Os dias passam lentamente... Nem mesmo os trabalhos de ensaios e preparação para o show de gravação do DVD preenchem o vazio causado pela intolerância de Jerson. Jeanne, embora convencida de que fez o certo, intercalava aulas chatas e enfadonhas com noites de choro e depressão. Jéssica e Jemima choravam e tiravam notas ruins na escola. Jerson por sua vez, não sabia o que era dormir. A presença de Maria San e Afrodite eram as únicas alegrias de Jefferson e Jeniffer.
Um dia, em sala de aula, Jeanne passa mal, tem uma hemorragia e desmaia. Socorrida para o hospital, é feito o diagnóstico. Uma gravidez de alto risco e o médico cogita uma interrupção da gravidez, pois a paciente já tinha mais de 40 anos e quatro filhos. Jeanne nega veemente e o médico ainda alerta para a possibilidade de morrer:
- Mesmo que eu morra, eu não vou tirar essa criança.
Jerson chega no quarto e vê Jeanne chorando. Eles não falam mais nada. Só se abraçam. Naquele mesmo dia, o pai pede perdão ao filho, que só faz chorar em seus braços. A família precisaria estar unida naquele momento.
Por isso que todas as formas de amor são perfeitas.