno dessa área, o Governo de Pernambuco ampliará suas estratégias de preservação dos corpos hídricos e da Unidade de Conservação, classificada no Atlas da Biodiversidade de Pernambuco”, afirmou a equipe técnica formada pelo engenheiro florestal do Iterpe, Emanuel Rodrigo; a técnica social do Iterpe, Rosane Pontes, e os gestores da Unidade de Conservação - CPRH, Elaine Braz e Fábio Amorim.

Considerada de extrema importância para a conservação da biodiversidade, a RVS possui em seu interior nascentes e açudes que auxiliam o abastecimento de água para cerca de 9% da população da Região Metropolitana do Recife, de acordo com a Compesa.

Imprensa Iterpe