Um episódio envolvendo a roteirista Camila Fremder viralizou nas redes sociais e trouxe à tona uma polêmica sobre propriedade intelectual no meio dos podcasts. Convidada para participar do “Vênus Day Talks”, Fremder acreditava estar indo ao tradicional “Venus Podcast”, ativo há cinco anos. A confusão gerou indignação entre criadores de conteúdo e levantou questões sobre ética, identidade digital e registro de marca.
Yas Yassine, apresentadora do “Venus Podcast”, classificou a situação como antiética, alegando que o nome semelhante adotado por outro programa gera confusão entre público e convidados. Já a equipe do “Vênus Day Talks” defendeu-se afirmando que “Vênus é de domínio público” e que já possui pedido de registro junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) desde abril de 2024 — anterior ao protocolo feito pelo “Venus Podcast”, em novembro do mesmo ano.
📌 Marca já pertence a produtora de conteúdo adulto
A disputa se complica ainda mais com a revelação de que o nome “Venus” já está registrado por uma empresa de entretenimento adulto, em classes relacionadas à produção e transmissão de vídeos. Isso pode levar à rejeição dos pedidos de ambos os podcasts e até a notificações por uso indevido.
🔍 Especialista alerta para riscos jurídicos
Pedro Araújo, advogado especialista em propriedade intelectual, vê o caso como um alerta para criadores de conteúdo. “Sem o registro, o criador se expõe a disputas e ações judiciais. A exclusividade só é garantida pelo INPI”, afirma. Ele destaca que o registro fortalece a credibilidade em contratos e parcerias, além de evitar prejuízos à imagem da marca.
📢 Profissionalização exige estratégia jurídica
Araújo reforça que o registro de marca deve ser parte essencial da estratégia de crescimento. “Confusões como essa podem minar a confiança de consumidores e parceiros. Quem cria precisa pensar juridicamente desde o início”, conclui.
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