Podcast Taís Paranhos

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Rodoviários garantem que não param até julgamento do dissídio

O Sindicato dos Rodoviários afirmou em coletiva realizada nesta segunda-feira (1º) que não haverá mais paralisações até que seja julgado o dissídio da categoria. Benílson Custódio, presidente do sindicato, deixou claro que a categoria é representada apenas pela direção, numa alusão à dissidência que conta com o apoio de partidos políticos e centrais sindicais.

No último dia 21, o TST havia suspendido provisoriamente o reajuste salarial de 10% concedido aos motoristas, cobradores e fiscais de ônibus na Região Metropolitana do Recife no dia 30 de julho. A medida causou protestos e paralisações de ônibus na Região Metropolitana do Recife. Cinco dias depois, o ministro Barros Levenhagem reconsiderou a decisão e manteve o reajuste salarial concedido em decisão do Tribunal Regional do Trabalho de Pernambuco (TRT-PE).

Assim, ficam mantidos os pisos de R$ 1.765,50 para motoristas, R$ 1.141,69 para fiscais despachantes e R$ 812,13 para os cobradores. A decisão também inclui o tíquete-alimentação, diárias, auxílio-funeral e indenização por morte ou invalidez, restringindo o reajuste a 6% até pronunciamento definitivo da Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC) do TST.

O TST informou que o julgamento do recurso do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado de Pernambuco (Urbana-PE), que alegou não ter condições de arcar com as exigências dos rodoviários, será realizado no dia 8 de setembro.

Boatos - Segundo o presidente do sindicato, Benilson Custódio, muitas informações vêm sido atribuídas à organização, mas sem veracidade. "Virou corriqueiro anúncios de assembleias e paralisações com o nome do sindicato, mas sem o nosso consentimento", informou, lembrando que não há paralisações marcadas.
No último dia 21, o TST havia suspendido provisoriamente o reajuste salarial de 10% concedido aos motoristas, cobradores e fiscais de ônibus na Região Metropolitana do Recife no dia 30 de julho. A medida causou protestos e paralisações de ônibus na Região Metropolitana do Recife. Cinco dias depois, o ministro Barros Levenhagem reconsiderou a decisão e manteve o reajuste salarial concedido em decisão do Tribunal Regional do Trabalho de Pernambuco (TRT-PE).

Jornal do Commercio