sábado, 21 de março de 2015

Morre ex-governador de AL, Divaldo Suruagy

O ex-governador de Alagoas Divaldo Suruagy morreu na tarde deste sábado (21), aos 78 anos. Ele passou mal e foi encaminhado para o Hospital Arthur Ramos, no bairro da Gruta de Lourdes, em Maceió, mas já chegou em óbito.

A causa da morte não foi confirmada pelo hospital. De acordo com secretário particular de Suruagy, Antônio Luiz dos Santos Júnior, o ex-governador estava em seu apartamento quando se sentiu mal.
"Ele foi para o hospital, mas não resistiu. Ele retirou um tumor no ano passado e fez tratamento. Mas em dezembro, dois novos tumores surgiram e ele ficou muito debilitado. A família está muito triste com a perda", diz Antônio Júnior.
Em agosto de 2014, o ex-governador passou por cirurgia para retirada de um tumor no intestino grosso. Ele chegou a ser candidato a deputado estadual nas eleições do ano passado.
Divaldo Suruagy nasceu no dia 5 de março de 1937. É natural de Lajedo/PE, economista, formado pela Universidade Federal de Alagoas, foi funcionário público da prefeitura de Maceió onde chefiou a Divisão de Impostos Predais e Territoriais. Foi presidente da Central de Abastecimento S/A (CEASA) e da Companhia de Silos e Armazéns de Alagoas.
Iniciou sua vida política ainda no governo de Luiz Cavalcanti, onde foi secretário de Fazenda. Eleito prefeito de Maceió pelo PSD em 1965, deputado estadual e líder da bancada em 1970, no governo de Afranio Lages.
De acordo com informações do Gabinete Civil, assumiu o governo de Alagoas em março de 1975, por meio de eleição indireta, indicado pelo governo federal. Em agosto de 1978 desligou-se do cargo de Governador para disputar uma cadeira na Câmara Federal, tendo sido eleito.
Em 1982, ele assumiu novamente o cargo de governador. Em 1994, ele foi eleito e recebeu a maior votação para o cargo no país. Entretanto, no fim do governo ele enfrentou uma grave crise e atrasou sete meses o pagamento dos servidos públicos estaduais. Sofreu impeachment e teve que deixar o cargo, o episódio ficou conhecido como “17 de julho”.
Portal G1