domingo, 14 de fevereiro de 2021

Cesta Básica sobe 1,45% no Grande Recife

 

A Cesta Básica na Região Metropolitana do Recife (RMR) subiu 1,45% no mês de fevereiro. A pesquisa, realizada pelo Procon-PE, demonstrou que a cesta passou de R$ 516,38 em janeiro, para R$ 523,86 em fevereiro. A cesta básica tem um impacto de 47,62% no salário mínimo. A pesquisa foi realizada entre os dias 02 a 06 de fevereiro.

Dos 27 produtos pesquisados, 13 subiram de valor. Os alimentos que mais subiram de preço foram: o quilo da cebola, que passou de R$ 4,55 para R$ 5,99, um aumento de 31,65%; e o quilo da carne bovina de segunda, 16,37%, passando de R$ 29,99 para R$ 34,90. Já o alho, foi o que mais caiu de preço. Passou de R$ 59,99, o quilo, para R$ 25,90, uma queda de 131,62%.

Para fazer a pesquisa, o Procon Pernambuco passou 22 estabelecimentos, nos municípios de Recife, Olinda, Paulista, Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca. Desses, dois supermercados funcionam dentro da Ceasa. A análise dos preços é feita em 27 itens, entre alimentação, limpeza doméstica e higiene pessoal.

De um estabelecimento para o outro é possível verificar uma diferença de preço muito alta. Um exemplo é a batata inglesa, de um estabelecimento para outro há uma diferença percentual de 104,91%. Já o absorvente higiênico pode ser encontrado por R$ 1,49 e R$ 6,29, uma diferença de 322,15%.

Na pesquisa do órgão de defesa do consumidor é possível identificar o preço de cada item por estabelecimento e, desse modo, fornecer ao consumidor os locais e endereços onde o produto encontra-se mais acessível. A pesquisa pode ser encontrada no site do Procon: www.procon.pe.gov.br

PANDEMIA – O Procon Pernambuco vem fazendo um levantamento para analisar quais os produtos que mais subiram de preço desde o início da pandemia da Covid-19. Foram comparados os valores que estavam sendo praticados no mês de março com os praticados em dezembro. Dos 27 produtos, que fazem parte da cesta básica pesquisada pelo órgão, 23 subiram de preço. Os que tiveram maior destaque foram: óleo de soja (77,12%) e a charque de segunda (71,54%).

lmprensa Procon PE