sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Convênio entre Incra, Governo e Compesa para viabilizar a construção de barragem em Moreno

Foi assinado na manhã de hoje (4) um Termo de Compromisso entre a Compesa e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) sobre as indenizações devidas às 67 famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que estão estabelecidas dentro de uma área de 350 hectares onde está sendo construída a Barragem do Engenho Pereira, em Moreno. 
O governador Eduardo Campos recebeu o presidente do INCRA, Carlos Guedes, e o presidente da Compesa, Roberto Tavares, para formalizar a assinatura do acordo entre os dois órgãos, que prevê, além das indenizações, a negociação para aquisição do Engenho Floresta, também em Moreno, para o reassentamento dessas famílias afetadas pela obra. Essa propriedade foi uma das três sugestões apontadas pelos próprios agricultores, que manifestaram interesse de continuarem vivendo em Moreno. A compra dos terrenos para realocação do assentamento e as indenizações custarão ao Estado cerca de R$ 30 milhões.  
Desde fevereiro, o governo do Estado e a Compesa vinham negociando com o MST e o Incra um acordo para o pagamento das desapropriações. Para se chegar a um entendimento, várias reuniões foram realizadas com o Instituto, inclusive em Brasília. Uma delas teve a participação do próprio Governador com o titular do Incra para agilizar o processo. 
A assinatura deste acordo viabilizará a realização da obra da barragem do Engenho Pereira, muito importante para as cidades de Moreno e Jaboatão. Com 11% do seu andamento, a barragem  terá capacidade para acumular 46 milhões de metros cúbicos de água, garantindo a regularidade do abastecimento para os próximos 20 anos. O projeto vai custar R$  40 milhões. A estimativa é concluir as obras em dezembro de 2014.
Imprensa Compesa