quinta-feira, 4 de julho de 2013

Onibus voltam a circular, mas sem cobrar passagem

A partir da tarde desta quinta-feira, os ônibus voltam a circular normalmente pelo Grande Recife, mas sem que os passageiros precisem pagar pela passagem. A nova estratégia de mobilização foi apresentada no final da manhã de hoje pela Oposição CSP/Conlutas, grupo dissidente do Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco, após reunião de avaliação da paralisação na sede do Sindicato dos Professores da Rede Municipal (Simpere), na Rua Visconde de Suassuna, no Recife.
De acordo com um dos líderes da oposição, Aldo Lima e com o advogado do grupo, Rafael Baltar, os coletivos abrirão as portas de trás e do meio e os usuários não precisarão passar pela catraca. Desta maneira, os coletivos que estão parados em filas em vias como as avenidas Agamenon e Sul, deixarão os locais para voltar a operar.
O grupo não precisou o horário em que a medida começa a ser posta em prática. Um trabalho de sensibilização da categoria começou a ser feito em visitas aos terminais e com a distribuição de panfletos para então dar início a ação que não traria danos à população, mas apenas à classe patronal.

METROVIÁRIOS - O ato público dos metroviários que aconteceria na noite desta quarta-feira (3)  foi adiado para esta quinta-feira (4), no mesmo horário, às 19h, e mesmo local, na sede do Sindifisco, na Rua da Aurora, bairro de Santo Amaro, Zona Norte do  Recife. De acordo com o presidente do sindicato da categoria, Diogo Morais, a dificuldade de locomoção na cidade, por causa dos protestos, greve dos motoristas de ônibus e chuva, complicou a ida para a reunião.

Morais informou, ainda, que o metrô segue funcionando normalmente. "Inclusive,  está com esquema especial, com mais trens para atender à demanda extra causada  pela greve dos rodoviários", ressaltou. Segundo Diogo Morais, os metroviários estudam a possibilidade de fazer uma paralisação de 24 horas, no dia 11 deste mês, que não tem relação alguma com a greve dos rodoviários. "Ainda vamos fazer uma assembleia para decidir".

Mas seria um ato de apoio ao movimento nacional da categoria, que pede a melhoria do transporte público sobre trilhos, o fim do fator previdenciário, é contra a  privatização do setor, entre outras bandeiras", explicou. A assembleia para  decidir a possível paralisação ainda não tem data.

Diario de Pernambuco