Podcast Taís Paranhos

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Recife começa a aplicar segunda dose da vacina contra o HPV

A segunda dose da vacina contra o Papilomavírus Humano (HPV, na sigla em inglês), responsável por quase 95% dos casos de câncer de colo de útero no mundo, começa a ser aplicada no Recife a partir desta segunda (1º). A vacinação é aplicada em meninas que tenham entre 11 e 13 anos.
A primeira dose foi aplicada em abril e as meninas nessa faixa que não forem imunizadas podem receber agora a vacina. Ao todo, são três doses, sendo que a última é disponibilizada 60 meses depois da primeira. O serviço é oferecido nas Unidades de Saúde da Família (USFs), incluindo as Upinhas 24 horas, e policlínicas da rede municipal. Parte do calendário de imunização, a vacina contra o HPV vai ficar disponível permanentemente nos postos da capital.
Até o momento, mais de 93 mil adolescentes receberam a primeira dose da vacina na capital, de acordo com a Secretaria de Saúde, o que representa pouco mais de 90% do público-alvo. A meta inicial era de 80%.
A vacina quadrivalente protege contra os subtipos HPV 6, 11, 16 e 18, sendo os últimos responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero em todo mundo.  O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto.  O objetivo da campanha é reduzir casos e mortes ocasionados pela doença.
A Secretaria de Saúde lembra que a vacina não substitui a realização do exame preventivo, nem o uso do preservativo nas relações sexuais.

Depois da primeira dose, é preciso tomar uma segunda após seis meses e uma terceira após cinco anos para completar a proteção. Para se vacinar, basta comparecer ao posto de saúde com o cartão de vacinação e um documento de identificação - em alguns postos, é exigido documento com foto. A vacina é restrita ao sexo feminino, visando diminuir os casos e mortes devido ao câncer de colo de útero.
Em 2015, de acordo com o calendário desenvolvido pelo Ministério da Saúde, a vacina passa a ser oferecida para meninas entre 9 e 11 anos. Estimativa da Organização Mundial da Saúde aponta que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras da doença.
Portal G1