quarta-feira, 14 de julho de 2021

Som na faixa encerra programação com shows

 




















O Som na Faixa termina neste fim de semana (16, 17 e 18), em grande estilo. No repertório musical tem música instrumental caipira e de viola. A programação tem início às 19h, com transmissão online para todo o Brasil, através do Facebook e YouTube da Muda Cultural, realizadora do evento. Ao todo, serão três apresentações, com grandes nomes da cena musical brasileira.

Neymar Dias, Toninho Ferragutti, Osni Ribeiro, Mariana Ebbecke, Gabriel Souza e Nayra Jaime são alguns dos nomes que animam a programação do festival.

Com o propósito de levar entretenimento, arte e cultura para o público quarentenado em casa e incentivar e apoiar talentos da música brasileira, uma das classes mais atingidas por conta da pandemia do Covid-19, o Som Na Faixa também conta com uma série de oficinas que ocorrem até o domingo (18).

"Realizar um festival em dois anos pandêmicos, é motivo de orgulho para a Muda Cultural. É a nossa maneira de ajudar o ecossistema da cultura, em tempos tão difíceis. Entre artistas, equipe que trabalhará no local e remotamente, são mais de 60 oportunidades de emprego geradas. E ainda, uma oportunidade de levar espetáculos relevantes ao público.", afirma Ítalo Azevedo, sócio-diretor da Muda Cultural.

Na sexta (16/07), às 19h, a viola de contrastes do trio Marina Ebbecke, Gabriel Souza e Nayra Jaine promete encantar o público. Violeira paulistana radicada em Jundiaí, Marina Ebbecke tem como influências, além da música caipira, o clube da esquina, o rock, folk e a MPB. Gabriel Souza, que desde 2017 é parceiro de palco de Marina, tem como foco a viola instrumental e a construção de seu repertório autoral. O músico apresentará suas influências no universo da viola caipira e também seu trabalho na busca de uma estética contemporânea que amplie as possibilidades sonoras do instrumento. Atriz, percussionista e produtora cultural louveirense, Nayra Jaine iniciou os estudos musicais em , na Banda Marcial de Louveira. Ingressou na Emesp Tom Jobim, em 2016 e atualmente atua como produtora no Coletivo Abertamente, além de representar a percussão na banda Jasper e a Gana.



No sábado (17/07), Osni Ribeiro Duo e sua rabiola cantam temáticas que habitam o inconsciente coletivo do interiorano e daqueles que apreciam a vida no mato. À exemplo do luar, o amor, a religiosidade, a natureza e a boa e velha prosa. Embora beba dessa fonte, a obra de Osnir vai além do lamento sertanejo, muito comum no cancioneiro caipira. O show de Osnir está marcado para às 19h.

O festival encerra a sua programação do domingo (18/07), com uma super festa na roça de Neymar Dias e Toninho Ferragutti. Um dos grandes multi-instrumentistas brasileiros, Neymar Dias é paulistano e carrega nas memórias uma história afetiva com a música e sua vastidão de estilos. Com uma musicalidade ímpar, Neymar começou a tocar diversos instrumentos sozinho. Autodidata, aprendeu viola caipira, guitarra, violão, baixo elétrico, guitarra havaiana e bandolim, o que o fez desenvolver um conhecimento aprofundado sobre a música regional brasileira.

Um dos principais acordeonistas do país, Toninho Ferragutti é compositor e arranjador. Em seu currículo constam duas indicações ao Latin Grammy: o disco “Festa Na Roça” (2014), em parceria com Neymar Dias e “Sanfonemas” (2000). Cresceu no ambiente musical do interior de São Paulo. Filho de instrumentista e compositor, ainda menino, ganhou seu primeiro instrumento do pai e foi incentivado a estudar música. Sua formação se deu no Conservatório Gomes Cardin, em Campinas.

A apresentação do evento é comandada por Adriana Farias. Expoente da música sertaneja e integrante do grupo Barra da Saia, Adriana toca viola caipira e violão. Ao longo de sua trajetória, a artista trabalhou com vários artistas renomados como Fábio Jr, Vavá, Wanessa Camargo, Raimundos e também apresentou o tradicional programa "Viola Minha Viola".

O Som na Faixa conta com o patrocínio do Atacadão via Lei Federal de Incentivo à Cultura, e, como apoiador, o site Catraca Livre. Todo o festival foi previamente gravado em estúdio na cidade de São Paulo, respeitando todos os protocolos de saúde estabelecidos pelas autoridades, incluindo testagens dos envolvidos, uso obrigatório de máscaras, álcool em gel, distanciamento e acompanhamento por um técnico de segurança do trabalho.