quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

#VcNoBlog Aqui tem poesia também!

Aos poucos, os amigos e leitores mandam seus trabalhos para divulgar aqui. Hoje, a estudante de Jornalismo da UFPE, paradesportista e poetisa, que aqui assinará como Fênix (a pedido da mesma) e mandou para nós, através do e-mail tparanhos@hotmail.com, seu poema Copo de Vinho. Bebam das palavras dela, como eu as bebi.





Copo de Vinho

Não se conquista um coração se ele não estiver predestinado a ser seu. Mesmo batendo não quer dizer que não tenha apanhado. Não existe melodia que algum dia não tenha desafinado. Tenho medo de ter me transformado em um disco arranhado com medo do meu próprio passado. Prefiro um copo de vinho a ter que olhar para o lado e vê o seu retrato. És dono do sorriso com uma simetria que é sinônimo de perfeição ao quadrado. A madrugada é a minha única amiga, daqui a pouco tempo estourar os fogos dando graças ao ano novo. Prefiro ficar aqui enquanto o sol não me abraça. 

Fênix