quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Artistas e Trabalhadores do ramo de espetáculos precisam de ajuda

Representantes do setor de eventos, shows e espetáculos estiveram reunidos na tarde de hoje (06) com a secretária de Turismo, Esportes e Lazer, Ana Paula Vilaça. Na pauta de reivindicações, que o setor seja beneficiado pela Lei Aldir Blanc (que prevê auxílio emergencial federal para o setor cultural) e a liberação de eventos menores, com a devida obediência aos protocolos de segurança e prevenção à COVID-19. As reivindicações devem ser levadas à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico.

Paralelo a isso, trabalhadores do setor estão organizando uma passeata para esta segunda-feira (10), às 14h. A concentração é na Praça do Derby e os manifestantes pretendem ir até o Palácio do Governo. O empresário Diógenes André, conhecido como Boy Som, em entrevista ao blog, explica como está a situação dos trabalhadores do setor. "Cinco meses sem trabalhar, é muito complicado pra gente. Em Pernambuco são mais de 20 mil profissionais e o setor de eventos, no Brasil, gera 10% do PIB", afirma Diógenes.

Como está a situação do segmento de eventos?

 Vamos lá, pra você ter ideia de quantas pessoas ficaram sem trabalho. Camareiras, contra regras, cenotécnicos, técnico de palco, técnicos de circo, técnicos de som de iluminação, técnicos de vídeo, marceneiros, construtores de cenografia, serralheiros, programadores de mesa, operadores de áudio, de luz e imagem, costureiras, diretores de palco, DJs, músico artistas, decoradores, fotógrafos, cinegrafista, Barmin, mestre de cerimônia, cerimonial, que é um grupo, né? Geralmente é um grupo de cerimonial, seguranças, carregadores, apontadores, bilheteirosoperadores de gerador, eletricistas e tantas e outras dedicações dessa funções que ficaram sem trabalho da noite por dia. Claro que tudo dentro dos protocolos de segurança.

Quais são as reivindicações do segmento?
A necessidade do enquadro de todos os profissionais na lei n. 14.017/ Aldir Blanc. Além disso, que se tenha uma data para o retorno de shows menores, e eventos corporativos, assim como casamentos e música ao vivo nos bares. Nós precisamos conversar com os poderes públicos, com o pessoal da saúde, também. Precisamos disso com urgência!

E o que o setor pretende conversar com os governos?

A gente precisa ver o o que a  Prefeitura e o Estado têm de protocolo para o nosso setor, em todos os setores eles tão criando lá o seu protocolo, né? A gente precisa sentar com o pessoal da saúde, com o pessoal que é especializado nisso,  né? Eles que vão ter que nos dizer quais serão os protocolos. Em relação à passeata, eu eu estou eh falando pra todos que levem o álcool em gel, a máscara, o distanciamento, né? A gente vai manter o distanciamento social. Então em relação a passeata nós estamos tomando todos os cuidados, eu já adquiri aqui quatro garrafinha de álcool, tô pedindo apoio do pessoal pra levar também, vou molhar todo mundo de algo entendeu? Sobre isso aí a gente tá seguindo todos os os requisitos e queremos fazer isso, para voltar a trabalhar.