quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Alerta: Brasil não vai passar pela segunda onda, mas pela TERCEIRA, afirma cientista do Instituto de Redução de Riscos e Danos

 

O mundo vem acompanhando a nova subida de casos e óbitos pela COVID-19 pela Europa e Estados Unidos. Verão na Europa, com aglomeração em praias, bares e restaurantes; Eleições e Protestos nos Estados Unidos, trazendo confrontos e não tendo qualquer distanciamento social. Resultado: O Hemisfério Norte voltou a registrar alta nos números de contágio pelo novo Coronavírus.

No Brasil, as pressões pela retomada da economia, as campanhas políticas, aglomerações nos transportes coletivos e a recusa de muitos em usar máscaras - apelidando-as pejorativamente de “focinheiras ideológicas” - trouxe algumas consequências: o País não teve, efetivamente uma redução de casos e passou pela segunda onda sem ter encerrado a primeira onda de casos.

A afirmação é do coordenador do Instituto de Redução de Riscos e Danos da UFRPE e membro do subcomitê de modelagem matemática do Comitê Científico do NE, Prof. Jones Albuquerque (foto). “O Brasil está com uma terceira onda de casos, sem ter sequer descido a segunda onda. Não há secretário de saúde que consiga conter essa onda, principalmente porque o Brasil vai acompanhando a tendência mundial”, alerta Albuquerque.

Em outras palavras: sem o distanciamento social, sem o uso de máscaras e com as aglomerações, a tendência é sim, do aumento do número de casos e, infelizmente de vítimas fatais. A volta ao antigo normal, de antes de março de 2020, só com as vacinas. “Sem elas, nem esse novo normal vai dar certo”.

A prevenção contra o coronavírus continua sendo o uso de máscaras, o distanciamento social e a higienização com lavagem de mãos e uso de álcool gel.