O prefeito do Recife, João da Costa, anunciou em coletiva de imprensa agora há pouco que mantém a sua candidatura para ser o nome do PT na disputa pela reeleição. O chefe do executivo da capital pernambucana aguarda agora a decisão da executiva nacional, já que seu opositor Maurício Rands, deputado federal licenciado, abriu mão de concorrer e, com isso, tornou desnecessária a realização das novas prévias, que seriam no domingo.
João da Costa acredita ser o único que pode ter o nome apreciado pela executiva neste momento, já que apenas ele e Rands estavam inscritos para as prévias. O nome do senador Humberto Costa foi sugerido nesta semana, após reunião com o presidente nacional do PT, Rui Falcão, mas o atual prefeito de Recife entende ser o único com direito a ter o nome apreciado, por ter respeitado os prazos e processos anteriores.
Embora não conte com essa possibilidade, João da Costa manifestou que vai respeitar a decisão se a executiva nacional indeferir sua candidatura, o que não significa que concordaria. Em sua opinião, se sua candidatura não for homologada, será como se o PT desaprovasse seus últimos quatro anos de gestão à frente da prefeitura de Recife.
Achincalhamento - "Não sou maior nem menor que qualquer outra liderança do partido". "Durante três anos eu fui achincalhado! Eu quero dizer que este tempo acabou!", disse o João da Costa, reafirmando que não vai abdicar da candidatura à Prefeitura, vendo seu nome como legítimo para tentar reeleição.
A decisão do prefeito já foi comunicada ao presidente Nacional do PT, Rui Falcão, que chega amanhã ao Recife. "Cabe à Direção Nacional homologar ou não minha candidatura. Continuarei na luta para ser o candidato", disse Costa. Rui Falcão deve convocar uma reunião com a Executiva Nacional até a próxima terça-feira (5) para avaliar a posição do prefeito.
O prefeito João da Costa chegou ao Diretório Municipal do PT muito aplaudido pelos militantes presentes. Costa promete que vai mostrar o porquê de ele não retirar sua candidatura, como fez o adversário Maurício Rands. Quem também está na coletiva é Vilson de Oliveira, membro da Executiva Nacional, mas que disse não estar representando a Executiva.
Em seu discurso, João da Costa criticou a candidatura de Rands, que teria atropelado prazos e não cumprindo o acordo para que o nome dele fosse avaliado. Costa disse também que sempre deixou claro para a Nacional que seria o candidato. "Às vezes as pessoas confundem estar aberto a diálogo com mudar de posição".
Com informações do Blog do Jamildo Melo e do Portal Terra
