sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

🖋️ Jô Mazzarollo: Do Jornalismo à Imortalidade Literária


📚 A jornalista Jô Mazzarollo acaba de conquistar um espaço histórico na cultura pernambucana ao ser eleita para a cadeira 14 da Academia Pernambucana de Letras. A eleição ocorreu em dezembro de 2025 e foi marcada por ampla aprovação: 30 votos favoráveis entre 31 possíveis. A vaga estava aberta após o falecimento da pianista Elyanna Caldas, e a escolha de Jô reforça a presença feminina e comunicadora na instituição.

🎥 Nascida em Veranópolis, no Rio Grande do Sul, em 1960, Jô construiu uma carreira sólida no jornalismo televisivo. Iniciou na RBS em 1984 e, ao longo dos anos, ocupou cargos de destaque na Rede Globo, como editora do Jornal Hoje e chefe de produção do Jornal Nacional. Sua trajetória ganhou ainda mais relevância em Pernambuco, onde atuou por 23 anos como diretora de jornalismo da Globo Nordeste.

🌟 Durante sua gestão na Globo Recife, Jô foi responsável por inovações que marcaram a televisão brasileira. Uma das mais lembradas foi a mudança dos apresentadores da bancada para o cenário, aproximando o público da notícia e tornando o telejornal mais dinâmico. Essa capacidade de reinventar formatos consolidou sua imagem como profissional criativa e ousada.

✍️ Além do jornalismo, Jô também se dedicou à literatura. Em 2025, lançou o livro Mude o conceito – Quando inovação não é opção, resultado de três anos de trabalho. A obra reúne reflexões sobre comunicação, inovação e os desafios contemporâneos da mídia, misturando relatos pessoais e experiências profissionais. Foi esse mergulho literário que abriu caminho para sua eleição na Academia.

🏛️ A escolha de Jô Mazzarollo para a APL simboliza a valorização de profissionais que transitam entre diferentes áreas da cultura. Sua entrada fortalece o diálogo entre literatura e comunicação, ampliando o alcance da instituição e aproximando-a da sociedade. Para muitos, sua eleição representa também o reconhecimento de uma trajetória marcada por coragem e inovação.

🌆 Em 2015, Jô recebeu o título de Cidadã Recifense, consolidando sua ligação afetiva com a cidade. Em discurso, afirmou que amar a cidade onde nasceu é natural, mas amar a cidade escolhida para viver é se identificar com a vida das pessoas. Agora, como imortal da Academia Pernambucana de Letras, ela reafirma esse vínculo, tornando-se parte da memória cultural de Pernambuco.

📸 Foto: Reprodução Instagram da jornalista