A partir de hoje (8) a Compesa prestará atendimento aos seus clientes na Central dos Juizados Especiais Cíveis, em uma sala cedida pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) no Fórum Desembargador Benildes Ribeiro, na Avenida Mascarenhas de Moraes, no bairro da Imbiribeira, Zona Sul do Recife. O objetivo da iniciativa é valorizar o diálogo com os clientes, agilizar a solução de questões e promover o entendimento, evitando assim que as queixas que chegam ao juizado sejam transformadas em processos judiciais. A adesão da companhia ao Núcleo de Conciliação Pré-Processual ocorreu esta manhã (8) com a formalização de um convênio com o TJPE, em solenidade realizada na Central de Juizados. Estiveram presentes a coordenadora dos Juizados Especiais, a juíza Ana Luiza Câmara, o presidente da Compesa, Roberto Tavares, e o diretor de Gestão Corporativa da companhia, Décio Padilha.
O programa consiste num sistema de conciliação prévia sob a direta supervisão e jurisdição do Poder Judiciário. "A nossa expectativa é que haja uma redução do número de ações judiciais com esse modelo de conciliação, melhorando a prestação institucional dos serviços da Compesa", observou a juíza Ana Luiza Câmara. A magistrada enfatizou a vantagem do atendimento, já que uma demanda pode ser resolvida no mesmo dia do seu registro, ao contrário dos processos judiciais que levam em média quatro meses para serem homologados.
O Núcleo de Conciliação Pré-Processual funcionará de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, em uma sala exclusiva para o atendimento aos clientes. O ambiente já está devidamente equipado, inclusive com acesso ao sistema comercial da Compesa. Durante esse período será mantido um preposto treinado e apto a celebrar acordos que serão homologados em juízo, seja no âmbito de processos já ajuizados, seja administrativamente. A coordenadora dos Juizados Especiais, Ana Luiza Câmara, lembra que o serviço é gratuito e que o cliente da companhia não precisa recorrer a um advogado para formalizar o eventual acordo com a empresa. “Apostamos no sucesso deste canal de entendimento e a nossa meta é ampliar a parceria para implantação de núcleos em outras cidades", finalizou a magistrada.
A expectativa de sucesso da iniciativa também foi compartilhado pelo presidente da Compesa, Roberto Tavares. Ele lembrou que a companhia tem buscado estreitar o relacionamento com os seus clientes nos últimos anos, atendendo-os em vários canais, inclusive nas redes sociais, por entender que a empresa precisa ouvir, conversar e resolver as demandas. “O diálogo com o cliente é uma premissa que implantamos na empresa e que iremos exercitar ainda mais a partir de hoje com o apoio do TJPE, resolvendo assim os problemas de forma ágil e excluindo essas questões das atividades do cotidiano do judiciário, que já atua de forma sobrecarregada para atender a sociedade”, observou Tavares. Segundo o presidente da estatal, a Compesa atende mais de sete milhões de habitantes e é natural a ocorrência de eventuais falhas na prestação de seus serviços. “O importante é reconhecer as nossas dificuldades, buscar soluções para resolver as questões com celeridade e garantir o direito do nosso cliente de querer uma melhor prestação de serviços”, complementou.
Já o diretor de Gestão Corporativa, Décio Padilha, considerou o Núcleo de Conciliação uma espécie de serviço de pronto atendimento, que busca solucionar as demandas de forma mais simples, célere e pacífica, beneficiando todos os envolvidos: os clientes, a Compesa e próprio Poder Judiciário. “Além de melhorar o relacionamento com os nossos clientes e promover a agilidade na solução das demandas, o atendimento também representará uma redução de custos operacionais para a Compesa e para o TJPE. Vamos trabalhar com clareza e transparência para garantir a satisfação do nosso cliente, que é a razão da existência da Compesa”, finalizou.
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