📢 A mobilização “Mulheres Vivas” reuniu vozes, mãos e memórias em um ato coletivo marcado pela força da denúncia e da esperança. Entre as atividades, uma oficina de elaboração de cartazes foi conduzida pela professora da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Thyana Galvão, que incentivou participantes a transformar dor em expressão e indignação em arte. O espaço tornou-se palco de criação e reflexão, onde cada cartaz carregava não apenas palavras, mas também histórias de luta e resistência.
🖌️ As placas produzidas durante a oficina traziam lembranças de vítimas da violência de gênero, reforçando a urgência de políticas públicas efetivas e da criminalização da misoginia. Mais do que simples mensagens, os cartazes se tornaram símbolos de memória coletiva, resgatando nomes e trajetórias que não podem ser esquecidos. A oficina mostrou que a comunicação visual é também uma ferramenta de mobilização social, capaz de sensibilizar e provocar mudanças.
🌹 Em meio às cores e traços, uma mensagem se destacou em uníssono: “PAREM DE NOS MATAR”. Essa frase, repetida em diferentes cartazes, sintetizou o clamor das mulheres contra a violência que insiste em atravessar suas vidas. O grito coletivo ecoou como denúncia e como exigência de respeito, reafirmando que a luta pela sobrevivência é também uma luta por dignidade e cidadania.
✊ A mobilização “Mulheres Vivas” reforçou a importância da união e da coletividade na construção de um futuro mais justo. Cada cartaz, cada palavra escrita, cada lembrança evocada representou não apenas uma vítima, mas também um chamado à sociedade para que não se cale diante da violência. A oficina liderada por Thyana Galvão mostrou que o ato de escrever e desenhar pode ser também um ato político e transformador.
Thyana Galvão (à direita na imagem) ao lado das filhas
